Buscar

AULA_02_Lucimara_-_Treinamento_Neuromuscular-_Adapta__es_Fisiol_gicas (2)

Prévia do material em texto

Nome do Professor
Bases Fisiológicas e Biomecânicas do 
Treinamento Neuromuscular
METODOLOGIA DO TREINAMENTO NEUROMUSCULAR 
SDE 3932
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR 
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
• OBJETIVOS
• Conhecer os objetivos da prática do treinamento neuromuscular;
• Entender os conceitos de Força Máxima; Resistência Muscular Localizada; Hipertrofia
Muscular e Potência Muscular;
• Entender as adaptações fisiológicas e biomecânicas do treinamento neuromuscular,
enfatizando os mecanismos de hipertrofia muscular.
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
O QUE É TREINAMENTO NEUROMUSCULAR?
• O TREINAMENTO NEUROMUSCULAR são adaptações fisiológicas para o
aumento da massa muscular, força muscular e resistência muscular,
fortalecimento de ligamentos e tendões, aumentando a aptidão física do
indivíduo. As adaptações do treinamento dependem de diferentes variáveis que
podem ser utilizadas na prescrição do treinamento, sendo esse diversificado:
Treinamento Resistido, Treinamento de Força, Treinamento com o próprio peso
do corpo, entre outros.
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Fundamentos do treinamento de força muscular. Steven J. Fleck, William J. Kraemer .– 4. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2017.
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
TREINAMENTO 
DE FORÇA
Qualidade 
de Vida
Função 
Vascular
Sensibilidade 
à Insulina
Combate à 
Síndrome 
Metabólica
Adaptações
Neurais
Adaptações 
Moleculares
Adaptações 
Metabólicas
Adaptações 
Imunológicas
Adaptação de 
Performance
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
Entender determinados princípios teóricos e conceitos fundamentais do treinamento de 
força, além de ter um conhecimento geral sobre o tema, permite a atletas, e pessoas 
adeptas ao treinamento resistido de qualquer nível, criar programas que os ajudem a 
alcançar suas metas e que atendam suas necessidades específicas de treinamento. 
Vamos entender como os músculos interage com o movimento.
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
COMO OS MÚSCULOS FUNCIONAM?
• O sistema musculoesquelético é uma combinação de ossos unidos
uns aos outros por uma série de ligamentos em estruturas
denominadas articulações. Os músculos que cruzam essas
articulações fornecem a força necessária para os movimentos
corporais.
• Os músculos esqueléticos não se contraem independentemente um
do outro; os movimentos de uma articulação envolvem vários
músculos, cada um com uma função diferente.
• Agonistas e sinergistas são músculos que trabalham juntos,
cooperando para realizar um movimento. Os agonistas são os
motores primários, enquanto os sinergistas são auxiliares. Os
antagonistas agem em oposição aos agonistas durante o movimento.
A interação entre os grupos musculares agonistas e antagonistas
influencia diretamente os movimentos atléticos.
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
 O aumento da força muscular frente à atividade física ocorre por dois grandes 
mecanismos, denominado de adaptações neurais e musculares.
 As adaptações neurais são responsáveis pelo aprendizado. 
 O rápido ganho de força nas primeiras duas semanas de um programa de 
treinamento ocorre devido às adaptações neurais, principalmente pelo aumento 
de carga e os diferentes estímulos de treinamento. 
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
8
TIPOS DE FORÇA
FORÇA ISOTÔNICA (dinâmica) = FORÇA CONCÊNTRICA E FORÇA 
EXCÊNTRICA
FORÇA CONCÊNTRICA - quando a força externa for menor que a força interna 
onde o músculo consegue se encurtar.
FORÇA EXCÊNTRICA – quando a força externa for um pouco maior que a força 
interna onde as fibras de alongam.
FORÇA ISOMÉTRICA – quando a força externa for igual a força interna, gerando 
uma força estática.
FORÇA ISOCINÉTICA – Isocinética, do grego isos + kineticos (movimento igual), 
descreve uma contração com velocidade constante por toda a amplitude de 
movimento. O trabalho isocinético necessita de equipamento especial
B
o
m
p
a
, 
T
u
d
o
r 
O
. 
T
re
in
a
m
e
n
to
 d
e
 f
o
rç
a
 l
e
v
a
d
o
 a
 s
é
ri
o
 /
 T
u
d
o
r 
O
. 
B
o
m
p
a
, 
M
a
u
ro
 D
i 
P
a
s
q
u
a
le
, 
L
o
re
n
z
o
 J
. 
C
o
rn
a
c
c
h
ia
; 
[t
ra
d
u
ç
ã
o
 M
a
rc
ia
 d
i
D
o
m
e
n
ic
o
 e
 L
ia
 G
a
b
ri
e
le
 R
e
g
iu
s
].
 -
-3
. 
e
d
. 
--
B
a
ru
e
ri
, 
S
P
 :
 M
a
n
o
le
, 
2
0
1
5
.
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
TIPOS DE FORÇA
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
TIPOS DE FORÇA
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
MANIFESTAÇÃO DA FORÇA
• FORÇA MÁXIMA – capacidade de produzir tensão no seu máximo
seja estático ou dinâmico.
• FORÇA EXPLOSIVA – Potência muscular, é a capacidade de
produzir força, tensão, torque o mais rápido possível.
• RESISTÊNCIA DA FORÇA – capacidade de manter a ação
muscular por muito tempo.
• FORÇA DINÂMICA - é a capacidade de gerar força concêntrica e
excêntrica.
• FORÇA ISOMÉTRICA – é a capacidade de gerar força estática
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
TREINAMENTO DE FORÇA
T
re
in
a
m
e
n
to
 d
e
 F
o
rç
a
Exercícios
Ação 
Muscular
Intensidade
Volume
Tempo de 
Pausa
Séries
Frequência
R
e
s
u
lt
a
d
o
Força
Equilíbrio
Coordenação
Velocidade
Hipertrofia
Potência
Resistência
MICROLESÕES 
CELULARES
DANOS 
MUSCULARES
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES
Unidade Motora • Recrutamento 
de Fibras
Nível de Excitação • Da menor para 
a Maior
Aumento da 
Intensidade
• Aumento de 
Fibras 
recrutadas
Hipertrofia
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
DANOS MUSCULARES
ANÁLISE
1 Hora
3 Dias
6 Dias
%
32
52
12
YAMADA et al; 2010
Elevação da 
Permeabilidade 
dos Capilares 
Dilatação dos 
vasos 
sanguineos
Células dos 
sistema 
imunológico
Células 
satélites
Remodelamento 
Tecidual
INVISÍVEIS
Inchaço
Perda da 
Amplitude 
Articular
Diminuição 
na Função 
Muscular
Surgimento 
de Proteínas 
no Sangue
Dor 
muscular de 
Início Tardio
Método Direto
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
HIPERTROFIA
• Aumento das fibras musculares individuais
• Aumento pela secção transversa do músculo
• Aumento dos filamentos contráteis
• Aumento dos Sarcômeros
• Aumento miofibrilar
• Mais nas fibras do tipo ll
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
HIPERTROFIA SARCOPLASMÁTICA X HIPERTROFIA MIOFIBRILAR
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
• Hipertrofia é a multiplicação das miofibrilas proteicas com capacidade contrátil,
que ocorre como adaptação à sobrecarga tensional nos músculos em atividade.
HIPERTROFIA MIOFIBRILAR OU CRÔNICA.
• Alterações bioquímicas e em relação às próprias fibras musculares decorrentes
do treinamento com pesos diz respeito a uma redução no volume (densidade) de
mitocôndrias, devida a aumentos no tamanho das miofibrilas e no volume
sarcoplasmático. Este processo é desencadeado pelo aumento de certas
substâncias no citoplasma da célula muscular (sarcoplasma), promovendo um
consequente aumento no tamanho da musculatura .HIPERTROFIA
METABÓLICA OU SARCOPLASMÁTICA.
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
Como se chegar a Hipertrofia?
Para gerar hipertrofia necessita mais de 8
sessões , pois 4 a 8 semanas nem sempre
gera hipertrofia.
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
Como se chegar a Hipertrofia?
Puxador por Trás
Remada Articulada
Remada Cavalinho
Remada Curvada
Rosca Simultânea
Rosca Scoot
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR3 séries de 6 a 12 Repetições/ 70% a 80% 
de 1RM/ Repouso de 1m e 30 segundos
3 séries até a falha / 50% de 1 RM/ 
Repouso de 10 a 30 segundos.
3 ou 4 séries de 25 a 30 repetições/ 30% a 
50% de 1RM/ Repouso 1 m e 30 segundos.
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
HIPERTROFIA
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
O dano muscular é o mais clássico mecanismo envolvido na hipertrofia muscular induzida pelo 
treinamento resistido. Exercícios com cargas elevadas (entre 70 e 80 % de 1RM e com 6 a 12 
repetições são os mais efetivos para hipertrofia, precisamente por promover maiores danos 
musculares (FLECK, KRAEMER, 2006). 
Treinamento com cargas relativamente baixas (em torno de 50% de 1RM), procedimentos
realizados com vistas a aumentar a concentração de metabólitos no músculo geram um
estresse metabólico sobre as células musculares. Estes procedimentos podem ser a oclusão
vascular ou então uma redução nos intervalos entre as séries para tempos tão breves quanto
apenas 30 segundos (TAKARADA, ISHI, 2002; TAKARADA et al., 2000).
Schoenfeld e colaboradores (2015), somaram o volume de carga de 3 exercícios,
demonstraram que o grupo que treinou com volume mais alto, ou, 51385 ± 9420kg obteve mais
hipertrofia muscular do que o grupo que treinou com volume mais baixo, 44755 ± 12166kg. Os
autores concluíram que possivelmente, o maior volume de treino foi o responsável pelos
ganhos superiores em hipertrofia muscular
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
N
A
S
S
E
R
 e
 C
O
R
R
E
A
 N
E
T
O
 T
re
in
a
m
e
n
to
 d
e
 fo
rç
a
 c
o
m
 b
a
ix
a
s
 c
a
rg
a
s
 e
 a
lto
 v
o
lu
m
e
 p
a
ra
 h
ip
e
rtro
fia
: a
n
á
lis
e
 d
e
 
p
a
râ
m
e
tro
s
 m
o
le
c
u
la
re
s
.
R
e
v
is
ta
 B
ra
s
ile
ira
 d
e
 P
re
s
c
riç
ã
o
 e
 F
is
io
lo
g
ia
 d
o
 E
x
e
rc
íc
io
, S
ã
o
 P
a
u
lo
. v.1
1
. n
.6
8
. p
.6
1
0
-6
1
9
; 
2
0
1
7
.
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
ESTOQUE DE SUBSTRATO MUSCULAR – TREINAMENTO 
RESISTIDO
• Aumento no substrato disponível aos três sistemas energéticos.
• Cinco meses de treino de força, as concentrações intramusculares em repouso
de cp e atp são elevadas em 28 e 18%, respectivamente (MacDougall et al.,
1977).
• Foi demonstrado que a proporção CP em repouso em relação ao Pi aumenta
após 5 semanas de treinamento resistido (Walker et al., 1998).
• Entretanto, informações de estudos transversais mostram que, em atletas com
uma quantidade significativa de hipertrofia, as concentrações de cp e atp não
são maiores (tesch, 1992).
• 66% de aumento de glicogênio intramuscular após 5 meses
• As concentrações de triglicerídeos são pouco afetadas pelo treino resistido, a
menos que sejam acompanhadas de uma considerável perda de massa
corporal ou gordura.
• (FLECK e KRAEMER, 2017).
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
APORTE CAPILAR
• > 12 Semanas de Treino Volumoso
• Treino Volumoso e de Baixa intensidade ↑
• Treino de Alta Intensidade e Baixo volume não altera em nada
• Treino de alta intensidade = Grande liberação de Lactato
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
DENSIDADE MITOCONDRIAL
Semelhante ao aporte capilar
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
HIPERPLASIA
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
MELONI, V. H. N. O PAPEL DA HIPERPLASIA NA HIPERTROFIA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO.Rev. Bras. Cine. Des. Hum. 2005
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
HIPERPLASIA
Uso de esteroides
Células satélites
Aumento das Fibras 
do Tipo ll
Ocorre somente de 5 
a 10 %
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
HIPERTROFIA :
• ↑Síntese Proteica ( Benéfica para a fibra do Tipo II)
• ↓Degradação de Proteína (Benéfica para as fibras do Tipo I)
• Combinação de ambos
Em um estudo houve o aumento da síntese proteica pós exercício
Degradação Proteica
112% 65% 34%
3 horas 24 horas 48 horas
31% 18% 1%
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
SINTESE PROTEICA E TREINADOS E NÃO TREINADOS???
Síntese proteica destreinados
Mas, maior degradação de 
proteínas
Menor síntese proteica e menor 
degradação de proteína
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
SINTESE PROTEICA PÓS EXERCÍCIO
Ingestão de aminoácidos ou aminoácidos disponíveis
Concentração de Insulina
Regulação Hormonal
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
SINTESE PROTEICA PÓS EXERCÍCIO
Insulina aumenta pós exercício 
devido a suplementação de 
carboidratos e proteínas.
Após o exercício a taxa de 
síntese proteica é aumentada 
com a ingestão de aminoácidos 
QUANDO coincide com o 
aumento do fluxo sanguíneo.
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
HIPERTROFIA, APORTE MITOCONDRIAL, HIPERPLASIA, 
DENSIDADE E CAPILARIDADE CHAMAMOS DE 
ADAPTAÇÕES MIOGÊNICAS
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS AO TREINAMENTO 
RESISTIDO
Sistema neuromuscular X Sistema Fisiológico
Especificidade do Exercício
Estímulo Mecanico X Estímulo Fisiológico
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS AO TREINAMENTO 
RESISTIDO
A escolha das variáveis agudas influenciam os sistemas 
cardiovascular, endócrino, e imunológico, que auxiliam 
também na recuperação. Após várias adaptações agudas 
temos a adaptação crônica como baixa da hipertensão 
arterial e aumento da massa magra.
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS AO TREINAMENTO 
RESISTIDO
Adaptações agudas
Aumento da FC
Reparo tecidual
Remodelagem Tecidual
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR
E AS 
ADAPTAÇÕES
CRÔNICAS????
Prof.ª Me. Lucimara da Palma Correa
METODOLOGIA DO TREINAMENTO 
NEUROMUSCULAR - PLANO DE ENSINO

Continue navegando