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Desafio - Surdez_ conceitos, causas e políticas de prevenção

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Desafio
	
Surdez_ conceitos, causas e políticas de prevenção
Há uma grande diferença entre a pessoa surda e a com deficiência auditiva (D.A.). Entretanto, a terminologia “surdo” é usada dentro da comunidade surda, já o termo D.A. é mais usado especificamente no âmbito clínico, por profissionais da área da saúde. Em alguns casos, na área clínica, o uso da língua de sinais não é reconhecido como uma alternativa de intervenção, pois poderia prejudicar no tratamento de terapia da fala. Sendo assim, o seu ensino como língua é geralmente descartado para as pessoas com perda auditiva, que recebem apenas a oferta e a oportunidade da oralização.
Você é professor em uma escola regular e que recebeu recentemente dois alunos surdos (um com deficiência auditiva e outro com surdez profunda).
Acompanhe, na imagem a seguir, as particularidades de cada um dos dois alunos.
Como você atenderia esses dois alunos, analisando do ponto de vista comunicacional, acessibilidade e ensino?
MINHA RESPOSTA:
Eu como professor, se estivesse capacitado para essa situação, com certeza trataria cada caso com as técnicas mais modernas e pedagógicas de ensino para o problema individual de cada um.
Com certeza iria buscar uma forma de interação entre eles e o restante da turma, o aprendizado de LIBRAS se faria necessario para toda comunidade escolar, não só os coleguinhas da turma, exploraria o máximo da capacidade de cada um deles para minorizar a distancia dels para o restante da turma.
Caso eu não fosse capacitado para atender as necessidades dos meus alunos, eu iria buscar a capacitação.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Primeiramente, eu tenho que ter conhecimento profissional para atender alunos com deficiência, em específico, com deficiência auditiva. O ideal seria eu ter formação como pedagogo(a) bilíngue (Libras/Português), ter feito cursos de capacitação em Língua de Brasileira de Sinais – Libras e ser proficiente na Língua de Sinais. Conhecer como a pessoa com deficiência auditiva/surda aprende e como devo me comunicar com ela. Por exemplo:
Para um aluno com deficiência auditiva, que usa aparelho auditivo, escuta relativamente bem e oraliza, eu sempre falaria o mais perto possível dele, de forma devagar e de frente para ele, visando facilitar sua leitura labial (caso ele domine esse tipo de recurso... se não, eu estimularia. Lembrando que esse trabalho é específico de um fonoaudiólogo, mas que o(a) pedagogo(a) pode também incentivar como uma forma complementar de aprendizado). Nunca falaria de longe ou gritando, pois ele certamente não escutaria direito. Além disso, estimularia os outros alunos a não fazerem isso também, a evitarem barulho ou poluição sonora e a não falarem cochichando, pois isso não ajudaria o nosso colega, acabando por excluí-lo das conversas e interações em sala de aula. Poderia ensinar Língua de Sinais também como uma segunda língua para o aluno.
Já para o aluno com surdez profunda, que não usa aparelho auditivo, não sabe Libras e não oraliza, iria buscar formas de trabalhar como muita informação Visual (Ensinando Libras como L1 e Português escrito como L2). Para ensinar Libras ao aluno, eu usaria histórias infantis com temática surda (Patinho Feito Surdo, Feijãozinho Surdo, etc.), o Dicionários de Língua de Sinais, a Escrita de Sinais, dentre outras possibilidades visuais. Quanto ao ensino de L2, após ele ter aprendido um pouco do Português escrito, por meio do método palavra/sinal, eu usaria pequenos Filmes e Vídeos com legenda como forma de estimular a capacidade de leitura no aluno, além de propor a escrita de pequenas frases. Também, tentaria estimular o desenvolvimento da capacidade de leitura labial no aluno. Usaria, também, imagens, fotos, jogos e brincadeiras para promover a interação entre o aluno surdo e os demais colegas tanto em língua portuguesa como em língua de sinais.
Lembrando que, a partir da educação básica, na escola regular, o aluno com deficiência auditiva/surdo tem direito a um Intérprete de Libras para auxiliar na comunicação em sala de aula.

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