Prévia do material em texto
Observação: • Se envolver inervação = vitamina B1 • Selênio = recuperação muscular • Vitamina E = antioxidante Paralisia do plexo braquial • Ocorrem ocasionalmente e são devidas Þ Feridas profundas ou por pressão de neoformações tumorais Tratamento • Anti-inflamatório esteroidal – 5 a 7 dias (podendo prolongar) • Massagens locais • Movimentos passivos e movimentos ativos – Fisioterapia • Injeções parentais de vitamina B1 • Na suspeita de desgarros musculares: fazer selênio, vitamina E parenteral e local (associada ao DMSO) Þ DMSO – ao passar de 10 dias pode causar alopecia Þ Pode ser administrado IV Þ DM-GEL, Dimesol Þ NGF-5 (menos corrosivo que o DMSO) Þ Fosfosal – contém selênio, fosforo, sódio, cobre, potássio (10mL em bovino adulto, 5mL em bezerro) Þ Reviplus injetável Þ Bionew - obs.: so possui 1mg de B1, necessita 2mg no primeiro dia Entrar com monovin e depois manter com bionew OBS.: só regenera totalmente se a paralisia for parcial Paresia e paralisia do nervo radial • Geralmente, ocorre por erro de manejo Sintomas • Cotovelo caído • Membro arriado • Parede dorsal da unha roça o solo Compressões • Parcial = o animal flexiona o membro, a altura da articulação do cotovelo, tropeçando sempre ao ser movimentado • Total = anda arrastando o membro (perde todo o comando sobre ele) Diagnóstico • Sintomas Tratamento • Compressas quentes • Pomadas • Doses parentais de vit. B1 • Corticoides • Imobilização • Duchas (em temperatura normal) – 2x ao dia • Eletro acupuntura • Fisioterapia • Obs.: o tratamento pode ser similar a paralisia do plexo braquial • Medicamentos Þ Dimesol Þ Monovin B1 Þ Azium Obs.: a xilazina foi desenvolvido para gado holandês, cuidado com o uso em gados indianos / zebuíno Bursite pré-carpal • Geralmente após traumas Causas • Feridas perfurantes • Ruptura da bolsa serosa pré cárpica Sintomas • Tumefação quente e dolorosa, com flutuação em dorsal ao carpo • Dificuldades de se levantar • Claudicação Tratamento • Assépticas = punção e injeções de corticoides Þ Se for grande, fazer procedimento cirúrgico • Sépticas = tratar em aberto com antissépticos e antibiótico • Os higromas crônicos podem ser tratados com extirpação da bolsa sinovial • Procedimento Þ Abrir Afecções do sistema locomotor Þ Divusionar – tesoura romba (evitar lesões de outras estruturas e manter a vascularização boa) Þ Remover a cápsula Þ Se houver sangramento intenso = usar adrenalina em cima do ferimento Þ Fechamento = pontos captonados (uso de equipo para encapsular o fio) Þ Vicryl, nylon (captonado) Lise e fratura da sínfise pubiana Etiologia • Ocorre em partos distócicos Fatores predisponentes • Carências minerais • Relaxamento dos ligamentos sacro-isquiáticos Sintomas • Em distensões leves, os animais conseguem andar cambaleando • Membros posteriores abertos • Bovino sentado como um cachorro Diagnóstico • Palpação retal • Sinais clínicos Þ Quando o animal anda, se notam ambos os bordos do púbis subindo e descendo alternadamente Tratamento • Colocar o animal em piso não resvaladiço • Peia nos metatarsos (15 a 20cm de largura) • Corticoide • Vitamina B1 • Selênio • Flunixin – 1,1 ml/kg Þ Auxilia na calcificação, diminuindo o calo ósseo Þ 3 dias • Cálcio Þ 1mL/kg, IV Þ 100mL/kg, SC • Sais minerais Þ 90g de sal mineral direto na boca da vaca (3 colheres de sopa) – 1x Þ Depois = na ração Prognóstico • Aberturas não complicadas podem curar em 4 a 6 semanas Luxação coxo-femoral • A luxação total está sempre ligada a ruptura do ligamento redondo bem como da escapula • Desvio na linha do íleo • Lateralização do membro – auxílio do equilíbrio A luxação: Deslocamento da cabeça do fêmur • Pré-glenóidea = deslocamento para frente • Supra-glenóidea = deslocamento para cima • Pós-glenóidea = deslocamento para tras • Infra-glenóidea = deslocamento para baixo Causas • Saltos bruscos • Quedas graves • Acidentes antes e depois do parto Sintomas • Claudicação intensa • Crepitação – algumas vezes Tratamento • Terapia difícil • Reposição do membro afetado Þ Decúbito lateral Þ Membro afetado para cima Þ Pressiona a articulação Þ Pregas cutâneas = puxar a pele e dar pontos ao redor da articulação Þ Causar fibrose local com medicações • Pregas de 3 a 4cm de altura • Rescidiva!1 Luxação da patela • Rotula ou o seu ligamento medial engancha por tras do lado medial da tróclea femoral Þ O animal para de articular o membro Luxação dorsal • Pode ser ocasionado pela deficiência de cálcio e minerais Sintomas • Articulação fica bloqueada em extensão • Membro rígido e adiantado em semicírculo externo, arrastando as unhas pelo solo • Desgaste lateral da unha • Na luxação temporária, o membro permanece por alguns passos assim, após haver um leve estalo o animal volta a caminhar normalmente para em seguida voltar a apresentar novamente o quadro Tratamento • Tenotomia do ligamento patelar medial Þ Ligamento = região medial (firme quando a rotula estiver deslocada e mole quando a rotula não estiver deslocada) Þ Animal em pé Þ Anestésico SC Þ Incisão de 1cm Þ Seccionar totalmente o ligamento Þ Obs.: quem faz a tração da patela é o ligamento Þ Limpeza local • Retroceder a rotula volta ao local (recidiva) Luxação lateral da patela • O deslocamento lateral da rotula é mais raro que a dorsal • Origem traumática, por super extensão ou ruptura do ligamento rotuliano medial Sintomas e diagnóstico • O quadríceps que é extensor passa a ser flexor • O animal adiante e apoia o membro com o joelho e o tarso bastante flexionados para tras • Pode-se repor a mesma por pressão sem grandes esforços, porém rapidamente há recidiva Luxação medial • Raro em bovinos Sintomas • Intensa claudicação e impossibilidade do animal de estender o membro • Reposição da mesma através de extensão do membro e pressão sobre a rotula pode levar a cura permanente Tratamento • Iodo, SC Enfermidades não purulentas das unhas Pododermatite circunscrita não purulenta Aparição • Aparece mais na ponta e na sola da unha • Maior incidência nas posteriores • Unhas despigmentadas – mais predispostos Etiologia • Ações mecânico e traumáticas (solos duros e pedregosos, estabulação em pisos gradeados, furadas por grampos, furadas por grampos, pregos, fixação de pedrinhas) Sintomas • Claudicação de apoio cuja intensidade varia com a extensão do processo Þ 4 graus de claudicação Þ Grau 4 = membro não anda mais • Membro se abduz, é colocado sob o abdômen como proteção • Os animais mostram tremores, as vezes ficam com o membro suspenso Tratamento • Eliminar o foco, retirando os tecidos necróticos • Cama branda – local macio • Limpeza local • Ducha – para ativar a circulação Þ 2 ou 3x ao dia, durante 10 minutos • Iodo a 10% Pododermatite circunscrita e difusa • Provocado por germes piógenos e necrosantes • Actinomyces pyogenes (pior), fusobacterium necrophorus (mais comum), staphylococcus, streptococcus Porta de entrada • Unhas pouco cuidadas e/ou deformadas • Fissuras • Feridas provocadas por pedrinhas • Grampos • Laminite Þ Devido a circulação, as toxinas presentes na laminite conseguem ser jogadas na corrente sanguínea e excretadas Sintomas • Claudicação moderada a intensa (grau 2 ou 3) • Dor intensa – animais deitados por mais tempo • Falta de apetite • Membro afetado jogado para frente – para diminuir a pressão no membro • Diminuição da produção láctea • Emagrecimento rápido e progressivo • Complicações circulatórias Tratamento • Abrir o foco purulento • Rebaixa todo o tecido córneo solto até chegar a derme podal sadia • Processos profundos seaplicam bandagens com sulfato de cobre a 10% Þ Gaze + algodão + pomada antibiótica Þ Colocar onde realizou o desgaste Þ Algodão + atadura Þ Colocar impermeabilizante sobre a bandagem – Cascosan • Sulfa • Antissépticos • Deve-se elevar a unha sadia através do tamanco • Antibióticos parentais (profilaxia contra septicemia) Þ Pode ser realizada direto no membro para ação mais rápida Þ Faz o garrote Þ Auto hemoterapia menor • Anti-inflamatório Pododermatite solar circunscrita, crônica e necrótica • Verruga da sola • Úlcera da sola • Úlcera de husterholtz • Surge uma inflamação asséptica da derme podal da sola • Área próxima a espaço interdigital, que logo passa a ser uma pododermatite purulenta necrosante Sintomas • Passo cuidadoso, quando em piso duro • Leve claudicação • Estado avançado se nota clara deformação do tecido córneo • Aumento da unha enferma • Tumefação inflamatória dos talões, coroa e tecido interdigital • Atrofia muscular • Desprendimento entre a sola e a parede Tratamento • Casos simples = recorta a unha, aparando a ponta, colocando-se o animal num box com cama abundante • Se a sola está oca = retirar todo o tecido necrosante • Bandagem = sulfato de cobre a 10%, sulfa em pó, desinfetantes (iodofórmio) Þ Sulfato de cobre = não deixar muito tempo Þ Outras pomadas antibióticas = pode permanecer por 4 a 5 dias Þ Vetaglos = sulfa Þ Ganaseg = penicilina • Tamanco na sola sadia • Processo de cura = 2 a 5 semanas • Atadura Þ Pontos de força = rotacionar a atadura para diminuir a condição de folgar Þ Começar e terminar a atadura acima das pré unhas – paradigitais Þ Sempre passar entre os dígitos • Impermeabilizante após a bandagem – cascosan ou piche Þ O piche é tóxico • Não usar esparadrapo, pode amarrar • Bandasec = “bota liquida” (dura 4 a 5 dias) Þ Impermeabilizante Þ Não é tóxico Podologia bovina Veia no casco • Região central / frontal do membro • Obs.: fazer garrote, retirar sangue e administrar a mesma quantidade de anestésico (exemplo = 8mL de sangue e 8mL de anestésico) Contenção • Se utilizar o brete: fazer pressão no osso calcâneo para auxiliar na manipulação do casco (para o animal se mexer muito) • Animal deitado = cuidado com o lado e manter por pouco tempo Þ Pode acolchoar o local para diminuir a pressão • Tiras no brete = apenas para firmar o animal e não o levantar Equipamentos • Pinça de casco • Cureta • Bisturi • Tesoura • Esmerilhadeira Casqueamento • Corrigir aos poucos • Pode lesionar ligamentos e tendões se for realizado de forma súbita • Se o animal não se levantar mais: pode causar escaras de decúbito, lesão muscular Calo inter-digital ou limax • Engrossamento da pele inter-digital • Outras denominações = limax, lesma, carbúnculo, frieira, gabarro etc. Etiologia • Irritações do tecido epitelial inter-digital Tratamento • Extirpação cirúrgica (incisão em forma de cunha abrangendo até a base do calo, eliminando-se todo o tecido necrótico) • Para diminuir o espaço inter-digital pode-se fixar um grampo (arame) perfurando-se a ponta das unhas Þ De forma lenta pois de forma abrupta o animal pode não se levantar • Bandagem Þ Sulfato de cobre 10,0g Þ Sulfa em pó 90,0g Þ Corante de acridina (entoson) 1:200 até formar uma pasta Ruptura do músculo fibular terceiro • Comum em pequenos ruminantes • Dificilmente a musculatura recupera totalmente/adequadamente Þ Mais utilizada em animais menores • Tratamento = Þ Selênio Þ Vitamina E Þ Minimizar a movimentação do membro para promover uma reconstituição da musculatura – Muleta de Thomas Þ Anti-inflamatório Contraturas tendíneas • Tendões flexores Þ Superficial e profundo • Emboletamento Tratamento • Tenotomia dos tendões flexores • Movimentar o boleto • Importante realizar um corte transversal para evitar aderência entre os tendões – fibrose • No tendão profundo = cuidado com a veia • Não colocar atadura em cima da incisão pois o tecido pode necrosar se não realizar a limpeza e não deixar o tecido “respirar”