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ESTOMATOLOGIA URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MEDICAS EM ODONTOLOGIA Emergência – corre risco de vida Identificar qual é a emergência, para depois tratar e prestar socorro. URGÊNCIA Conceito: Recomendações: Manter a calma, saber avaliar os sinais vitais, saber lidar com equipamentos de emergência, estar treinado para executar manobras de suporte básico de vida (SBV), Saber avaliar o risco médico no qual o paciente está envolvido. RISCO MEDICO Risco médico: Determinamos o risco, ASA I, II,III e etc. Prevenção de emergências médicas: Anamnese, determinação do risco médico (ASA) e avaliação dos sinais vitais. SINAIS VITAIS Frequência cardíaca (Pulso) (60 a 100 bpm – adultos; 80 a 120bpm – criança; 100 a 160bm – bebes) Frequência respiratória (12-20rpm-adulto; 20 a 30rpm criança; 30 a 60rpm -bebe) Pressão arterial: (normal 12x8; pre hipertensão; 14x9 hiper estagio 1; 16x10 hiper estagio 2; 18x11 hiper estagio 3) Temperatura (axilar, inguinal, bucal e retal – 36 a 37,2 graus) FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR AS FREQUÊNCIAS DE PULSO/CARDÍACA Febre, exercício, temperatura, emoções, drogas, hemorragia, mudanças posturais e distúrbios pulmonares. Síndrome do jaleco branco: pânico no ambiente médico hospitalar na presença de profissionais da saúde, pressão arterial sobe devido medo, tensão e ansiedade. AVALIAÇÃO INICIAL -Verificar o estado de consciência: alerta, resposta a estímulo verbal, doloroso, não responde a nenhum estímulo. -Verificar respiração: Ver, ouvir e sentir. -Verificar pulso carotídeo -Estado neurológico: nível de consciência, pupilas. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA -Análise da frequência respiratória: durante 1min. -Analise da frequência cardíaca: pulso radial -Mensuração da pressão arterial -Oximetria COMPETE AO CIRURGIAO DENTISTA Prescrever e aplicar medicação e urgência em casos de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do paciente. PRINCIPAIS EMERGENCIAS MÉDICAS NO CONSULTORIO ODONTOLÓGICO LIPOTIMIA X SINCOPE MANIFESTAÇÕES CLINICAS: Convulsão, insuficiência respiratória, colapso cardiorrespiratório, coma e parada cardíaca MANIFESTAÇÕES CLINICAS VASOCONSTRITORES : hipertensão, angustia, mal estar, tontura, taquicardia, sudorese, inquietude, palpitação e palidez TRATAMENTO INTOXICAÇÃO: Oxigenio, diazepan 10mg EV ou IM, hiperventilação, hidratação, relaxante muscular. REAÇÕES ALERGICAS A ANESTÉSICOS LOCAIS : -Urticaria, coceira, coriza, rinorreia (conduta posição supina suprir o2.) -Edema de língua, faringe ou laringe (conduta adrenalina1:1000 – 0,5ml SC, SL ou IM, suporte respiratório, pulso carotídeo, emergência.) OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS Sinais e sintomas: ausência de fala, mãos na garganta, apneia, cianose. MANOBRA DE HEIMLICH -Coloque se de pé na atras da vítima, envolva pela cintura e faça pressões ate o objeto ser colocado para fora Vitima consciente deitada: dois punhos estendidos na região abaixo do apêndice xifoide e pressione com compressões rápidas Gravidas: mãos acima da barriga CONVULSÕES Perda de consciência, rigidez muscular, atividade muscular excessiva, vômitos e salivação abundante, cefaleias intensas. CONDUTA -Cuidado com a cabeça do paciente -Manter vias aéreas abertas -Não tirar o paciente da cadeira e não colocar objetos na boca -Controlar sinais vitais e suspender conduta -Benzodiazepínico e emergência médica SNC HIPERVENTILAÇÃO Hiperpneia, dor pre cordial, formigamento, vista escura, conversa sem nexo, rigidez de mãos e braços. CONDUTA -Pedir pro paciente respirar de bagar. HIPOGLICEMIA Fraqueza, sudorose, confusão mental, palidez CONDUTA -Ingestão de açúcar, soro glicosado, controle de taxa de glicemia e monitorar o paciente CRISE HIPERTENSIVA Aumento da pressão arterial. Manifestações clínicas: dor de cabeça , irritabilidade, confusão, estado de consciência alterado. CONDUTA Nitroglicerina, captopril e serviço de emergência ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Sinais clínicos: Alteração nível consciência, cefaleia intensa, afasia, disartria, debilidade e etc CONDUTA Chamar emergência para aplicação de agentes fibrinolíticos para diminuição da sequela. ARRITIMIAS CARDIACAS Distúrbio na condução do impulso elétrico. CINDUTA Interrompe tratamento, cadeira na horizontal, diminui ruídos, acalma paciente BRADICARDIA Diminuição do batimento CONDUTA Chamar socorro e preparar suporte básico de vida. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Necrose isquêmica da parte do miocárdio, sintomas amis severos e longos que na angina CONDUTA Verificar sinais vitais, afrouxar roupas, acalmar paciente, repoiso absoluto, utilizar vasodilatadores e chamar socorro. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Morte súbita por interrupção brusca do fluxo de sangie, dor toráxica, palpitação, perca de consciência, sudorese fria. CONDUTA Reanimação cardiopulmonar. DIABETES MELLITUS O diabetes é uma doença metabólica crônica caracterizada por deficiência da produção e/ou ação da insulina no organismo. A insulina não faz o papel de quebrar a molécula de açúcar aumentando a concentração de glicose no sangue A insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia. Como não há a metabolização da glicose, o organismo não consegue transformar essa glicose em nergia, tornando o paciente diabético muitas vezes, fadigado. O pâncreas produz insulina e glucagon. o Exócrino § secreta suco pancreático, que contém enzimas digestivas o Endócrino § produzindo muitos hormônios importantes, como insulina e o glucagon Células alfa produzem glucagon e as células beta produzem insulina. A porção endocrina do pancreas é composta por agregados celulares denominados Ilhotas de Langerhans, distribuidas no parenquima pancreatico em um numero que varia de 300 mil a 1,5 milhoes, compostas por 4 tipos celulares. EPIDEMIOLOGIA 1 a cada 11 adultos no mundo tem diabete. 425milhoes de pessoas no mundo possuem diabete. 1 em 2 não sabe que tem diabetes. 12% da verba publica é para tratamento de diabetes. 327milhoes de 30 a 60 anos possuem diabetes. (2017). CLASSIFICAÇÃO DIABETES TIPO 1- Nascemos com ela o Reação auto-imune onde o sistema de defesa do corpo ataca equivocadamente as células beta. O próprio organismo mata as células betas. o Pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Se não temos insulina, a glicose não é metabolizada e fica em excesso no sangue. o Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. • Concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença • Tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue. DIABETES TIPO 2- Adquirimos ao longo da vida, sistema chave fechadura não funciona, produzimos a insulina porem quando a glicose tenta se ligar não ocorre a ligação. • Representa pelo menos 90% de todos os casos de diabetes. • Caracteriza-se por resistência à insulina e deficiência relativa de insulina • O diagnóstico é frequentemente feito quando ocorre uma complicação ou um teste rotineiro de sangue ou urina é feito. • As pessoas com diabetes tipo 2 geralmente podem gerenciar sua condição inicialmente através do exercício e da dieta. No entanto, ao longo do tempo, a maioria das pessoas exigirá drogas orais ou insulina DIABETES TIPO GESTACIONAL • Fatores de risco • Mudanças em seu equilíbrio hormonal. • A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, • O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro. • Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorree elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. “INTOLERÂNCIA À GLICOSE”, “TOLERÂNCIA DIMINUÍDA À GLICOSE” OU “GLICEMIA DE JEJUM ALTERADA” • Condições sem sintomas chamada “pré-diabetes”, na MAIORIA das pessoas Podem aparecer alguns sinais como: • Sede excessiva • Necessidade de urinar muitas vezes e em grande quantidade DIAGNÓSTICO DO DIABETES o Glicemia de jejum ≥126 mg/dL (7.0 mmol/L). Jejum é definido como ausência de ingestão calórica por, pelo menos, 8 horas. o Durante um teste de tolerância à glicose, glicemia ≥200 mg/dL (11.1 mmol/L), 2 horas após 75 g de glicose dissolvida em água. o Hemoglobina glicada ≥6.5% (48 mmol/mol). O teste deve ser feito em laboratório usando método certificado e padronizado. O Destro: Em um paciente com sintomas clássicos de hiperglicemia ou crise hiperglicêmica, uma glicemia plasmática aleatória ≥200 mg/dL (11.1 mmol/L). GLICEMIA ➢ Teste de glicemia capilar ➢ Teste de glicemia de jejum • 8 horas de jejum • Coleta de sangue em laboratório ü Hemoglobina Glicada • Valores normais - ≤5,4% • Pré diabetes - =5.5% - 6,4% • Diabetes - ≥6,5% • Não requer jejum • Não é afetado pelo estilo de vida do paciente ü Teste de tolerância a glicose ou curva glicêmica • Em jejum até 95 mg/dl • Após 1 hora: até 180 mg/dl • Após 2 horas: até 155 mg/dl • Após 3 horas: até 140 mg/dl SINAIS E SINTOMAS • Poliúria – Eliminação do excedente de glicose através da urina • Sede – Perda de líquido • Emagrecimento – A falta de glicose no interior das células faz com que estas obtenham a energia através da combustam de lipídios e proteínas • Aumento de apetite – Como os tecidos não conseguem obter quantidade necessária de glicose aumenta o apetite tentando compensar isso. Complicações, retinopatia, pé diabético, perda de membros. Sangue mais viscoso em decorrência da concentração de glicose no sangue, prejudicando a circulação de sangue, microcirculação, causando necrose por má oxigenação dos tecidos. Existe um mito que o diabético tem uma cicatrização demorada. Na boca isso é um mito, esse mito ocorre porque a circulação é comprometida devido o sangue ficar mais espesso, levando menos oxigênio as extremidades, mas na boca não há essa intercorrência. TRATAMENTO PRÉ-DIABETES: Mudança no estilo de vida (dieta, exercício, perda de peso) DM1: Insulina Subcutânea ou Bomba de infusão, retardam a absorção de carboidrato, ou estimulam a secreção e insulina, reduzem a produção de glicose pelo fígado (metformina (glifage), modula o fígado fazendo com que ele não produza tanta glicose como deveria) ou reduzem a resistência periférica a insulina. TIPOS DE INSULINA DM 2: o Hipoglicemiantes Orais MANEJO ODONTOLÓGICO DO PACIENTE COM DIABETES o Anamnese Detalhada – qual tipo de DM, conhecer o meu paciente. o Controle glicêmico - parâmetro glicemia media o Comorbidades § Hipertensão, doença renal, retinopatia o Medicações em uso o Tipo, dose e horário o Horário e qualidade da alimentação o Consultas no período da manhã – consultas curtas o Aferir PA o Medir a glicemia capilar MANIFESTAÇÕES BUCAIS o Cárie o Doença Periodontal o Boca Seca o Infecções Fúngicas - Candidíase o Líquen Plano e reações Liquenoides o Síndrome da boca ardente o Alterações de paladar o Infecções e cicatrização alterada ➢ A periodontite piora a glicemia, e a glicemia piora a periodontite. Todas as infecções aumentam a tendencia da glicemia. Corticoides não são indicados para acidentes diabéticos, porem em casos de inflamação muito grave é necessário prescrever, antes necessário avaliar todo contexto da vida do paciente por no máximo 3 dias que não ir alterar muito a diabete desse paciente. Não existe contraindicação anestésica para diabéticos, visto que a quantidade de anestésico utilizado em procedimentos odontológicos é muito pequena. Dar preferência a lidocaína padrão ouro para qualquer tipo de paciente. COMPLICAÇÕES HIPOGLICEMIA <70MG/ML Aparição dos sintomas é muito rápida, risco de coma. o Fome súbita o Fadiga o Tremor o Tontura o Taquicardia o Sudorese o Pele fria, pálida e úmida o Dormência nos lábios o Irritabilidade o Desorientação o Mudança de comportamento o Convulsões o Visão Turva o Dor de cabeça REGRA DOS 15 – CAI NA PROVA Sintomatologia compativel com hipoglicemia • Paciente Inconsciente • Ligar para Emergência • Glucagon IM • Paciente consciente • Administrar 15 gramas de glicose • Aferir a glicemia 15 min depois • Glicemia Inferior a 70 • Repete a regra dos 15 • Glicemia superior a 70 • Paciente deve ingerir um lanche com carboidrato + proteína para não se repetir a hipoglicemia HIPERGLICEMIA o ≥160 mg/dl o Hiperglicemia Crônica o IRC o Predisposição a infecções o Retinopatia e cegueira o Periodontopatia COMPLICAÇÕES AGUDAS DA HIPERGLICEMIA ➢ geralmente instalam-se com níveis glicêmicos: acima de 250mg/dL no DM1 - cetoacidose diabética (CAD) acima de 600mg/dL no DM2 - estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) ➢ Se o paciente exibir fraqueza, tremores, sudorese, letargia, agitação, confusão, convulsões... ➢ Chamar a emergência ➢ Hipoglicemia ou Hiperglicemia ➢ SEMPRE ADMINISTRAR GLICOSE Retardo na cicatrização de Feridas • Pé diabético Dificuldade de cicatrização devido as alterações vasculares. • Atraso após exodontias • Poucas evidencias clínicas da relação do diabetes com o aumento do risco de infecção alveolar. • Não há evidências científicas da relação entre o pobre controle metabólico da diabetes e o aumento do risco a infecção alveolar pós exodontia. PACIENTES HIPERTENSOS E CARDIOPATAS ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES Qualquer problema que temos de anatomia ou função do coração. CARDIOPATAS: quando existe algum tipo de alteração anatômica ou da função. Ex. Átrio aberto, refluxo de válvula e etc. DOENÇAS CARDIOVASCULARES: grupo de distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos. -HAS – hipertensão Arterial sistêmica -Doença coronária -Doença cerebrovascular -Doença arterial periférica -Doença cardíaca reumática -Doença cardíaca congênita -Trombose venosas profunda e embolia pulmonar Umas das principais causas de morte no mundo é a doença cardiovascular. Medo dor ansiedade e excitação podem desencadear importantes alterações. Eleva o nível de catecolamina endógena > aumenta a contratilidade cardíaca > aumenta a PA > ocasionando > Infarto agudo do miocárdio > Acidente cardiovascular > isquemia miocárdica transitória > arritmias. O QUE É A PRESSÃO SANGUÍNEA : é a pressão que o sangue faz nos vasos que transportam no nosso sangue. Inicia nos ventrículos e afeta artérias, arteríolas e capilares. SISTÓLICA: Quando o ventrículo contrai e sai do coração e vai para artéria. Número maior DIASTÓLICA: quando o ventrículo relaxa e entra sangue no coração pelo átrio. Número menor PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: a força que o sangue faz contra as paredes dos vasos sanguíneos. Essa pressão é resultado de 2 forças sistólica e diastólica. -A hipertensão é uma doença multifatorial, sua causa pode advir de vários hábitos. -A sintomatologia é assintomática, pode ocasionar cefaleia, visão turva e alterações no estado mental. CLASSIFICAÇÃO: HIPERTENSÃO PRIMÁRIA: idiopática, de causa desconhecida, mais comum e multifatorial. HIPERTENSÃO SECUNDARIA: resulta de outras doenças, não era hipertenso porem devido o mau funcionamento de algum outro sistema, ocasiona uma alta na pressão. Ex. Renais, os rins param prejudica o sistema renina, angiotensina e aldosterona que auxiliam no controle da pressão FATORES DE RISCO -Idade, sexo, etnia, dietas com excesso de sal, consumo excessivode álcool, obesidade e sedentarismo. COMO SABER SE EU POSSO REALIZAR PROCEDIMENTO NESSE PACIENTE -Paciente possui uma média aceitável de pressão e sua própria constante. Depende do histórico do paciente. -Aferir PA do paciente. Normal: 11mmhgX7mmhg Elevado: 12x8 Estagio 1: 13x8 Estagio 2: 14x9 (dentista especialista em pne) Crise hipertensiva: 18x12 TRATAMENTO Mudanças no estilo de vida quando a PA esta elevada, os estagio 1, 2 e crise hipertensiva precisa ser tratado com medicação • Diuréticos – diminuição do volume extracelular (furosemida) • Inibidores adrenérgicos • Ação central: diminuição da atividade simpática (metidopa) • Betabloqueadores: Promovem diminuição inicial do débito cardíaco e da secreção de renina (propanolol) • Bloqueadores dos canais de cálcio (amlodipino) • Inibidores da ECA – nibição da enzima conversora de angiotensina I, impedindo a transformação de angiotensina I em angiotensina II (Captopril) •Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II - responsáveis pelas ações vasoconstritoras, proliferativas e estimuladoras da liberação de aldosterona (Losartana) • Vasodilatadores - Atuam diretamente, relaxando a musculatura lisa arterial (minoxidil) EFEITOS COLATERAIS DAS MEDICAÇÕES • Desidratação • Hipocalcemia • Hipotensão ortostática • Impotência • Xerostomia • Depressão • Diarréia • Dificuldade de respirar • Manifestações Bucais TRATAMENTOS ODONTOLOGICOS Paciente com tendencia maior a sangramento, optar por cirurgias menores em apenas um arco, remoção de menos dentes. MANIFESTAÇÕES BUCAIS • XEROSTOMIA – hiposalivação o Efeito colateral de diversos medicamentos – β adrenérgicos, diuréticos, conversores da angiotensina e bloqueadores dos canais de cálcio. o Aumento do número de cáries o Dificuldade de mastigação o Deglutição e fala o Candidíase o Síndrome da boca ardente • TRATAMENTO o Mudança na medicação o Uso de artifícios que estimulam a salivação (chiclete sem açúcar, balas azeda sem açúcar e saliva artificial). HIPERPLASIA GENGIVAL MEDICAMENTOSA o Bloqueadores de canal de cálcio • TRATAMENTO o Mudança da medicação o Controle da placa bacteriana o Remoção cirúrgica da HGM DOENÇAS CORONARIANAS Coronariopatias DAC L DAC - DOENÇA SISTÊMICA INFLAMATÓRIA Aterosclerose – Acúmulo anormal de lipídios (placas) -Crônicas – É o estreitamento da artéria ao longo do tempo -Agudas – Resultante de uma ruptura subta de uma placa e assim a formação de um trombo ou coágulo © Infarto Agudo do Miocárdio Tratamentos -Stents -A angioplastia abre as artérias bloqueadas e restaura o fluxo sanguíneo normal para o músculo cardíaco. - É feito através de uma pequena punção em uma artéria de perna ou braço e abre uma artéria cardíaca entupida, inflando um pequeno balão nele -Stent Coronário é um pequeno tubo de malha de arame usado para abrir uma artéria durante a angioplastia. - Não Farmacológicos - Farmacológicos Tratamentos -Antiagregantes Plaquetarios: so age nas plaquetas, na fase de hemostasia primaria, ele dificulta a adesão plaquetária. -Anticoagulante: age na hemostasia secundário no fator 10 e fator 10 dificultando a formação de fibrina, a troca de fibrinogênio para fibrina dificultando processo de coagulação. -Terapia Única: AAS (após 6 meses de cirurgia) -Terapia Dupla: AAS + Clopidogrel (durante 6 meses após a cirurgia o paciente fara uso dos antiplaquetários mesmo com stend farmacológico, age sistemicamente e não só no local.) Nunca devemos suspender a medicação antiplaquetário do paciente. Estudos revelam: Durante terapia dupla: -Não houve complicação, há maior volume de sangramento controlável com medidas hemostáticas, não há necessidade de interrupção da terapia antiplaquetária. -Cirurgias de grande porte devemos realizar em hospital para que possa ser feita a troca de medicações. HEMOSTATICOS LOCAIS SINTOMAS DAS CARDIOPATIAS TRATAMENTO ODONTLOGIO Tratamento Odontológico -Anamnese Completa Bem detalhada9 l Avaliação medica cardiologia l Exame clinico + radiográfico = planejamento l Após 3 a 6 meses Sempre avaliar – Risco x Beneficio (urgência) l Consultas Curtas l Redução de Stress l Sempre verificar as medicações. ANESTESIA -Sempre com vasoconstritor. Os únicos casos que não utilizamos vasoconstritor: Angina Instável, Crise hipertensiva, Arritimias, ICC descompensada. O sal anestésico possui composição e vaso dilata os vasos. Então precisamos do vasoconstritor para vasocomprimir o vaso. Propiciando menos hemorragia, menos dor e menor circulação e consequente excreção do anestésico. © Evitar dor – Anestésico tópico, injeção lenta, técnica correta © Cuidado – Injeção intravascular l Sempre com Vasoconstritor l Apenas 4 casos que usaremos sem vasoconstritor © Angina instável © Crise hipertensiva © Arritimias descompensadas © ICC descompensada ENDOCARDITE INFECCIOSA É um infecção da superfície interna do coração l Ocorre quando as bactérias entram na corrente sanguínea e se prendem a uma porção danificada do endocárdio ou das válvulas l Endocardite Infecciosa l 40% - dos casos é de origem bucal l Principais causadores: © Streptococcusviridans © Staphylococcus aureus l Prevenção – Profilaxia Antibiótica (Alto e Moderado Risco) Endocardite damos profilaxia antibiótica e a dose de ataque damos em casos de infeccões. Excluiu a clindamicina não usamos mais para profilaxia antibiótica. Para pacientes alérgicos a amoxi, utilizamos azitromicina. NORMAS DE CONDUTA l Trocar informações com o médico do paciente l Somente iniciar o atendimento após verificar se ele realmente tomou a medicação l Planejar o máximo de procedimentos sob uma mesma cobertura antibiótica l Evitar traumatismos desnecessários l Intervalos mínimos de 10 dias entre as sessões (profilaxia ATB) l Sangramentos inesperados durante o atendimento – realizar a profilaxia em até 2 horas depois do atendimento ODONTOLOGIA NA GESTAÇÃO Segundo trimestre é o melhor para se tratar gestante. Não pode dar anestésico de prilocaína e articaína. Pode realizar procedimentos básicos. Ionização do feto pode prejudicar o feto em desenvolvimento, por isso utiliza avental de chumbo. Radiação secundária é a pior para o feto, a que vai direcionada para onde vai querer tirar rx esta colimada. Pode radiografar a grávida desde que coloque avental de chumbo, proteger tireóide. Mito: gravida não pode ir no dentista, não pode tirar rx, não pode tomar anestesia, cai dente. CUIDADO COM QUEM? COM A MÃE OU O FETO? Quem corre mais perigo é o bebê, tem que tomar cuidado com os dois. Diferença de embrião e feto: embrião é ate 8 semanas de gestação, onde todos os órgãos e sistemas estão formados, feto é quando os sistemas estão em funcionamento. Agentes teratogênicos: são os responsáveis pelo aparecimento da malformação podendo ser de natureza genética (quando atinge os genes) ou ambiental (quando ocorre por mal formação de desenvolvimento). Ex: Rx ionizante sem proteção, medicamentos, cigarro, drogas, álcool. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO Alterações físicas que ocorrem, emocionais que mexem com o dia a dia: • Endócrinas • Cardiovasculares • Hematológicas • Respiratórias Aumento do volume sanguíneo de 30% (por causa da placenta – órgão endócrino vascular que vai alimentar o feto), proteção materna das perdas sanguíneas, proteção materno-fetal do retorno venoso comprometido (engorda, incha, barriga fica grande, o retorno do sangue venoso fica comprometido e o aumento do sangue ajuda nisso). Alterações respiratórias como aumento da frequência respiratória (porque tem mais hemoglobina para circular por conta da maior quantidade de sangue no organismo) Hipotensão em decúbito dorsal – pacientedeitado quando levanta derepente vai sentir tontura, mal estar. O feto pode exercer pressão na veia cava inferior quando a mão está deitada, gerando prejuízo no retorno venoso, hipotensão e síncope. (o bebê sobe e pressiona a veia cava). Hiperparatireoidismo fisiológico – paratireoide começa a funcionar mais para produzir cálcio para compensar algumas perdas que podem ocorrer durante a gestação, até mesmo em função do próprio bebê. Aumento do debito cardíaco – aumento de 20-40% como resposta a demanda do crescimento fetal. Aumento dos fatores de coagulação (a gravida corre risco de hemorragias, pois tem aumento do volume de sangue, a placenta é órgão 100% vascular, tem aumento do debito cardíaco, tudo isso aumenta o risco de sangramento). Alterações cardiovasculares – mais frequentes a partir do 3º trimestre, com maior incidência do sopro de fluxo e da taquicardia. Hematopoiese – o feto exige da gestante 53% de ferro a mais que o normal, desencadeando a anemia materna. (anemia ferropriva) as primeiras medicações prescritas são para prevenir a anemia. Glicose – fadiga no metabolismo dos carboidratos, diabetes gestacional (pode ou não persistir depois do nascimento), hipoglicemia (não consegue comer pois esta enjoada). Diabetes gestacional é representada por um nível de intolerância os carboidratos, glicemia de jejum maior do que 126mg/dl, possui relação bidirecional com a doença periodontal. • Condições orais x risco de morbidade materna e infantil • Tratamento periodontal x prevenção de DMG (diabetes melitos gestacional) NUTRIÇÃO Alimentação equilibrada da mãe para que tenha o desenvolvimento saudável do bebê. Fosfato, cálcio, vit. São importantes para a formação dentária do bebê. → 6º semana de gestação – formação e desenvolvimento dentário. 14º semana de gestação – formação de paladar. Tem relação com que a mãe come e com o que o bebê vai gostar (há estudos que mostram isso). É melhor evitar doces na gestação, pois esta diretamente relacionada a cárie, não é recomendado que dê ao bebê até os 2 anos açúcar para que a criança não desenvolva cárie. Outras alterações: pré-eclâmpsia – hipertensão e proteinúria (aceleram o nascimento do bebê para não chegar a eclampsia.) Eclampsia: convulsões/ encefaloparias – morre mãe e bebê. ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA GESTANTE 1º trimestre – período de instabilidade emocional • Aceitação, ou não, da gestação • Excesso de sono • Enjoos e aversões relacionados com o aspecto emocional • Mudanças bruscas de humor • Hipersensibilidade 2º trimestre – período emocional mais estável • Maior introspecção e maturidade • Inicio das percepções dos movimentos fetais • Aceitação da gestação • Alterações na sexualidade • Mais necessidade de carinho • Maternalização 3º trimestre – marcado por grande ansiedade • Temor e insegurança por assumir novas responsabilidades • Temor do parto • Desejo de ver o filho. ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO • Anamnese detalhada • Diagnóstico • Eleição e realização da terapêutica correta de acordo com o período gestacional. – 3º trimestre, vê na panorâmica um siso incluso, não é indicado realizar exodontia nesse caso, nem implante. Mas caso quebre dente na frente pode fazer pino provisório, tratamento endodôntico. Se tiver com pericoronarite trata isso. Infecção pode trazer alterações de formação no feto, assim como a dor e estresse. “para um procedimento adequado odontológico na gestante é preciso avaliar o binômio RISCO X BENEFÍCIO.” Cuidados não-farmacológicos • Horário de atendimento – de manhã é o pior horário • Época do atendimento – ideal primeiro trimestre • Maior acidez na cavidade oral, maior consumo de carboidratos – por conta dos enjoos, pode dar lesão de carie por comer mais mas não escovar na mesma proporção. Em relação aos vômitos o que orienta – não escovar os dentes em seguida por causa do ácido, tem que ser neutralizado primeiro, faz bochecho com água e depois escova os dentes. • Crescimento gengival irritativo (progesterona). (mulheres gravidas e em período ovulação pode ter exacerbação do sangramento gengival) • Segurança do binômio – feto-mãe • Acomodação na cadeira odontológica – ficar o mais sentada possível • Hipotensão postural • Tomadas radiográficas – não há problemas em radiografar. “quando necessário e bem indicado seguindo o padrão de proteção com uso de avental de chumbo e proteção cervical, o exame radiográfico não está contra-indicado”. Avaliar a real necessidade do exame radiográfico, proteção com avental de chumo, empregar filmes ultra-rapdios, evitar erros técnicos de processamento. MANIFESTAÇÕES BUCAIS • Gengivite gravídica – tem mais progesterona, isso leva a edemaciamento da gengiva e tem mais quantidade de sangue circulando • Hiperplasia gengival • Lesões gengivais pediculadas ou sésseis – granuloma piogênico. • Pericoronarite • Mobilidade dental. Gengivite gravídica – resposta aumentado a placa dental por causa do aumento do metabolismo do estrógeno na gengiva e maior produção de prostaglandinas. Granuloma piogênico – nódulo séssil ou pediculado, 2cm, coloração vermelha, indolor, sangrante ao toque, mais frequente na região de papila genegival. Pode regredir após a gestação, é uma lesão vascular. Pode fazer a cirurgia na gravidez. Maior tendência a cárie? – negligencia da higiene oral, alterações na dieta, presença de placa e tem maior exposição do esmalte ao acido gástrico. A gravidez não aumenta o risco, são as outras questões que provocam a cárie. Pesquisa do conteúdo mineral da dentina durante gravidez demonstra que a mesma não apresenta uma diminuição do teor de cálcio durante este período. Fluorterapia na gestação – flúor sistêmico + sais minerais e vitaminas = pouco aproveitamento do flúor e do cálcio. Pode usar flúor tópico. Não precisa prescrever flúor amais. Odontologia intra-uterina – medidas preventivas administradas a gestante, tem efeitos benéficos no concepto (bebê). Importancia da amamentação natural, limpar a boca do bebe antes que tem dente com gaze ou não higieniza porque não tem dente? Higieniza a partir do momento em que tem dente, pois recém nascido regurgita muito, se começar a limpar a boca vai ficar regurgitando e tem que amamentar novamente, então higieniza depois que aparece o 1º dente, isso é muito importante porque por dar recorrência de cárie, depois que amamenta tem que higienizar quando já tem dentes, as caries ficam na região cervical dos dentes anteriores. Chupeta acalma bebê, se usada de forma adequada não causa problemas ao bebê, não deixa a chupeta pendurada (o cordão pesa e pode movimentar osso), não deixar disponível 100%, so oferecida quando realmente necessário. Usar ate 2 anos e meio. A partir do 3 anos tem pico de desenvolvimento crânio facial. Mamadeira tem o mesmo efeito. Coloca mantenedores de espaço quando dentes decíduos caem, ate os 4 anos pode colocar, é tipo de um aparelho móvel. Até nascer os permanentes. 1º trimestre – pode fazer • Procedimentos profiláticos preventivos • Eliminação de focos infecciosos • Procedimentos restauradores • Feto é mais suscetível as influencias teratogênicas e ao aborto - É onde os agentes teratogênicos amis atuam pois é quando está ocorrendo o desenvolvimento do feto 2º trimestre – pode fazer • Procedimentos profiláticos – prevenivos • Procedimentos cirúrgicos • Procedimentos restauradores e reabilitadores • Feto bem desenvolvido, mas não o suficiente para causar incômodo na cadeira • Procedimentos cirúrgicos eletivos devem ser evitados. 3º trimestre – pode fazer • Procedimentos profilático-prventivos • Fluorterapia e controle terapêutico • Hipotensão supina • Frequência urinaria aumentada • Aumento da demanda cardiovascular edo ritmo cardíaco • Risco de anemia, hipertensão e eclâmpsia • Diminuição da capacidade tampão Urgência - Faz urgência em qualquer momento na gravida. MEDICAMENTOS a gestante apresenta alterações fisiológicas que podem predispor ao aparecimento de patologias orodentarias e que modificam a absorção distribuição e eliminação de fármacos • Retardo de esvaziamento gástrico • Diminuição da motilidade intestinal • Aumento do O2, debito cardíaco, do fluxo plasmático renal • Alterações no metabolismo hepático • Aumento da diurese. Tudo isso altera a reabsorção medicamentosa da gravida Fármacos utilizados: • Usar menor dose efetiva • Menor tempo possível • Orientar a paciente sobre a sua condição • Não aumentar os medos e preconceitos que acompanham seu estado atual. Fatores de risco Categoria A • Estudos controlados em humanos não demonstraram nenhum risco para o concepto (bebê). Portanto são drogas inócuas. Categoria B • Estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas não há estudos controlados no humano. Portanto droga muito provavelmente inóculas Categoria C • Não há pesquisas controladas disponíveis em humanos e animais. Essas drogas somente deverão ser administradas se o beneficio esperado junstificar o potencial de risco para o feto. Categoria D • Há evidência de risco para o feto humano. Categoria X • Estudos em animais e humanos demonstraram anormalidade fetais. A droga esta contra-indicada para mulheres que estão ou irão ficar gravidas. Ex: citoteque provoca aborto ou anomalias no nervo facial (síndrome de Moebius), roacutan é 100% teratogênico. ANTIBIÓTICOS Amoxicilina: B Ampicilina: B Cefalosporina: B Dicloxacilina: B Eritromicona: D Gentamicina: C Clorofenicol: C Penicilinas: B Sulfonamidas: B2 Tetraciclinas:D Vancomicina: C Oxacilina: B Metronidazol: B Clindamicina: B 2: risco de ir para categoria D, se administrado no período do parto. ANALGESICOS E ANTI-INFLAMATORIOS Paracetamol: B Codeína: C* Dexametasona: C3 Predinisolona: B Prednisona: B Salicilato: B *Risco de ir a categoria D, se usado por período prolongado ou em altas doses. 3: risco de ir a categoria D se usado no 3º trimestre. ANESTESICOS LOCAIS Lidocaína B Mepivacaina: C Cuidado farmacológico: barreira placentária. Depende da dose e do estagio de desenvolvimento. Padrão ouro: lidocaína categoria B com epinefrina com quantidade menor. A solução anestésica local deve ser aquela que proporcione a melhor anestesia a gestante. Bases anestésicas • Lidocaína • Mepivacaína • Bupivacaína • Prilocaína – não deve usar por conta do risco de metemoglobinemia • Prilocaína + Felipressina Vasoconstritores • Adrenalina • Epinefrina Prilocaína + Felipressina – risco de metemoglobinemia toxica ou adquirida por causa do Tolueno → dificulta o transporte de oxigênio para os tecidos, bloqueio das vias de hemoglobina, ortotoluidina, que pode oxidar o ferro ferroso para o estado férrico. Felipressina é derivado da vasopressina. Articaina – risco de metemboglobinemia. O volume máximo recomendado é de 2 tubetes, aplicação lenta com aspiração. Prevenção na gestante_ gengivite, higiene bucal, cuidados para uma dentição decídua sadia, cuidados com fármacos e alimentação, gestante pode apresentar cardiopatia, orientar sobre amamentação. Consultas curtas, controlar medo estresse, no 1º trimestre náuseas e vômitos são desconfortáveis as consultas pela manhã. 3º trimestre a frequência urinaria se encontra aumentada – aumento do desconforto das consultas. Posição 45º. TUMORES ODONTOGÊNICOS Crescimento anormal de células atípicas, pode ser benigno e maligno. Classificação OMS Neoplasia benignas do epitélio odontogênico com estroma fibroso maduro, sem ectomesenquima odontogênico. • Ameloblastoma convencional (sólido ou multicístico) • Ameloblastoma periférico • Ameloblastoma demoplástico • Ameloblastoma unicístico • Tumor odontogênico escamoso • Tumor odontogênico epitelial calcificante • Tumor odontogênico adenomatoide. (TOA) AMELOBLASTOMA CONVENCIONAL Tumores de origem epitelial odontogênica. Surgem da: • Lâmina dentaria • Do órgão do esmalte em desenvolvimento • Do revestimento epitelial de um cisto odontogênico • Células basais da mucosa oral • Crescimento lento • Localmente invasivo – apesar de ser benigno, é invasivo, fica muito grande e pode deformar o paciente, mutila o paciente. • Com curso benigno • Apresentam 3 diferentes aspectos clínicos radiográficos: solido convencional ou multicístico (83%), unicístico (13%), periférico ou extra-óssea (1%). Tem prevalência entre a 3º e 7º década de vida, sem predileção por sexo, é assintomático, indolor mesmo em neoplasias grandes, dor e parestesia são incomuns (sensação de anestesia por tempo prolongado), crescimento lento e constante. (aumento de volume extra e intra oral, vai ter expansão óssea, fragilizando toda a mandíbula, mais predominante na parte posterior) Aumento de volume que pode até ser considerado como um nódulo, em mandíbula que vai de mesial de 34 a distal de 45, pega soalho de língua, esta girovertendo dentes, tem aspecto endurecido. Aspectos radiográficos • Lesão radiolúcida multilocular • Bolhas de sabão • Favo de mel • Expansão cortical lingual e vestibular • Comum reabsorção radicular • Muitos casos dente incluso presente (3º molar) Imagem radiolúcida com áreas radiopacas multilocular com aumento de volume posterior da mandíbula lado direito. Conforme a lesão aumenta ela reabsorve canal mandibular e vai pressionando o nervo podendo gerar parestesia. Quanto maior a lesão mais tecido esse paciente vai perder. *queratocisto empurra canal mandibular, ameloblastoma reabsorve. (os dois possuem células em paliçadas) Padrões histológicos • Folicular (folículos) • Plexiforme (cordões) • Acantomatoso (metaplasia escamosa) • De células granulares (grânulos cúbicas) • misto Espaços que coalescem e formam grande espaços císticos. Células da periferia das ilhas são colunares e exibem inversão de polaridade nuclear, que se dispõem em paliçada. Tratamento • Cirúrgico • Curetagem Prognóstico • Recorrência de 55% a 90% após curetagem – por isso faz ressecção total da mandíbula para que não ocorra recidivas. • 15% após ressecção total da lesão Faz mandilectomia ou maxilectomia. Não se faz biopsia excisional é que é muito grande, a mandíbula pode estar extremamente fragilizada, se ficar so um pouco de lesão no local vai ter recidiva. TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATOIDE • TOA representa 3%-7% de todos os tumores odontogênicos, e mais de 750 casos foram descritos na literatura. • Limitados a pacientes jovens entre 10-19 anos, 2x mais comuns em mulheres • Lesões até 3cm • Mais comum anterior de maxila. 75% dos casos aparece como: • Uma lesão radiolucida circunscrita • Unilocular, bem delimitado • Envolve a coroa de um dente não erupcionado, mais frequentemente o canino. • As vezes se estende apicalmente ao longo da raiz, passando da junção amelocementaria TOA x cisto dentígero – os dois vão ser lesão radiolucida, radiopaco, unilocular, bem delimitado, envolvem a coroa de um dente não erupcionado. O TOA pode se estender apicalmente para a raiz e passa a junção amelocementaria, já o dentígero normalmente parava na junção amelocementária (assim como o queratocisto). Histologia Composto por células epiteliais fusiformes, forma um lençol de cordões e um aumento de volume espiralados de células em um estroma fibroso escasso. As células epiteliais podem formar estruturas semelhantes a rosetas ao redor de um espaço central, que pode estar vazio ou conter pequenas quantidade de material eosinofílico. Tratamento • É completamentebenigno, devido a presença de sua cápsula, pode ser facilmente enucleado do osso. • Comportamento agressivo não foi documentado e a recidiva após enucleação é rara. Classificação OMS Neoplasias benignas do epitélio odontogênico com ectomesênquima odontogênica, com ou sem formação de tecido dental. • Fibroma ameloblástico • Odontoma composto • Odontoma complexo • Tumor dentinogênico de células fantasmas • Fibrodentinoma ameloblástico • Fibro-odontoma ameloblástico • odontoameloblastoma ODONTOMA Turmores odontogênicos mais comuns, são considerados anartomas (erro na formação) prevalência maior que todos os outros somados, considerados mais anomalias de desenvolvimento do que neoplasias verdadeiras. Cresce → mineraliza → para de crescer. Normalmente é um achado radiográfico. Dividido em 2: Odontoma composto: composto por muitas estruturas semelhantes a dentes, mais comum (mini dentes) Odontoma complexo: massa aglomerada de esmalte e dentina que não lembra um dente. • Primeiras 2 decadas de vida • Media 14 anos • Assintomáticos, descobertos em rx • Pequenos, raramente maiores que um dente • Pouco mais comum em maxila que mandíbula. Radiograficamente • Composto: coleção de estruturas semelhantes a forma de dentes, podem ter variados tamanhos, imagem radiopaca bem delimitada com halo radiolúcido que prejudica reabsorção de decíduos. • Complexo: massa radiopaca com estreita margem transparente • Dente pode estar associado impedindo a erupção. Composto: Imagem radiopaca bem delimitada, região de decíduos Complexo: área radiopaca com halo radiolucido com material mineralizado. Odontoma pode prejudicar por algum motivo reabsorver as raízes dos decíduos, por isso o permanente pode não ter erupcionado totalmente ainda. Histologicamente • Complexo: vê dentina, esmalte, remove essa massa. • Composto: todos os componentes dentais. Tratamento: Remoção cirúrgica, não há recidiva. Classificação OMS • Neoplasias benignas do mesênquima e/ou ectomesenquima odontogênico, com ou sem epitélio odontogênico • Fibroma odontogênico • Mixoma • Cementoblastoma. MIXOMA Adultos jovens, 25-30 anos. Homem = mulheres, Mandíbula > maxila, assintomático, crescimento lento, porem pode ser rápido. Radiograficamente Imagem radiolucida multilocular (unilocular é raro), que desloca e reabsorve dente, afasta e rompe cortical e tem margens irregulares. Finas trabéculas em ângulo reto (“raquete de tenis, caracteres chineses, bolhas de sabão, teia de aranha”) Lembra o Amelo – imagem radiolucida multilocular que desloca e reabsorve dente que afasta e rompe cortical e tem imagens irregulares. Histopatológico muda em relação ao Amelo. Estroma mixoide com poucas fibras colágenas, apresentando células redondas e fusiformes. Tratamento Ressecção cirúrgica. Recorrência de 25%, prognostico bom. Tem que remover toda a lesão, vai ser mutilado. Maxilectomia, mandilectomia.
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