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Aula do dia 21/10 - Ruminantes Exame físico do sistema nervoso: - Casuística elevada; De 411, 139 apresentaram alterações do SN - HV/UFCG; - Dificuldade de avaliação - não consegue palpar de forma direta as estruturas; - Tamanho dos bovinos e testes específicos; Teste patelar que avalia segmentos lombares (Não consegue fazer em bovinos adultos, em estação); - Avaliação - diagnósticos precoces = bons resultados; (Polioencefalomalacia e Tétano). - Prognóstico X Prevenção do rebanho; Etapas do exame neurológico: - Identificação e anamnese; - Exame físico; - Identificação dos sinais; *Pode ser o sistema primariamente acometido ou secundário; - Interpretação das informações; - Localização das lesões; Testes e interpretar as respostas (identificar se é na medula, tronco, cerebelo ou se é difusa); - Diagnósticos diferenciais; - Exames complementares; - Diagnóstico; - Prognóstico. Enfermidades: - Raiva: letalidade em 100%, prognóstico ruim; Fazer o exame físico do SNC, verifica se tem lesão difusa, está suspeitando de raiva? Comprar a vacina antirrábica e aplicar em todo o rebanho como forma de prevenção. Fazer necropsia para confirmar a raiva, fazendo diagnóstico histopatológico, na lâmina estará presente os corpúsculos de negri. O bovino com raiva pode apresentar apenas um sinal clínico como salivação profusa ou apenas incoordenação motora (essa alteração pode ser de encéfalo ou medula). - Polioencefalomalacia : Se a deficiência for de vitamina B1, consegue ser revertido o quadro do animal com a terapia, oferecendo a B1 e rapidamente ele mostra resposta; Primeiro sinal dessa doença é cegueira central (lesão de córtex); Animal chegou com esse quadro clínico de alteração no SNC e cegueira, é aplicado corticóide (dexametasona - dose máxima 0,2 ml/kg, intervalo de 24 hrs, SID, faz por 3 dias consecutivos) e B1 (10 ml/kg, inicialmente com 24 hrs fazer de 8/8 hrs, depois disso fazer de 12/12hrs, IM) (tratamento de eleição); Pq usar esse tratamento? Na patogenia tem muita formação de edema e inflamação, formando muitas necroses. Em alguns livros fala para associar esse tratamento com diurético. - Listeriose: Enfermidade causada por uma bactéria, taxa de letalidade alta, vai depender do momento em que começa a terapêutica. A mortalidade é baixa. Paciente em estado inicial, na maioria das vezes, consegue reverter o quadro mas quando já está avançado, não. Lesão em tronco encefálico (onde mais atinge) é bastante complicada. A principal porta de entrada é na cavidade oral, lesões periodontais. A Listeria é comum em silagem de baixa qualidade, pode haver surto de listeriose com silagem contaminada. Bactéria se instala e começa a se multiplicar e por via hematógena, afeta o nervo trigêmeo e segue para o tronco encefálico, assim notando lesão de tronco, lesão facial, assimetria facial. Três tipos: septicêmica, reprodutiva e lingoencefalite que acomete mais região de tronco. - Tétano: - Toxemia da Prenhez: produção excessiva de corpos cetônicos. Terço final da gestação. Fêmea tenha um sequestro de glicose, como em gestação gemelar ou feto muito grande. - Cetose: Comum em vacas por causa de estresse fisiológico (lactação); - Tuberculose biliar: - Hipoplasia cerebral: - Septicemia: - Febre catarral maligna: A cegueira quando é de origem central é causada por uma lesão na região occipital do córtex cerebral. Na cegueira de origem central há ausência de lesões nos olhos e presença de reflexo pupilar. Cegueira sem resposta ao estímulo da luz na pupila é cegueira periférica, causada por lesões da retina, nervo óptico, quiasma óptico ou trato óptico rostral. Ausência do reflexo pupilar, sem cegueira, indica lesão do nervo oculomotor. Exame específico do sistema nervoso: - Avaliar comportamento: região cerebral (cortex); - Postura e movimento: cerebelo e medula; - Início ao movimento: cérebro; - Pares de nervos cranianos: tronco encefálico; - Hipoglosso: tonicidade de língua - transacionando a língua - apreensão do alimento; - Reações posturais: coloca o animal para caminhar, lateralizar o membro- função de cerebelo e medula; - Reflexos espinhais: avalia a medula e sistema nervoso periférico; Qual o comportamento normal dos ruminantes? - Depende da raça; Holandesa mais de boas, nelore não é de boas; - Depende do tipo de tratamento que o animal recebe; - Comportamento linfático quando está adaptado ao ambiente e quem cuida; - Prestar atenção na reação do animal; - Saber qual é o normal daquele animal; - Alteração evidente: semicomatoso, coma, agressividade; Avaliação Cerebral: Visão: - Colocar o animal para caminhar; - Colocar obstáculo; - Animal totalmente cego fica batendo nas paredes, relutância a caminhar, o animal se sente em perigo; - Avaliação da marcha; - Reflexo de ameaça; - Teste do reflexo pupilar; (30 segundos tampando os olhos do animal, depois solta um e o outro continua tampado, deve haver contração da pupila - se estiver normal - miose (contração) e midríase (dilatação); Retina, Nervo óptico, nervo oculomotor;, quiasma óptico; - Andar desenfreado; Animal andando bem rápido e de repente bate em uma cerca e caia; - Andar em círculo; - Convulsões; - Movimentos involuntários; - Pressão da cabeça contra obstáculos. Avaliação Cerebelar: Função? Coordenar movimentos, tonicidade muscular, propriocepção e consciência , refinamento dos movimentos e equilíbrio; Como avaliar? - Animal com propriocepção, não tem noção do seu espaço, vai colocando os membros em pontos mais abertos ou pontos mais fechados, hipermetria (passos mais largos), hipometria (passos mais curtos); Cruzar os membros do animal para saber como está o equilíbrio; - Lesões localizadas no cerebelo causam ataxia, dismetria cerebelar (principalmente hipermetria) e tremores de intenção.
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