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carencia de minerais em ruminantes

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Carência minerais
Funções dos minerais na alimentação:
São constituintes do esqueleto
Transportam oxigênio 
Mantem o gradiente de concentração intracelular
Reações enzimáticas.
CARÊNCIA PRIMARIA 
CARÊNCIA SECUNDARIA 
Está comendo pouco
FATORES RALACIONADO A CONCENTRAÇÃO
- Solo
- Composição botânica 
- Estágio vegetativo
- Condições climáticas (época de seca)
-Manejo da pastagem
..
Não esta absorvendo, esta eliminando.
Organismo pode não está transformando 
Interações com outros elementos.
*Quando o organismo absorve mais do que elimina pode levar a um desequilíbrio por intoxicação.
FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO
- Idade
- Genética
- Patologia previa 
- Aumento da necessidade (animais de produção) 
- Volume de reservas orgânicas
- Variações individuais na resposta à carência.
DOENÇAS CARENCIAIS
Diagnostico:
É feito pelo histórico, exame clínico e do rebanho, histopatologia e necropsia, mas só é definitivo por dosagem química.
Prevenção:
Correção do solo e suplementação mineral.
Para cada espécie e fase do animal existe um tipo de sal
1. DEFICIÊNCIA DE IODO (Obs.: Em MG e MT)
Função: 
- Percursor dos hormônios da tireoide (T4 e T3)
- Oxidação celular (respiração)
- Metabolismo da água, proteínas, carboidratos lipídios e outros minerais
Sinais clínicos:
- Aumento da tireoide, visível e palpável (hipertrofia da glândula) TIREOIDE = BÓCIO NOS BOVINOS
- Mortalidade neonatal com alopecia (animal fraco e pequeno)
 
Histórico é importante, saber se faz suplementação de sal que é rico em iodo
Avaliar 1° e 2° anel traqueal em todas as espécies para ver o aumento da tiroide.
Tratamento:
Suplementação de sal ou polivitamínico com iodo
Recomendação de dose: 
0,8 – 1,0 mg/kg MS - prenhes e lactante 
0,1 – 0,3 mg/kg MS – bezerros e secas 
2. DEFICIÊNCIA EM ZINCO (Obs.: MS, MT, RJ, BA, CE, PI, PR)
Função:
- Maior parte nos ossos e dentes.
- Co-fator enzimático, interfere no metabolismo hepático (alt, ast, fosfatase)
Sinais clínicos:
 - Reduz consumo e conversão, pois não consegue metabolizar os alimentos (emagrecimento)
- Retardo do crescimento
- Paraqueratose (placa de acúmulo de queratina na derme) e alopecia (severa) 
Não confundir Paraqueratose com papilona
Viral, não é sensível 
Carencial, tem muita dor, acomete região periocular.
Tratamento:
Suplementação com zinco ou sal mineral proteinado, é mais palatável, animal ingere mais 
Dose recomendada:
0,3 mg zn/dia – 10kg MS/dia
3. DEFICIÊNCIA DE COBALTO (Obs.: AO, PA, AM, MT, RR, MG, RJ e GO)
Função: 
- Responsável pela manutenção da flora ruminal (mantém em quantidade e qualidade adequada)
- Substrato de bactéria do rumem 
- Metabolismo do ácido propiônico.
- Componente da vitamina B12 
Sinais clínicos:
- Evolução crônica + seletivo a ingestão de alimento, diminuindo a atividade de alimentos.
- Fezes endurecidas ou ressecadas, leva a uma constipação (*sinal característico)
 - Inapetência 
Não ocorre com frequência na fase de neonato, pois eles não são ruminantes ainda.
Tratamento:
Suplementação oral, em casos graves injetável usando a vitamina B12 – IM
Dose recomendada:
1 mg de Co/dia (3 a 5 dias, 1 a 2 francos por dia via endovenosa)
4. DEFICIÊNCIA DE COBRE (Obs.: SC, MT, MS, GO, MG, PI, MA, CE, PR, PA e AM.)
Hipocuprose 
Epidemiologia:
- Animais de pastoreio (tem deficiência).
- Solos arenosos, pouca matéria orgânica.
Fornecimento de suplemento ou rações para o pequeno ruminante = intoxicação.
Sinais clínicos 
(OBSERVAR O HISTORICO – COR DO SOLO MARRON ESCURO = BOM, SOLO AVERMELHADO/ BRANCO = RUIM)
- DEFICIÊNCIA: 
Morte súbita (fazer histopatologia) 
Ataxia enzoótica (preda de controle e propriocepção – incoordenação)
Nistagmo (movimento involuntário dos olhos) e tremores
- INTOXICAÇÃO: 
Crise hemolítica - gera anemia e insuficiência renal (poliuria, polidipsia) (fazer transfusão de sangue)
Necrose hepática (fazer protetores hepáticos e fluido para a insuficiência renal)
(não é comum em grandes, + comum em pequenos ruminantes que recebem alimentos dos grandes)
Tratamento:
Em caso de deficiência – fazer suplementação individual ou com polivitamínico 
Em caso de intoxicação – fazer molibdênio 10mg/ animal IV, SC ou VO – age nos sítios de ligação.
Recomendação dose:
Bovino 10ppm
Ovino 5ppm 
5. DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO E FOSFORO 
Função:
- Mineralização dos ossos e dentes 
- Percursor de proteínas e enzimas 
- Minerais em maiores concentrações no organismo 
Importante na 1° fase (neonato, bezerros), fase de desenvolvimento ósseo
Sinais clínicos:
Osteomalácia (cálcio em pouca quantidade no organismo, ossos de borracha) (causa abaulamento na arcada dentaria)
Osteodistrofia fibrosa ou nutricional (cara inchada) (acontece pelo desequilíbrio -cálcio/+ fosforo no organismo do animal)
- Raquitismo
- Osteofagia x botulismoIngestão de osso
Ingestão de toxina, resto de carcaça, água parada com fezes.
Tratamento:
Suplementação fosfórica (via endovenosa)
Adubação fosfatada
Recomendação:Ração pré parto tem pouco cálcio = aumento de hipocalcemia
Secas 0,18% MS
Lactação 0,28% MS
2g P/kg de leite 
Fosforo fazer suplementação lenta, pode causar parada cardíaca.
6. DEFICIÊNCIA DE SELÊNIO
Função: 
Atua no metabolismo celular, eliminação de radicais livres 
Percursor das células de defesa Vitamina E (produção de hemoglobina)
Reação enzimáticas
Fisiopatogenia:
Doença degenerativa muscular 
Pré dispõe a Rabdomiólise 
Perda de tônus muscular, gera produção de gás (crepitação) (escapula e garupa)
Sinais clínicos: 
Falta de vitalidade
Retardo no desenvolvimento
Infertilidade
Aborto
Mastites
Natimorto
Morte súbita
Retenção de placenta.
· SINAIS DE INTOXICAÇÃO POR SELÊNIO 
Aguda – 
Sonolência 
Emagrecimento
Hipercrescimento dos cascos (Pé de Aladim)
Crônico – pode ser irreversível.
Cegueira (desorientado sem alteração ocular)
Incoordenação
Alcalose metabólica (selênio é um composto ácido, gasometria)
Diagnostico:
Histórico 
Necrose- do miocárdio
mionecrose em grandes músculos (doença do musculo branco)
Tratamento: 
0,1 – 0,2mg/kg /dia (IM, SC ou IV)