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RESENHA CRÍTICA - MINISTÉRIO DA SAÚDE SAÚDE MENTAL NO SUS OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
UNID. EDUC. BARREIRO - PBR - NOITE
psicologia
HISTÓRIA, EPISTEMOLOGIA E PROFISSÃO
PROFESSOR: Moisés de Andrade Júnior
resenha Crítica 
MINISTÉRIO DA SAÚDE
sAÚDE MENTAL NO SUS: OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Lorrayne Barbara Silvestre de Oliveira
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 86p
“A Política Nacional de Saúde Mental tem como objetivo um modelo de atenção aberto e de base comunitária. A proposta é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços, pela comunidade e pela cidade. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) estabelece os pontos de atenção para o atendimento de pessoas com problemas mentais, incluindo os efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas. A Rede integra o Sistema Único de Saúde (SUS). A Rede é composta por serviços e equipamentos variados, tais como: os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); os Serviços Residenciais Terapêutico cos (SRT); os Centros de Convivência e Cultura, as Unidade de Acolhimento (UAs), e os leitos de atenção integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III).”
“A política é fundamentada pela Lei Federal nº 10.216, de 06 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental no Brasil, e pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).”
Sabemos hoje que a RAPS está presente em nossa população com objetivo promoção a saúde, a partir disso, podemos ressaltar muitos pontos positivos para a população, onde com a integração dessas redes, programas de atenção psicossocial, trazem uma enorme contribuição a muitas famílias e usuários do sistema, no ponto de vista da escuta e até mesmo trazer de volta um sentido de identidade para esses indivíduos. Os grandes responsáveis por isso que faz de alguma forma isso ser possível é o Sistema Único de Saúde (SUS) e também do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a importância dessas redes, como ambiente de comunicação e troca fazem uma enorme diferença em nossa sociedade. Dado ao nosso contexto atual vemos o quanto a falta de profissionais capacitados gera enormes prejuízos, onde a demanda da população é em grande escala, porém, na maioria dos casos poucos profissionais para receber todos esses usuários. Com isso, podemos destacar a importância das contribuições da Psicologia para as reuniões da equipe de todo RAPS, o quanto ter o apoio de psicólogos também pode fazer a diferença no trabalho diário, o planejamento e na gestão de trabalho da rede.
Um ponto de atenção, é do quanto os psicólogos do SUAS por muitas vezes se sentem menos psicólogos por trabalharem com psicologia social, reforço então, quanto esse trabalho deve ser valorizado por se tratar de trabalhar com algo que muda diretamente o ambiente que é a conscientização, o reconhecimento dos trabalhadores, conhecer o usuário como cidadão de direito. Educação permanente, com a concepção de escuta e como é crucial que é o vínculo entre esses trabalhadores.
Outro ponto é o quanto é necessário que o país esteja voltado para essas políticas públicas, o quanto a falta de investimento a saúde pública e a educação trazem enormes prejuízos e falta de acesso a muitas famílias que vivem em situação de pobreza e insegurança alimentar, vejo isso como um trabalho no caminho da conscientização, valorização do nosso sistema de saúde e também consciência política onde podemos usar do nosso direito para colocar isso cada vez mais na consciência dos cidadãos que é um problema de todos nós. 
Com base nisso vemos o quanto o alcance da psicologia hoje no Brasil tem sido de extrema importância para a valorização da saúde mental, juntamente com lutas que ainda são realidade em nosso país, como por exemplo a luta antimanicomial, que está relacionado também com as políticas públicas, vemos que os impactos da Reforma Psiquiátrica para a saúde no Brasil são imensuráveis. O conceito de saúde mental vem sendo cada vez mais sendo mudados, através disso podemos ver que os indivíduos uma vez considerados ‘’loucos’’ pela sociedade, os excluídos, através dessa luta tem a oportunidade de serem ouvidos e reconhecidos. Porém, sabemos que a Reforma Psiquiátrica tem sido um grande processo de construção, pois, fechados os manicômios, surgem outras formas de exclusão de indivíduos em sofrimento mental. E esse movimento deve ser feito com o objetivo de fortalecer constantemente a RAPS, para que seja cada vez mais humana e democrática e não a partir de seu fim e retorno a um modelo de atenção hospitalar que, exclui e apaga o usuário. 
Podemos dizer que o Brasil ainda vive em constante Reforma, vêm sendo desconstruídos diariamente e passos permanentes têm sido firmados em direção a uma melhoria na saúde. Com o apoio de toda rede do RAPS, sendo elas os, CAPS e CAPSI, que estão ali nos bairros de cada região, com esse acolhimento a quem precise, trazendo assim um ponto de segurança para os indivíduos e familiares facilitando o acesso, e também consciência daqueles que estão na região.
Sabemos que somente esse sistema de rede não da conta de todas as demandas da população, mas podemos observar que a cada dia mais, podemos investir e nos direcionar a estudar e estarmos dispostos a contribuir como profissionais da saúde trazendo conosco a consciência da individualidade de cada sujeito a partir do seu contexto, social e econômico, através da atenção primária, sendo o posto de saúde mais próximo da residência do usuário, os chamados UBS, a partir disso o profissional ira direcionar esse cidadão para o acompanhamento de saúde mental, ou encaminhando para o serviço secundário que seria o CAPS, tendo como principal a porta de entrada sempre será a atenção básica. Entendendo sempre que quando se trata de saúde mental, devemos essa divida a população, para que jamais possamos retroceder no contexto manicomial, reconhecendo a subjetividade de cada individuo e trazendo pra si que é possível construir um futuro melhor.
REFERÊNCIAS
PRADO, K. et al. Uma breve cartografia da luta antimanicomial no Brasil A brief cartography of the anti-asylum movement in Brazil. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://app.uff.br/observatorio/uploads/Uma_breve_cartografia_da_luta_antimanicomial_no_Brasil.pdf>.
Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br>.
O que é a. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/conheca_raps_rede_atencao_psicossocial.pdf>.

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