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Enfermagem em Emergências


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© Copyright - Ensino Nacional - http://www.EnsinoNacional.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- MÓDULO: ENFERMAGEM NAS EMERGÊNCIAS - 
 
 
 
 
 
© Copyright-Todos os direitos reservados. 
A reprodução não autorizada destes materiais, no todo ou em parte, constitui violação de direitos autorais. 
(Lei nº 9.610). 
 
 
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PAPEL DA ENFERMAGEM 
 
 
O trabalho em saúde atende a dois aspectos 
básicos: 
• O primeiro é o de preservar, respeitar e 
reconhecer a particularidade, a individualidade e a 
variabilidade das situações e necessidades dos 
usuários. 
• O segundo é o de estar em conformidade com 
determinadas regras, regulamentos e valores 
gerais, além de inserir/integrar as atividades da 
equipe multiprofissional. 
• O enfermeiro desenvolve quatro atividades essenciais: o cuidado, a gerência, 
a educação e a pesquisa. 
• Estas atividades são desenvolvidas de forma integrada. 
• A enfermagem tem como função prestar assistência ao indivíduo sadio ou 
doente, no desempenho de atividades para promover, manter ou recuperar a 
saúde. 
• Além da atividade de cuidar, outra é a administrar. 
• Mas esta não é realizada por todas as categorias da enfermagem, apenas pelo 
enfermeiro. 
Obs: A enfermagem é dividida em três categorias: enfermeiro, técnico de 
enfermagem e auxiliar de enfermagem. 
• Seu papel é organizar, controlar e favorecer as práticas de cuidar. 
• O enfermeiro desempenha um papel importante nas relações da equipe de 
saúde, surgindo também como um elo de comunicação na equipe. 
 
 
ATIVIDADES EXERCIDAS PELO ENFERMEIRO 
 
 
Veja algumas das atividades assistenciais exercidas pelo enfermeiro: 
• Elabora, implementa e supervisiona, em conjunto com a equipe médica e 
multidisciplinar, o Protocolo de Atenção em Emergências (PAE) nas bases do 
acolhimento, pré-atendimento, regulação dos fluxos e humanização do 
cuidado; 
• Presta o cuidado ao paciente juntamente com o médico; 
• Prepara e ministra medicamentos; 
• Viabiliza a execução de exames complementares necessários à diagnose; 
• Efetua curativos de maior complexidade; 
• Preparam instrumentos para intubação, aspiração, 
monitoramento cardíaco e desfibrilação, 
auxiliando a equipe médica na execução de 
diversos procedimentos; 
• Realiza o controle dos sinais vitais; 
• Executa a consulta de enfermagem, diagnóstico, 
plano de cuidados, terapêutica em enfermagem e 
evolução dos pacientes registrando no prontuário; 
• Administra, coordena, qualifica e supervisiona 
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todo o cuidado ao paciente, o serviço de enfermagem em emergência e a equipe 
de enfermagem sob sua gerência. 
Ainda há atividades administrativas que cabe ao enfermeiro, como: 
• Realizar a estatística dos atendimentos ocorridos na unidade; liderar a equipe 
de enfermagem no atendimento dos pacientes; solucionar problemas 
decorrentes com o atendimento médico-ambulatorial; alocar pessoal e recursos 
materiais necessários; controlar estoque de material, insumos e 
medicamentos; entre outros. 
Obs: Além disso, o enfermeiro também pode exercer atividades de ensino. Em sua 
prática diária o enfermeiro orienta a equipe de enfermagem na realização da pré-
consulta e promove treinamento em serviço sobre os protocolos de atendimento e 
novos procedimentos, educação continuada e permanente inerente às atividades de 
enfermagem em emergências. 
Veja também algumas das atividades desenvolvidas pela equipe de 
enfermagem: 
• Realiza e pré-consulta, verifica os sinais vitais e anota a queixa atual do 
paciente; 
• Acomoda o paciente na sala de urgência/emergência, e instala o monitor 
cardíaco; 
• Administra medicamentos; 
• Instala soroterapia, sonda vesical e sonda nasogástrica; 
• Prepara o material e circula a sala de procedimento de sutura; 
• Encaminha o paciente ao RX e exames complementares; 
• Realiza a evolução e a anotação dos pacientes em observação. 
 
 
EMERGÊNCIA X URGÊNCIA 
 
 
Emergência 
• A emergência é todo caso em que há ameaça iminente à vida, sofrimento 
intenso ou risco de lesão permanente, e há necessidade de tratamento médico 
imediato. 
• São situações que podem levar a danos irreversíveis e até ao óbito. 
• A emergência é uma circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção 
médica de imediato. 
• Alguns exemplos de emergência são a parada cardiorrespiratória, 
hemorragias volumosas e infartos. 
 
Urgência 
• Já a urgência requer uma assistência rápida, no menor tempo possível, a fim 
de evitar complicações e sofrimento. 
• É uma situação que não pode ser adiada e deve ser resolvida rapidamente. 
• Alguns exemplos são: dores abdominais agudas e cólicas renais. 
 
Diferença 
• Tanto a urgência quanto a emergência são quadros graves e, se não tratados, 
podem causar mal irreversível ou morte. 
 
 
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PROTOCOLO DE MANCHESTER 
 
 
O Protocolo de Manchester, um processo dinâmico de identificação dos clientes 
que precisam de tratamento imediato. Este processo permite identificar e priorizar os 
quadros mais graves, atendendo-os primeiro. O Protocolo trabalha com seis situações: 
 
1  Emergência: 
Há risco de morte, portanto o paciente precisa de atendimento imediato. 
 
2  Muito Urgente: 
Paciente precisa de atendimento rápido. 
 
3  Urgente: 
Paciente precisa de atendimento, mas não é considerado emergência e pode 
aguardar o atendimento de casos mais graves. 
 
4  Pouco Urgente: 
Caso menos grave, de pacientes que precisam de atendimento médico, mas 
poderiam ser assistidos no consultório. 
 
5  Não Urgente: 
Caso de menor complexidade e sem ligação com problemas recentes. Deve ser 
acompanhado de preferência no consultório médico. 
 
6  Aguarde Chamada: 
Significa que a classificação de risco não está sendo realizada e deve-se 
aguardar a chamada do profissional de saúde. 
 
 
ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA 
 
 
• Em 1983 a Associação Americana de Enfermagem (ANA) estabeleceu os 
“padrões da prática de enfermagem em emergência”, tendo como referência 
padrões definidos classificando os enfermeiros de emergência em três níveis 
de competência: 
1. O primeiro nível requer competência mínima para o profissional prestar 
atendimento ao paciente de trauma. 
2. O segundo nível requer formação específica do profissional em emergência. 
3. O terceiro nível necessita que o 
enfermeiro seja especialista em área bem 
delimitada e que atue no âmbito pré e intra-
hospitalar. 
A equipe de enfermagem no setor de 
emergência é composta por: 
• Enfermeiros clínico-cirúrgicos 
emergencistas; 
• Enfermeiros de protocolo; 
• Enfermeiros coordenadores; 
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• Técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem. 
• A enfermagem no setor de urgência/emergência tem como função principal 
oferecer a manutenção das funções fisiológicas vitais do indivíduo, com foco 
no cuidado a preservação da vida, evitando a deterioração, antes que o 
tratamento definitivo possa ser fornecido. 
• A unidade de emergência hospitalar é um ambiente especializado e tem 
atribuições específicas. 
• O enfermeiro deve contar com todos os outros profissionais que constituem a 
equipe de saúde. 
• Além disso ele deve ter senso crítico para tomar a decisão correta, visto que 
um erro pode causar desde uma pequena confusão administrativa até o óbito 
do paciente. 
• A emergência/urgência hospitalar ainda traz outras exigências ao enfermeiro: 
um conhecimento detalhado acerca das diversas situações de saúde e deve ter 
controle sobre as particularidades da assistência, como por exemplo, 
raciocínio rápido e destreza manual. 
Obs: A partir da década de 80, foi dado maior ênfase na capacitação dos profissionais 
que atuam em atendimento de emergência no Brasil. Em1985 foi criada a Sociedade 
Brasileira dos Enfermeiros do Trauma (SOBET), sendo a primeira associação de 
enfermagem especializada em trauma. 
 
Papel do enfermeiro 
• O papel do enfermeiro na unidade de emergência consiste em obter a história 
do paciente, fazer exame físico, executar tratamento, aconselhando e ensinando 
a manutenção da saúde e orientando os enfermos para uma continuidade do 
tratamento e medidas vitais. 
• É importante a atualização constante do enfermeiro das unidades de 
emergência, pois eles aliam a fundamentação teórico-científica à capacidade 
de liderança, o trabalho, o discernimento, a iniciativa, a habilidade de 
ensino, a maturidade e a estabilidade emocional. 
• O profissional deve estar preparado para enfrentar intercorrências emergentes 
necessitando o conhecimento científico e competência clínica. 
• O enfermeiro precisa compreender o processo de liderar e desenvolver as 
habilidades necessárias, entre elas, a comunicação, o relacionamento 
interpessoal, tomada de decisão e competência clínica. 
 
 
EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS 
 
 
• Umas das emergências mais comuns são aquelas ligadas às alterações da 
respiração. 
• Os pacientes com esta apresentação precisam de diagnóstico rápido e preciso, 
assim como um tratamento eficaz, pois a perda da capacidade de ventilar 
adequadamente ou de fornecer oxigênio aos tecidos é uma ameaça grave ao 
organismo humano. 
• Insuficiência respiratória: é a incapacidade do sistema respiratório de 
captar oxigênio e/ou eliminar o dióxido de carbono produzido de maneira 
adequada ao funcionamento normal do corpo. 
Principais causas de emergências respiratórias: 
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• Asma brônquica; alergias graves; problemas cardíacos; inalação de fumaça ou 
gás; problemas pulmonares; afogamento; entre outros. 
Os sinais e sintomas de emergências respiratórias são: 
• Dispeia (falta de ar); necessidade de inclinar o corpo para frente para respirar; 
incapacidade de ficar deitado, a pessoa respira melhor sentada; distensão das 
veias do pescoço; a incapacidade de emitir sons ou falar indica que a 
emergência se associa a risco de morte; lábios e leitos das unhas azuis. 
 
Avaliação do paciente 
• Dispneia: sensação de dificuldade respiratória. 
• Taquipneia: aumento da frequência 
respiratória (FR), acima dos níveis normais, que 
variam com a idade do indivíduo. 
• A sensação de dispneia e o aumento da 
frequência respiratória podem ocorrer em 
vítimas quadros clínicos não relacionados ao 
aparelho respiratório. 
• Por exemplo, vítimas com problemas cardíacos 
podem apresentar dispneia e taquipneia, assim 
como diabéticos com quadros de 
descompensação da doença. 
• Bradipneia: redução da frequência respiratória abaixo dos níveis normais. 
Analisar a idade da vítima antes de considerar a FR alterada. 
• Apneia: ausência de movimentos respiratórios ou parada respiratória. 
Sugere depressão do sistema nervoso central por medicamentos ou lesão. Pode 
ocorrer também nas lesões altas de coluna cervical. 
Alterações de função cerebral 
• Confusão mental, agitação, sonolência ou coma pode estar presentes. 
• Ocorrem pela falta de oxigênio no cérebro ou acúmulo de dióxido de carbono 
na circulação. 
• Fala entrecortada: a incapacidade de falar frases sem interrupção para respirar 
sugere grave dificuldade respiratória. 
• Cianose: coloração azulada da pele ou mucosas, produzida pela presença de 
hemoglobina não oxigenada. Pode não ser evidente em vítimas anêmicas. 
Não é específica de distúrbios respiratórios, ocorre também no choque e na 
exposição a baixas temperaturas. 
• Utilização de musculatura acessória: auxílio da inspiração pelos músculos do 
pescoço. 
• Na expiração, há contração dos músculos abdominais. 
• Respiração ruidosa: é anormal. Geralmente a respiração ruidosa significa via 
aérea obstruída. 
Veja algumas das emergências respiratórias: 
• Enfisema pulmonar: acúmulo de ar entre as camadas que revestem os 
pulmões, podendo ocorrer dilatação dos pulmões. Seus sintomas são 
dificuldade respiratória, ruidosa, cianose de extremidades, cefaleia (dor de 
cabeça), fraqueza e até confusão mental. É a doença respiratória mais grave, 
pois pode trazer consequência cardíaca. 
• Dispneia: dificuldade para respirar, em consequência de condições 
ambientais, traumas ou determinadas doenças clínicas. Obstrução das vias 
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aéreas por algum corpo estranho, ou por alguma doença como bronquite, asma 
ou enfisema pulmonar. 
• Bronquite: inflamação aguda ou crônica dos brônquios com produção 
excessiva de muco. Apresenta como sintoma: mal-estar geral, rouquidão, 
febre e tosse. 
• Asma: se caracteriza pela dificuldade respiratória e obstrução dos 
bronquíolos (vias aéreas inferiores). Seus sintomas são: sensação de peso no 
peito, tosse seca, ansiedade, dificuldade respiratória, sudorese, palidez, 
“chiados” no peito. 
 
 
EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA 
 
 
• A equipe de enfermagem tem a responsabilidade pelos cuidados intensivos 
ao paciente crítico, por meio da avaliação permanente, da vigilância, e a da 
realização de procedimentos e técnicas que complementam a terapêutica 
médica. 
• Deve dispor de protocolos para a assistência de enfermagem, garantindo a 
continuidade de um trabalho integrado com a equipe médica, atuando na 
orientação e no acolhimento dos familiares. 
• A criança, dadas as peculiaridades biológicas e psicológicas e suas 
características próprias, necessita de uma atenção especial. 
• São diversos fatores que colocam as crianças em situação de risco. 
• Entre as causas que demandam assistência nas unidades de atendimento estão 
as doenças respiratórias, os estados convulsivos, as intoxicações, os acidentes 
e traumas, que podem provocar parada cardiorrespiratória, que constitui a 
emergência médica de maior importância na área pediátrica. 
• Outras causas são os processos infecciosos, parasitários e traumáticos. 
• A enfermagem é responsável pelo planejamento da assistência à criança na 
sala de emergência, a admissão e avaliação da criança na sala de emergência, 
atua na assistência à criança e sua família e a capacitação para o atendimento 
na sala de emergência. 
• Numa situação de emergência, o enfermeiro desenvolve diferentes ações, 
entre elas, administrar os recursos humanos, técnicos e auxiliares de 
enfermagem, como também garantir a disponibilidade e a qualidade de 
recursos materiais e de infraestrutura que permitam à equipe atuar no 
atendimento emergencial. 
• A atuação do enfermeiro contribui para manter a organização e o 
funcionamento da sala de emergência, por meio do controle de materiais e 
aparelhos, da realização de protocolos de atendimento e capacitação da equipe 
de enfermagem, com a finalidade de garantir uma assistência rápida e eficaz 
para diminuir o risco de sequelas e incapacidades da criança em situação de 
emergência. 
• A etapa inicial e fundamental no atendimento aos pacientes é a avaliação na 
sala de emergência. 
• Ela vista detectar os distúrbios que ameaçam a vida, no sentido de estabelecer 
as prioridades para nortear o atendimento e corrigir os distúrbios 
respiratórios e metabólicos em tempo hábil, garantindo a manutenção das 
funções vitais. 
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• Para os enfermeiros, o atendimento em emergência pediátrica exige 
experiência e capacitação, iniciando-se com a avaliação da criança, 
desobstrução de vias aéreas, ventilação, entre outros. 
• Além disso, o enfermeiro deve possuir sensibilidade para lidar com os 
familiares, demonstrando capacidade comunicativa adequada a cada situação. 
 
 
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 
 
 
• O atendimento ao paciente vítima de trauma requer avaliação rápida e 
sistemática das lesões. 
• A avaliação inicial segue os seguintes passos: é feitoum exame primário ou 
reanimação. 
• Em seguida, são aplicadas medidas auxiliares ao exame primário e 
ressuscitação. 
• É feito um exame secundário, reavaliação e então tomam-se os cuidados 
definitivos. 
• As lesões relacionadas ao trauma podem ocasionar incapacidades físicas e/ou 
mentais, temporárias ou permanentes, e também levar ao óbito. 
• A área de urgência e emergência exige dos enfermeiros uma nova forma de 
atuação. 
• A padronização da assistência às vítimas de trauma é de grande importância. 
• Um caminho para a atuação no cenário da emergência é a utilização da 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). 
• É uma ferramenta essencial no trabalho do enfermeiro, e oferece recursos 
técnicos, científicos e humanos, visando uma melhor qualidade de assistência 
ao cliente e possibilita seu reconhecimento e valorização. 
• Um tipo de lesão traumática comum é o traumatismo cranioencefálico. 
• O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é um grave problema de saúde 
pública. 
• As lesões traumáticas relacionadas aos acidentes 
de trânsito constituem a maior causa de morte 
em 10 e 29 anos de idade no Brasil. 
• Hoje é a terceira causa mais comum de morte, 
excedido apenas por doenças cardiovasculares e 
câncer. 
• O TCE pode ser definido como qualquer 
agressão que acarreta lesão anatômica ou 
comprometimento funcional do couro 
cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. 
• Pode ser dividido de acordo com sua intensidade, em grave, moderado e leve. 
• O enfermeiro tem papel fundamental no cuidado oferecido às vítimas de 
traumas. 
• Este profissional é preparado para o cuidado humano, objetivando a 
promoção da qualidade de vida e a manutenção da integridade do ser. 
Obs: No Brasil a atividade do enfermeiro no pré-hospitalar, na assistência direta, 
vem se desenvolvendo a partir da década de 90, com o início das unidades de suporte 
avançado. 
 
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ATLS 
 
 
ATLS 
O ATLS (Advanced Trauma Life Support) é um protocolo de atendimento 
criado nos EUA que propõe uma sequência de atendimento em que o risco de vida é 
prontamente reconhecido e imediatamente tratado. 
 
Prioridade 
O problema que causa a morte mais rapidamente que é a obstrução das vias 
aéreas tem prioridade sobre o atendimento de choque e traumatismo craniano. 
Foi estabelecida então uma sequência baseada em uma forma de fácil 
memorização por meio das iniciais de cada passo em inglês, que é o ABCDE do 
ATLS. 
 
Iniciais 
A (airway) - vias aéreas com proteção da coluna cervical. 
B (breathing) - respiração e ventilação. 
C (circulation) - circulação com controle da hemorragia 
D (disability) - incapacidades, estado neurológico. 
E (exposure) - exposição, despir o paciente, mas prevenindo hipotermia. 
 
 
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI 
 
 
• As UTIs possuem algumas características próprias, como a convivência 
diária dos profissionais e dos sujeitos doentes com as situações de risco; a 
ênfase no conhecimento técnico-científico e na tecnologia para o atendimento 
biológico, com vistas a manter o ser humano vivo; a constante presença da 
morte; a ansiedade, tanto dos sujeitos hospitalizados quanto dos familiares e 
trabalhadores de saúde; as rotinas, muitas vezes, rígidas e inflexíveis; e a 
rapidez de ação do atendimento. 
• O trabalho em uma UTI é complexo e o enfermeiro deve estar preparado para 
a qualquer momento atender pacientes com alterações importantes, que 
requerem conhecimento específico e habilidade para tomada de decisões. 
• O enfermeiro desempenha papel importante no âmbito da UTI. 
• Por isso é importante o treinamento deste profissional. 
• A criação das UTIs se deu por conta da necessidade de atendimento do cliente 
cujo estado crítico exigia assistência e observação contínua de médicos e 
enfermeiros. 
• Elas surgiram ainda pela necessidade de aperfeiçoamento e concentração de 
recursos materiais e humanos para o atendimento a pacientes graves, em 
estado crítico, mas tidos ainda como recuperáveis. 
• A UTI é um conjunto de elementos funcionalmente agrupados, que se destina 
ao atendimento de pacientes graves ou de riscos que precisam de assistência 
médica e de enfermagem continuamente. 
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• O conhecimento necessário para um enfermeiro de UTI vai desde 
administração e efeito das drogas até o funcionamento e adequação de 
aparelhos. 
• São atividades rotineiras que devem ser dominadas pelo profissional. 
• O papel do enfermeiro de UTI envolve obter a história do paciente, fazer 
exame físico, executar tratamento, aconselhando e ensinando a manutenção 
da saúde e orientando os enfermos para 
uma continuidade do tratamento e 
medidas. 
• O enfermeiro também é 
responsável pela coordenação da equipe 
de enfermagem. 
• É necessário uma atualização 
constante por parte destes profissionais, 
pois desenvolvem com a equipe médica e 
de enfermagem habilidades para que 
possam atuar em situações inesperadas 
de forma objetiva.

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