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1 
 
 
GESTÃO E PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE 
ÁREAS DEGRADADAS 
1 
 
 
SUMÁRIO 
1. VISÃO GERAL ................................................................................................. 2 
2. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - RAD ..................................... 3 
3. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – PRAD ................ 9 
3.2.1 Elaboração do PRAD ...................................................................................... 12 
3.2.2 Recomposição da Vegetação de Áreas Degradadas ou Perturbadas ............ 19 
3.2.3 Monitoramento e Avaliação da Área ............................................................... 20 
4. PLANEJAMENTO E GESTÃO DE UM PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE 
ÁREAS DEGRADADAS ........................................................................................... 26 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 30 
 
 
 
2 
 
 
1. VISÃO GERAL 
Segundo Sánchez (2007), a recuperação de áreas degradadas é um campo 
em franco desenvolvimento no Brasil. Incentivados por exigências impostas pela 
legislação ambiental, órgãos governamentais, empresas, técnicos e pesquisadores 
têm se esforçado em desenvolver técnicas e procedimentos eficazes e de baixo custo 
para promover a recuperação ambiental de ambientes terrestres e aquáticos. 
A reabilitação de áreas degradadas pela mineração e, em menor escala, por 
obras de construção civil, tem avançado consideravelmente no país. Entretanto, são 
surpreendentemente poucos os estudos compreensivos ou mesmo estudos pontuais 
acerca dos resultados dos programas de recuperação ambiental. 
Assim como todo projeto, um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas 
(PRAD) deve ser cuidadosamente preparado e ter sua viabilidade analisada antes de 
sua execução. 
Uma vez aprovado, sua implementação deve ser igualmente cuidadosa e os 
resultados, periodicamente avaliados. O uso de indicadores e a comparação entre o 
esperado e o alcançado são alguns dos instrumentos de avaliação dos resultados da 
Recuperação de Áreas Degradadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
2. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - RAD 
O Ministério do Meio Ambiente define que a recuperação de áreas 
degradadas está intimamente ligada à ciência da restauração ecológica. 
Um ecossistema é considerado recuperado e restaurado quando contém 
recursos bióticos e abióticos suficientes para continuar seu desenvolvimento sem 
auxílio ou subsídios adicionais. 
A Lei nº 9.985/00, em seu art. 2º, distingue, para seus fins, Recuperação e 
Restauração de um ecossistema da seguinte forma: 
 
A recuperação de áreas degradadas encontra respaldo na Constituição 
Federal de 1988, em seu art. 225: 
Recuperação: Restituição de um ecossistema ou de uma população 
silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de 
sua condição original. 
Artigo 2º - Lei nº 9.985 
 
Restauração: Restituição de um ecossistema ou de uma população 
silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original. 
Artigo 2º - Lei nº 9.985 
 FIQUE LIGADO! 
Restauração ecológica: É o processo de auxílio ao restabelecimento de um 
ecossistema que foi: 
 Degradado 
 Danificado 
 Destruído 
dE 
4 
 
 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao 
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes 
e futuras gerações. 
 
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: 
 
I - Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo 
ecológico das espécies e ecossistemas; 
 
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio 
ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público 
competente, na forma da lei. 
A Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, 
menciona: 
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria 
e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, 
condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança 
nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: 
[...] 
VIII - Recuperação de áreas degradadas 
 
Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
[...] 
VI - À preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua 
utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do 
equilíbrio ecológico propício à vida; 
 
O Ministério do Meio Ambiente objetiva promover a recuperação de áreas 
degradadas, com ênfase nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e na Reserva 
Legal (RL), por meio de pesquisa e instrumentos de adequação e regularização 
ambiental de imóveis rurais. 
Para tanto, destacam-se as seguintes ações: 
5 
 
 
 Implementar novos Centros de Referência em Recuperação de Áreas 
Degradadas (CRADs) nos biomas brasileiros; 
 Estabelecer métodos de recuperação de áreas degradadas para os biomas 
 Instituir plano nacional de recuperação de áreas degradadas e restauração 
da paisagem. 
1. 
2.1 Centros de Referência em Recuperação de Áreas Degradadas (CRADs) 
Com o objetivo de promover a recuperação de áreas degradadas, o Ministério 
do Meio Ambiente, por intermédio do Departamento de Florestas (DFLOR) e do 
Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas (DRB), e o Ministério da 
Integração Nacional (MI), por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do 
São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), no âmbito do Programa de Revitalização 
da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (PRSF), criaram os Centros de 
Referência em Recuperação de Áreas Degradadas (CRADs). 
 
Os objetivos dos CRADs estão ligados: 
 Ao desenvolvimento de modelos de recuperação de áreas degradadas em 
áreas demonstrativas; 
 À definição e documentação de procedimentos para facilitar a replicação de 
ações de recuperação de áreas degradadas; 
 À promoção de cursos de capacitação para a formação de recursos humanos 
(coleta de sementes, produção de mudas, plantio, tratos silviculturais). 
 
 
 DICA! 
Assista aos vídeos: 
 “Recuperação de áreas degradadas a partir de técnicas nucleadoras”. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TTnqILVdDno 
 “Nucleação conta com a ajuda de pássaros no reflorestamento”. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dioWI9BiYPE 
6 
 
 
Figura 1: Esquema de criação do CRAD – UNB. 
 
Fonte: CRAD UNB, S.D. 
 
 
7 
 
 
Com o objetivo de implantar dois Centros de Referência para Recuperação de 
Áreas Degradadas (CRADs) em cada bioma brasileiro, em maio de 2012 o 
Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com 
o Ministério da Integração Nacional inaugurou o CRAD unidade Mata Seca. 
 
Figura 2: CRAD Mata Seca – MG. 
Fonte: MMA, 2012 
 
A sede da unidade está localizada no município mineiro de Janaúba (MG) e é 
gerenciada em conjunto pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes - 
campus Janaúba), pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela 
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). 
Segundo a ministra do meio ambiente, Izabela Teixeira, a unidade em 
Janaúba foi o sétimo CRAD criado no país com objetivo de promover o 
desenvolvimento de conhecimento e tecnologias adequadas à recuperação de áreas 
degradadas. A formação de recursos humanos (treinamento para a coleta de 
sementes, produção de mudas, plantio, tratos silviculturais) e promoção de cursos de 
capacitação para profissionais extensionistas e agricultores são prioridades nas 
atividades dos CRADs. 
8 
 
 
O diretor do Departamento de Florestas MMA, Fernando Tatagiba, destaca 
que a atuação dos Centros, criadosdentro de universidades, também busca o 
desenvolvimento de métodos adequados de recuperação de áreas degradadas de 
acordo com cada bioma e região brasileira. 
Para isso, a formação de professores, técnicos e extensionistas para atuar 
nessa área e a capacitação também de produtores rurais faz parte das atividades 
desenvolvidas pelos CRADs e integrarão o Plano Nacional de Recuperação de Áreas 
Degradadas. 
Além do CRAD - Mata Seca, existem outros seis centros: 
 CRAD - UnB, gerido pela Universidade de Brasília (UnB) 
 CRAD - Alto São Francisco, coordenado pela Universidade Federal de Lavras 
(UFLA) 
 CRAD da Caatinga, gerido pela Universidade Federal do Vale do São Francisco 
(Univasf) 
 CRAD - Baixo São Francisco, administrado pela Universidade Federal de 
Alagoas (UFAL) e pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) 
 CRAD - Serra Talhada, coordenado pela Universidade Federal Rural de 
Pernambuco (UFRPE) 
 CRAD - Oeste Baiano, gerido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
3. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – PRAD 
De acordo com Farias (2016) o Plano de Recuperação de Área Degradada 
(PRAD) foi criado para dar concretude ao objetivo constitucional que obriga o 
explorador de recursos minerais a recuperar o meio ambiente degradado, tendo em 
vista o direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
O objetivo é estabelecer as diretrizes para fazer com que o solo explorado 
volte a ter utilidade, devolvendo-lhe a função social. 
O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD é solicitado pelos 
órgãos ambientais como parte integrante do processo de licenciamento de atividades 
degradadoras ou modificadoras do meio ambiente como também, após o 
empreendimento ser punido administrativamente por causar degradação ambiental. 
O PRAD refere-se ao conjunto de medidas que propiciarão à área degradada 
condições de estabelecer um novo equilíbrio dinâmico, com solo apto para uso futuro 
e paisagem esteticamente harmoniosa. 
3.1 Decreto nº 97.632, de 10 de abril de 1989 
O decreto nº 97.632, de 10 de abril de 1989 dispõe sobre a regulamentação 
do artigo 2°, inciso VIII (Recuperação de áreas degradadas), da Lei n° 6.938, de 31 
de agosto de 1981, citado no capítulo 1 da apostila. 
 O artigo 1º do decreto dispõe que: 
Os empreendimentos que se destinam à exploração de recursos minerais 
deverão, quando da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do 
Relatório do Impacto Ambiental - RIMA, submeter à aprovação do órgão ambiental 
competente o Plano de Recuperação de Área Degradada. 
Farias (2016) completa que o decreto estabelece, com base no critério da 
melhor técnica disponível, de que forma a área degradada deve ser recuperada pelo 
degradador ou pelo responsável pelo lugar. 
Cuida-se de exigência para toda e qualquer atividade minerária, 
independentemente da fase da interrupção da lavra, do porte da jazida ou do tipo de 
minério a ser extraído. Entretanto, apesar de ser um instrumento de gestão ambiental 
típico da mineração, com o tempo o PRAD passou a ser solicitado também em relação 
a outras atividades, como: 
10 
 
 
 Construção de hidrelétricas 
 Rodovias 
 Usinas de açúcar e álcool 
 Etc. 
Sendo assim, podem se submeter ao PRAD qualquer atividade que degrade 
o solo, como a agricultura, a construção civil, a pecuária, a piscicultura, a silvicultura 
etc. 
 
 Artigo 3º: 
A recuperação deverá ter por objetivo o retorno do sítio degradado a uma 
forma de utilização, de acordo com um plano preestabelecido para o uso do solo, 
visando a obtenção de uma estabilidade do meio ambiente. 
Farias (2016) acrescenta que recuperar é fazer com que uma área degradada 
volte a ter as características ambientais anteriores ou compatíveis com a sua função 
social. 
Tal recuperação deve ser a mais efetiva possível, seja do ponto de vista 
qualitativo ou quantitativo. Isso implica dizer que a área a ser recuperada deve 
corresponder exatamente à área que sofreu a degradação. 
3.2 Instrução Normativa ICMBIO nº 11, de 11 de dezembro de 2014 
A Instrução nº 11 do Instituto Chico Mendes de Conservação da 
Biodiversidade estabelece procedimentos para: 
 Elaboração 
 Análise 
 Aprovação e 
 Acompanhamento 
Degradação: Processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos 
quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como, a 
qualidade ou capacidade produtiva dos recursos ambientais. 
Artigo 2º - Decreto nº 97.632 
 
11 
 
 
Da: 
EXECUÇÃO DE PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA OU 
PERTURBADA – PRAD PARA FINS DE CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO 
AMBIENTAL 
 
 
Área Perturbada: Aquela que após o impacto ainda mantém capacidade 
de regeneração natural e pode ser restaurada. 
Artigo 2º - IN ICMBIO nº 11 
Resiliência: Capacidade de um sistema suportar perturbações 
ambientais e retornar a sua tendência sucessional, mantendo sua estrutura e 
padrão geral de comportamento, enquanto sua condição de equilíbrio é 
modificada, sendo avaliada pelo tempo necessário para o sistema passar de 
uma fase para outra do processo sucessional, sendo quanto maior esse tempo, 
menor a resiliência 
Artigo 2º - IN ICMBIO nº 11 
Área Degradada: Aquela impossibilitada de retornar por uma trajetória 
natural a um ecossistema que se assemelhe ao estado inicial, dificilmente sendo 
restaurada, apenas recuperada. 
Artigo 2º - IN ICMBIO nº 11 
Sucessão Secundária: Retorno espontâneo da vegetação nativa após 
supressão total ou parcial da cobertura vegetal do solo. 
Artigo 2º - IN ICMBIO nº 11 
12 
 
 
3.2.1 Elaboração do PRAD 
O artigo 3º da IN nº 11, dispõe que o PRAD deverá definir as medidas 
necessárias à recuperação ou restauração da área perturbada ou degradada, 
fundamentado nas características bióticas e abióticas da área e em conhecimentos 
secundários sobre o tipo de impacto causado, a resiliência da vegetação e a sucessão 
secundária. 
Os Termos de Referência (TR) estabelecem diretrizes e orientações técnicas 
voltadas à apresentação de PRAD e PRAD Simplificado. 
 
O PRAD deverá: 
 Propor métodos e técnicas a serem empregados de acordo com as 
peculiaridades de cada área e do dano observado; 
 Incluir medidas que assegurem a proteção das áreas degradadas ou 
perturbadas de quaisquer fatores que possam dificultar ou impedir o processo de 
recuperação/restauração; 
 Utilizar, de forma isolada ou conjunta, preferencialmente medidas de eficácia já 
comprovada, em especial a condução da regeneração natural de espécies nativas. 
O PRAD ou o PRAD Simplificado a ser elaborado de acordo com o Termo de 
Referência, deve ser protocolizado em qualquer unidade do ICMBIO em 02 (duas) 
vias, sendo uma em meio impresso e outra em meio digital, acompanhado dos 
originais ou cópia dos seguintes documentos: 
I - Documentação de identificação do requerente; 
II - Documentação da propriedade ou posse; 
III - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, devidamente recolhida, 
do(s) técnico(s) responsável(is) pela elaboração e execução do PRAD 
Pequena propriedade rural ou posse rural familiar: Aquela explorada 
mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, 
incluindo os assentamentos e projetos de reforma agrária, e que atenda ao 
disposto no art. 3º, da Lei Federal nº 11.326, de 24 de julho de 2006. 
Artigo 2º - IN ICMBIO nº 11 
13 
 
 
IV - Mapa ou croqui com informações georreferenciadas de todos os vértices 
das áreas do imóvel a se recuperar a fim de delimitar a(s) poligonal(is), utilizando o 
DATUM SIRGAS 2000; 
V - Mapa ou croqui que possibilite o acesso ao imóvel rural, contendo o 
endereço do interessado e, sempre que possível, as coordenadas de localização da 
sede do imóvel; 
VI - Termo de Ajustamento de Conduta devidamente assinado pelo 
interessado, com firma reconhecida em cartório ou devidamente atestada por servidor 
do ICMBIO,conforme Figura 3. 
 
Figura 3: Termo de Ajustamento de Conduta. 
 
 Fonte: IN ICMBIO, 2014. 
 
As figuras abaixo apresentam o Termo de Referência para elaboração de 
PRAD no estado de Minas Gerais. 
 
14 
 
 
Figuras 4 a 9: TR para elaboração de PRAD do estado de Minas Gerais. 
15 
 
 
 
 
16 
 
 
 
Fonte: FEAM, 2020. 
 
Desde que tecnicamente justificado o PRAD poderá contemplar 
peculiaridades locais sem necessariamente atender todas as diretrizes e orientações 
técnicas constantes nos Termos de Referência. 
17 
 
 
Em se tratando de pequena propriedade rural ou posse rural familiar, 
conforme definidos em legislação específica, poderá ser apresentado Projeto 
Simplificado de Recuperação de Área Degradada de Pequena Propriedade Rural ou 
Posse Rural Familiar - PRAD Simplificado, conforme Figuras abaixo. 
 
Figuras 10 a 15: Termo de Referência para PRAD Simplificado. 
 
18 
 
 
Fonte: IN ICMBIO, 2014. 
19 
 
 
Para os casos em que o PRAD ou o PRAD Simplificado forem considerados 
desnecessários em virtude do avançado estágio de recuperação natural da área, ou 
cuja intervenção na área não seja desejável, sua cobrança pode ser dispensada, após 
vistoria realizada por técnicos do Instituto e análise do processo, sendo assinado 
somente o Termo de Ajustamento de Conduta, conforme Figura 16. 
 
Figura 16 - Termo de Ajustamento de Conduta de Reparação de Dano Ambiental 
(Para casos em que o PRAD e o PRAD Simplificados não são exigíveis 
tecnicamente) 
Fonte: IN ICMBIO, 2014. 
3.2.2 Recomposição da Vegetação de Áreas Degradadas ou Perturbadas 
O artigo 14 da IN nº 11 apresenta que o método de recuperação ou 
restauração da vegetação deverá ser definido de acordo com as características 
bióticas e abióticas da área e conhecimentos secundários sobre o tipo de impacto 
causado, a resiliência da vegetação e a sucessão secundária. 
O método a ser utilizado deverá ser fundamentado na literatura vigente e 
justificado tecnicamente no PRAD. O PRAD deve prever ainda a possibilidade de 
alteração das técnicas definidas inicialmente caso estas não atinjam resultado 
satisfatório. 
20 
 
 
Dentre as técnicas a serem utilizadas cita-se, por exemplo: 
 Plantio de espécies nativas por mudas ou semeadura direta; 
 Transposição de solo orgânico ou serrapilheira com propágulos; 
 Propagação vegetativa de espécies nativas; 
 Condução da regeneração natural. 
A primeira ação para garantir a recuperação/restauração da área 
perturbada/degradada deverá ser a proteção da área em relação a qualquer ação de 
degradação, como: 
 Espécie invasora 
 Gado 
 Fogo 
 Erosão 
 Dentre outros 
Em áreas onde houve alteração ou remoção de solo, este deve ser 
recuperado e os processos erosivos contidos, se necessário, por obras de engenharia 
antes de qualquer outra intervenção. 
 Desde que justificado tecnicamente, pode-se considerar a possibilidade de 
implantação e ou manutenção de espécies exóticas não invasoras como forma de 
propiciar melhores condições para estabelecimento das espécies nativas. Após o 
estabelecimento das espécies nativas, as espécies exóticas devem ser eliminadas. 
A utilização de insumos agrícolas como adubos químicos, herbicidas e 
formicidas deve ser restrito a situações em que a não utilização inviabilize as ações 
de recuperação/ restauração e quando não existirem outras alternativas. A 
necessidade da utilização de insumos agrícolas deverá ser justificada e analisada. 
As espécies vegetais utilizadas nos métodos listados deverão ser listadas e 
identificadas por família, nome científico, e respectivo nome vulgar. 
3.2.3 Monitoramento e Avaliação da Área 
Durante a execução do PRAD o interessado apresentará ao ICMBIO, 
anualmente, Relatórios de Monitoramento, conforme Figuras abaixo. 
21 
 
 
Os Relatórios de Monitoramento, a serem elaborados pelo responsável 
técnico do PRAD, poderão ser solicitados pelo ICMBIO em intervalo menor que aquele 
estabelecido, caso necessário. 
 
Figuras 17 a 19: Relatório de Monitoramento. 
 
 
 
22 
 
 
 
Fonte: IN ICMBIO, 2014. 
 
Os beneficiários que apresentam PRAD Simplificado ficam isentos da 
apresentação dos relatórios. 
 
O sucesso da restauração será medido pelos seguintes parâmetros: 
I - Presença e diversidade de regeneração espontânea; 
II - Aumento da cobertura do solo por espécies nativas; 
III - Redução ou eliminação da cobertura de espécies exóticas invasoras. 
 Fique Ligado!! 
 Espécie Nativa: Espécie que apresenta suas populações naturais 
dentro dos limites de sua distribuição geográfica, participando de 
ecossistemas onde apresenta seus níveis de interação e controles 
demográficos. 
 
 Espécie Exótica: Qualquer espécie fora de sua área natural de 
distribuição geográfica, como resultado de dispersão acidental ou 
intencional por atividades humanas. 
Artigo 2º - IN ICMBIO nº 11 
23 
 
 
 
Para a mensuração do sucesso da restauração/recuperação deverão ser 
monitoradas variáveis que mensurem quantitativamente os parâmetros de sucesso 
descritos acima, dados estes obtidos de forma amostral, tomados antes das atividades 
e a cada ação de monitoramento. 
Os métodos de monitoramento e as metas a serem atingidas para cada um 
dos parâmetros acima deverão estar indicadas no PRAD. 
Caso os objetivos e metas propostos no PRAD ou no PRAD Simplificado não 
sejam alcançados, o projeto será reavaliado e adequações técnicas pertinentes 
deverão ser adotadas. 
As Figuras 20 e 21 trazem exemplos de áreas que foram recuperadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fique Ligado!! 
 Espécie Invasora: Aquela que, uma vez introduzida a partir de outros 
ambientes, se adapta e passa a reproduzir-se a ponto de ocupar o 
espaço de espécies nativas e produzir alterações nos processos 
ecológicos naturais, tendendo a tornar-se dominante após um período 
de tempo mais ou menos longo requerido para sua adaptação e cuja 
introdução ou dispersão ameace ecossistema, habitat ou espécies e 
cause impactos negativos ambientais, econômicos, sociais ou 
culturais. 
Artigo 2º - IN ICMBIO nº 11 
24 
 
 
Figura 20: Recuperação de Área Degradada em João Pessoa, PB. 
 Fonte: Ângela, 2013. 
 
Figura 21: Recuperação de Área Degradada na Serra de Madureira, RJ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Biovert, S.D. 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dica: 
Saiba mais sobre o PRAD da Serra de Madureira em Nova Iguaçu – RJ 
no site da Biovert. 
Disponível em: http://www.biovert.com.br/portfolio/projeto-de-
recuperacao-area-degradada-nova-iguacu/ 
26 
 
 
4. PLANEJAMENTO E GESTÃO DE UM PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE 
ÁREAS DEGRADADAS 
Segundo Sánchez (2007), um programa de RAD pode ser entendido como 
um projeto a ser implementado de modo eficaz e eficiente, isto é, que atinja seus 
objetivos com os menores recursos possíveis. 
A Recuperação de Áreas Degradadas pode ser conduzida de acordo com o 
ciclo clássico de gestão PDCA (plan – do – check – act). 
 
Figura 22: Ciclo PDCA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Gonçalves, 2018. 
 
Os objetivos e os trabalhos de recuperação devem ser planejados antes de 
qualquer intervenção. O passo seguinte da etapa de planejamento é definir os 
trabalhos a serem realizados (implantação de sistema de drenagem, plantio de mudas 
etc.) para atingir os objetivos de recuperação. Em seguida passa-se à implementação 
do plano (do) e periodicamente deve-se proceder ao controle (check), através de 
monitoramento, auditorias ou outras formas de verificação. O controle apontará pontos 
fortes e fraquezas nos procedimentos adotados ou em outros elementos do plano, e 
caberá à gerência agir para corrigir as deficiências (act). 
27 
 
 
Sánchez (2007) apresenta como exemplo o planejamento da RAD de uma 
mina. Pressupõe que toda mina constitui uma formatemporária de uso do solo e que 
ao término da mineração as áreas afetadas devem estar aptas para alguma forma de 
uso sustentável. 
 
O planejamento inclui: 
 A preparação de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (requisito 
legal no Brasil), a preparação de um Plano de Fechamento de Mina (exigência que 
vem se configurando como um novo requisito legal no Brasil, situação já consolidada 
em vários países); 
 A estimativa de custos de recuperação e de fechamento e a eventual 
apresentação de garantias financeiras (ainda não é um requisito legal no Brasil, mas 
o é em vários países e é uma recomendação explícita de organismos de fomento 
como o Banco Mundial). 
O plano de fechamento e o PRAD devem considerar diferentes alternativas 
de uso futuro e deve haver compatibilidade mútua entre o plano de lavra e o plano de 
fechamento. 
Para a implementação satisfatória de programas de RAD, a experiência 
prática internacional sugere que há alguns requisitos a serem atendidos, dentre os 
quais: 
 Atendimento aos requisitos legais; 
 Conhecimento e consideração dos pontos de vista da comunidade; 
 Orientação técnica especializada para os trabalhos a serem executados; 
 Capacitação técnica da equipe envolvida (do gerente ao pessoal operacional); 
 Desenvolvimento e implementação sistemática de procedimentos 
operacionais; 
 Provisão de recursos humanos, físicos e financeiros; 
 Acompanhamento, monitoramento, registro e documentação. 
A implantação de programas de RAD classicamente envolve trabalhos que 
podem ser classificados em quatro grupos: 
28 
 
 
 Práticas de Caráter Topográfico: Envolvem o re-afeiçoamento do relevo. 
Trata-se de decisões, sob controle do engenheiro de minas, que podem e devem ser 
compatibilizadas com o plano de lavra. Tanto as medidas de reabilitação da área 
minerada podem ser adaptadas à geometria final da cava quanto o plano de lavra 
adaptado às necessidades e aos objetivos de reabilitação. Estas práticas incluem, 
também, a consideração da posição futura do lençol freático, haja vista que muitas 
vezes as escavações são preenchidas com água, formando lagos artificiais, ou seja, 
criando um ambiente inteiramente novo no local minerado. 
 Práticas de Caráter Edáfico: Envolvem o manejo de solo, com especial 
atenção para um recurso natural raro, o solo orgânico ou superficial, a ser removido 
separadamente das camadas inferiores do solo, reutilizado imediatamente ou 
armazenado em condições que permitam sua conservação. Incluem-se também nas 
práticas edáficas: 
o O aproveitamento de diferentes fontes de matéria orgânica para 
incorporação ao solo, como galhos, raízes, composto orgânico, certos resíduos 
e, eventualmente, serapilheira. 
o Técnicas de preparação do solo como a subsolagem, para sua 
descompactação. 
o A adubação e a calagem, conforme necessidades específicas. 
 
 Práticas de Caráter Hídrico: Referem-se à coleta, transporte e lançamento de 
águas pluviais, um aspecto fundamental para a estabilidade física da área recuperada 
e também para sua estabilidade química (como no caso de potencial de geração de 
drenagem ácida), assim como para a proteção dos recursos hídricos superficiais. 
Ocasionalmente são necessárias ações de caráter hídrico associadas à presença de 
cavas inundadas. 
 Práticas de Caráter Vegetativo: Se referem às ações para o estabelecimento 
de uma comunidade vegetal em áreas designadas. A escolha das espécies a serem 
plantadas depende do uso futuro pretendido para a área recuperada, tais como: 
o Áreas com fins conservacionistas, o que requer o plantio de vegetação 
nativa. 
o Florestas plantadas para uso comercial, frequentemente com espécies 
exóticas. 
o Culturas agrícolas 
29 
 
 
o Associações florísticas de cunho paisagísticos, sempre de acordo com 
os objetivos de recuperação e o futuro uso do solo pretendido. 
A intenção de uso futuro também pode fazer com que partes da área 
recuperada não recebam vegetação. Dentre as práticas mais usuais de caráter 
vegetativo incluem-se: 
o Escolha de procedimentos para seleção, produção ou aquisição de 
mudas e sementes; 
o Plantio para proteção contra erosão e para melhoria da qualidade do solo 
(gramíneas e leguminosas); 
o Plantio de sementes ou de mudas arbóreas (nativas, exóticas, para 
produção silvicultural); 
o Manutenção e monitoramento. 
A aplicação destas práticas e a execução destas tarefas requerem a adoção 
de um conjunto de procedimentos operacionais, preferencialmente apresentados 
como regras ou normas escritas que descrevem com detalhe como serão realizadas 
e quem são os responsáveis por sua execução. 
Podem ser preparados procedimentos para: 
 Formação de pilhas de estéreis; 
 Drenagem de águas pluviais e retenção de sedimentos; 
 Construção de barragens e diques; 
 Manejo de solo orgânico; 
 Implantação e manutenção de viveiro de mudas; 
 Plantio de mudas ou sementes; 
 Manutenção do sistema de drenagem; 
 Manutenção de áreas re-vegetadas. 
 
 
 
 
30 
 
 
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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BIOVERT. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). Biovert, S.D. 
Disponível em: http://www.biovert.com.br/produtos-e-servicos/plano-de-recuperacao-
de-area-degradada-prad/. Acesso em: 19 de agosto de 2020. 
 
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1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 18 de 
agosto de 2020. 
 
BRASIL. Decreto nº 97.632, de 10 de abril de 1989. Dispõe sobre a regulamentação 
do artigo 2°, inciso VIII, da Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, e dá outras 
providências. Disponível em: 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1989/decreto-97632-10-abril-1989-
448270-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 18 de agosto de 2020. 
 
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do 
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras 
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm. 
Acesso em: 18 de agosto de 2020. 
 
BRASIL. Lei nº 9.985, de 31 de agosto de 1981. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos 
I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação da Natureza e dá outras providências. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em: 18 de agosto de 2020. 
 
CRAD - UNB. Centros de Referência em Recuperação de Áreas Degradadas – 
Universidade de Brasília. Brasília, S.D. Disponível em: 
http://www.crad.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=38&Itemid=
2. Acesso em: 18 de agosto de 2020. 
 
FARIAS, Talden. Considerações sobre o Plano de Recuperação de Área 
Degradada. Consultor Jurídico, 2016. Disponível em: 
https://www.conjur.com.br/2016-out-15/ambiente-juridico-consideracoes-plano-
recuperacao-area-degradada. Acesso em: 18 de agosto de 2020. 
 
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2020. 
 
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Blog, 2018. Disponível em: https://viridis.energy/pt/blog/o-ciclo-pdca-na-gestao-de-
energia-e-utilidades. Acesso em: 19 de agosto de 2020. 
31 
 
 
ICMBIO. Instrução normativa nº 11, de 11 de dezembro de 2014. Estabelece 
procedimentos para elaboração, análise, aprovação e acompanhamento da execução 
de Projeto de Recuperação de Área Degradada ou Perturbada - PRAD, para fins de 
cumprimento da legislação ambiental. Disponível em: 
https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Instrucao_normativa/201
4/in_icmbio_11_2014_estabelece_procedimentos_prad.pdf.Acesso em: 18 de agosto 
de 2020. 
 
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Disponível em: https://www.mma.gov.br/informma/item/7844-%C3%A1reas-
Degradadas-ser%C3%A3o-recuperadas. Acesso em: 18 de agosto de 2020. 
 
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SÁNCHEZ, Luiz Henrique. Planejamento e gestão do processo de recuperação de 
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