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FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CORONARIANAS (DAC) Definição responsáveis pela irrigação do•Coronárias: coração. •Doença Artéria Coronária (DAC): estreitamento das artérias, geralmente causada por depósito de gordura. •Aterosclerose: desenvolvimento de lesões na parede das artérias denominadas de placas de ateroma que evolui para obstrução da luz das artérias ”. Aterosclerose • Principal causa de morte em todo o mundo; • Evolução lenta; • Vários fatores aceleram sua evolução - fatores de risco; • Os sintomas aparecem geralmente quando ocorre importante obstrução do vaso; • Não existe terapêutica curativa; • A abordagem consiste na identificação e correção dos fatores de risco; • O tratamento invasivo é feito apenas quando a obstrução é severa, pois ele não impede a progressão da doença. Aterosclerose Decorrente de três processos biológicos fundamentais: 1. LDL oxidada no espaço subendotelial ↑ resposta inflamatória --> Macrófagos englobam LDL oxidado → células espumosas 2. Proliferação de células musculares lisas e formação de matriz de tecido conjuntivo 3. Acúmulo de lipídeos e necrose no centro da lesão 1 2 3 Artéria Normal e Placa de Ateroma Placa Aterosclerótica no coração OCLUSÃO PARCIAL OCLUSÃO TOTAL Síndrome Coronariana Aguda : Emergência Cardíaca • Apresentações clínicas: Principais Fatores de Risco para a DAC Fatores risco independentes do estilo de vida : • História familiar de DAC prematura • Idade (masc ≥ 45 anos, fem ≥ 55 anos ) • Hipertensão. • Diabetes. . Dislipidemia Fatores risco dependentes do estilo de vida: • Obesidade ( IMC > 30 ) • Sedentarismo • Dieta • Fumo • Estresse Infarto Agudo do Miocárdio IAM: definição É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco A cardiopatia isquêmica permanece como a principal causa de morte no mundo ocidental; Cerca de 50% das mortes por IAM ocorrem na primeira hora do evento e são atribuíveis a arritmias, mais frequentemente fibrilação ventricular; Primeira causa de mortes no País, de acordo com a base de dados do DATASUS, de Departamento de Informática do SUS, que registra cerca de 100 mil óbitos anuais devidos à doença. Aspectos Epidemiológicos MECANISMOS DETERMINANTES DA ISQUEMIA MIOCÁRDICA NAS SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS 1. Trombo sobre placa aterosclerótica vulnerável 2. Espasmo coronário ou vasoconstricção 3. Progressão da placa aterosclerótica 4. Desequilíbrio oferta/consumo de O2 Fatores de Risco Cardíaco Fisiopatologia: Infarto Agudo do Miocárdio ISQUEMIA De baixo fluxo: redução de fluxo sangüíneo coronariano (vasoconstrição, estenose, trombos); De alto fluxo: aumento de fluxo sangüíneo coronariano (exercício, taquicardia, emoção), mas insuficiente para atender o aumento na demanda de oxigênio no miocárdio; CLASSIFICAÇÃO DO INFARTO Subendocárdico: necrose envolve o subendocárdio ou o miocárdio intramural (ou ambos), sem acometer o epicárdio. Transmural: necrose miocárdica envolve a espessura total da parede ventricular; – Não gera potencial de ação; – Não se despolariza e não se repolariza; – Não se contrai, apenas conduz o estímulo; – Promove reações teciduais com liberação de mediadores da dor; – Libera proteínas celulares para o sangue: CK-MB, Troponinas, Mioglobina. Alteração histológica irreversível A Célula Necrosada Sintomatologia Clínica Alterações no ECG Elevação de enzimas Alterações na contratilidade cardíaca: hipocinesia DIAGNÓSTICO DE INFARTO DO MIOCÁRDIO História típica de dor precordial Alterações eletrocardiográficas Elevação enzimática Manifestações Clínicas ◼Sintomas : desconforto precordial em repouso; mal estar geral e exaustão, ansiedade, sudorese, palidez e tontura. ◼Dor: ➢Intensa na maioria dos pacientes; ➢ Duração superior a 30 minutos até várias horas; ➢ Características: aperto, esmagamento, opressão ou compressão; ➢Localização retroesternal, irradiando-se para ambos os lados do tórax anterior (principalmente à esquerda); ➢Irradia-se para membro superior esquerdo, produzindo sensação de formigamento no punho, mão e dedos; ➢ Acompanhada de náuseas e vômito. Miocárdio Íntegro Infarto recente Infarto antigo ECG normal Elevação de ST Onda Q importante Inversão de onda T Marcadores Bioquímicos de Infarto Agudo do Miocárdio Mioglobina 2 a 3 horas 6 a 9 horas 18 a 24horas Alta sensibilidade, detecção precoce de IAM, detecção de reperfusão. Baixa especificidade, rápido retorno ao normal Troponinas 3 a 12 horas 10 a 24 horas 10 a 15 dias Bom para estratificação de risco, maior sensibilidade e especificidade que CK- MB. Diagnóstico tardio. Baixa sensibilidade para diagnóstico com menos de 6 horas de sintomas. Limitado para diagnóstico de reinfarto. CK-MB 3 a 12 horas 10 a 24 horas 3 a 4 dias Método de dosagem rápido e maior custo- eficiência. Bom para diagnóstico de reinfarto precoce. Baixa especificidade em trauma ou cirurgia. Baixa sensibilidade com mais de 6h de sintomas ou além de 36h. Marcador Início Pico Normali zação Vantagens Desvantagens Tratamento do IAM- Terapia Medicamentosa Analgesia Anti-agregantes plaquetários Anti-arrítmicos Beta-bloqueadores - redução da FC, PA, e contratilidade miocárdica (- ICC) Nitratos – vasodilatadores coronarianos Oxigenioterapia ( cateter nasal, 4 L/min ) Trombolíticos ( Estreptoquinase Obtenção dos sinais vitais: PA, frequência cardíaca, SatO2 e exame físico. Tratamento do IAM – Angioplastia Coronariana Angioplastia coronária. Cateter balão PLATAFORMA DROGA POLÍMERO O QUE É UM STENT LIBERADOR DE DROGAS ? Rapamicina e Paclitaxel. CONCEITO TERAPÊUTICO ENDOVASCULAR Citostático (impede o crescimento das células) CIRURGIA CARDÍACA Revascularização do miocárdio Veia safena Artéria mamária Reabilitação em paciente infartado: Objetivos hospitalar: - reduzir efeitos deletérios do imobilismo - avaliar as repostas clínicas ao progressivo do esforço - controlar o estado emocional - estabelecer intensidade de treinamento em casa - diminuir o tempo de internação hospitalar Técnicas precoces: - mobilização precoce - técnicas de expansão pulmonar - MHB (criteriosa e só quando necessária) - exercícios ativo-assistidos para MMSS e MMII associados c/ respiração Objetivos pós-hospitalar: - Melhorar capacidade de trabalho físico - morbimortalidade cardiovascular e limiar angina - avaliar as repostas clínicas aumento progressivo do esforço - combater os fatores de risco Importância do exercício físico: - função cardiovascular - demanda de O2 miocárdio p/ uma atividade física Efeitos do exercício para o cardiopata: - VO2 max e oferta de O2 miocárdio, fluxo coronariano, - Melhora da circulação colateral - Melhora da qualidade de vida
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