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@veterinariando_ 
 
Alterações circulatórias 
• Decorrente do comprometimento do 
fluxo venoso do fígado 
• Comum em cães idosos e no geral 
está associada a insuficiência 
cardíaca direta ou obstrução 
• Pode ocorrer aumento de fígado, com 
bordos hepáticos arredondados 
(macroscopicamente) 
• Histologicamente há congestão 
passiva por ingurgitamento e 
dilatação da veia e dos sinusóides 
centrolobulares 
• Com a cronicidade as áreas sofrem 
atrofia, degeneração e necrose 
devido a hipóxia persistente → 
fibrose ao redor da veia 
centrolobular 
 
• Caracterizados como canais 
vasculares anormais que permitem 
que ocorra desvio de sangue do 
sistema portal diretamente para a 
circulação venosa sistêmica, sem 
passar pela detoxificação e pela 
metabolização hepática 
 Intra-hepática: comum em 
raças grandes, decorrente da 
falha do fechamento do ducto 
venoso ao nascimento. Podem 
ser classificados como: 
esquerdo, direito e central 
 Extra-hepática: comum em 
raças menores por 
anastomoses da veia porta. Os 
mais comuns são: porto-caval, 
gastresplênico e o porto-
ázigos 
• Raças como Yorkshire, Maltês e Pug 
são predispostas aos desvios 
portossitêmicos 
 Relacionados ao 
sistema nervoso: 
andar compulsivo, 
head-pressing, 
letargia, ataxia, 
torpor ou como 
 Pode ocorrer: êmese, 
diarreia, polidipsia, 
poliúria e hematúria 
 Animais com >5 anos: 
vestibulopatia, 
cegueira e 
tetraparesia 
 Dosagem sérica de 
ácidos biliares 
 ALT e FA normalmente 
não apresentam 
alterações 
 Pode ocorrer 
hipoglicemia 
principalmente em 
casos extra-hepáticos 
 Redução de albumina e 
ureia em alguns casos 
 Uso de doppler é um 
método eficaz de 
confirmar desvios 
portossitêmicos 
 É possível determinar 
se é uma vaso intra ou 
extra-hepático e 
sugerir a localização e 
uma possível 
abordagem cirúrgica 
 Possível detectar 
urolitíase e sugerir 
outras causas de 
hepatopatias 
 De início o tratamento 
é paliativo, com 
intenção de reduzir a 
hiperamonemia e suas 
consequências 
 Tratamento cirúrgico é 
o método de eleição em 
animais com desvio 
congênito extra-
hepático 
 
Alterações das vias biliares e 
vesícula 
• Resultante do comprometimento do 
fluxo biliar com consequente acúmulo 
de pigmentos biliares no tecido 
hepático (coloração esverdeada) 
• Morfologicamente: plugs biliares no 
interior dos canalículos ou 
fagocitados por células de Kupffer e 
macrófagos ou como grânulos de bile 
no citoplasma dos hepatócitos 
• Pode ser classificada como: 
 Intra-hepática: comum em 
diversas doenças primárias do 
fígado 
 Extra-hepática: associada às 
obstruções ou às compressões 
dos ductos biliares 
 
• Caracterizada por hiperplasia do 
epitélio e aumento na produção de 
muco, sendo considerada uma das 
principais causas de doença biliar 
extra-hepática 
• Sua expansão progressiva causa 
necrose isquêmica, ruptura, 
peritonite biliar e infecções 
oportunistas da vesícula biliar 
• Raças pequenas são comumente 
afetadas, apresentando dilatação da 
vesícula biliar pelo acúmulo de muco, 
podendo ocasionar rompimento 
• Etiologia da doença ainda é 
desconhecida, porém ocorre 
geralmente em animais maiores de 6 
anos de idade → não há 
predisposição sexual e a maior 
incidência ocorre em cães da raça: 
Shetland Sheepdogs, Cocker Spaniels 
e Schnauzers miniaturas 
• SINAIS CLÍNICOS: não são específicos, 
mas pode ocorrer anorexia, êmese, 
poliúria e polidipsia 
• EXAME FÍSICO: presença de dor e 
distensão abdominal, principalmente 
em casos de ruptura de vesícula 
biliar, animais podem apresentar 
icterícia 
• EXAMES LABORATORIAIS: leucocitose 
por neutrofilia e aumento da 
atividade sérica das enzimas 
hepáticas, principalmente de FA e GGT 
• DIATGNÓSTICO: ultrassom e avaliação 
clínica (importante se atendar para 
não confundir “lama biliar” com 
mucocele no laudo do exame) 
 A lama biliar e o espessamento 
da bile em decorrência do 
excesso de absorção de água 
ou secreção de mucina, 
podendo ser observada por 
meio da US como acúmulo de 
material Isoecogênico ou 
hiperecogênico dentro da 
vesícula biliar 
 Em cães a lama biliar é 
considerado um achado 
incidental, que tem relação 
com a idade e sem significado 
clínico (cerca de 50% dos cães 
podem se observar a lama 
biliar, sendo estes animais 
saudáveis ou possuindo 
alguma hepatopatia) 
• Na mucocele a vesícula biliar pode se 
apresentar com um bile ecogênica no 
centro e hipoecogênica em volta 
(formato estrelado) → ausência de 
movimento quando muda o animal de 
posição, sendo possível a 
diferenciação da lama biliar 
• TRATAMENTO: cirúrgico, porém pode 
ser clínicos, dependendo da condição 
do paciente, do resultados dos 
exames laboratoriais, das alterações 
em ultrassom e da presença ou não 
de ruptura e peritonite 
 Pacientes com sinais brando e 
alterações laboratoriais de 
pouca magnitude podem ser 
tratados com: coléricos, 
antibióticos, nutracêuticos e 
dieta com monitoramento 
ultrassonográfico para 
persistência do aumento da 
vesícula biliar e peritonite 
 Nos demais casos o 
tratamento preconizado é a 
colecistectomia devido ao risco 
de ruptura da vesícula biliar e 
peritonite 
• PROGNÓSTICO: variável e a ruptura 
não parece influenciar na 
recuperação do paciente, mas cães 
que apresentam peritonite biliar, 
leucocitose e grande aumento da 
bilirrubina e das enzimas hepáticas 
possui maior risco de morte 
 
Doenças do parênquima 
hepático 
• Diversas etiologias: agentes 
infecciosos (bactéria, vírus ou 
protozoários) ou químicos 
(medicamento, plantas ou toxinas) 
• São caracterizadas por inflamação, 
necrose e apoptose hepatocelular, 
com distribuição difusa pelo fígado 
• HEPATITE INFECCIOSA CANINA – 
causada pelo adenovírus canino tipo 
1, é caracterizada por necrose e 
inflamação aguda 
• HEPATITTE POR LEPTOSPIRA – pode 
causar lesões isquêmicas no fígado, 
em decorrência da anemia hemolítica 
intravascular 
• HEPATITE POR TOXIPLASMA – podem 
causar áreas de inflamação e necrose 
focal, com presença de taquizoítos 
livres ou cistos contendo bradizoítos 
ou ambos 
• HEPATITES AGUDAS TÓXICAS – necrose 
centrolobular é o padrão mais 
comum de lesão hepática. Entre os 
principais agente tóxicos, estão: 
carprofeno, cetoconazol, ibuprofeno, 
halotano, mebendazol, trimetoprina-
sulfa, tetraciclina, algas azul-
esverdeada (cianobactérias), plantas 
tóxicas, aflotoxinas e cogumelos 
 
• Caracterizada como lesão persistente 
de natureza inflamatória, 
relacionada ao aumento da atividade 
sérica de ALT e AST por 4 meses ou 
mais 
• É um doença que não possui 
predisposição sexual e acomete 
geralmente animais entre 4 e 7 anos 
de idade 
• Etiologias: microrganismos, toxinas, 
fármacos, reações imunomediadas e 
alterações metabólicas associadas a 
algumas raças 
• A maioria dos casos é idiopática, sem 
tratamento específico e com 
prognóstico impreciso. 
• DIAGNÓSTICO – biópsia é considerada 
o padrão-ouro, o achado histológico 
mais importante é o infiltrado 
inflamatório, composto de linfócitos, 
histiócitos e plasmócitos. Juntamente 
com a inflamação, pode ser 
observada lesões parenquimatosas 
com tumefação e apoptose de 
hepatócitos, formando necrose focais 
ou em ponte 
• HEPATITE CRÔNICA ASSOCIADA AO 
COBRE – animais com essa condição o 
acúmulo de cobre se inicia nos 
hepatócitos da região centrolobular, 
ocasionando necrose, inflamação, 
fibrose e cirrose hepática → Raças 
predispostas: dálmata, dobermann, 
pinscher, labrador, Skye terrier e 
west Highland (não há comprovação 
de envolvimento genético) 
• HEPATITE LOBULAR DISSECANTE – 
ocorre geralmente em cães neonatos 
ou adultos jovens, com idade média 
de 11 meses 
 Poodle possuem a maior 
predisposição 
 O fígado se apresente em 
tamanho normal e com 
superfície lisa 
(macroscopicamente ) 
 Há deposição de colágeno nos 
espaços de Disse, circundando 
o hepatócitos individuais ou 
pequenos grupos (fibrose 
pericelular), os animais 
apresentam inflamação,necrose e apoptose discreta a 
moderada (histologicamente) 
 
Cirrose 
• Manifestação mais comum entre as 
doenças inflamatórias crônicas no 
fígado, com maior taxa de 
mortalidade e pior prognóstico 
• A etiologia está relacionada com 
processo agressivos e contínuos de 
diversas natureza, levando a 
quadros de inflamação, necrose e 
reação de cicatrização crônica 
• Macroscopicamente – fígado 
reduzido, com padrão lobular 
proeminente e textura grosseira e 
nodular 
• Há modificações na arquitetura 
histológica, com formação de nódulos 
regenerativos circundados por faixas 
de tecido conjuntivo. Essas mudanças 
são acompanhadas de 
anormalidades na vascularização, 
resultando em desvio vasculares ou 
anastomoses portossistêmicas) e 
redução na disponibilidade de 
nutrientes para as células hepáticas 
 
Alterações neoplásicas 
• Podem ser classificadas como 
adenomas ou carcinomas 
hepatocelulares 
• Podem ter como potenciais causas: 
aflotoxinas, nitrosaminas e 
componentes radioativos 
• ADENOMAS – é uma neoplasia benigna 
que afeta cães idosos, sem predileção 
por sexo ou raça, descritos como 
massas solitárias não encapsuladas, 
de crescimento expansivo e com 
compressão do parênquima 
adjacente 
 São formados por cordões 
uniformes de hepatócitos bem 
diferenciados, com 2 ou 3 
células de espessura 
• CARCINOMAS – são neoplasias 
malignas que acometem cães idosos. 
Apresenta-se como massivo, difuso 
ou nodular, podendo acometer um ou 
mais lobos hepáticos

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