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Claudia dos Passos Andrade - Compliance Empresarial

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O Brasil, é um mercado requintado quando se trata de Compliance, que é 
uma das áreas que mais cresceram nos últimos anos, ficando atrás somente dos 
Estados Unidos. Claramente, isso se deve à operação Lava Jato que fez com que 
grande atenção fosse voltada para a área. Além da nossa legislação anticorrupção, 
o mercado se autorregula, na prática, exigindo dos players que possuam programas 
de Compliance que atuem sempre com correção e integridade para interagir 
saudavelmente no mundo dos negócios. 
Para a empresa B&S, que vem sofrendo grandes impactos em sua reputação 
e com alto risco de perder bons investidores é de grande importância investir no 
Compliance dentro da organização, implementando canais de denúncia interna, um 
acompanhamento da conduta dos colaboradores com treinamentos e informações 
necessárias sobre os riscos de uma conduta inadequada perante as Leis Brasileiras 
vigentes de Anticorrupção e deixando claro as responsabilidades e penalidades 
para empresas que pratiquem corrupção. Isso irá demonstrar a conduta da empresa 
e diminuir gradativamente os riscos, eliminando então práticas ilícitas que deem 
margem ao erro, bem como conquistar a confiança de seus futuros investidores. 
O Compliance é algo que precisa ser buscado como um todo e por todos, por 
isso, deve estar alinhado com a missão da empresa e seus valores. Cada um dos 
líderes tem o papel de promover um comportamento ético, com integridade, para 
assegurar sucesso contínuo, e demonstrar por meio de ações o compromisso com 
integridade e Compliance. 
Com isso, é notória a importância da implementação do tone at the top nesse 
projeto, pois ajudaria a desenvolver e capacitar os profissionais da empresa a 
seguirem no mesmo caminho. De acordo com a escritora Isabel Franco autora do 
livro Guia Prático de Compliance (2020, p. 30) “...podemos dizer que o tone at the 
top supera o papel de pilar de um programa de Compliance, pois é a base essencial 
para a manutenção da reputação organizacional e para a comunicação com a 
cadeia de stakeholders.” Desse modo, inserindo o tone at the top na empresa, 
ajudaria não apenas na conduta e ética interna com os colaboradores, mas também 
traria um retorno financeiro significativo na B3 (Brasil, Bolsa e Balcão), pois 
corporações que apresentam alto índice de confiabilidade e transparência, 
oferecendo controles internos e externos acima do praticado em mercado são as 
mais visadas por investidores. 
 Contudo, implementar as práticas de Compliance com responsabilidade e 
compromisso dos colaboradores de todos os níveis garantindo a confiabilidade da 
empresa com a ética e transparência e com uma boa governança corporativa irá 
diminuir os riscos associados á empresa. Segundo Daniel Freitas “Implementar um 
programa de Compliance é um forte mecanismo de combate à corrupção. Nesse 
caso, os objetivos éticos sobrepõem-se a objetivos financeiros e cada membro se 
compromete com as normas internas de Compliance” (P102). 
 
 
 
Experiencia 
 Tenho uma experiencia em Compliance e que está relacionado com a solução 
que apresentei no caso. 
Trabalhava em uma financeira na área de prevenção a fraudes e tínhamos toda 
uma política a ser seguida de Compliance. Porém, grande parte dos funcionários não 
seguiam essa política, nem mesmo os gestores davam exemplos, sempre deixavam 
passar as informações, não barrava quando viam que o processo não estava de 
acordo com as políticas. Isso mudou quando o filho do dono resolveu terceirizar uma 
empresa de Compliance para o realizar uma auditoria lá na empresa, feito isso, foi 
implementado um modelo como o tone at the top, onde todos os funcionários 
recebiam treinamentos para entender a importância de seguirmos corretamente as 
políticas de Compliance impostas. Deu super certo, desde então todos os funcionários 
passaram a seguir as regras e até denunciar quando viam alguma irregularidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências bibliográficas 
FRANCO, ISABEL (2020). Guia Prático de Compliance. Editora: Forence, p. 30 
FREITAS, D. Compliance e Políticas Anticorrupção. Curitiba: Contentus, 2020. p. 
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