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Bulhas cardíacas Desdobramentos e bulhas acessórias Durante a inspiração, aumenta o retorno venoso para o coração direito. Pressões intratorácicas diminuídas. Na expiração, as pressões negativas vão ficando mais positivas e o RV diminui Mitral e tricúspide acontecem juntos, mas o aórtico acontece um pouco antes do pulmonar Desdobramento: o ritmo cardíaco pode continuar regulado, ou seja, não é arritmia. O desdobramento não é uma nova bulha: percebe que a segunda bulha demora um pouco mais: desdobramento de B2 Independente da fase respiratória, escuta bulhas únicas Desdobramento de B2 - O desdobramento de B2 pode ser fisiológico - Na inspiração, há aumento do RV, afeta mais o lado direito, ou seja, o lado da pulmonar, que já é normalmente atrasado. Pode atrasar um pouco mais e se tornar perceptível - Para ser fisiológico, só pode ocorrer durante a inspiração, deve desaparecer na expiração. Alterna desdobramento e normal durante o ciclo respiratório - Desdobramento fisiológico: ocorre em jovens, pacientes mais magros por conta da proximidade da caixa torácica - Persistente e não fixo: . Na inspiração e na expiração . Aumenta na inspiração . Causa: bloqueio completo do ramo direito (sob efeito direto do ramo direito está o componente pulmonar, na inspiração, aumenta o trabalho da valva pulmonar, maior RV) . Arrasta mais na inspiração - Invertido: . Contrário do fisiológico . O componente pulmonar acontece antes do aórtico. Esse último atrasa um pouco . Ocorre durante a expiração . Causa: bloqueio completo de ramo esquerdo: o foco aórtico sofre mais, atrasa e o aórtico fica depois do pulmonar . Inspiração aumenta o RV, a sobrecarga vai para o pulmonar, por isso eles ficam juntos durante a inspiração. . Não pode ser fisiológico - Persistente fixo: . A distância entre o componente aórtico e pulmonar é a mesma independente da fase respiratória . Ocorre na inspiração e expiração . Ocorre na comunicação interatrial: funciona como câmara única: iguala o tempo das valvas Terceira e quarta bulhas: - Não é por fechamento valvar, mas sim por turbilhonamento de sangue - É um som acessório, mas lembra o som de uma bulha - Não é sempre patológico - B3 e B4: ocorrem durante a diástole - B3: situada no início da diástole ventricular . Relacionada com sobrecarga de volume . Choque de sangue nas paredes ventriculares durante a fase de enchimento ventricular rápido . Uma grande massa de sangue chocando com a parede . Insuficiência mitral: sístole ventricular: sangue lançado na raiz da aorta, mas parte volta para o átrio e gera turbilhonamento. Na próxima diástole, tem o sangue com volume normal + o restante da última diástole que voltou . Ocorre em estados hiperdinâmicos: febre, gestantes, crianças, tireotoxicose. Ou seja, não é sempre patológico, mas se auscultou, deve ficar atento para avaliar a causa de base . Ausculta: foco mitral, decúbito lateral esquerdo e com a campânula - B4: situada no final da diástole ventricular (antes de B1) . Relacionada com sobrecarga de pressão . Corresponde à sístole atrial (não é o átrio contraindo que gera o som da bulha, mas sim com a sobrecarga de pressão do ventrículo -> átrio contraindo contra o ventrículo que já está com a pressão elevada, gera um turbilhonamento de sangue) . Estenose aórtica: sístole ventricular, sangue lançado para a raiz da aorta, resistência contra a contração: hipertrofia: diminui a complacência. No final na diástole, o ventrículo está cheio de sangue, falta a sístole atrial: faz maior força . Melhor audível no foco mitral com a campânula . Causas: estenose aórtica, doença arterial coronariana (isquemia crônica- vai perdendo a complacência), HAS, crianças - Ritmo cardíaco regular em três tempos - Se o sopro é diastólico, pode tampar o som da bulha acessória - Ritmo tríplice: adição de uma terceira bulha aos ritmos binários - Ritmo tríplice não é necessariamente sinônimo de ritmo de galope - O ritmo de galope é sempre patológico e nem quer dizer taquicardia. Lembra patas de cavalo batendo - B3 e B4 nem sempre é patológico, mas habitualmente é Galope: - Sempre significa comprometimento miocárdio - Ventricular: causado por B3 . Melhor audível em decúbito lateral esquerdo com a campânula . Ritmo tríplice . Pode ser mais palpável que audível . Miocárdio em sofrimento . Causas: insuficiência de VE, síndrome hipercinéticas e insuficiência mitral . Muito grave - Atrial: causado por B4 . Ritmo tríplice . Menos nítido que o galope ventricular . Geralmente as cardiopatias que produzem não são taquicardizantes . Indicação de insuficiência iminente: vai ficar insuficiente agora . Causas: HAS grave, insuficiência coronariana, Hipertrofia de VE, hipóxia, disfunção diastólica
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