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FARMACIA HOSPITALAR Resumo

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FARMÁCIA HOSPITALAR 
GUIA FARMACOTERAPÊUTICO: Documento com informações científicas sobre os 
medicamentos selecionados, extraídas de fontes seguras e atualizadas: 
Estimula a aplicação de condutas baseadas em evidências; Apresenta as informações 
básicas e fundamentais sobre cada um dos medicamentos constantes; Orienta e subsidia os 
prescritores na definição crítica do tratamento mais adequado para cada paciente (padronização 
de condutas); Contribui para o uso criterioso, seguro e apropriado dos medicamentos. 
INFORMAÇÕES: 
TERAPÊUTICAS E FARMACOLÓGICAS: Manifestações gerais das doenças; 
Descrição do medicamento; Características farmacológicas do medicamento; Indicação, 
contraindicação e precauções; Posologia, via de administração, duração do tratamento; Interações 
e reações adversas. 
FARMACÊUTICAS: Nome genérico; Grupo terapêutico; Forma farmacêutica, 
concentração, apresentação; Recomendações gerais quanto à prescrição, dispensação e cuidados 
com os medicamentos. 
INTERRELAÇÕES DE UMA CFT: Uso – Seleção – Aquisição – Distribuição. 
ESTRUTURA E ORGANIAÇÃO DO CFT: Enfoque multidisciplinar: Médicos, 
farmacêuticos, enfermeiros, administradores, especialidades. 
RECOMENDAÇÕES PARA A CFT: Definição de agenda de reuniões; Trabalhar com 
evidências científicas e outras comissões; Implantação de protocolos clínicos; Pode estar 
relacionado com padronização de materiais; Transparência. 
INFLUÊNCIA DA INDÚSTRIA: Patrocínio de eventos; Amostra grátis; Estudos 
duvidosos; Ausência de divulgação dos resultados negativos. 
RECOMENDAÇÕES CFT: 
VALIDAÇÃO DE FORNECEDORES: Avaliação de indústrias farmacêuticas (visitas 
técnicas); Avaliação de distribuidores. 
Documentos exigidos: INDÚSTRIAS: Registro de produtos, alvará sanitário, certificado 
de boas práticas de fabricação por linha de produção, autorização de funcionamento de empresa. 
DISTRIBUIDORES: Carta de apresentação, documentos legais de funcionamento. 
QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES: Com a diversidade de fornecedores de 
medicamentos, faz-se necessária uma busca das melhores opções para o fornecimento de 
medicamentos que atendam os critérios de qualidade, bem como prazo de entrega satisfatório a 
preços acessíveis. 
VISITAS TÉCNICAS: Têm como objetivo detectar precocemente os problemas e assim 
prevenir futuros constrangimentos com fornecedores que não estão em adequadas condições, por 
meio de aplicação de formulários apropriados que deve ser aplicado por profissional qualificado. 
Um fornecedor pode em um primeiro momento não atingir os requisitos para a Instituição, 
mas com o feed-back destas visitas o mesmo poderá readequar seus processos para atendimento 
do cliente e posteriormente readequar-se e participar do processo de compra. 
GUIA DE BOAS PRÁTICAS DE FORNECEDORES: A sensibilização e a 
participação de todos os atores envolvidos é fundamental para garantir a adequação e o 
cumprimento das Boas Práticas, desta forma deve-se promover uma parceria entre a Instituição e 
seus fornecedores. 
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E ENSINO: 
✓Toda farmácia hospitalar deve possuir programa de capacitação e educação permanente 
para os colaboradores. Exercer atividades de ensino, por meio de programas educacionais e de 
formação, contribuindo para o desenvolvimento de recursos humanos; 
✓ Promover ações de educação para o uso racional de medicamentos, produtos para saúde 
e saneantes, aos membros da equipe de saúde; ✓ Oferecer informações educativas aos 
profissionais da saúde do hospital; 
✓ Orientar e acompanhar, diretamente, os auxiliares na realização de atividades nos 
serviços de farmácia hospitalar, treinando-os e capacitando-os para tal; ✓ Articular parcerias 
interinstitucionais, acadêmicas e comunitárias. 
DEFINIÇÃO DE PROCESSOS: Norma NBR ISO 9001:2000; Fundação Nacional para 
a Qualidade (FNQ); Joint Commission International Accreditation Standards for Hospitals. 
CERTIFICAÇÕES HOSPITALARES: VANTAGENS: Qualidade e segurança dos 
serviços prestados aos pacientes e profissionais de saúde, busca pela melhoria contínua, confecção 
de indicadores de qualidade, estruturação de equipe multiprofissional. 
Exemplos de Certificações Hospitalares: ONA (Organização Nacional de 
Acreditação), CQH (Compromisso com a Qualidade Hospitar), PNGS (Prêmio Nacional de 
Gestão em Saúde), JCI, CCHSA. 
INDICADORES DE DESEMPENHO: A gestão de processos demanda a concepção e 
o contínuo monitoramento de um Quadro de Indicadores de Desempenho para a constante 
avaliação do alcance das metas estabelecidas. 
ETAPAS DO PROCESSO: 
 
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS: Está sendo bem feito? O que está sendo feito por 
você? Como saber e demonstrar que está sendo bem feito? 
CONTEXTUALIZAÇÃO: Toda EMPRESA, para ser bem SUCEDIDA, precisa fazer 
uma BOA GESTÃO dos RECURSOS. 
Humanos – Materiais – Gerenciais → A Farmácia é um Organismo Vivo. 
ESTOQUE = CORAÇÃO DA FARMÁCIA: Representa dinheiro e precisa estar em 
constante movimentação e contínuo controle e organização → Pode levar a falência das 
Farmácias. 
GESTÃO DE ESTOQUE: O significado de estoque, assim como seu gerenciamento, é 
muito mais amplo do que podemos imaginar. Vai além de armazenar e controlar. O estoque é o 
que impulsiona, de forma correta ou não, a vida de uma empresa, e seu perfeito 
gerenciamento é o que viabiliza a empresa de se tornar competitiva. 
CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: Objetivo de atender os clientes com 
produtos de qualidade → Falhas podem causar danos à saúde e à farmácia. 
Seleção → Programação → Aquisição → Armazenagem → Distribuição → Dispensação 
→ Farmacovigilância. 
ESTOQUE: Regulamentado por normas Sanitárias e Farmacêutica. Normas Sanitárias: 
Lei nº 5.991/1973; Portaria SVS/MS nº 344/1998 e atualizações; RDC nº 44/2009. Normas 
Farmacêuticas: Res. CFF nº 711/2021 Código de Ética; Res. CFF nº 357/2001 Boas Práticas de 
Farmácia. 
ENTENDENDO O ESTOQUE: É o armazenamento de itens fisicamente disponíveis 
na farmácia tanto para venda direta ao cliente final, quanto para fazer parte do processo de 
manipulação (matérias-primas e material de embalagem). O estoque muda de acordo com a 
farmácia: Farmácia/Drogaria independente ou de rede, localização, tamanho e perfil de vendas. 
OBJETIVOS DO ESTOQUE: Compras de forma mais econômica; Redução de fretes; 
Prevenir incertezas (desabastecimentos); Reduzir efeitos de sazonalidades; Estabelecer diferentes 
períodos de entrega; Não permitir as faltas; Reduzir custos e ociosidade; Melhor atendimento ao 
cliente; Contribuir com a saúde da população. 
GESTÃO DO ESTOQUE: Estoques são recursos ociosos que possuem valor 
econômico. Estoque congela dinheiro, imobiliza parte do capital de giro da farmácia e acarreta 
custos administrativos e com o armazenamento. 
Para ter um controle adequado do estoque é necessário um foco especial em sua gestão. 
Um dos principais desafios do farmacêutico é gerenciar o estoque da farmácia. 
CONTROLE DE ESTOQUE: Conjunto de procedimentos técnico-administrativos 
que envolve a legislação vigente, normas da empresa e a demanda dos clientes para projetar a 
movimentação e o destino dos produtos, procurando manter o equilíbrio entre variedade, 
quantidade e custos, garantindo a qualidade e disponibilidade dos produtos ao consumidor 
final. 
GESTÃO DE: Pessoas, Compras e Vendas, Estoques, Tecnologia, MKT e Comunicação, 
Financeira, Qualidade, Informação. CONHECIMENTO DE: Normas, Mercado e Produtos. 
BOA GESTÃO DOS RECURSOS: Informação correta, números registrados e 
analisáveis → Resultados positivos. 
IMPORTÂNCIA DO ESTOQUE: Pode promover a falta de assistência aos clientes e 
levar a falência das farmácias. 
EXCESSO → eleva os custos, imobiliza capital, requer espaço e pessoas, promove 
problemas de inventário e aumenta o risco de perdas por validades expiradas e desvios → 
DRENAM O CAIXA, e geram MAIS RESÍDUOS. 
Estoque parado é dinheiro mal empregado, que poderia ser aplicadoem outras 
necessidades da farmácia. 
FALTA → Reduz os custos, reduz espaços, causa espaços vazios e faltas → PERDA de 
VENDAS e de CLIENTES. 
Estoque com baixa quantidade de produtos causa impressão de farmácia falida → 
Não prestação de Assistência Farmacêutica. 
EXCESSO → Drenam o caixa e geram resíduos → REDUÇÃO DO LUCRO. 
FALTA → Perda de vendas e de clientes → REDUÇÃO DO LUCRO. 
O QUE FAZER: BUSCAR EQUILÍBRIO, as menores quantidades para atender as 
demandas, sem faltas e perdas com produtos vencidos, excessos, desvios e desperdícios. 
PRINCIPAIS ERROS NO ESTOQUE: 
CONHECIMENTO DAS NORMAS: Não conhecer o que as regulamentações 
especificam em relação ao estoque. Pode levar a infrações éticas e sanitárias. 
CONHECIMENTO DO MERCADO: Não conhecer a região onde a farmácia está 
instalada, perfil dos clientes e perfil de vendas; Não acompanhar os lançamentos e divulgação na 
mídia; Esquecer da sazonalidade; Não se atentar a mudanças no perfil de compras e as mudanças 
climáticas. 
CONHECIMENTO DOS PRODUTOS: Pode levar a infrações éticas e sanitárias. Não 
conhecer o giro dos produtos; Fazer compras inadequadas; Comprar quantidades erradas; 
Negociar prazos e descontos com fornecedores sem prever atrasos e reajustes; Não conferir os 
produtos; 
Não ter os documentos fiscais e outros registros; Não lançar corretamente os produtos; 
Falta de padronização nos cadastros de produtos; Não organizar os produtos; Armazenar de forma 
inadequada; Não realizar inventário e medir a acuracidade; Perder a rastreabilidade. 
PERDER A RASTREABILIDADE: Capacidade de recuperação do histórico, da 
aplicação ou da localização de um item por meio de identificações registradas. 
RASTREAMENTO: Conjunto de informações que permite o acompanhamento e revisão 
de todo o processo da preparação ou de manipulação. 
Um dos principais objetivos da farmácia: Atender os clientes com produtos de 
qualidade (Qualidade, Segurança e Eficácia). 
RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE PRODUTOS: Não são somente a 
transferência física de produtos de uma empresa para outra, mas também o momento em que se 
insere no ciclo de responsabilidade pelos mesmos, tornando-se, assim, corresponsável pela 
garantia da sua qualidade, segurança e eficácia. 
RECEBIMENTO DE PRODUTOS: Onde serão recebidos? Quais as condições desse 
local? Quem tem acesso? Foi estabelecido algum horário específico? Por quanto tempo os 
produtos ficam nesse local? POP Treinamento. 
IDEAL: Ter uma área específica para recebimento e armazenamento temporário. 
Verificar se a Danfe foi entregue, se a entrega é para farmácia e o número de volumes 
entregues; Conferir se as caixas estão íntegras; Medir a temperatura dos termolábeis; Conferir a 
quantidade de medicamentos sujeitos a controle especial entregue; Conferir se os demais 
documentos auxiliares estão juntos. POP Treinamento. 
Após essa etapa, assinar o romaneio e dar para o entregador e segregar o produto em área 
específica – Quarentena. 
O que fazer se identificar alguma não conformidade: Caso sejam identificadas caixas 
amassadas, rasgadas e molhadas pode ser sinal de sano aos produtos ali contidos. Informar para 
o entregador e contatar o distribuidor para que as devidas providências sejam tomadas. POP 
Treinamento. 
CONFERÊNCIA DE PRODUTOS: Fazer uma análise do que foi solicitado X o que 
foi recebido. Verificar cada unidade de produto entregue com a Danfe/Nfe e com o pedido 
efetuado pela farmácia: Dados da Danfe ou Nota Fiscal X Produtos; Integridade física das 
embalagens; Informações constantes nas embalagens. POP Treinamento. 
CONFERIR: Os dados dos produtos presentes da Danfe/Nfe devem ser iguais aos 
produtos físicos; Integridade física de cada embalagem; Se os frascos de vidros e embalagens 
plásticas estão íntegros, limpos e identificados de forma legível; Informações contidas nas 
embalagens. Sugestão: Pode ser elaborado um check list de conferência. POP Treinamento. 
Importante: Verificar a data de validade dos produtos (matérias-primas ou acabados). 
Está dentro do prazo que foi especificado na compra? Qual prazo? (No mínimo 1 ano). 
Se detectada qualquer não conformidade, o responsável deverá proceder à segregação 
dos produtos em local previamente determinado e identificado e imediatamente contratar o 
fornecedor para solicitar a correção das falhas, efetuando, quando couber, a devolução parcial ou 
integral dos produtos → REPROVADO, nesse caso, não lançar o insumo ou produto no sistema. 
ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS: Principal objetivo do armazenamento é 
otimizar o espaço disponível o máximo possível, proporcionando uma localização fácil e rápida, 
além de manter as condições ideais dos produtos. 
CRITÉRIOS: Verificar as especificidades por tipos de produtos; Armazenar em 
condições adequadas de temperatura, umidade, luminosidade e ventilação; Armazenar de forma 
organizada (preferencialmente identificados; Manter a limpeza, a organização e a identificação. 
POP Treinamento. 
Umidade Relativa 40-75%; Condições de temperatura e umidade. Importante: Observar 
as orientações fornecidas pelo fabricante. 
 
UMIDADE: Dependendo da forma do medicamento, a alta umidade pode afetar sua 
estabilidade ao desencadear reações químicas (acelerar a degradação química), biológicas 
(crescimento de fungos e bactérias), e físicas (amolecimento de cápsulas). 
PARA CONTROLE: Elaborar POP e aplicar treinamento; Fazer medição com termo-
higrômetro; Registrar diariamente em planilha; Letra legível e dados corretos; Verificações 2 ou 
3x/dia. 
LUMINOSIDADE: A incidência direta de luz, principalmente de raios solares, sobre os 
produtos acelera a velocidade das reações químicas (principalmente oxirredução), alterando a 
estabilidade dos mesmos. Sensível: Corantes, fragrâncias/essências. 
VENTILAÇÃO E CIRCULAÇÃO DE AR: O local deve ser ventilado com circulação 
de ar: Com janelas devidamente protegidas, ventilador ou ar condicionado; Ter documento 
comprobatório do controle de pragas e vetores. 
Guardar os produtos de acordo com o sistema estabelecido na farmácia: 
Termos utilizados na Logística: FIFO: Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS); LIFO: 
Último a Entrar, Primeiro a Sair; FEFO: Primeiro a Expirar (vencer), Primeiro a Sair (PVPS). 
Termos utilizados na Contabilidade: PEPS: Primeiro que Entra, Primeiro que Sai; 
UEPS: Último a Entrar, Primeiro a Sair. 
Implementar e seguir as Normas de Segurança no Trabalho: Reconhecer as classes 
de riscos envolvidas; Usar EPI; Ter e saber usar os EPCs (exemplo: extintor de incêndio – 
adequado e na validade); Respeitar o empilhamento das caixas; Seguir as regras de ergonomia; 
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional; PPRA – Programa de Prevenção 
de Riscos Ambientais; PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde. 
CONDIÇÕES PARA GERIR O ESTOQUE: 
O que tenho que saber para fazer uma gestão eficiente do estoque: Basear minhas 
ações em 2 pilares: ORGANIZAR e CONTROLAR (qualidade dos produtos e falta de produtos) 
e PLANEJAMENTO. 
Resolução CFF nº 711/2021 – Código de Ética Farmacêutica; Das Proibições: 
Proibido ao farmacêutico e Proibido a todos os inscritos no CRF: Manter em estoque, 
armazenar, comercializar, dispensar ou permitir que sejam dispensados instrumento, 
substância, medicamento, fórmula magistral/oficinal ou especialidade farmacêutica, fracionada 
ou não, que não inclui a: 
Identificação clara e precisa sobre a (s) substância (s) ativa (s) nela contida (s); Suas 
respectivas quantidades; Informações imprescindíveis de rotulagem; Garantia da procedência; 
Garantia da Rastreabilidade. 
1º Pilar: Como Manter a Qualidade dos Produtos na Farmácia? Adquirir os produtos 
de Fornecedores Qualificados ou em Processo de Qualificação: 
A farmácia tem processo de qualificação? Quais os critérios adotados? O fornecedor está 
devidamente licenciado? Como é o relacionamento com os fornecedores? Entregados 
documentos fiscais (Danfe/Nfe) e de qualidade (Certificado de análise e FISPQ)? 
Quais são os prazos pagamento/faturamento? Datas de vencimento dos boletos. Oferece 
créditos? Estabelece diferentes períodos para entregas? Como procede em caso de troca ou 
devolução? Realiza logística reversa? 
EVITANDO A FALTA DE PRODUTOS (RUPTURA): 
2º Pilar: Como evitar a falta de produtos em farmácias? Ter um sistema informatizado 
e saber usar (automatização dos processos): 
Itens da Curva ABC (classificação dos itens); A: ocupam até 20% do estoque = 
promovem 70% do faturamento; Controles de movimentações e de estoque; Extrair balanços para 
verificar quanto comprar, quais são os produtos com maior e menor saída, maiores lucros, 
obsoletos; Qual o histórico de vendas – Rotatividade; Extrair relatórios para controles. 
Os processos de recebimento, conferência e baixas (saídas) representam o maior volume 
de movimentação de produtos. Sistema apenas gera dados e não resultados! Precisa que haja 
combinação entre: SISTEMA + PROCESSO + GESTÃO. 
CÁLCULOS APLICADOS AO CONTROLE DE ESTOQUE: 
Para a gestão eficiente do estoque, é preciso perguntar e responder: O que comprar? 
De quem comprar? Quanto comprar? Para quanto tempo? Quando comprar? Quanto gastar? 
Como pagar? Produto sazonal? 
Curva ABC, Relatórios e Indicadores: Estoque mínimo de segurança; Estoque 
Máximo; Venda Média Diária; Previsão da demanda; Imprevistos como Picos de venda. 
CONSUMO MÉDIO: É a média de consumo de um produto verificado em um 
determinado período de tempo. Pode ser determinado: Consumo ou venda média diária (CMD 
ou VMD); Consumo ou venda média semanal (CMS ou VMS); Consumo ou venda média mensal 
(CMM ou VMM); Consumo ou venda média trimestral (CMT ou VMT). 
CONSUMO MÉDIO MENSAL (CMM) OU VENDA MÉDIA MENSAL (VMM): 
Consumo de blísteres do Produto B ocorrido nos últimos 12 meses na farmácia: 
 
ESTOQUE MÍNIMO (E.min): Representa o mínimo que a farmácia deve manter em 
estoque, além do ponto de pedido, mais um estoque de segurança que é mantido para casos 
excepcionais de demanda. 
CÁLCULO: Considerar: Quantidade de dias que o fornecedor demora entregar o pedido; 
Tempo de Ressuprimento (TR); Venda Média Diária (VMD); Período de Segurança para falhas 
na entrega (PS). 
FÓRMULA: Emin = VMD x TR + PS 
Exemplo: VMD = 2 (2 unidades em média vendidas por dia) 
TR = 1 dia (tempo para a distribuidora realizar a nova entrega) 
PS = 1 dia (tempo de segurança para a distribuidora entregar) 
Quantidade de unidades a serem vendidas nesses 2 dias = 4 unidades 
Estoque mínimo = 2 x 4 = 8 unidades 
Portanto, o estoque mínimo deste produto deve ser 8 unidades, dessa forma ameniza-se o 
risco de faltar não comprometendo as vendas diárias. 
 
 
Exemplo: VMD = 10; TR = 2 dias; PS = 3 dias 
Emin = 10 x [10 x (2+3)] 
Emin = 10 x (10 x 5) 
Emin = 10 x 50 
Emin = 500 
Exemplo: VMD = 10; TR = 1 dia; PS = 1 dia 
Emin = 10 x [10 x (1+1)] 
Emin = 10 x (10 x 2) 
Emin = 10 x 20 
Emin = 200 
ESTOQUE MÁXIMO (Emax): Representa a quantidade máxima que a farmácia deverá 
manter em estoque, que corresponde ao estoque mínimo mais a quantidade de reposição (compra). 
Segue as limitações financeiras e de espaço físico, da classificação ABC e do esforço do 
processo de compras (emitir relatórios, comprar, lançar NFe e demais tramites burocráticos) dos 
produtos e quanto representam no estoque que ficará imobilizado, que permite a farmácia 
trabalhar devidamente abastecida durante um determinado período. 
FÓRMULA: E.max = E.min + LC 
E.min = Estoque mínimo; LC = Lote de compra ou quantidade comprada. 
Exemplo: O estoque mínimo do Produto C é 50 frascos. Qual é o estoque máximo 
sabendo que a quantidade comprada por pedido é 200 frascos. 
E.max = E.min + LC 
E.max = 50 + 200 
E.max = 250 frascos 
CURVA ABC: Auxilia na gestão, pois permite conhecer a participação de cada um dos 
produtos no total das vendas, bem como, o que não pode faltar. Facilita o planejamento das 
estratégias. 
ENTENDENDO A CURVA ABC: É essencial para gerenciar o estoque da farmácia. 
Para fazer a gestão do estoque de modo mais assertivo é preciso conhecer o tipo de produto e o 
nível de vendas de cada item da farmácia. 
É um método de classificação d informações, que permite separar os itens de maio 
importância ou impacto, pois trata-se de classificação estatística de materiais, baseada no 
princípio de Pareto (Diagrama 80/20), em que se considera a importância dos produtos em relação 
à quantidade e ao seu valor. 
Segundo Pareto: 80% da receita de um estabelecimento está concentrada em apenas 20% 
dos produtos. 
Permite categorizar os produtos por ordem de relevância, de forma a destacar quais são 
responsáveis por parte significativa do faturamento mensal, impedindo que faltem. 
CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS: Pode ser feita mensalmente ou conforme a 
necessidade da farmácia. Motivos: Volume de vendas alto; Sazonalidade: possível que a 
classificação dos itens sofra alterações periódicas devido à demanda diferenciada. 
Exemplificando: DIPIRONA: Provavelmente Classe A, demanda sempre alta em todo 
período do ano; ACETILCISTEÍNA: Presente na Classe B ou C durante o verão, muda para 
Classe A durante outono e inverno. 
VARIÁVEIS PARA A CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS: 
Curva ABC por ranking de quantidade: Verificar os produtos que mais saíram em um 
determinado período. Exemplo: Mês anterior. 
Curva ABC por ranking de valor: Verificar os produtos que tiveram maior valor de 
vendas, independentemente da quantidade vendida. 
PROGRAMAÇÃO, AQUISIÇÃO E ARMAZENAMENTO: 
 
 
CLASSE A: Compras diárias; Alto giro do estoque; Compor 50% do estoque; Cobertura 
30 dias. 
CLASSE B: 3 compras por semana; Giro um pouco mais baixo; Compor 30-35% do 
estoque; Cobertura 60 dias. 
CLASSE C: Compras esporádicas; Baixo giro do estoque; Compor 10% do estoque; 
Cobertura 90 dias. 
CLASSE D (se necessário): Medicamentos sem reposição, adquiridos por encomenda; 
Compor 5% do estoque; Cobertura 120 dias. 
CURVA XYZ: Utilizada para se controlar os estoques do ponto de vista de importância 
da utilização. 
PRODUTOS X: Elevado número de similares e menor importância. Vários 
medicamentos que podem ser substituídos. 
PRODUTOS Y: Produtos com semelhantes no hospital e sua substituição interfere na 
qualidade, mas não interrompe a assistência prestada ao paciente. Apenas 1 substituto. 
PRODUTOS Z: Produtos sem os quais não é possível a assistência. Nada substitui. 
Para tornar estas ferramentas mais eficientes podemos utilizar uma combinação da 
classificação ABC e XYZ e obter uma programação mais ajustada. 
MODALIDADES DE AQUISIÇÃO: Serviço público: Lei nº 8.666/93 e Lei nº 
10.520/2002; Serviço Privado: Cadastro de fornecedores, número mínimo de cotações, prazo de 
entrega, forma de pagamento e conhecimento de preços de mercado. 
FORMAS DE AQUISIÇÃO: Licitações; Compra Direta; Doação; Empréstimo. 
LICITAÇÕES: Concorrência Pública; Tomada de Preço; Convite; Pregão; Registro de 
Preços; Bolsa Eletrônica de compras. 
GESTÃO EM FARMÁCIA HOSPITALAR: 
Documentação mínima a ser exigida ao fabricante/distribuidor: Cadastro de 
Fornecedor (endereço) com Alvará de localização; Autorização de funcionamento emitida pela 
Anvisa; Licença Sanitária atualizada (expedida pelo Estado ou Município); Autorização de 
comercialização (Distribuidoras); Registro da Empresa e do Produto no Ministério da Saúde; 
Visita Técnica; Certificado Regularidade – Responsabilidade técnica (CRF). 
Certificado de Boas Práticas de Armazenamento e Transporte; CNPJ; Inscrição Estadual; 
Avaliação de desempenho do fabricante/distribuidor; Prazos de entrega; Condições de transporte; 
Registrar as não conformidades no momento da entrega; Produtos importados certificado emitido 
pela ANVISA com tradução para língua portuguesa. 
CRITÉRIOS PARA QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES: Qualitativose 
quantitativos: Prazo de entrega; Conformidade com o pedido; Cancelamentos; Assistência 
técnica; Padrões de qualidade; Condições de entrega de produtos e serviços; Condições de 
segurança; Nível de satisfação; Relacionamento; Preço. 
SISTEMA DE CONTROLES DE ESTOQUE: Empírico; Manual; Eletrônico 
(Computador codificado, computador código de barras). 
BENEFÍCIOS DO SISTEMA ELETRÔNICO: Facilidade de gerenciamento; 
Agilidade no processo de compras; Confiabilidade dos dados; Interpolação de dados; Diminuição 
do tempo; Diminuição dos custos de aquisição/estocagem; Monitoramento da utilização; 
Melhoria dos serviços prestados ao paciente; Farmacovigilância. 
VANTAGENS DO CÓDIGO DE BARRAS: Elimina codificação e digitação; Controle 
de lote e validade; Exatidão do processo; Processo online. 
DESVANTAGENS CO CÓDIGO DE BARRAS: Etiquetação e custo da implantação. 
Etiquetas com Código de Barras: Nome do princípio ativo, dosagem, validade do 
produto, quantidade e identificação do responsável. 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO: Individualizado, Unitário e Coletivo. 
CENTRALIZADO: Todas as doses são preparadas na Farmácia Central e são 
distribuídas para todo o hospital. 
DESCENTRALIZADO: As doses são preparadas e distribuídas nas farmácias satélites 
próximas dos setores de atendimento. 
COLETIVO: Os pedidos em nome dos setores; Transcrição da prescrição médica; Perda 
e desvio da qualidade; Perda da economia e segurança; Estoque elevado nas unidades; Erros de 
medicação. 
INDIVIDUALIZADO: Os pedidos em nome do paciente; Consumo de tempo pela 
enfermagem na separação e preparação das doses; Maior segurança devido a posse da prescrição; 
Estoques reduzidos nos setores; Análise da prescrição médica pelo farmacêutico. 
DOSE UNITÁRIA: Medicamento certo, ao paciente certo, na hora certa; Evita a troca 
de medicamentos; Horários preconizados conforme prescrição; Redução do tempo da 
enfermagem com tarefas relacionadas ao medicamento; Redução de perdas e desvios; Redução 
do índice de erros de administração de medicamentos; Integração do farmacêutico na equipe de 
saúde. MELHOR OPÇÃO. 
Exemplos de farmácias Satélites: Centro Cirúrgico, Pronto Socorro, UTI, Unidades 
Pediátricas e Centro Obstétrico. 
FARMACOTÉCNICA HOSPITALAR: 
Manipulação de Medicamentos Estéreis e Não Estéreis em farmácia Hospitalar: 
CONCEITO: Conjunto de operações com a finalidade de elaborar preparações Magistrais 
e Oficinais, fracionar produtos industrializados, para uso humano. Atualmente RDC nº 67/2007 
(ANVISA). 
RDC nº 50/2002: Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e 
avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistências de saúde. 
Objetivo: Manipulação de substâncias nas diversas formas farmacêuticas (suspensões, 
supositórios, cremes) em dosagens não encontradas comercialmente, além de proporcionar o 
desenvolvimento de produtos, visando sempre uma melhor resposta terapêutica e bem estar do 
paciente. 
RDC nº 67 de 8 de outubro de 2007: Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de 
Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para uso Humano em farmácia: 
Instalação; Equipamentos e RH; Aquisição e controle da MP; Armazenamento; Avaliação 
farmacêutica da prescrição; Manipulação; Fracionamento, Conservação; Transporte; 
Dispensação das preparações. 
Prestar atendimento à todas as unidades do hospital; Permite a adequação da forma 
farmacêutica às condições do paciente; Prepara e atende de forma personalizada a real 
necessidade do paciente (idade, sexo, peso, condições físicas); Economia para a instituição; 
Desenvolvimento de novas formulações para atender às necessidades do hospital e/ou paciente. 
A manipulação de produtos dá autonomia à instituição: Produtos que foram tirados do 
mercado e de difícil aquisição; Auxílio no desenvolvimento de pesquisas dentro da instituição; 
Formação e treinamento de novos profissionais da área de farmácia; Melhoria da assistência 
prestada ao paciente; Auxilia o trabalho do corpo de enfermagem. 
FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS: Caracterizado pela subdivisão de um 
medicamento em frações individualizadas, a partir de sua embalagem original, sem o rompimento 
da embalagem primária, mantendo seus dados de identificação. 
Caso haja necessidade de ruptura da embalagem primária: FDA recomenda que a validade 
do medicamento fracionado não ultrapasse 25% do tempo de validade estipulado pelo fabricante. 
De forma que esse também não seja superior a 6 meses. 
Exemplo de Fracionamento e Validade: 
 
Quando dá número quebrado tem que calcular 
por número de dias 
15 x 30 dias = 450 dias 
Então, acha o dia correspondente no calendário 
 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL PARA FARMACÊUTICOS: 
TERAPIA NUTRICIONAL: Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção 
ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da Nutrição Parenteral ou Enteral. 
Prática multiprofissional; Empregada a pacientes hospitalizados, ambulatoriais e domiciliares; 
Evitar complicações do estado clínico. 
CENÁRIO NO AMBIENTE HOSPITALAR: 
DESNUTRIÇÃO: Estado patológico por ingestão ou absorção inadequada de calorias, 
proteínas e outros nutrientes essenciais. Alta prevalência mundial; Impacta o desfecho clínico de 
doentes graves; Associado com aumento significante de morbidade e mortalidade. 
CONSEQUÊNCIAS: Perda de peso e massa muscular; Aumento do risco de 
complicações; Maior tempo de permanência na UTI e no hospital; Maior tempo de ventilação 
mecânica; Aumento do custo hospitalar; Aumento da taxa de mortalidade; Pior desfecho clínico. 
Problema de saúde pública: Pacientes internados podem desenvolver desnutrição após 
a admissão hospitalar; Estima-se que até 70% dos desnutridos inicialmente pioram seu estado 
nutricional ao longo da internação; Risco aumentado de infecções, mortalidade, tempo de 
permanência hospitalar e custos para o hospital e o sistema de saúde. 
TERAPIA NUTRICIONAL (TN) ENTERAL OU PARENTERAL: A funcionalidade 
do TGI é fator decisório na escolha da terapia nutricional. Nutrição parenteral deve ser utilizada 
quando a nutrição enteral (NE) não for possível ou não alcançar 60% da meta energética. 
 15 meses validade −−− 100 % 
X −−− 25% 
X = 3,75 
 
 450 dias −−− 100% 
X −−− 25% 
X = 112,5 ou 133 dias 
 
TN ENTERAL: Utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a 
alimentação oral em ambiente hospitalar, ambulatorial ou domiciliar. 
Especialmente formulada e elaborada para administração por sonda via nasal ou oral, ou 
ainda implantada através de procedimento cirúrgico, realizado pelo médico, no estômago, 
duodeno ou jejuno. Pode ser industrializada ou elaborada manualmente; Fornecimento de 
carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais e água. 
TN PARENTERAL: É conduzida pela administração intravenosa de nutrientes, em via 
periférica ou central. 
VIA ORAL: 60 a 80% das necessidades nutricionais; Suplementação recomendada em 
casos de desnutrição leve a moderada, má absorção, alteração na habilidade de comer, baixa 
ingesta após modificação energética. 
VIA ENTERAL: < 60%; TGI funcionante. 
VIA PARENTERAL: Impossibilidade de uso do TGI. 
INDICAÇÕES DA TNP: TGI disfuncional; Obstrução intestinal; Peritonite; Vômito 
intratável; Diarreia/má absorção grave; Fístula enterocutânea de alto débito; Síndrome do 
intestino curto. 
Observar: Estabilidade hemodinâmica e metabólica; Funcionalidade do TGI. 
QUANDO INICIAR A NP: Pacientes adultos estáveis e bem nutridos que não tenham 
conseguido receber 50% ou mais das necessidades estimadas via oral ou enteral (7 dias). Pacientes 
em risco nutricional (3-5 dias). Logo seja possível em casos de risco nutricional moderado a grave 
ou EM/Oral seja insuficiente ou impossível. Retardar começo em casos de instabilidade 
metabólica grave.Imediatamente após o nascimento nos nascidos com baixo peso; Lactentes (1-
3 dias); Criança com maior idade ou adolescentes (4-5 dias). 
INDICAÇÕES PARA NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP): Quando via enteral é 
contraindicada, ou quando esta não é capaz de tolerar, absorver e prover nutrientes de forma 
suficiente para suprir as necessidades nutricionais do paciente. Atua na profilaxia e tratamento da 
desnutrição aguda, mediante o fornecimento de carboidratos, lipídeos e proteínas, prevenindo o 
catabolismo proteico do paciente, em regime hospitalar ou domiciliar. 
Pode ser utilizada como forma de nutrição total ou parcial, de acordo coma s necessidades 
do paciente; De acordo com as necessidades do paciente e via de acesso indicada pelo médico, a 
NP pode ser administrada por via central ou periférica. 
ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA NP: Aquisição de insumos e materiais; 
Avaliação da prescrição; Preparação; Monitoramento da administração; Participação ativa na 
EMTN; Segmento clínico; Treinamento. 
MANIPULAÇÃO DA NP: Seguir as orientações gerais das boas práticas de preparação 
de nutrição parenteral estabelecidas. 
BOAS PRÁTICAS DE PREPARAÇÃO DE NP (BPPNP): Estabelecem as orientações 
gerais para aplicação nas operações de preparação (avaliação farmacêutica, manipulação, controle 
de qualidade, conservação e transporte) das NP, bem como os critérios para aquisição de produtos 
farmacêuticos, correlatos e materiais de embalagem. Garantia que todo o processo de 
manipulação seja asséptico. 
RECIPIENTES PARA NP: Vidro ou plástico; Transparentes, sem pigmentos ou 
corantes, flexíveis, atóxicos, estéreis, apirogênicos, resistentes a vazamento, queda e pressão e 
compatíveis com a NP; Impermeabilidade e microrganismos; Toxicidade; EVA. 
BP DE ADMINISTRAÇÃO DA NP: Equipe de enfermagem: O enfermeiro é 
responsável pela administração da NP e prescrição dos cuidados de enfermagem em nível 
hospitalar, ambulatorial e domiciliar; Operacionalização da administração; Assistência ao 
paciente e familiares; Preparo do paciente e acesso intravenoso; Instalação de PICC ou auxílio ao 
médico na instalação de cateter central; Manutenção do cateter. 
EMTN: Equipe Multidisciplinar em Terapia Nutricional: Médico, Enfermeiro, 
Nutricionista e Farmacêutico. FARMACÊUTICO: Todas as operações inerentes ao 
desenvolvimento, preparação (avaliação farmacêutica, manipulação, CQ, conservação e 
transporte) da NP, atendendo às recomendações das BPPNP. 
ETAPAS DA NP SOB RESPONSABILIDADE DIRETA DO FARMACÊUTICO: 
Manipulação, CQ, Avaliação farmacêutica, Recebimento, Conservação e Transporte. 
ÁREAS DE ATUAÇÃO: Hospitais, Empresas de Home Care, Empresas de 
Manipulação de NP, Indústria, Pesquisa e Desenvolvimento. 
AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA: Deverá ser observada a adequação da prescrição, 
concentração e compatibilidade físico-química e dosagem de seus componentes. 
MANIPULAÇÃO: Garantia que todo o processo seja realizado mediante Técnica 
Asséptica; Preparo e infraestrutura; Acompanhamento do processo. 
CONTROLE DE QUALIDADE: Retenção de amostras (retenção e qualidade); 
Controles dos Manipuladores, salas e da NP; Esterilidade, apirogenicidade e ausência de 
partículas. 
FAMRACOVIGILÂNCIA: Eventos adversos relacionados à natureza do componente 
ou dose; Volume; Contaminação. 
SEGUIMENTO CLÍNICO: Participação nas visitas clínicas; Elaborar junto com a 
equipe multidisciplinar, um plano nutricional individualizado. 
SEGUIMENTO CLÍNICO: Monitoração do paciente e manejo de eletrólitos. Prevenir 
possíveis distúrbios eletrolíticos; Resposta clínica nutricional; Tolerância. 
Implantação de uma unidade centralizada de preparação e quimioterápicos: 
Quimioterápicos: Cuidados especiais com grau de toxicidade, técnica asséptica, risco 
ocupacional, aspectos galênicos. 
VANTAGENS: Evita a exposição da equipe de enfermagem a ação citotóxica; tecnologia 
necessária para proteção da equipe; Rastreabilidade dos processos; Integração do farmacêutico 
nas atividades clínicas; CQ das preparações; Redução de custos; Padronização. 
Requisitos mínimos exigidos: Área de preparo isolada, Cabine de segurança biológica 
Classe II, utilização dos produtos manipulados por período de 48h. Equipamentos de proteção 
(EPI) e uso de sistema fechado.

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