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Emergências Médicas em Odontologia

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ESTOMATOLOGIA 
URGÊNCIAS E 
EMERGÊNCIAS 
MEDICAS EM 
ODONTOLOGIA 
Emergência – corre risco de vida 
Identificar qual é a emergência, para depois tratar e prestar 
socorro. 
URGÊNCIA 
Conceito: 
Recomendações: Manter a calma, saber avaliar os sinais 
vitais, saber lidar com equipamentos de emergência, estar 
treinado para executar manobras de suporte básico de vida 
(SBV), Saber avaliar o risco médico no qual o paciente está 
envolvido. 
RISCO MEDICO 
Risco médico: Determinamos o risco, ASA I, II,III e etc. 
Prevenção de emergências médicas: Anamnese, 
determinação do risco médico (ASA) e avaliação dos sinais 
vitais. 
 
SINAIS VITAIS 
Frequência cardíaca (Pulso) (60 a 100 bpm – adultos; 80 a 
120bpm – criança; 100 a 160bm – bebes) 
Frequência respiratória (12-20rpm-adulto; 20 a 30rpm 
criança; 30 a 60rpm -bebe) 
Pressão arterial: (normal 12x8; pre hipertensão; 14x9 hiper 
estagio 1; 16x10 hiper estagio 2; 18x11 hiper estagio 3) 
Temperatura (axilar, inguinal, bucal e retal – 36 a 37,2 graus) 
FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR AS 
FREQUÊNCIAS DE PULSO/CARDÍACA 
Febre, exercício, temperatura, emoções, drogas, 
hemorragia, mudanças posturais e distúrbios pulmonares. 
Síndrome do jaleco branco: pânico no ambiente médico 
hospitalar na presença de profissionais da saúde, pressão 
arterial sobe devido medo, tensão e ansiedade. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
-Verificar o estado de consciência: alerta, resposta a 
estímulo verbal, doloroso, não responde a nenhum estímulo. 
-Verificar respiração: Ver, ouvir e sentir. 
-Verificar pulso carotídeo 
-Estado neurológico: nível de consciência, pupilas. 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
-Análise da frequência respiratória: durante 1min. 
-Analise da frequência cardíaca: pulso radial 
-Mensuração da pressão arterial 
-Oximetria 
COMPETE AO CIRURGIAO DENTISTA 
Prescrever e aplicar medicação e urgência em casos de 
acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do 
paciente. 
PRINCIPAIS EMERGENCIAS MÉDICAS NO 
CONSULTORIO ODONTOLÓGICO 
 
 
 
LIPOTIMIA X SINCOPE 
 
 
 
MANIFESTAÇÕES CLINICAS: Convulsão, insuficiência 
respiratória, colapso cardiorrespiratório, coma e parada 
cardíaca 
MANIFESTAÇÕES CLINICAS VASOCONSTRITORES : 
hipertensão, angustia, mal estar, tontura, taquicardia, 
sudorese, inquietude, palpitação e palidez 
TRATAMENTO INTOXICAÇÃO: Oxigenio, diazepan 10mg 
EV ou IM, hiperventilação, hidratação, relaxante muscular. 
 
 
REAÇÕES ALERGICAS A ANESTÉSICOS LOCAIS : 
-Urticaria, coceira, coriza, rinorreia (conduta posição supina 
suprir o2.) 
-Edema de língua, faringe ou laringe (conduta 
adrenalina1:1000 – 0,5ml SC, SL ou IM, suporte respiratório, 
pulso carotídeo, emergência.) 
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS 
Sinais e sintomas: ausência de fala, mãos na garganta, 
apneia, cianose. 
MANOBRA DE HEIMLICH 
-Coloque se de pé na atras da vítima, envolva pela cintura e 
faça pressões ate o objeto ser colocado para fora 
Vitima consciente deitada: dois punhos estendidos na região 
abaixo do apêndice xifoide e pressione com compressões 
rápidas 
Gravidas: mãos acima da barriga 
CONVULSÕES 
Perda de consciência, rigidez muscular, atividade muscular 
excessiva, vômitos e salivação abundante, cefaleias intensas. 
CONDUTA 
-Cuidado com a cabeça do paciente 
-Manter vias aéreas abertas 
-Não tirar o paciente da cadeira e não colocar objetos na 
boca 
-Controlar sinais vitais e suspender conduta 
-Benzodiazepínico e emergência médica SNC 
HIPERVENTILAÇÃO 
Hiperpneia, dor pre cordial, formigamento, vista escura, 
conversa sem nexo, rigidez de mãos e braços. 
CONDUTA 
-Pedir pro paciente respirar de bagar. 
HIPOGLICEMIA 
Fraqueza, sudorose, confusão mental, palidez 
 
 
 
 
CONDUTA 
-Ingestão de açúcar, soro glicosado, controle de taxa de 
glicemia e monitorar o paciente 
CRISE HIPERTENSIVA 
Aumento da pressão arterial. 
Manifestações clínicas: dor de cabeça , irritabilidade, 
confusão, estado de consciência alterado. 
CONDUTA 
Nitroglicerina, captopril e serviço de emergência 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 
Sinais clínicos: Alteração nível consciência, cefaleia intensa, 
afasia, disartria, debilidade e etc 
CONDUTA 
Chamar emergência para aplicação de agentes fibrinolíticos 
para diminuição da sequela. 
ARRITIMIAS CARDIACAS 
Distúrbio na condução do impulso elétrico. 
CINDUTA 
Interrompe tratamento, cadeira na horizontal, diminui 
ruídos, acalma paciente 
BRADICARDIA 
Diminuição do batimento 
CONDUTA 
Chamar socorro e preparar suporte básico de vida. 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 
Necrose isquêmica da parte do miocárdio, sintomas amis 
severos e longos que na angina 
CONDUTA 
Verificar sinais vitais, afrouxar roupas, acalmar paciente, 
repoiso absoluto, utilizar vasodilatadores e chamar socorro. 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
Morte súbita por interrupção brusca do fluxo de sangie, dor 
toráxica, palpitação, perca de consciência, sudorese fria. 
CONDUTA 
Reanimação cardiopulmonar. 
DIABETES MELLITUS 
O diabetes é uma doença metabólica crônica caracterizada 
por deficiência da produção e/ou ação da insulina no 
organismo. A insulina não faz o papel de quebrar a molécula 
de açúcar aumentando a concentração de glicose no sangue 
A insulina é um hormônio que controla a quantidade de 
glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para 
utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como 
fonte de energia. 
Como não há a metabolização da glicose, o organismo não 
consegue transformar essa glicose em nergia, tornando o 
paciente diabético muitas vezes, fadigado. 
O pâncreas produz insulina e glucagon. 
o Exócrino § secreta suco pancreático, que contém enzimas 
digestivas 
o Endócrino § produzindo muitos hormônios importantes, 
como insulina e o glucagon 
Células alfa produzem glucagon e as células beta produzem 
insulina. 
A porção endocrina do pancreas é composta por agregados 
celulares denominados Ilhotas de Langerhans, distribuidas 
no parenquima pancreatico em um numero que varia de 300 
mil a 1,5 milhoes, compostas por 4 tipos celulares. 
EPIDEMIOLOGIA 
1 a cada 11 adultos no mundo tem diabete. 425milhoes de 
pessoas no mundo possuem diabete. 1 em 2 não sabe que 
tem diabetes. 12% da verba publica é para tratamento de 
diabetes. 327milhoes de 30 a 60 anos possuem diabetes. 
(2017). 
CLASSIFICAÇÃO 
DIABETES TIPO 1- 
Nascemos com ela 
o Reação auto-imune onde o sistema de defesa do corpo 
ataca equivocadamente as células beta. O próprio 
organismo mata as células betas. 
 
 
 o Pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Se 
não temos insulina, a glicose não é metabolizada e fica em 
excesso no sangue. 
 o Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser 
usada como energia. 
• Concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença 
• Tratada com insulina, medicamentos, planejamento 
alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível 
de glicose no sangue. 
DIABETES TIPO 2- 
Adquirimos ao longo da vida, sistema chave fechadura não 
funciona, produzimos a insulina porem quando a glicose 
tenta se ligar não ocorre a ligação. 
• Representa pelo menos 90% de todos os casos de diabetes. 
• Caracteriza-se por resistência à insulina e deficiência 
relativa de insulina 
• O diagnóstico é frequentemente feito quando ocorre uma 
complicação ou um teste rotineiro de sangue ou urina é 
feito. 
• As pessoas com diabetes tipo 2 geralmente podem 
gerenciar sua condição inicialmente através do exercício e da 
dieta. No entanto, ao longo do tempo, a maioria das pessoas 
exigirá drogas orais ou insulina 
DIABETES TIPO GESTACIONAL 
• Fatores de risco 
 • Mudanças em seu equilíbrio hormonal. 
• A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de 
hormônios que reduzem a ação da insulina, 
• O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de 
insulina para compensar este quadro. 
• Em algumas mulheres, entretanto, este processo não 
ocorree elas desenvolvem um quadro de diabetes 
gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose 
no sangue. 
“INTOLERÂNCIA À GLICOSE”, “TOLERÂNCIA 
DIMINUÍDA À GLICOSE” OU “GLICEMIA DE JEJUM 
ALTERADA” 
 • Condições sem sintomas chamada “pré-diabetes”, na 
MAIORIA das pessoas Podem aparecer alguns sinais como: 
• Sede excessiva 
• Necessidade de urinar muitas vezes e em grande 
quantidade 
DIAGNÓSTICO DO DIABETES 
o Glicemia de jejum ≥126 mg/dL (7.0 mmol/L). Jejum é 
definido como ausência de ingestão calórica por, pelo 
menos, 8 horas. 
o Durante um teste de tolerância à glicose, glicemia ≥200 
mg/dL (11.1 mmol/L), 2 horas após 75 g de glicose dissolvida 
em água. 
o Hemoglobina glicada ≥6.5% (48 mmol/mol). O teste deve 
ser feito em laboratório usando método certificado e 
padronizado. 
O Destro: Em um paciente com sintomas clássicos de 
hiperglicemia ou crise hiperglicêmica, uma glicemia 
plasmática aleatória ≥200 mg/dL (11.1 mmol/L). 
GLICEMIA 
➢ Teste de glicemia capilar 
➢ Teste de glicemia de jejum 
• 8 horas de jejum 
 • Coleta de sangue em laboratório ü Hemoglobina Glicada 
• Valores normais - ≤5,4% 
• Pré diabetes - =5.5% - 6,4% 
• Diabetes - ≥6,5% 
 • Não requer jejum 
 • Não é afetado pelo estilo de vida do paciente ü Teste de 
tolerância a glicose ou curva glicêmica 
• Em jejum até 95 mg/dl 
• Após 1 hora: até 180 mg/dl 
• Após 2 horas: até 155 mg/dl 
• Após 3 horas: até 140 mg/dl 
SINAIS E SINTOMAS 
• Poliúria – Eliminação do excedente de glicose através da 
urina 
• Sede – Perda de líquido 
• Emagrecimento – A falta de glicose no interior das células 
faz com que estas obtenham a energia através da 
combustam de lipídios e proteínas 
 
 
• Aumento de apetite – Como os tecidos não conseguem 
obter quantidade necessária de glicose aumenta o apetite 
tentando compensar isso. 
Complicações, retinopatia, pé diabético, perda de membros. 
Sangue mais viscoso em decorrência da concentração de 
glicose no sangue, prejudicando a circulação de sangue, 
microcirculação, causando necrose por má oxigenação dos 
tecidos. 
Existe um mito que o diabético tem uma cicatrização 
demorada. Na boca isso é um mito, esse mito ocorre porque 
a circulação é comprometida devido o sangue ficar mais 
espesso, levando menos oxigênio as extremidades, mas na 
boca não há essa intercorrência. 
TRATAMENTO 
PRÉ-DIABETES: Mudança no estilo de vida (dieta, exercício, 
perda de peso) 
DM1: Insulina Subcutânea ou Bomba de infusão, retardam 
a absorção de carboidrato, ou estimulam a secreção e 
insulina, reduzem a produção de glicose pelo fígado 
(metformina (glifage), modula o fígado fazendo com que ele 
não produza tanta glicose como deveria) ou reduzem a 
resistência periférica a insulina. 
TIPOS DE INSULINA 
DM 2: o Hipoglicemiantes Orais 
MANEJO ODONTOLÓGICO DO PACIENTE COM 
DIABETES 
 o Anamnese Detalhada – qual tipo de DM, conhecer o meu 
paciente. 
o Controle glicêmico - parâmetro glicemia media 
 o Comorbidades § Hipertensão, doença renal, retinopatia 
 o Medicações em uso o Tipo, dose e horário 
o Horário e qualidade da alimentação o Consultas no período 
da manhã – consultas curtas o Aferir PA 
o Medir a glicemia capilar 
MANIFESTAÇÕES BUCAIS 
 o Cárie o Doença Periodontal 
o Boca Seca o Infecções Fúngicas - Candidíase 
o Líquen Plano e reações Liquenoides 
o Síndrome da boca ardente o Alterações de paladar 
o Infecções e cicatrização alterada 
➢ A periodontite piora a glicemia, e a glicemia piora a 
periodontite. Todas as infecções aumentam a 
tendencia da glicemia. 
Corticoides não são indicados para acidentes diabéticos, 
porem em casos de inflamação muito grave é necessário 
prescrever, antes necessário avaliar todo contexto da vida 
do paciente por no máximo 3 dias que não ir alterar muito a 
diabete desse paciente. 
Não existe contraindicação anestésica para diabéticos, visto 
que a quantidade de anestésico utilizado em procedimentos 
odontológicos é muito pequena. Dar preferência a lidocaína 
padrão ouro para qualquer tipo de paciente. 
COMPLICAÇÕES 
HIPOGLICEMIA 
<70MG/ML 
Aparição dos sintomas é muito rápida, risco de coma. 
o Fome súbita o Fadiga 
o Tremor 
o Tontura 
o Taquicardia 
o Sudorese o Pele fria, pálida e úmida 
o Dormência nos lábios 
o Irritabilidade 
o Desorientação 
o Mudança de comportamento 
o Convulsões 
o Visão Turva 
o Dor de cabeça 
 
 
REGRA DOS 15 – CAI NA PROVA 
Sintomatologia compativel com hipoglicemia 
• Paciente Inconsciente 
• Ligar para Emergência 
• Glucagon IM 
• Paciente consciente 
• Administrar 15 gramas de glicose 
• Aferir a glicemia 15 min depois 
• Glicemia Inferior a 70 
• Repete a regra dos 15 
• Glicemia superior a 70 
• Paciente deve ingerir um lanche com carboidrato + 
proteína para não se repetir a hipoglicemia 
 
HIPERGLICEMIA 
o ≥160 mg/dl 
o Hiperglicemia Crônica 
o IRC 
o Predisposição a infecções o Retinopatia e cegueira 
o Periodontopatia 
COMPLICAÇÕES AGUDAS DA HIPERGLICEMIA 
➢ geralmente instalam-se com níveis glicêmicos: 
acima de 250mg/dL no DM1 - cetoacidose diabética 
(CAD) acima de 600mg/dL no DM2 - estado 
hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) 
➢ Se o paciente exibir fraqueza, tremores, sudorese, 
letargia, agitação, confusão, convulsões... 
➢ Chamar a emergência 
➢ Hipoglicemia ou Hiperglicemia 
➢ SEMPRE ADMINISTRAR GLICOSE 
Retardo na cicatrização de Feridas 
• Pé diabético Dificuldade de cicatrização devido as 
alterações vasculares. 
• Atraso após exodontias 
• Poucas evidencias clínicas da relação do diabetes com o 
aumento do risco de infecção alveolar. 
• Não há evidências científicas da relação entre o pobre 
controle metabólico da diabetes e o aumento do risco a 
infecção alveolar pós exodontia. 
PACIENTES 
HIPERTENSOS E 
CARDIOPATAS 
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES 
Qualquer problema que temos de anatomia ou função do 
coração. 
CARDIOPATAS: quando existe algum tipo de alteração 
anatômica ou da função. Ex. Átrio aberto, refluxo de válvula 
e etc. 
DOENÇAS CARDIOVASCULARES: grupo de distúrbios do 
coração e dos vasos sanguíneos. 
-HAS – hipertensão Arterial sistêmica 
-Doença coronária 
-Doença cerebrovascular 
-Doença arterial periférica 
-Doença cardíaca reumática 
-Doença cardíaca congênita 
 
 
-Trombose venosas profunda e embolia pulmonar 
Umas das principais causas de morte no mundo é a doença 
cardiovascular. Medo dor ansiedade e excitação podem 
desencadear importantes alterações. 
Eleva o nível de catecolamina endógena > aumenta a 
contratilidade cardíaca > aumenta a PA > ocasionando > 
Infarto agudo do miocárdio > Acidente cardiovascular > 
isquemia miocárdica transitória > arritmias. 
O QUE É A PRESSÃO SANGUÍNEA : é a pressão que o 
sangue faz nos vasos que transportam no nosso sangue. 
Inicia nos ventrículos e afeta artérias, arteríolas e capilares. 
SISTÓLICA: Quando o ventrículo contrai e sai do coração e 
vai para artéria. Número maior 
DIASTÓLICA: quando o ventrículo relaxa e entra sangue no 
coração pelo átrio. Número menor 
PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: a força que o sangue faz 
contra as paredes dos vasos sanguíneos. Essa pressão é 
resultado de 2 forças sistólica e diastólica. 
-A hipertensão é uma doença multifatorial, sua causa pode 
advir de vários hábitos. 
-A sintomatologia é assintomática, pode ocasionar cefaleia, 
visão turva e alterações no estado mental. 
CLASSIFICAÇÃO: 
HIPERTENSÃO PRIMÁRIA: idiopática, de causa 
desconhecida, mais comum e multifatorial. 
HIPERTENSÃO SECUNDARIA: resulta de outras doenças, 
não era hipertenso porem devido o mau funcionamento de 
algum outro sistema, ocasiona uma alta na pressão. Ex. 
Renais, os rins param prejudica o sistema renina, 
angiotensina e aldosterona que auxiliam no controle da 
pressão 
FATORES DE RISCO 
-Idade, sexo, etnia, dietas com excesso de sal, consumo 
excessivode álcool, obesidade e sedentarismo. 
COMO SABER SE EU POSSO REALIZAR 
PROCEDIMENTO NESSE PACIENTE 
-Paciente possui uma média aceitável de pressão e sua 
própria constante. Depende do histórico do paciente. 
-Aferir PA do paciente. 
 
Normal: 11mmhgX7mmhg 
Elevado: 12x8 
Estagio 1: 13x8 
Estagio 2: 14x9 (dentista especialista em pne) 
Crise hipertensiva: 18x12 
TRATAMENTO 
Mudanças no estilo de vida quando a PA esta elevada, os 
estagio 1, 2 e crise hipertensiva precisa ser tratado com 
medicação 
 
• Diuréticos – diminuição do volume extracelular 
(furosemida) 
• Inibidores adrenérgicos 
• Ação central: diminuição da atividade simpática 
(metidopa) 
• Betabloqueadores: Promovem diminuição inicial do 
débito cardíaco e da secreção de renina (propanolol) 
• Bloqueadores dos canais de cálcio (amlodipino) 
• Inibidores da ECA – nibição da enzima conversora de 
angiotensina I, impedindo a transformação de angiotensina 
I em angiotensina II (Captopril) 
 
 
•Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II - 
responsáveis pelas ações vasoconstritoras, proliferativas e 
estimuladoras da liberação de aldosterona (Losartana) 
• Vasodilatadores - Atuam diretamente, relaxando a 
musculatura lisa arterial (minoxidil) 
EFEITOS COLATERAIS DAS MEDICAÇÕES 
• Desidratação 
 • Hipocalcemia 
• Hipotensão ortostática 
• Impotência 
• Xerostomia 
• Depressão 
• Diarréia 
• Dificuldade de respirar 
 • Manifestações Bucais 
TRATAMENTOS ODONTOLOGICOS 
Paciente com tendencia maior a sangramento, optar por 
cirurgias menores em apenas um arco, remoção de menos 
dentes. 
 
MANIFESTAÇÕES BUCAIS 
 • XEROSTOMIA – hiposalivação o Efeito colateral de 
diversos medicamentos – β adrenérgicos, diuréticos, 
conversores da angiotensina e bloqueadores dos canais de 
cálcio. o Aumento do número de cáries o Dificuldade de 
mastigação o Deglutição e fala o Candidíase o Síndrome da 
boca ardente 
 • TRATAMENTO o Mudança na medicação o Uso de 
artifícios que estimulam a salivação (chiclete sem açúcar, 
balas azeda sem açúcar e saliva artificial). 
HIPERPLASIA GENGIVAL MEDICAMENTOSA o 
Bloqueadores de canal de cálcio 
• TRATAMENTO o Mudança da medicação o Controle da 
placa bacteriana o Remoção cirúrgica da HGM 
DOENÇAS CORONARIANAS 
Coronariopatias 
 DAC L DAC - DOENÇA SISTÊMICA INFLAMATÓRIA 
 Aterosclerose – Acúmulo anormal de lipídios (placas) 
-Crônicas – É o estreitamento da artéria ao longo do tempo 
-Agudas – Resultante de uma ruptura subta de uma placa e 
assim a formação de um trombo ou coágulo © Infarto 
Agudo do Miocárdio 
Tratamentos 
-Stents 
-A angioplastia abre as artérias bloqueadas e restaura o 
fluxo sanguíneo normal para o músculo cardíaco. 
- É feito através de uma pequena punção em uma artéria 
de perna ou braço e abre uma artéria cardíaca entupida, 
inflando um pequeno balão nele 
-Stent Coronário é um pequeno tubo de malha de arame 
usado para abrir uma artéria durante a angioplastia. 
 - Não Farmacológicos 
- Farmacológicos 
Tratamentos 
-Antiagregantes Plaquetarios: so age nas plaquetas, na fase 
de hemostasia primaria, ele dificulta a adesão plaquetária. 
-Anticoagulante: age na hemostasia secundário no fator 10 
e fator 10 dificultando a formação de fibrina, a troca de 
fibrinogênio para fibrina dificultando processo de 
coagulação. 
-Terapia Única: AAS (após 6 meses de cirurgia) 
-Terapia Dupla: AAS + Clopidogrel (durante 6 meses após a 
cirurgia o paciente fara uso dos antiplaquetários mesmo 
com stend farmacológico, age sistemicamente e não só no 
local.) 
Nunca devemos suspender a medicação antiplaquetário do 
paciente. Estudos revelam: 
Durante terapia dupla: 
 
 
-Não houve complicação, há maior volume de sangramento 
controlável com medidas hemostáticas, não há necessidade 
de interrupção da terapia antiplaquetária. 
-Cirurgias de grande porte devemos realizar em hospital 
para que possa ser feita a troca de medicações. 
HEMOSTATICOS LOCAIS 
 
 
SINTOMAS DAS CARDIOPATIAS 
 
TRATAMENTO ODONTLOGIO 
Tratamento Odontológico 
-Anamnese Completa Bem detalhada9 l Avaliação medica 
cardiologia l Exame clinico + radiográfico = planejamento l 
Após 3 a 6 meses 
Sempre avaliar – Risco x Beneficio (urgência) l Consultas 
Curtas l Redução de Stress l Sempre verificar as medicações. 
ANESTESIA 
-Sempre com vasoconstritor. Os únicos casos que não 
utilizamos vasoconstritor: Angina Instável, Crise 
hipertensiva, Arritimias, ICC descompensada. 
O sal anestésico possui composição e vaso dilata os vasos. 
Então precisamos do vasoconstritor para vasocomprimir o 
vaso. Propiciando menos hemorragia, menos dor e menor 
circulação e consequente excreção do anestésico. 
© Evitar dor – Anestésico tópico, injeção lenta, técnica 
correta 
© Cuidado – Injeção intravascular l Sempre com 
Vasoconstritor l Apenas 4 casos que usaremos sem 
vasoconstritor 
© Angina instável 
© Crise hipertensiva 
© Arritimias descompensadas 
© ICC descompensada 
ENDOCARDITE INFECCIOSA 
 É um infecção da superfície interna do coração l Ocorre 
quando as bactérias entram na corrente sanguínea e se 
prendem a uma porção danificada do endocárdio ou das 
válvulas l Endocardite Infecciosa l 40% - dos casos é de 
origem bucal l Principais causadores: © 
Streptococcusviridans © Staphylococcus aureus l Prevenção 
– Profilaxia Antibiótica (Alto e Moderado Risco) 
Endocardite damos profilaxia antibiótica e a dose de ataque 
damos em casos de infeccões. 
 
 
 
 
 
Excluiu a clindamicina não usamos mais para profilaxia 
antibiótica. Para pacientes alérgicos a amoxi, utilizamos 
azitromicina. 
NORMAS DE CONDUTA 
 l Trocar informações com o médico do paciente l Somente 
iniciar o atendimento após verificar se ele realmente tomou 
a medicação l Planejar o máximo de procedimentos sob uma 
mesma cobertura antibiótica l Evitar traumatismos 
desnecessários l Intervalos mínimos de 10 dias entre as 
sessões (profilaxia ATB) l Sangramentos inesperados durante 
o atendimento – realizar a profilaxia em até 2 horas depois 
do atendimento 
ODONTOLOGIA NA 
GESTAÇÃO 
Segundo trimestre é o melhor para se tratar gestante. Não 
pode dar anestésico de prilocaína e articaína. Pode realizar 
procedimentos básicos. Ionização do feto pode prejudicar o 
feto em desenvolvimento, por isso utiliza avental de 
chumbo. Radiação secundária é a pior para o feto, a que vai 
direcionada para onde vai querer tirar rx esta colimada. 
Pode radiografar a grávida desde que coloque avental de 
chumbo, proteger tireóide. 
Mito: gravida não pode ir no dentista, não pode tirar rx, 
não pode tomar anestesia, cai dente. 
CUIDADO COM QUEM? COM A MÃE OU O 
FETO? 
Quem corre mais perigo é o bebê, tem que tomar cuidado 
com os dois. 
Diferença de embrião e feto: embrião é ate 8 semanas de 
gestação, onde todos os órgãos e sistemas estão formados, 
feto é quando os sistemas estão em funcionamento. 
Agentes teratogênicos: são os responsáveis pelo 
aparecimento da malformação podendo ser de natureza 
genética (quando atinge os genes) ou ambiental (quando 
ocorre por mal formação de desenvolvimento). Ex: Rx 
ionizante sem proteção, medicamentos, cigarro, drogas, 
álcool. 
 
FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO 
Alterações físicas que ocorrem, emocionais que mexem 
com o dia a dia: 
• Endócrinas 
• Cardiovasculares 
• Hematológicas 
• Respiratórias 
Aumento do volume sanguíneo de 30% (por causa da 
placenta – órgão endócrino vascular que vai alimentar o 
feto), proteção materna das perdas sanguíneas, proteção 
materno-fetal do retorno venoso comprometido (engorda, 
incha, barriga fica grande, o retorno do sangue venoso fica 
comprometido e o aumento do sangue ajuda nisso). 
Alterações respiratórias como aumento da frequência 
respiratória (porque tem mais hemoglobina para circular 
por conta da maior quantidade de sangue no organismo) 
Hipotensão em decúbito dorsal – pacientedeitado quando 
levanta derepente vai sentir tontura, mal estar. O feto pode 
exercer pressão na veia cava inferior quando a mão está 
deitada, gerando prejuízo no retorno venoso, hipotensão e 
síncope. (o bebê sobe e pressiona a veia cava). 
Hiperparatireoidismo fisiológico – paratireoide começa a 
funcionar mais para produzir cálcio para compensar 
algumas perdas que podem ocorrer durante a gestação, até 
mesmo em função do próprio bebê. 
Aumento do debito cardíaco – aumento de 20-40% como 
resposta a demanda do crescimento fetal. 
Aumento dos fatores de coagulação (a gravida corre risco 
de hemorragias, pois tem aumento do volume de sangue, a 
placenta é órgão 100% vascular, tem aumento do debito 
cardíaco, tudo isso aumenta o risco de sangramento). 
Alterações cardiovasculares – mais frequentes a partir do 
3º trimestre, com maior incidência do sopro de fluxo e da 
taquicardia. 
 
 
Hematopoiese – o feto exige da gestante 53% de ferro a 
mais que o normal, desencadeando a anemia materna. 
(anemia ferropriva) as primeiras medicações prescritas são 
para prevenir a anemia. 
Glicose – fadiga no metabolismo dos carboidratos, diabetes 
gestacional (pode ou não persistir depois do nascimento), 
hipoglicemia (não consegue comer pois esta enjoada). 
Diabetes gestacional é representada por um nível de 
intolerância os carboidratos, glicemia de jejum maior do 
que 126mg/dl, possui relação bidirecional com a doença 
periodontal. 
• Condições orais x risco de morbidade materna e 
infantil 
• Tratamento periodontal x prevenção de DMG 
(diabetes melitos gestacional) 
NUTRIÇÃO 
Alimentação equilibrada da mãe para que tenha o 
desenvolvimento saudável do bebê. 
Fosfato, cálcio, vit. São importantes para a formação 
dentária do bebê. → 6º semana de gestação – formação e 
desenvolvimento dentário. 
14º semana de gestação – formação de paladar. 
Tem relação com que a mãe come e com o que o bebê vai 
gostar (há estudos que mostram isso). É melhor evitar 
doces na gestação, pois esta diretamente relacionada a 
cárie, não é recomendado que dê ao bebê até os 2 anos 
açúcar para que a criança não desenvolva cárie. 
Outras alterações: 
pré-eclâmpsia – hipertensão e proteinúria (aceleram o 
nascimento do bebê para não chegar a eclampsia.) 
Eclampsia: convulsões/ encefaloparias – morre mãe e bebê. 
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA GESTANTE 
1º trimestre – período de instabilidade emocional 
• Aceitação, ou não, da gestação 
• Excesso de sono 
• Enjoos e aversões relacionados com o aspecto 
emocional 
• Mudanças bruscas de humor 
• Hipersensibilidade 
2º trimestre – período emocional mais estável 
• Maior introspecção e maturidade 
• Inicio das percepções dos movimentos fetais 
• Aceitação da gestação 
• Alterações na sexualidade 
• Mais necessidade de carinho 
• Maternalização 
3º trimestre – marcado por grande ansiedade 
• Temor e insegurança por assumir novas 
responsabilidades 
• Temor do parto 
• Desejo de ver o filho. 
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO 
• Anamnese detalhada 
• Diagnóstico 
• Eleição e realização da terapêutica correta de 
acordo com o período gestacional. – 3º trimestre, 
vê na panorâmica um siso incluso, não é indicado 
realizar exodontia nesse caso, nem implante. Mas 
caso quebre dente na frente pode fazer pino 
provisório, tratamento endodôntico. Se tiver com 
pericoronarite trata isso. Infecção pode trazer 
alterações de formação no feto, assim como a dor 
e estresse. 
 
“para um procedimento adequado odontológico na 
gestante é preciso avaliar o binômio RISCO X BENEFÍCIO.” 
Cuidados não-farmacológicos 
• Horário de atendimento – de manhã é o pior 
horário 
• Época do atendimento – ideal primeiro trimestre 
• Maior acidez na cavidade oral, maior consumo de 
carboidratos – por conta dos enjoos, pode dar 
lesão de carie por comer mais mas não escovar na 
mesma proporção. Em relação aos vômitos o que 
orienta – não escovar os dentes em seguida por 
causa do ácido, tem que ser neutralizado primeiro, 
faz bochecho com água e depois escova os dentes. 
• Crescimento gengival irritativo (progesterona). 
(mulheres gravidas e em período ovulação pode 
ter exacerbação do sangramento gengival) 
• Segurança do binômio – feto-mãe 
• Acomodação na cadeira odontológica – ficar o 
mais sentada possível 
• Hipotensão postural 
• Tomadas radiográficas – não há problemas em 
radiografar. 
 
 
“quando necessário e bem indicado seguindo o padrão de 
proteção com uso de avental de chumbo e proteção 
cervical, o exame radiográfico não está contra-indicado”. 
Avaliar a real necessidade do exame radiográfico, proteção 
com avental de chumo, empregar filmes ultra-rapdios, 
evitar erros técnicos de processamento. 
MANIFESTAÇÕES BUCAIS 
• Gengivite gravídica – tem mais progesterona, isso 
leva a edemaciamento da gengiva e tem mais 
quantidade de sangue circulando 
• Hiperplasia gengival 
• Lesões gengivais pediculadas ou sésseis – 
granuloma piogênico. 
• Pericoronarite 
• Mobilidade dental. 
Gengivite gravídica – resposta aumentado a placa dental 
por causa do aumento do metabolismo do estrógeno na 
gengiva e maior produção de prostaglandinas. 
Granuloma piogênico – nódulo séssil ou pediculado, 2cm, 
coloração vermelha, indolor, sangrante ao toque, mais 
frequente na região de papila genegival. Pode regredir após 
a gestação, é uma lesão vascular. Pode fazer a cirurgia na 
gravidez. 
Maior tendência a cárie? – negligencia da higiene oral, 
alterações na dieta, presença de placa e tem maior 
exposição do esmalte ao acido gástrico. A gravidez não 
aumenta o risco, são as outras questões que provocam a 
cárie. 
Pesquisa do conteúdo mineral da dentina durante gravidez 
demonstra que a mesma não apresenta uma diminuição do 
teor de cálcio durante este período. 
Fluorterapia na gestação – flúor sistêmico + sais minerais e 
vitaminas = pouco aproveitamento do flúor e do cálcio. 
Pode usar flúor tópico. Não precisa prescrever flúor amais. 
Odontologia intra-uterina – medidas preventivas 
administradas a gestante, tem efeitos benéficos no 
concepto (bebê). Importancia da amamentação natural, 
limpar a boca do bebe antes que tem dente com gaze ou 
não higieniza porque não tem dente? Higieniza a partir do 
momento em que tem dente, pois recém nascido regurgita 
muito, se começar a limpar a boca vai ficar regurgitando e 
tem que amamentar novamente, então higieniza depois 
que aparece o 1º dente, isso é muito importante porque 
por dar recorrência de cárie, depois que amamenta tem 
que higienizar quando já tem dentes, as caries ficam na 
região cervical dos dentes anteriores. 
Chupeta acalma bebê, se usada de forma adequada não 
causa problemas ao bebê, não deixa a chupeta pendurada 
(o cordão pesa e pode movimentar osso), não deixar 
disponível 100%, so oferecida quando realmente 
necessário. Usar ate 2 anos e meio. A partir do 3 anos tem 
pico de desenvolvimento crânio facial. Mamadeira tem o 
mesmo efeito. 
Coloca mantenedores de espaço quando dentes decíduos 
caem, ate os 4 anos pode colocar, é tipo de um aparelho 
móvel. Até nascer os permanentes. 
1º trimestre – pode fazer 
• Procedimentos profiláticos preventivos 
• Eliminação de focos infecciosos 
• Procedimentos restauradores 
• Feto é mais suscetível as influencias teratogênicas 
e ao aborto - É onde os agentes teratogênicos amis 
atuam pois é quando está ocorrendo o 
desenvolvimento do feto 
2º trimestre – pode fazer 
• Procedimentos profiláticos – prevenivos 
• Procedimentos cirúrgicos 
• Procedimentos restauradores e reabilitadores 
• Feto bem desenvolvido, mas não o suficiente para 
causar incômodo na cadeira 
• Procedimentos cirúrgicos eletivos devem ser 
evitados. 
3º trimestre – pode fazer 
• Procedimentos profilático-prventivos 
• Fluorterapia e controle terapêutico 
• Hipotensão supina 
• Frequência urinaria aumentada 
• Aumento da demanda cardiovascular edo ritmo 
cardíaco 
• Risco de anemia, hipertensão e eclâmpsia 
• Diminuição da capacidade tampão 
Urgência - Faz urgência em qualquer momento na gravida. 
MEDICAMENTOS 
a gestante apresenta alterações fisiológicas que podem 
predispor ao aparecimento de patologias orodentarias e 
que modificam a absorção distribuição e eliminação de 
fármacos 
 
 
• Retardo de esvaziamento gástrico 
• Diminuição da motilidade intestinal 
• Aumento do O2, debito cardíaco, do fluxo 
plasmático renal 
• Alterações no metabolismo hepático 
• Aumento da diurese. 
Tudo isso altera a reabsorção medicamentosa da gravida 
Fármacos utilizados: 
• Usar menor dose efetiva 
• Menor tempo possível 
• Orientar a paciente sobre a sua condição 
• Não aumentar os medos e preconceitos que 
acompanham seu estado atual. 
Fatores de risco 
Categoria A 
• Estudos controlados em humanos não 
demonstraram nenhum risco para o concepto 
(bebê). Portanto são drogas inócuas. 
Categoria B 
• Estudos em animais não demonstraram risco fetal, 
mas não há estudos controlados no humano. 
Portanto droga muito provavelmente inóculas 
Categoria C 
• Não há pesquisas controladas disponíveis em 
humanos e animais. Essas drogas somente deverão 
ser administradas se o beneficio esperado 
junstificar o potencial de risco para o feto. 
Categoria D 
• Há evidência de risco para o feto humano. 
Categoria X 
• Estudos em animais e humanos demonstraram 
anormalidade fetais. A droga esta contra-indicada 
para mulheres que estão ou irão ficar gravidas. Ex: 
citoteque provoca aborto ou anomalias no nervo 
facial (síndrome de Moebius), roacutan é 100% 
teratogênico. 
ANTIBIÓTICOS 
Amoxicilina: B 
Ampicilina: B 
Cefalosporina: B 
Dicloxacilina: B 
Eritromicona: D 
Gentamicina: C 
Clorofenicol: C 
Penicilinas: B 
Sulfonamidas: B2 
Tetraciclinas:D 
Vancomicina: C 
Oxacilina: B 
Metronidazol: B 
Clindamicina: B 
 
2: risco de ir para categoria D, se administrado no período 
do parto. 
ANALGESICOS E ANTI-INFLAMATORIOS 
Paracetamol: B 
Codeína: C* 
Dexametasona: C3 
Predinisolona: B 
Prednisona: B 
Salicilato: B 
*Risco de ir a categoria D, se usado por período prolongado 
ou em altas doses. 
3: risco de ir a categoria D se usado no 3º trimestre. 
ANESTESICOS LOCAIS 
Lidocaína B 
Mepivacaina: C 
Cuidado farmacológico: barreira placentária. Depende da 
dose e do estagio de desenvolvimento. 
Padrão ouro: lidocaína categoria B com epinefrina com 
quantidade menor. 
A solução anestésica local deve ser aquela que proporcione 
a melhor anestesia a gestante. 
Bases anestésicas 
• Lidocaína 
• Mepivacaína 
• Bupivacaína 
• Prilocaína – não deve usar por conta do risco de 
metemoglobinemia 
• Prilocaína + Felipressina 
Vasoconstritores 
 
 
• Adrenalina 
• Epinefrina 
Prilocaína + Felipressina – risco de metemoglobinemia 
toxica ou adquirida por causa do Tolueno → dificulta o 
transporte de oxigênio para os tecidos, bloqueio das vias de 
hemoglobina, ortotoluidina, que pode oxidar o ferro 
ferroso para o estado férrico. 
Felipressina é derivado da vasopressina. 
Articaina – risco de metemboglobinemia. 
O volume máximo recomendado é de 2 tubetes, aplicação 
lenta com aspiração. 
Prevenção na gestante_ gengivite, higiene bucal, cuidados 
para uma dentição decídua sadia, cuidados com fármacos e 
alimentação, gestante pode apresentar cardiopatia, 
orientar sobre amamentação. 
Consultas curtas, controlar medo estresse, no 1º trimestre 
náuseas e vômitos são desconfortáveis as consultas pela 
manhã. 3º trimestre a frequência urinaria se encontra 
aumentada – aumento do desconforto das consultas. 
Posição 45º. 
TUMORES 
ODONTOGÊNICOS 
Crescimento anormal de células atípicas, pode ser benigno 
e maligno. 
Classificação OMS 
Neoplasia benignas do epitélio odontogênico com estroma 
fibroso maduro, sem ectomesenquima odontogênico. 
• Ameloblastoma convencional (sólido ou 
multicístico) 
• Ameloblastoma periférico 
• Ameloblastoma demoplástico 
• Ameloblastoma unicístico 
• Tumor odontogênico escamoso 
• Tumor odontogênico epitelial calcificante 
• Tumor odontogênico adenomatoide. (TOA) 
AMELOBLASTOMA CONVENCIONAL 
Tumores de origem epitelial odontogênica. 
Surgem da: 
• Lâmina dentaria 
• Do órgão do esmalte em desenvolvimento 
• Do revestimento epitelial de um cisto 
odontogênico 
• Células basais da mucosa oral 
• Crescimento lento 
• Localmente invasivo – apesar de ser benigno, é 
invasivo, fica muito grande e pode deformar o 
paciente, mutila o paciente. 
• Com curso benigno 
• Apresentam 3 diferentes aspectos clínicos 
radiográficos: solido convencional ou multicístico 
(83%), unicístico (13%), periférico ou extra-óssea 
(1%). 
Tem prevalência entre a 3º e 7º década de vida, sem 
predileção por sexo, é assintomático, indolor mesmo em 
neoplasias grandes, dor e parestesia são incomuns 
(sensação de anestesia por tempo prolongado), 
crescimento lento e constante. (aumento de volume extra e 
intra oral, vai ter expansão óssea, fragilizando toda a 
mandíbula, mais predominante na parte posterior) 
Aumento de volume que pode até ser considerado como 
um nódulo, em mandíbula que vai de mesial de 34 a distal 
de 45, pega soalho de língua, esta girovertendo dentes, tem 
aspecto endurecido. 
Aspectos radiográficos 
 
• Lesão radiolúcida multilocular 
• Bolhas de sabão 
• Favo de mel 
• Expansão cortical lingual e vestibular 
• Comum reabsorção radicular 
• Muitos casos dente incluso presente (3º molar) 
Imagem radiolúcida com áreas radiopacas multilocular com 
aumento de volume posterior da mandíbula lado direito. 
Conforme a lesão aumenta ela reabsorve canal mandibular 
e vai pressionando o nervo podendo gerar parestesia. 
 
 
Quanto maior a lesão mais tecido esse paciente vai perder. 
*queratocisto empurra canal mandibular, ameloblastoma 
reabsorve. (os dois possuem células em paliçadas) 
Padrões histológicos 
• Folicular (folículos) 
• Plexiforme (cordões) 
• Acantomatoso (metaplasia escamosa) 
• De células granulares (grânulos cúbicas) 
• misto 
Espaços que coalescem e formam grande espaços císticos. 
Células da periferia das ilhas são colunares e exibem 
inversão de polaridade nuclear, que se dispõem em 
paliçada. 
Tratamento 
• Cirúrgico 
• Curetagem 
Prognóstico 
• Recorrência de 55% a 90% após curetagem – por 
isso faz ressecção total da mandíbula para que não 
ocorra recidivas. 
• 15% após ressecção total da lesão 
Faz mandilectomia ou maxilectomia. 
Não se faz biopsia excisional é que é muito grande, a 
mandíbula pode estar extremamente fragilizada, se ficar so 
um pouco de lesão no local vai ter recidiva. 
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATOIDE 
• TOA representa 3%-7% de todos os tumores 
odontogênicos, e mais de 750 casos foram 
descritos na literatura. 
• Limitados a pacientes jovens entre 10-19 anos, 2x 
mais comuns em mulheres 
• Lesões até 3cm 
• Mais comum anterior de maxila. 
75% dos casos aparece como: 
 
• Uma lesão radiolucida circunscrita 
• Unilocular, bem delimitado 
• Envolve a coroa de um dente não erupcionado, 
mais frequentemente o canino. 
• As vezes se estende apicalmente ao longo da raiz, 
passando da junção amelocementaria 
TOA x cisto dentígero – os dois vão ser lesão radiolucida, 
radiopaco, unilocular, bem delimitado, envolvem a coroa 
de um dente não erupcionado. O TOA pode se estender 
apicalmente para a raiz e passa a junção amelocementaria, 
já o dentígero normalmente parava na junção 
amelocementária (assim como o queratocisto). 
Histologia 
Composto 
por células epiteliais fusiformes, forma um lençol de 
cordões e um aumento de volume espiralados de células 
em um estroma fibroso escasso. 
As células epiteliais podem formar estruturas semelhantes 
a rosetas ao redor de um espaço central, que pode estar 
vazio ou conter pequenas quantidade de material 
eosinofílico. 
Tratamento 
• É completamentebenigno, devido a presença de 
sua cápsula, pode ser facilmente enucleado do 
osso. 
• Comportamento agressivo não foi documentado e 
a recidiva após enucleação é rara. 
Classificação OMS 
Neoplasias benignas do epitélio odontogênico com 
ectomesênquima odontogênica, com ou sem formação de 
tecido dental. 
• Fibroma ameloblástico 
• Odontoma composto 
• Odontoma complexo 
• Tumor dentinogênico de células fantasmas 
• Fibrodentinoma ameloblástico 
• Fibro-odontoma ameloblástico 
• odontoameloblastoma 
 
 
ODONTOMA 
Turmores odontogênicos mais comuns, são considerados 
anartomas (erro na formação) prevalência maior que todos 
os outros somados, considerados mais anomalias de 
desenvolvimento do que neoplasias verdadeiras. 
Cresce → mineraliza → para de crescer. 
Normalmente é um achado radiográfico. 
Dividido em 2: 
Odontoma composto: composto por muitas estruturas 
semelhantes a dentes, mais comum (mini dentes) 
 
Odontoma complexo: massa aglomerada de esmalte e 
dentina que não lembra um dente. 
 
• Primeiras 2 decadas de vida 
• Media 14 anos 
• Assintomáticos, descobertos em rx 
• Pequenos, raramente maiores que um dente 
• Pouco mais comum em maxila que mandíbula. 
Radiograficamente 
• Composto: coleção de estruturas semelhantes a 
forma de dentes, podem ter variados tamanhos, 
imagem radiopaca bem delimitada com halo 
radiolúcido que prejudica reabsorção de decíduos. 
• Complexo: massa radiopaca com estreita margem 
transparente 
• Dente pode estar associado impedindo a erupção. 
Composto: Imagem radiopaca bem delimitada, região de 
decíduos 
Complexo: área radiopaca com halo radiolucido com 
material mineralizado. 
Odontoma pode prejudicar por algum motivo reabsorver as 
raízes dos decíduos, por isso o permanente pode não ter 
erupcionado totalmente ainda. 
Histologicamente 
• Complexo: vê dentina, esmalte, remove essa 
massa. 
• Composto: todos os componentes dentais. 
Tratamento: 
Remoção cirúrgica, não há recidiva. 
Classificação OMS 
• Neoplasias benignas do mesênquima e/ou 
ectomesenquima odontogênico, com ou sem 
epitélio odontogênico 
• Fibroma odontogênico 
• Mixoma 
• Cementoblastoma. 
MIXOMA 
Adultos jovens, 
25-30 anos. Homem = mulheres, Mandíbula > maxila, 
assintomático, crescimento lento, porem pode ser rápido. 
Radiograficamente
 
Imagem radiolucida multilocular (unilocular é raro), que 
desloca e reabsorve dente, afasta e rompe cortical e tem 
margens irregulares. Finas trabéculas em ângulo reto 
 
 
(“raquete de tenis, caracteres chineses, bolhas de sabão, 
teia de aranha”) 
Lembra o Amelo – imagem radiolucida multilocular que 
desloca e reabsorve dente que afasta e rompe cortical e 
tem imagens irregulares. 
Histopatológico muda em relação ao Amelo. 
Estroma mixoide com poucas fibras colágenas, 
apresentando células redondas e fusiformes. 
Tratamento 
Ressecção cirúrgica. Recorrência de 25%, prognostico bom. 
Tem que remover toda a lesão, vai ser mutilado. 
Maxilectomia, mandilectomia.

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