Questoes sobre o texto Meu irmao, uma pessoa

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
Faculdade de Psicologia da PUC MINAS
 2º período - Unid. Educ. Barreiro
Alice Vitória Rodrigues Mafra
Davi Manini de Souza Bastos
Isabelle de Sousa Gomes
Larissa Gabriela Souza Silva
Lorrayne Barbara Silvestre de Oliveira
 
 
 
 
Cultura Religiosa: Pessoa e Sociedade
 
 
 
 
Belo Horizonte, 2022
 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
Faculdade de Psicologia da PUC MINAS
 2º período - Unid. Educ. Barreiro
Alice Vitória Rodrigues Mafra
Davi Manini de Souza Bastos
Isabelle de Sousa Gomes
Larissa Gabriela Souza Silva
Lorrayne Barbara Silvestre de Oliveira
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para a formação da disciplina Cultura Religiosa: Pessoa e Sociedade em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. 
 
 Professor: Fabiano Victor Campos
 
Belo Horizonte, 2022
Questões sobre o texto “Meu irmão, uma pessoa”
1 - Aponte a transformação que o sentido do termo “irmão” adquire no contexto bíblico-cristão em relação ao contexto grego antigo.
R: A palavra “irmão” em grego significa adelphos – figura de modo reiterado no Novo Testamento, onde lhe é conferido um sentido eminente. Na Grécia Antiga, irmão relação de parentesco apenas. A palavra irmão deixa de ser limitada a aquele que tem o próprio sangue, mas vai além, se une em meio aqueles que compartilham das mesmas ideias, dos amigos, unem entre si membros de uma comunidade particular ou não.
2 - Com essa transformação, o que passa a significar o vocábulo que deriva de irmão, isto é, o termo “fraternidade” (frater, do latim, significa irmão)?
R: Irmão segue o significado de ser a relação entre irmãos, algo fraterno, irmandade, deixa de ser algo no sugestivo e vai além dos muros de um único país.
3 - Em que aspecto, segundo a autora, o sentido filosófico presente na noção de amizade aponta para a significação que o termo “pessoa” adquire no contexto bíblico?
R: No contexto bíblico, segundo a autora, o termo pessoa depende do termo amizade pois a amizade no contexto bíblico traz uma relação eletiva de coração para coração, ou seja, de união, um exemplo disso está em 1Samuel capítulo 18 versículo 1 “Jônatas apegou-se profundamente a Davi; amou-o como a si mesmo" sendo assim a amizade traz singularidade e liga pessoa com pessoa.
4 - “Por si mesma, a noção de pessoa exige que se reconheça que a relação à alteridade (a outrem) é imanente em cada um de nós”. Explique o sentido desta afirmação, conforme os argumentos desenvolvidos no texto.
R: Segundo o texto, a palavra pessoa traz a estampilha de ser social, o indivíduo pode se concentrar no eu ou entender os outros como pessoa também, cada pessoa demonstra no social aquilo em que acredita. a palavra pessoa também tem o significado de que ela veio a designar o eu sendo incapaz de se libertar e de se desapegar de si próprio.
5 - Qual é a transformação pela qual passa a acepção da noção antiga de pessoa no contexto das reflexões trinitário-teológicas do início do cristianismo?
R: A palavra hupostasis, significa "algo que permanece subjacente", e os Padres gregos não a usavam para descrever a Santíssima Trindade. Em vez disso, eles escolheram se concentrar na essência de Deus como um e nos termos de Deus como um Deus trino.
6 - “Age de tal maneira que trates a humanidade tanto na tua pessoa quanto na pessoa de qualquer outro sempre e ao mesmo tempo como um fim, e jamais como um meio”. Explique o sentido desta afirmação célebre do filósofo Kant.
R: Segundo Kant, o sentimento mais moral é o respeito. Exige que nos tratemos como objetos e não como colaboradores. O respeito próprio é um direito, necessário que se aplica a cada indivíduo. A empatia e a compreensão das necessidades alheias motivam o respeito porque decorre da razão e não de impulsos transitórios.
7 - Sintetize as principais reflexões que o filósofo francês personalista Emmanuel Mounier elabora acerca da noção de “pessoa”.
R: De acordo com Emmanuel, pessoa não reduz ao indivíduo; ela o transcende; se o indivíduo, a pessoa se mostra sua capacidade de se abrir, de sair de si, “de se descentrar para se tornar disponível ao outro”; a economia da pessoa: reabilitação do corpo; liberdade enquanto pessoa. Mounier vai além de uma “ética da pessoa” que tem sentimento de “respeito” como correlato subjetivo do imperativo moral, é quando ele faz apelo ao amor e reconhece no Deus pessoal a fonte de todo amor verdadeiro.
8 - Segundo a autora, quando é que se abre para nós a possibilidade de ver um irmão na pessoa de qualquer outro ser humano? Qual o fundamento em que a autora apoia o seu entendimento?
R: A possibilidade se abre quando se sobrepõe os olhos para uma fonte transcendente do amor que, na profundidade de sua essência, se revela como Pai, Filho e Espirito Santo, assim se torna possível ver um irmão na pessoa de qualquer outro ser humano. A autora se fundamenta em passagens bíblicas que citam a palavra irmão em diferentes situações, mas seguido um só pensamento: o que agrada Deus é a nossa reconciliação com nosso “irmão”, sendo o termo, no sentido que lhe é dado aqui, extensivo a qualquer ente humano com quem se esteja em relação.
9 - Segundo a análise teológica que a autora elabora acerca dos textos bíblicos do Novo Testamento, qual a relação que se pode estabelecer entre a presença de Deus, na pessoa de Jesus, no meio de nós e os temas da pessoa e do irmão?
R: Segundo a reflexão da autora, a relação do tema de pessoa e irmão com a presença de Deus, se dá pelo motivo de que todos são filhos de um mesmo pai, aquele que “estas no céu”, dando assim o conceito de todos serem irmãos a partir de Deus. 
10 - Qual é, para a autora, a condição para vivermos a fraternidade? Identifique a perspectiva religiosa sob a qual Villela-Petit fundamenta suas reflexões.
R: A autora faz uma análise na questão da primeira irmandade que existiu que seria Caim e Abel, e do fato de Caim ter assassinado Abel por motivos obscuros. Ela usa isso como um contraponto dizendo que para vivermos de forma fraterna, devemos agir de forma contraria a Caim, vendo nossos irmãos não como inimigos e sim com algo que devemos preservar, consentindo ao amor trinitário, pois é este amor que nos faz filhos de Deus.