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Psicologia da motivação e das emoções MOTIVAÇÃO A motivação e a emoção influenciam: o comportamento, o pensamento, o sentimento e os sonhos e aspirações. Fatores que influenciam a motivação: Desejo, sentimento, forma de pensar, processo, esforço, necessidade Esta associada ao que provoca o comportamento e a sua intensidade. Ex: um desgosto amoroso pode fazer com que percamos a vontade de estudar, ou seja, a intensidade do nosso esforço vai ser menor. Podemos provocar mudanças no nosso comportamento. A MOTIVAÇÃO TEM SE FOCADO EM ESTUDAR: O que dá início ao comportamento O que é que faz as pessoas continuar perante as adversidades O que é que causa a mudança O que é que faz haver diretividade (direção do comportamento) O objetivo O termino A motivação e a ansiedade são áreas as quais são difíceis arranjar respostas para a sua existência. A motivação é inferir, não conseguimos olhar para uma pessoa e dizer com certeza que essa pessoa está motivada. A MOTIVAÇÃO CENTRA SE NOS PROCESSOS: → A ENERGIA: é a força, a intensidade e a persistência com que a pessoa está motivada. → A DIREÇÃO: é o propósito da sua motivação. EXPRESSÃO DA MOTIVAÇÃO Motivação é algo privado, não observável- não se vê Inferimos a motivação através de: Comportamento que o sujeito apresenta Compromisso: forma como os sujeitos se comprometem com a tarefa que estão a fazer. Podemos ver que uma pessoa está comprometida através das suas expressões corporais, as questões que coloca… Fisiologia: expressões que a pessoa tem. Autorrelatos: Aquilo que a pessoa se expressa. COMPORTAMENTOS DE EXPRESSÃO DA MOTIVAÇÃO Indicam presença, intensidade e qualidade da motivação: Atenção- quando desloca a atenção para outro objeto, mostra desinteresse. Esforço- colocamos mais esforço naquelas cadeiras nas quais temos mais interesse e menos naquelas que menos gostamos, ou seja, colocamos mais esforço nas coisas que gostamos. Latência- quanto mais tempo a pessoa leva a responder a um assunto menos interesse demonstra. (ex: demorar muito a responder a um email), quanto maior a latência menos o interesse. Perseverança- mesmo quando há dificuldades e obstáculos, a pessoa continua a trabalhar, se estiver motivada. Envolve probabilidade de resposta-As pessoas esforçam-se mais quanto maior a possibilidade em receber algo de volta. (ex. esforçar-se mais num desporto para ter um feedback positivo dos treinadores.) Expressões faciais e gestos- quando as pessoas estão mais interessadas, andam mais rápido, sorriem mais, abrem mais os olhos, … Manifestações motivacionais do comportamento (ex. fome- conversa e come ao mesmo tempo, esquece maneiras sociais) Antecedentes: Questões que antecedem os estados emocionais- já ganhou uma vez, agora sente-se motivado. (ex. tirei boa nota num teste, sinto me motivado para continuar com bons resultados) Motivação: O que leva as pessoas a motivarem-se? Interesse, objetivos, mudança pessoal, melhoramento a nível pessoal… COMPROMISSO: → Intensidade do comportamento → Qualidade emocional- não há emoções positivas e negativas, só existem emoções e consequências das emoções (o facto de estarmos zangados pode leva-nos a ter atitudes negativas, mas isso não nos proíbe também de ter atitudes negativas, por essa razão é que não existem emoções negativas ou positivas e sim consequências derivadas dessas emoções). → Investimento pessoal na atividade Tipos de compromisso: Compromisso comportamental (atenção, esforço, persistência) Compromisso emocional (Interesse, divertimento) Compromisso cognitivo (estratégia de autorregulação. Perceber os comportamentos que existem e organizar a sua vida de uma forma positiva, ex. ter um trabalho para entregar na próxima semana e por essa razão adiar uma saída, para conseguir concluir o trabalho.) Voz (autoexpressão da participação- ex. a forma como usam o seu discurso e o seu tom de voz) ANTECEDENTES: MOTIVO: Os motivos estão na base da motivação. É um processo interno que energiza o comportamento. Experiências internas: Necessidades que a pessoa tem naquele determinado momento, cognições e as emoções. Energizam as tendências de aproximação e de evitamento. Se algo desencadear boas emoções muito provavelmente a pessoa quererá repeti-la novamente. Ex. se estiver a obter resultados no ginásio vou sentir uma maior motivação, ou, caso isso apenas me traga aspetos negativos iram sentir-se tentadas a desistir, pois perdem a motivação. Eventos externos: são aquilo que nos rodeia e que nos faz ter ou não um determinado comportamento. Oferta do contexto social e cultural que atraem ou repelem com que o sujeito se comprometa ou não numa ação. ex: Ordenado, ensino superior para obter um melhor emprego. TIPOS DE MOTIVOS: Necessidades: condições do individuo que são necessárias para a manutenção da vida e do seu crescimento e bem-estar: o Físicas-fome o Psicológicas- 3 necessidades psicológicas básicas: Competência, relacionamento e autonomia (ex: caso a pessoa não se sinta competente no trabalho pode cair em depressão.) o Sociais- Pertença do grupo, não podemos estar muito sós, é por isso que sentimos a necessidade de encontrar pares, casar, ter filhos. As necessidades são muito importantes, nomeadamente são elas que fazem com que exista a sobrevivência da vida.. (ex: temos necessidade de comer, pois se não comermos morremos.) Cognições: Acontecimentos mentais como pensamentos, crenças (processos cognitivos internos. Se uma pessoa pensar que consegue passar a uma cadeira isso vai motivá-la a fazê-la.), expectativas (ex: ir ao ginásio, se tiver um objetivo o qual sei que serei capaz de atingir indo ao ginásio terei mais motivação para la ir) e autoconceito (auto- próprio. Conceito- o que eu acho que eu sou. É a opinião que a pessoa tem sobre ela própria. Quanto mais as pessoas acharem que são capazes em determinadas áreas mais se irão envolver nessas áreas, (ex: achar que sou capaz de ter boas notas a matemática e por isso vou estudar mais). Emoções: fenómenos de curta duração, fisiológicas, funcionais e expressivas que organizam a forma de reação e adaptação aos eventos de vida. Emoções ≠ sentimentos. A emoção é uma forma que nós temos de responder e de nos adaptar ao contexto onde nós estamos. A emoção é a reação que a pessoa tem no momento, tudo o que vem depois são sentimentos. o Organizam e orquestram: ▪ Sentimentos: subjetivos- descrições verbais das experiências emocionais. Forma que as pessoas têm de expressar o que estão a sentir. o Fisiológicos: como o corpo se mobiliza para lidar com as exigências da situação. (ex: quando uma pessoa tem medo entramos em taquicardia, a tremer, ficamos paralisados, choramos, …) o Função: o que a pessoa quer realizar (preparatórios). Preparar-se para o que vai decorrer. o Expressão: como é comunicado a experiência emocional aos outros. Como demonstramos aos outros a nossa experiência emocional. Tudo isto decorre durante aqueles 3 segundos de emoção. 3 organizadores do desenvolvimento humano: choro, sorriso e o estranho. EVENTOS EXTERNOS: Fontes de motivação do ambiente Contexto social e cultural que têm a capacidade de direcionar o comportamento. Ambiente: dinheiro, clima da turma, estilo parental, etc… MODELO DE COMPREENSÃO DA MOTIVAÇÃO TEORIAS DA MOTIVAÇÃO Explicam os motivos como: Instintos: forças inatas que direcionam o comportamento. Drives: estados biológicos desconfortáveis que procuram a mudança. Ativação (Arousal): Desejo de manter níveis ótimos. Incentivos: Procurar recompensas do mundo. MOTIVAÇÃO= INSTINTO Charles Darwin: Teoria da seleção natural. (Os seres mais aptos têm maior chance de sobrevivência).Inicialmente nós agíamos mais por questões internas em necessidades internas do sujeito., nesta altura achavam que as pessoas agiam muito por questões genéticas, ou seja, eu teria um determinado caminho porque existia um gene em mim que determinava esse caminho. William James- procurou investigar como é que poderiam aplicar os instintos à motivação, ou seja, as pessoas agirem de acordo instintos internos e não por outras dimensões- são os instintos que direcionam a motivação. Hábitos que regulam o dia-a-dia. A nossa motivação poderia funcionar dessa forma, ou seja, através dos hábitos adquiridos nos iriamos funcionar desta maneira. MOTIVAÇÃO=DRIVE Teorias de redução do “drive”: a motivação surge de reduzir estados de descontos internos (drive) quando as necessidades não são preenchidas. A ideia dos drives é a perceção de que existe algo em nós, que não é propriamente instinto, mas é algo que surge de uma grande necessidade de satisfação(ex. eu tenho muita fome, há um drive biológico que é desencadeado em mim, portanto o drive é um condutor que faz com que eu tenha automaticamente que satisfazer esta necessidade e tenha que baixar estes níveis de drives) Drives primárias mantêm a hemóstase como comida, a fome, água. - Sistemas de informação monitorizam os processos corporais e justam as respostas de acordo. - É como se tivéssemos dentro de nós drives que não controlamos, ou seja, existem necessidades que nós temos para o nosso corpo sobreviver e que nós não controlamos o seu funcionamento. - É despertado um drive dentro de nós para satisfazer o nosso organismo na hemóstase, portanto, voltar ao equilíbrio, então o que acontece é que desperta no nosso organismo uma motivação de nos alimentarmos para resolver esse problema. Os drives monitorizam o nosso corpo para que isto decorra. Drives secundárias motivam o comportamento para comportamentos não relacionados com necessidades biológicas. Tem a ver com o contexto em que estamos inseridos. ex. lutar (as pessoas só lutam caso necessitem de garantir a sua sobrevivência), reproduzir-se (tem a ver com a reprodução da espécie). Como funcionam as drives? Existem uma necessidade que a pessoa tem, e por essa razão tenho de agir em conformidade e por essa razão eu vou procurar saciar essa vontade. Nos conseguimos adiar os nosso drives como, por exemplo, ter fome e não ir comer já, ou necessitar de ir á casa de banho e esperar mais um pouco, embora a privação prolongada leve depois a um aumento da necessidade e da procura desta satisfação (por exemplo, não lanchar e chegar a casa e comer tudo o que tenho no frigorifico, mas assim que o fazemos voltamos a reduzir o drive). Regulação da motivação: Será que a teoria do drive explica os comportamentos? - Será que explica a necessidade de conquista ou desejo de amor, compulsão alimentar.? TEORIAS DA ATIVAÇÃO As pessoas funcionam melhor num nível ideal de ativação (muitas vezes moderadamente); muito ou pouca ativação enfraquece o desempenho. Todos nós temos um nível de ativação fisiológico que claramente se relaciona com a nossa forma de agir (ex. existem pessoas que preferem de uma forma genérica fazer atividades muito tranquilas). As pessoas tendem a procurar atividades nas quais sentem que o seu nível de ativação está no nível certo. Sensation seekers: Procuram sentir níveis elevados de ativação (ex. saltar de um avião- procuram sempre atividades em que os níveis de adrenalina sejam elevados) Zuckerman- baixos níveis de monoamina oxidase (MAO) nos sensation seekers. MAO afeta libertação de dopamina- pode levar a procura de ativação. As sensation seekers melhoram o rendimento e fazem com mais motivação as atividades se o nível de adrenalina for mais elevada (ex. existem pessoas que deixam os trabalhos para fazer á ultima da hora, não por procrastinação, mas porque lhes da mais adrenalina e, por isso, mais satisfação). Caso o nível de adrenalina for baixo estas pessoas tendem a ficar desmotivadas e aborrecidas o que as leva a não querer fazer ou a continuar com a atividade. TEORIA DOS INCENTIVOS Incentivos motivam a ação: → Intrínseco → Extrínsecos MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA: Comportamento motivado por questões externas ao indivíduo (procura o orgulho dos outros, ou seja, é a resposta que os outros têm aos nossos comportamentos (ex. uma criança quando faz bem uma tarefa espera que os pais tenham orgulho nela); bens materiais). Os motivadores extrínsecos/ reforços são tangíveis, logo existe menor motivação para se comprometer na tarefa. - Reforço depende do comportamento, ou seja, a parir do momento em que para o reforço as pessoas deixam de fazer a atividade. (ex. um atleta que deixa de praticar a sua atividade porque já alcançou/ ganhou tudo o que podia ser ganho, ou seja, deixou de existir reforço) - Vantagens: Ajuda a elevar a motivação quando o sujeito não está motivado. MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA: comportamento motivado por questões internas ao sujeito (ter prazer na atividade que está a executar, sentir-se bem consigo próprio, orgulho na conquista pessoal) - Escolhe as atividades de acordo com as suas preferências o que faz com que fique mais tempo ligado á atividade em questão. - Vantagens: Não precisa de motivos externos, sente-se satisfeito com o que faz. Existem 2 tipos de sujeitos, uns que tem uma tendência a funcionar mais por motivação extrínseca ou intrínsecas. As pessoas que tendem a funcionar por motivação extrínseca vão desistir mais facilmente das atividades (ex. é impossível ter sempre boas notas), são pessoas que á partida não sabem lidar com a frustração, são pessoas com mais dificuldades em gerir a derrota ou as coisas menos boas. TEORIA DAS NECESSIDADES Necessidades Fisiológicas Psicológicas Sociais Sede, fome, sexo As necessidades são fundamentais, os sujeitos agem de acordo com aquilo que acham que são as suas necessidades. Estão todas no mesmo nível hierático, nenhuma é mais importante que outra. A não satisfação das necessidades pode levar á morte do sujeito. Qualquer condição inerente á pessoa é essencial para a mesma viver, crescer e para o seu bem-estar. SATISFEITAS: Manutenção do bem-estar e potencialização do desenvolvimento. Autonomia, competência, parentesco Crescimento, filiação, intimidade, poder NÃO SATISFEITAS: - Estragos que interrompem o bem-estar biológico e psicológico. o Físicos o Self (perda de autonomia) o Sociais- isolamento social Fisiológicas- insatisfação provoca danos que pode levar a que a motivação se sobreponha à consciência. - Funcionam de forma cíclica; - Comida; água; oxigénio; dormir; proteção contra temperaturas extremas; eliminação; necessidades sensoriais; necessidades motoras Sociais- dependem do contexto e das experiências sociais individuais; diferentes de pessoa para pessoa. As pessoas têm necessidade daqui que já experimentaram para poderem reproduzir. Psicológicas + sociais- envolvem processos do SNC; são salientes em contexto quando a pessoa acredita ser capaz de as satisfazer. Enquanto as outras são geridas pelo nosso organismo, estas são geradas pelo nosso individualismo- ideia que a pessoa tem de ser capaz. MASLOW-HUMANISTA Pressupostos: A natureza humana é basicamente boa, não é má Desenvolvimento humano normal envolve a realização desta bondade inerente. TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW Hierarquia das necessidades - Necessidades humanas básicas: Fisiológicas, segurança e proteção - Necessidades psicológicas: pertença, amor e estima. - Autossatisfação das necessidades: a autorrealização e da transcendência. Menores necessidades precisam de ser atendidas antes de atender as maiores necessidades. Só subimos de nível quando um está satisfeito.Hierarquia não é apoiada pela investigação, mas ainda é muito utilizada nas áreas dos negócios, marketing, etc. Basta uma necessidade ser partida para que o sujeito volte á base. FISIOLÓGICAS: alimentos, águas, ar, abrigo. SEGURANÇA: A necessidade de estar livre de ansiedade e medo, num ambiente seguro. AMOR: Aceitação social, amizade, para ser amado- Presica de fazer parte, de se relacionar com os outros; sexualidade- sentimentos da pessoa; atitude em relação a sua natureza masculino/feminino. ESTIMA: respeito, aprovação, apreciação; envolvimento em atividades que trazem realização, sucesso, reconhecimento; aumento autoconfiança a direcionar ações para o sujeito se tornar no que quer ser. AUTORREALIZAÇÃO: desempenho máximo, atingir o nível mais alto de/da existência- obtenção de todo o potencial; tornando-se confiante, entusiasmado para expressar crenças, e dispostos a chegar aos outros para ajudá-los. UMA PESSOA AUTORREALIZADA: → Não tem doença mental → Satisfeita nas necessidades básicas → Talentos totalmente explorados → Motivada por valores MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA E INTRÍNSECA Teoria da autodeterminação (Deci e Ruan, 2000) Construção do locus de controlo: locus de controlo- ideia de que todos nós agimos e temos o nosso comportamento de acordo com algo que nos controla que pode ser algo intrínseco ou extrínseco a nós. Interno- algo de nos que controla o nosso comportamento de acordo com algo nosso. Externo- algo de nos que controla o nosso comportamento de acordo com as influências exteriores. O ideal é existir controlo entre o locus interno e o locus externo. Inicialmente as crianças apenas tem locos externo, fazem tudo o que os adultos dizem. Princípios das atribuições casuais: esta intimamente ligado com o locus de controle. Temos uma tendência a atribuir um locus de controlo as causas do que nos rodeia. Papel das crenças na capacidade de realizar uma tarefa: acreditamos que somos capazes de realizar uma certa atividade, se tiver boas crenças na capacidade de tarefas vai se esforçar nas tarefas para melhorar, caso tenha uma baixa crença estará propício a desistir da atividade. AUTODETERMINAÇÃO Motivação não é apenas uma característica da personalidade do individuo. Disposição para agir é multifatorial- depende variáveis internas e externas • Intensidade do interesse na atividade • Curiosidade de exploração diferentes formas de agir nessa atividade • Prontidão para aprender novas formas eficazes de ação • Capacidade de adaptação Motivação intrínseca: Para que a pessoa se sinta intrinsecamente motivada ela deve sentir-se competente e autodeterminada. A pessoa que tem uma maior influencia da motivação intrínseca geram uma maior autonomia, competência e relação com o outro. • Realização da tarefa é compensada • Comportamentos independentes de estímulos externos Necessidades psicológicas inatas: autonomia, competência e relação Porque versus para quê: o porque leva-me a estar mais interessada numa tarefa do que o para quê, pois o para quê é uma barreira para desenvolvermos a nossa tarefa. Amotivação: não ter vontade nenhuma de fazer uma atividade. Pessoas amotivadas não tem qualquer interesse pela atividade proposta. Falta de contingência entre ações e resultados percebidos. Não encontra motivos para continuar envolvida na tarefa. Para motivar alguém neste modelo tenho de começar pela motivação extrínseca Motivação extrínseca: existem 4 tipos de formas de regulação do comportamento: → Regulação externa: comportamento controlado pelas recompensas, ameaças e possíveis coerção. Ex. Um aluno pode estar (até mesmo altamente) motivado para estudar na sexta-feira à noite, porque dessa forma sua mãe permitirá que ele vá a uma festa no sábado à noite. → Regulação introjetada: os indivíduos atuam para evitar sentimentos negativos como a culpa. Ex. “um aluno pode dar o melhor de si na escola, porque os seus pais assim o exigem e não quer desobedecer-lhes, porque senão teria sentimentos de culpa. Dessa forma, ele estuda, porque não se quer sentir culpado. → Regulação identificada: ação motivada pela apreciação dos resultados da participação. Ex. um aluno pode se esforçar ao máximo na escola, porque quer ir para a faculdade e se tornar num arquiteto. Ele percebe-se como um futuro arquiteto. Essa motivação do aluno é instrumental, consequentemente, extrínseca, mas identifica-se com a motivação para estudar. → Integração da regulação: O comportamento é realizado para satisfazer objetivos pessoais (integrados com o self). Regulação integrada: há coerência entre o comportamento, os objetos e valores da pessoa. É a forma de motivação extrínseca mais autónoma, embora o foco ainda esteja “nos benefícios pessoais advindos da realização da atividade” As pessoas mais autodeterminadas tem um maior nível de relação intrínseca. Ao longo do tempo ficam mais ligados a determinada tarefa. A motivação externa é mais intensa que a intrínseca.
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