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Estudo dirigido psicanálise 1-1

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Faculdade Mauá de Águas Lindas - GO
DIRETORIA PEDAGÓGICA
CURSO: PSICOLOGIA
DISCIPLINA:PSICANÁLISE I
PROFESSOR: ELISSANDRA DE JESUS OLIVEIRA RAMOS
N1 2022/1 – 2º BLOCO.
	DISCIPLINA::
	PSICANALISE 1
	MATRÍCULA:
	
	NOTA:
	
	CURSO:
	PSICOLOGIA
	TURNO:
	NOTURNO
	NOTA AJUSTADA
	
	
ALUNOS: VIVIANE F. VINUEZA 
ROSEANE AZEVEDO 
PAULO LEÃO 
EVELI EMANOELE O. DA SILVA 
REBECCA CRISTINA 
 
ESTUDO DIRIGIDO
1 - Descreva como é a Primeira Tópica ou Teoria Topográfica, o Aparelho Psíquico é visto como dividido em três instâncias (classes):
 
O modelo topográfico de Freud sugere que os conteúdos inconscientes estão reprimidos, mas, ao passarem no teste da censura, passam a constituir conteúdos pré-conscientes que podem ser facilmente traduzidos à consciência através do aumento da atenção. O aparelho psíquico é composto por três sistemas: o inconsciente, o pré-consciente e o consciente. Esse Modelo Estrutural ou Dinâmico consiste em uma divisão da mente em três instâncias psíquicas: o id, o ego e o superego.
2 – O consciente (Cs) é:
O consciente é a parte da mente que estamos cientes. A consciência é a função de um sistema específico do aparelho psíquico, responsável pela percepção do mundo exterior, de sentimentos e de processos do pré-consciente. O nível consciente nada mais é do que tudo aquilo do que estamos conscientes no momento, no agora. Ele corresponderia à menor parte da mente humana. Nele está tudo o que podemos perceber e acessar de forma intencional.
3 - O inconsciente (Ics) é: 
Um lugar psíquico, com conteúdos, mecanismos e uma energia específica. O inconsciente faz parte da Primeira Tópica do Aparelho Psíquico construída por Freud a partir da Traumdeutung (Interpretação dos Sonhos) publicada em 1900. 
4- O Pré-consciente (Pcs) é: 
De acordo com Freud, a definição de pré-consciente diz respeito ao local que precede a consciência de alguém. Embora os pensamentos possam estar inconscientes em algum momento, eles não estão reprimidos. "Parte do material que não está consciente num determinado momento pode ser facilmente trazida para a consciência; esse material é chamado pré-consciente."
5 - Entendemos que os conteúdos presentes no Pré-consciente (Pcs) estão disponíveis ao Consciente. Descreva como essas instâncias interagem entre si: 
O pré-consciente é uma parte do INCONSCIENTE, que facilmente tornam-se conscientes. Todas as memórias que temos fácil acesso, são PRÉ-CONSCIENTES. Os conteúdos presentes no Pcs estão disponíveis ao Consciente. Essas instâncias podem interagir entre sim como por exemplo a linguagem que se estrutura dessa forma e, é capaz de conter a 'representações da palavra”, que consiste num conjunto de lembranças de palavras oriundas e de como foram significadas pela criança. Toda a análise do discurso feita pela psicanálise indica que o conteúdo da consciência é sempre marcado pela influência do inconsciente. E é através da investigação do jogo desta influência que o analista e o analisando podem aceder ao inconsciente. Donde a importância de saber o que é o ''tornar-se consciente'' para compreender o que é ''não se tornar consciente'' e, sobretudo, ''não poder se tornar consciente''.
6 - O consciente (Cs) se diferencia do inconsciente. Como? Descreva: 
A mente consciente se comunica com o mundo exterior e com o eu interior através da fala, imagens, escrita, movimento físico e pensamento. A mente subconsciente, por outro lado, é responsável por nossas memórias recentes e está em contato contínuo com os recursos da mente inconsciente. Dois tipos de inconsciente se manifestam na psique: um latente, capaz de se tornar consciente, e um reprimido, incapaz de se tornar consciente. No sentido descritivo, existem o inconsciente e o consciente; no sentido dinâmico, só existe o consciente/inconsciente juntos, o que significa dizer que não existe um sem o outro. Cada evento mental tem explicação consciente ou inconsciente, mas eles ocorrem tão espontaneamente, que Freud os descreve ligando um evento consciente a outro. "Em essência o psíquico não pertença à consciência, a Psicanálise vê a consciência como algo que integra o psiquismo. Porquanto é bem sabido que “a melhor forma de esquecer é lembrar” ou, dizendo de outra forma, “o sujeito não consegue esquecer daquilo que ele não consegue lembrar”.
7 – A Teoria do Trauma foi uma formulação psicanalítica. Descreva seus principais conceitos:
O trauma é, antes de tudo, um acontecimento imprevisto, insensato, que se instala a partir dos efeitos de sintoma e de gozo engendrados no corpo. Freud trata da natureza do trauma em Estudos sobre a histeria e, posteriormente, em Introdução ao simpósio sobre as neuroses de guerra. Descobriu Freud, que a histérica sofria das reminiscências de um trauma de sedução que, para ele, se constitui como uma defesa diante da lembrança do encontro com o sexual. Conceitos fundamentais da teoria psicanalítica os já propostos e demarcados por Freud: Inconsciente, Repetição, Transferência e Pulsão. O conceito de libido, que Freud concebeu como sendo a manifestação psicológica do instinto sexual, recebeu sua origem na tentativa de explicar fenômenos, tais como os da histeria, que Freud explicava como sendo resultantes do fato de que a energia sexual era impedida de expandir-se através de sua saída natural e fluía, então, para outros órgãos, ficando restringida ou contida em certos pontos e manifestando-se através de sintomas vários. Freud chegara à conclusão de que as neuroses, como a histeria, a neurose obsessiva, a neurastenia e a neurose de angústia (fobia), teriam sua causa imediata no aspecto “econômico” da energia psíquica, ou seja, num represamento quantitativo da libido sexual. Ressignificação dos significados atribuídos aos traumas que o paciente está rememorando na situação psicanalítica. A necessidade de desfazer as repressões introduziu dois elementos essenciais à teoria e à técnica da psicanálise: a descoberta das resistências inconscientes e o uso das interpretações por parte do psicanalista. "As pulsões são forças que estimulam o corpo a liberar energia mental"
Veja mais sobre "Consciente e Inconsciente" em: https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/consciente-inconsciente.htm
8 – Narcisismo Primário, descreva como ocorre: 
 -É um estágio em que verifica-se a passagem do autoerotismo, ou seja, do prazer que é concentrado no próprio corpo, para eleição de outro ser como objeto de amor. Essa transição é importante porque o indivíduo adquire a habilidade de conviver com aquilo que é diferente.
9 - O Modelo estrutural do aparelho psíquico: Freud vai sugerir a formulação de um modelo não mais voltado a um entendimento virtual, mas sim de estruturas ou classes psíquicas. Essas estruturas interagem de forma constante para que ocorra o funcionamento da psique, quais são elas?
Primeiramente foi dividido em inconsciente, pré-consciente e consciente, o que posteriormente foi modificado e dividido em três elementos que unidos trabalham nas ações e reações, o Id, Ego e Superego.
10 - O ID: dentre as estruturas apresentadas por Freud, o ID é a mais arcaica, sendo considerado uma espécie de reservatórios de impulsos caóticos e irracionais, construtivos e destrutivos e não harmonizados entre si ou com a realidade exterior. Ou seja, é um aglomerado de impulsos (ou pulsões) sem organização e sem direção.
Portanto, o ID tem as seguintes características:
O id desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral. É exigente, impulsivo, cego, irracional, antissocial e egoísta. Id é uma palavra latina com o significado de ele, isto. De acordo com alguns autores
11 – O SUPEREGO é a instância psíquica que através do EGO busca controlar o ID, Ou seja, o SUPEREGO é uma modificação do EGO que ainda não se encontra desenvolvido o suficiente para atender às exigências do ID. Ele é responsável por imposição de sanções, normas e padrões, e tem sua formação pela introjeção dos conteúdos que vem dos pais. Além disso, o SUPEREGO busca a perfeição moral reguladora e tende a reprimir toda e qualquer infraçãoque possa causar prejuízo a mente.
O superego tem objetivos, quais são eles:
O superego é responsável por “domar” o Id, ou seja, reprimir os instintos primitivos com base nos valores morais e culturais. Ao lado do Id e do Ego, o Superego compõe a chamada Teoria da Personalidade, desenvolvida por Freud no âmbito dos seus estudos sobre a psicanálise.
12 - Mostre como Freud apresenta o modelo topográfico:
 
Há dois modelos topográficos onde o primeiro seria o consciente, pré- consciente e inconsciente (percepção consciente). E o modelo topográfico 2 seria o ego, id, e superego. No modelo topográfico 1, o consciente, Freud (1923) é a função da camada externa do ego, interessa pela percepção do mundo externo
 
13 - Descreva o conceito de Psicoterapia:
 
A psicoterapia, ou simplesmente terapia, veio a partir de conceitos da psicologia. Ela busca trabalhar a partir do diálogo e da conversa as questões emocionais, fazendo o uso de várias abordagens, conexões com o subconsciente e outras ferramentas.
14 – Descreva o conceito de Psicanálise:
Psicanálise é um campo de investigação teórica e clínica da psique humana, ou em outras palavras, é o campo de estudo preocupado em explicar o funcionamento da subjetividade humana, auxiliando no tratamento de transtornos mentais.
 
15 – Ressalte as semelhanças e diferenças entre Psicoterapia e Psicanálise: Qual a característica fundamental da clínica psicanalítica clássica, que a diferencia das demais abordagens terapêuticas? 
A Psicoterapia trata transtornos mentais e a mente por meio de métodos e técnicas, já a Psicanalise e mais aprofundada somente em estudos psicanalíticos usados para investigação e tratamento da pessoa.
16 – Descreva o que torna, segundo a Psicanálise a analisabilidade e a acessibilidade na Psicoterapia: Fatores Valorizados:
Foi a ideia de que as pessoas deveriam ter a chance de serem analisadas ao inves de sofrerem exclusão da sociedade, mostrando que não e porque uma pessoa e difícil de se lidar que ela não seja merecedora de ajuda.
17 – Segundo o texto, qual a maior transformação do papel do terapeuta no campo analítico?
O terapeuta precisa manter neutralidade e não focar em suas crenças e emoções mantendo-se firme e flexível diante as adversidades que iram surgir.
18 – No processo analítico há profundas modificações, porém não se afastam da ideologia essencial da psicanálise. Descreva como ocorre a instituição da Psicanálise:
A psicanalise nunca abandona os conceitos de análise didática, os seminários teóricos e a supervisão clínica de análises.
19 – Descreva a importância do Divã:
O divã e usado para que o individuo fique tranquilo e aconchegado, ajudando a conduzir as emoções do paciente auxiliando na elaboração de pensamentos sem que haja um envolvimento emocional para além da transferência natural que ocorre no processo de tratamento.
20 – Descreva como ocorre a análise do inconsciente:
O Inconsciente e uma das principais estruturas da mente, onde se tem informações que tentam a todo momento se apresentar ao individuo por meio de sonhos, atos falhos e etc. guardando tudo aquilo que seu superego julga não ser saudável ou útil.
21 – Descreva os custos e fatores socioeconômicos que envolvem as dificuldades quanto ao acesso do método analítico:
Os métodos analíticos pedem na maioria das vezes equipamentos sofisticados e modernos, não sendo acessível para todas as realidades econômicas.
22 – Descreva como se estruturou a Escola Freudiana:
As teorias da escola Freudiana, têm o inconsciente como elemento central. A estrutura do inconsciente proposta por ele, sofreu ao longo da vida reformulações e acréscimos. Que, cada vez mais elucidava a forma como os processos mentais influenciam diretamente a vida das pessoas. A escola freudiana teve Sigmund Freud, Sandor Ferenczi, Wilhelm Reich e Anna Freud como seus principais precursores. trabalhando a psicanalise e os conceitos como id , ego e superego pulsão de morte e vida etc
23 – Faça um breve relato sobre os principais dados biográficos de Sigmund Freud:
Sigmund Freud Nasceu em 1856, em Freiberg, Morávia (Tchecoslováquia), sendo que aos seus 4 anos pressionado por uma ruína econômica, mudou-se com a família para Viena, onde Freud viveu virtualmente toda a sua vida.
Em Viena, ao completar os seus estudos secundários, Sigmund já sabia latim, grego, judeu, alemão, francês, inglês e tinha noções de italiano e espanhol.
Freud renunciou aos estudos jurídicos, porquanto decidira estudar medicina e, a partir da sua condição de médico, criou a psicanálise. Só abandonou Viena porque, perseguido pelo nazismo, ele migrou
para Londres onde viveu os seus últimos anos, vindo a falecer em 1939, em razão do agravamento de um câncer de maxilar que o vinha atormentando há longos anos.
Freud seguia a religião judaica mas não acreditava em nenhuma religião, o judaísmo só era usado como forma de favorecimento a fins próprios Freud concluiu com brilhantismo o seu curso médico, com 25 anos, na Universidade de Viena, tendo feito um longo aprendizado em neurologia, dedicando-se a pesquisas.
Sem contar as 284 cartas que compuseram a estreita correspondência que durante 15 anos (de 1887 a 1902) manteve com o seu amigo e médico berlinense W. Fliess, e nas quais aparecem verdadeiras preciosidades de idéias psicanalíticas em gestação, Freud publicou mais de 300 títulos, entre livros e artigos. Como esquema didático, creio que
cabe fazer um quadro com as principais áreas da psicanálise que foram estudadas por Freud, que são as seguintes: 1) Historiais clínicos. 2) Metapsicologia. 3) Teoria. 4) Técnica. 5) Aplicações da psicanálise.
24 – Quem foi Karl Abraham e quais suas principais contribuições a Psicanálise?
Karl Abraham Foi o primeiro psicanalista alemão e um dos fundadores da Associação Psicanalítica da Alemanha. Era fiel colaborador e amigo íntimo de Freud, e fazia parte do “Comitê dos Sete Anéis”. Abraham analisou muitos e importantes colegas, como Karen Horney, Theodor Reick, Helene Deutsch, Edward e James Glover, Sandor Rado, Ernst Simmel, além de ter sido o segundo analista de M. Klein, cuja obra é fundamentalmente baseada nas concepções dele. 
Foi um autor prolífico e as suas investigações mais originais, que ainda persistem como importantes e vigentes, são os referentes aos estágios pré-genitais do desenvolvimento, sendo que vale destacar seu perdurável artigo de 1919, Uma forma particular de resistência neurótica contra o método psicanalítico, no qual ele aborda, com extrema atualidade, o problema dos pacientes narcisistas “pseudocolaboradores”. É consensual que poucos autores possuam um estilo tão claro e atrativo como o dele.
25 – Ferenczi foi um notável psicanalista. Quais suas principais contribuições?
As suas principais contribuições foram : 
 1) Lançou as primeiras sementes para a teoria das relações objetais e do conceito de introjeção (não esquecer de que ele foi o
primeiro analista de M.Klein). 
2) Antecipou-se 15 anos a Spitz, com a sua afirmativa de que “as crianças que são recebidas com aspereza e falta de amor
morrem fácil e voluntariamente”. 
3) Em seu trabalho de 1933, “Confusão de línguas entre o adulto
e a criança”, ele retoma a teoria do trauma da sedução real, afirmando que isso acontece “quando os adultos confundem os jogos da criança com os desejos das pessoas sexualmente adultas”
4) Foi o primeiro analista a dar uma significativa importância à pessoa real do analista, quer quanto a uma possível hipocrisia e inadequações deste, quer como uma rara oportunidade propiciada ao paciente de
poder reelaborar (eu diria hoje: fazer ressignificações e reidentificações) os primitivos problemas por meio de uma nova figura parental representada pelo analista, o qual o respeita, estima, é coerente
e tem outras formas de enfrentar e solucionar os problemas. Em resumo, Ferenczi considerou a personalidade do analista como um instrumento de cura.
 5) Ele não acreditava em nenhum critério definitivo de analisabilidade; pelo contrário, advogava a idéia de que todo paciente que solicitasseuma ajuda psicanalítica deveria recebê-la.
6) Foi um precursor da postulação vigente de muitos autores (Winnicott, Kohut, Balint, ...) de que o estado de regressão propicia que o analista complemente as primitivas falhas parentais. 
7) Embora seja muito discutível a adequação analítica da sua técnica
inovadora, que ele chamava de “técnica ativa”, a verdade é que Ferenczi foi o primeiro discípulo de Freud a mostrar que a técnica concebida por esse último não era a única que podia beneficiar o paciente em análise.
26 – Qual a principal contribuição de Wilheml Reich para a psicanálise?
Na década de 30, por meio de seu livro Análise do caráter (1933), ele
trouxe uma inestimável contribuição para o entendimento de que uma análise poderia, e deveria, ir muito além da remoção de sintomas e que ela também deveria visar a mudanças na “armadura caracterológica resistencial” de que todo paciente é portador, em alguma forma e grau.
27 - Anna Freud representa crescimento e difusão da psicanálise. Quais foram suas contribuições?
Suas contribuições foi por meio do seu livro "O ego e os mecanismos de defesa " (1936) que representa um enorme avanço, porquanto, indo além das pulsões do id, ela enaltece as funções do ego, que Freud esboçou, mas que não aprofundou. Dessa forma, ela pode ser considerada como formadora de discípulos psicanalistas que mais tarde viriam a fundar a escola da “Psicologia do Ego”, assim como também foi em torno de sua pessoa que a corrente freudiana da Sociedade Psicanalítica Britânica se moldou, estruturou e ganhou respeitabilidade.
Outro mérito e contribuição de A. Freud é o de ter sido uma das pioneiras da psicanálise com crianças, não obstante o fato de que ela imprimia uma orientação de natureza pedagógica, ao mesmo tempo em
que criticava M. Klein.
28 – Quem foi Melanie Klein e quais suas principais contribuições para a psicanálise?
M. Klein foi uma psicanalista , de extrema importância para a psicanálise , passou por muitas dificuldades , vindo de uma família pobre e com pouco recursos.
Melanie constitui uma devoção por Freud no qual ela se identificava , após ler um de seus textos.
As suas principais contribuições foram :
1) Criou uma
técnica própria de psicanálise com crianças e introduziu o entendimento simbólico contido nos brinquedos e jogos.
2) Postulou a existência de um inato ego rudimentar, já no recém-nascido. 
3) A pulsão de morte também é inata e presente desde o
início da vida, sob a forma de ataques invejosos e sádico-destrutivos contra o seio da mãe. 
4) Essas pulsões, agindo desde dentro da mente, promovem
uma terrível “angústia de aniquilamento”. 
5) Para contra-arrestar tais angústias terríveis, o incipiente
ego do bebê lança mão de mecanismos primitivos
de defesa, como são: “negação onipotente”, “dissociação”, “identificação projetiva”, “introjeção” e “idealização”. 
6) Ela concebeu a mente como um universo de objetos internos que estão relacionados entre si através das fantasias inconscientes,
constituindo a realidade psíquica.
 7) Além dos objetos totais, ela concebeu os objetos parciais (figuras parentais representadas unicamente por um mamilo, seio, pênis, etc.). 
8) Postulou uma constante dissociação entre os objetos (seio bom x mau, idealizados x persecutórios, etc.) e entre as pulsões
(construtivas x destrutivas, etc.). 
9) M. Klein concebeu a noção de posição – que é conceitualmente
diferente de “fase evolutiva” – e descreveu as, agora
clássicas, posições esquizoparanóide e a depressiva, que representam uma enorme importância para a teoria e prática psicanalítica. 
10) Suas concepções sobre os mecanismos arcaicos do desenvolvi-
mento emocional primitivo permitiram uma possibilidade de análise com crianças, com psicóticos e com pacientes muito regressivos em geral.
 11) Para não ficar descompassada com os princípios de
Freud, M. Klein conservou as concepções relativas ao “complexo de Édipo”, e ao “superego”, porém os situou em etapas bastante mais primitivas do desenvolvimento da criança.
 12) Juntamente com os ataques sádico-destrutivos da criança, com
as respectivas culpas e consequentes medos de ataques persecutórios, ela postulou a importância de a criança, ou o paciente na situação analítica, desenvolver uma imprescindível “capacidade para
fazer reparações”. 
13) Deu ênfase extraordinária à importância da inveja primária, como expressão direta da pulsão de morte.
 14) Como decorrência dessas concepções, M. Klein promoveu uma significativa mudança na prática analítica no sentido de que as interpretações fossem sistematicamente transferenciais, mais dirigidas aos objetos parciais, aos sentimentos e defesas arcaicas do paciente, e com uma ênfase na prioridade de o analista trabalhar na transferência negativa.
29 - Correlacione as ideias descritas na primeira coluna com seus autores na segunda coluna. 
( 2) Concebeu a noção de posição esquizoparanóide e depressiva. 
( 1 ) A criança é um perverso polimorfo. 
( 4 ) A área da ilusão de onipotência do bebê consiste no fato de que ele vivencia o seio da mãe como parte do seu próprio corpo. 
( 5 ) Definiu a etapa do espelho como formadora do ego. 
( 3 ) Concepção de uma permanente existência na vida psíquica entre um continente e um conteúdo. 
1. Freud
2. Klein
3. Bion
4. Winnicott
5. Lacan
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.
a) 1 4 5 3 2; 
×) 2 1 4 5 3; resposta correta 
c) 3 4 5 2 1;
d) 5 3 4 1 2;
e) 2 1 4 3 5 
30 – Escola da psicologia do Self, descreva alguns dados biográficos de Heinz Kohut e quais suas principais contribuições para a psicanálise?
31 – Escola Francesa da Psicanálise. Descreva suas principais contribuições e seus principais psicanalistas:
32 – Descreva quais as principais contribuições da Escola de Winnicott:
33 – Quem foi Donald Woods Winnicott?
34 – Quais as contribuições de Wilfred Ruprecht Bion para a psicanálise?
35 – O que podemos entender por “paradigma” em psicanálise?
36 - O que é Pulsão de morte ?
37 – Quais são os mecanismos de Defesa?
38 – O que é formulação do Ego ?
39 – Descreva fases e posições:
40 – O que é Superego?
41 - Como se inicia a formação do complexo de Édipo?
42 – Fale sobre a sexualidade, segundo a psicanálise:
43 – O que é Narcisismo ?
44 – Como podemos descrever a repercussão na técnica, segundo a psicanálise?
Entendemos por “paradigma”, em psicanálise, um conjunto de postulados teóricos, com as respectivas regras técnicas e normas de conduta dos psicanalistas que, visando resolver algo considerado problemático e enigmático para a comunidade científica, determinam a pauta, amplamente dominante e vigente para uma certa época, de como a psicanálise deve ser entendida e praticada.
45 – O que podemos dizer sobre a conceituação da função continente?
A função continente tal como foi concebida por Bion, que partiu da noção de que para todo “conteúdo” (composto por uma massa de necessidades, angústias, objetos ameaçadores, etc.) que necessita ser projetado, deve haver um “continente” receptor,desta forma, assim como a função continente da mãe é indispensável para acolher, conter e processar as identificações projetivas do filho – condição sine qua non para o desenvolvimento emocional do bebê, ou da criança – igualmente é indispensável que, na situação analítica, com qualquer paciente, o terapeuta possua essa condição.
46 – Como podemos entender como funciona a parte psicótica da personalidade?
Segundo Bion, os elementos psíquicos compõem essa “parte psicótica”: a existência de fortes pulsões agressivo-destrutivas, com predomínio da inveja e voracidade; um baixíssimo limiar de tolerância às frustrações; as relações mais íntimas, com outras pessoas próximas, são predominantemente de natureza sadomasoquista; há um uso excessivo de splittings e de identificações projetivas; existe um grande ódio às verdades, tanto as internas quanto as da realidade externa; conseqüentemente, há uma preferência pelo “mundo das ilusões”. Como resultado do ódio às verdades, há um ataque contra os vínculos depercepção e aos do juízo crítico; existe um sensível prejuízo na capacidade das funções do pensamento verbal, de formação de símbolos, do conhecimento e do uso da linguagem como forma de comunicação.Também existe nessa “parte psicótica” a existência de um “super”-superego, que se diferencia do conceito convencional de superego, porquanto o primeiro designa uma organização psíquica do sujeito, que dita as suas próprias leis de convívio humano e quer impô-las aos outros, na base de que ele “tudo sabe, pode, controlar e condenar”.
47 – O que a psicanálise fala sobre pacientes de “difícil acesso’?
A psicanálise contemporânea vem enfatizando a existência, entre outras, de três situações que caracterizam “pacientes de difícil acesso”: 1) Os que são somatizadores (em cujo caso, no lugar de pensar e fantasiar, eles fazem uma espécie de “curto circuito” e expressam a angústia através do corpo). 2) Os portadores de uma gangue narcisista (ou “organização patológica”) que, qual uma máfia, promove arranjos perversos dentro do self, de modo a sabotar qualquer possível crescimento da parte dependente e frágil do paciente. 3) Em um grau mais extremo e difícil de ser trabalhado pelo analista, aqueles pacientes que estão defensivamente escudados em uma cápsula autista.
48 – Descreva pacientes com “cápsula autista” :
Pacientes com cápsula autista tratam-se de crianças que se “enquadram” nos quadros de “autismo psicogênico” (ou “autismo secundário”), nos quais essas crianças parecem “desligadas” do mundo exterior e transmitem-nos a impressão de que elas olham, não para as pessoas, porém através delas. A esse respeito, a psicanálise contemporânea, principalmente a partir de F. Tustin (1986), fez duas revelações muito importantes: a primeira é a comprovação de que essas crianças sofrem de “vazios”, uma ausência quase absoluta de emoções, ou seja, elas estão cheias daquilo que Tustin chama de buracos negros (nome tirado da física cósmica que designa uma espécie de “autofagia” da luminosidade das estrelas), os quais são resultantes da formação de uma rígida carapaça, uma “concha autística” contra a ameaça de um sofrimento provindo das frustrações impostas pela realidade exterior. A segunda revelação relativa à existência desses “buracos negros” na constelação psicológica, que começa a ocupar a atenção da moderna psicanálise, é a de que esses estados autísticos não são exclusivos das crianças, mas sim que tais transtornos também são encontrados em certos estados neuróticos de adultos e, mais notadamente, em situações psicopatológicas mais regressivas, como psicoses, borderline, perversões, drogadicções, etc., sendo que um fator comum em todos eles parece ser o de uma “separação traumática do corpo da mãe”, em um período no qual ainda não se processara suficientemente bem na criança a etapa de uma “diferenciação” (“discriminação”) com a mãe, com um conseqüente prejuízo das subetapas de “separação” e “individuação”, se usarmos a terminologia de M. Mahler (1975).
49 - Como podemos descrever a comunicação não verbal ?
 A Comunicação não-verbal vem assumindo uma importância cada vez maior na situação analítica. Destarte, também é a Bion que devemos dois assinalamentos relativos ao problema da comunicação: um consiste no fato de que nem sempre o discurso verbal do paciente serve para comunicar, pelo contrário, com relativa freqüência, ele pode estar a serviço de não comunicar, por meio do recurso de, usando as palavras como um “soporífero verbal” (Bion, 1992), ou seja, algo cansativo para causar no analista um estado de confusão, torpor, irritação, tédio, etc., de sorte a reduzir significativamente a capacidade perceptiva do terapeuta, assim impedindo uma eficaz atividade interpretativa que certos pacientes tanto temem.
50 – Descreva o que são significações e funções do Ego? 
As significações tratam-se do analisando significar os fatos que estão acontecendo e as experiências emocionais que o paciente está vivenciando. Partindo deste vértice, fica facilitado para o terapeuta perceber o quanto a mente do paciente costuma estar impregnada de significados que, por exemplo, podem ser fóbicos (tudo parece perigoso e, por isso, deve ser evitado) ou paranóides (tudo foi-lhe significado no passado como ameaçador e por essa razão, o sujeito fica defensivo e querelante) ou narcisistas (tudo o que ele faz, ou pretende vir a fazer, deve ter o selo da perfeição, de forma que ele passa a vida num constante estado de sobressalto, apavorado com o medo do fracasso), e assim por diante. Assim, o analista da atualidade tem a tarefa de promover a “dessignificação” das significações patogênicas e possibilitar ao paciente a obtenção de “neo-significações”. 
 Já nas funções do ego, o ego pode ser considerado como aparelho psíquico com funções predominantemente conscientes visando adaptar-se com a realidade externa, memória, percepção, pensamento, atenção, juízo crítico, ação motora, entre outras. Também possui funções principalmente inconscientes, como mecanismos de defesa e produção de angústia.
 
 
CURSO: 
DISCIPLINA:
PROFESSOR (A):
DATA: 
AVALIAÇÃO N1 2022/1 - 1º BLOCO

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