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Síndromes coronariasnas sem supra ST

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SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS SEM SUPRA ST
	Tipo A -
Definitivamente
Anginosa
	Dor retroesternal ou precordial, precedida por
esforço físico, irradia para ombro, mandíbula ou
face interna do braço, dura minutos, alivia com
repouso ou nitrato em até 10 minutos
	Tipo B -
Provavelmente
anginosa
	Tem algumas, mas não todas as características
da dor definitivamente anginosa e precisa de
exames para exclusão de SCA
	Tipo C -
Provavelmente
não anginosa
	Tem poucas características da dor
definitivamente anginosa e precisa de exames
para exclusão de SCA
	Tipo D -
Definitivamente
não anginosa
	Nenhuma característica da dor anginosa mesmo
que localizada em região retroesternal. A SCA
não é uma hipótese diagnóstica.
	
	Típica
	Atípica
	Caráter
	Constrição
Compressão
Peso
Aperto
Queimação
“Dor surda”
	Facada
Agulhada
Pontada
Piora ao respirar
“Aguda”
	Localização
	Retroesternal
Precórdio
Epigástrica
Irradia: ombro E, face
e mandíbula
	Hemitórax direito
Irradia para ombro D
	Fatores desencadeantes
	Exercício
Excitação
Estresse
Frio
Refeições copiosas
	Ao repouso
Causas de dor torácica
	Cardíaca 
	Não Cardíaca 
	SCA 
Pericardite 
Miocardite 
Angina vasoespástica (Angina de Prinzmetal)
Anomalias coronarianas 
Miocardiopatia hipertrófica Esofágica (DRGE, espasmo)
	Dissecção Aguda de Aorta
TEP
Musculoesquelética
Pleural (pneumotórax, derrame pleural)
Pneumonia
Gástrica
Psicogênica
Costocondrite
4º DEFINIÇÃO UNIVERSAL DE INFARTO DO MIOCÁRDIO (IM)
Orientações de Práticas Clínicas ESC/ Critério de Lesão Miocárdica:
Detecção de um valor elevado de troponina (cTn) acima do percentil 99 URL é definida como lesão miocárdica. A lesão é considerada aguda se houver um aumento e/ou queda dos valores de troponina. A definição clínica de IM denota a presença de lesão miocárdica aguda, detectada por biomarcadores cardíacos anormais no cenário de evidência de isquemia miocárdica aguda.
Critérios para IM tipo 1: Detecção de um aumento e/ou queda dos valores de cTn com, pelo menos, um valor acima do URL do percentil 99 e com, pelo menos, um dos segue:
· sintomas de isquemia miocárdica aguda;
· novas alterações do ECG isquêmico;
· desenvolvimento de ondas Q patológicas;
· evidência de imagem de nova perda de miocárdio viável ou nova anormalidade do movimento da parede regional;
· identificação de um trombo coronário por angiografia incluindo imagem intracoronária ou por autópsia.
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO: SCASSST
· Idade >65 anos
· ≥ 3 fatores de risco
· Lesão coronariana ≥ 50%
· Uso de AAS nos últimos 7 dias
· 2 crises de angina < 24 horas
· Desvio de ST ≥ 0,5 mm
· ↑ marcador de necrose
Escala HEART embasa com segurança decisões em dor torácica na urgência
Roteiro nas SCA sem supra ST
· Definição de IAM
· Caracterização de dor torácica anginosa
· Diagnósticos diferenciais de dor torácica
· Estratificação de risco — Escores de risco
· Diagnóstico com troponina
· Indicação estratégia invasiva
· Tratamento
Tratamento para risco intermediário e alto
· Oxigênio (2 – 4 L/min) se SatO2 < 90%
· Nitrato, não usar quando o paciente já usa sildenafil ou tadalafil
· Morfina, só em dor refratária a nitrato
· Benzodiazepínicos (para alto risco/ intermediário)
· Betabloqueador via oral ou IV
· Dupla antiagregação plaquetária e manter por 12 meses
· Clopidogrel (300 mg) em adição ao AAS e manter 75 mg/dia por 12 meses
· Ticagrelor ataque 180 mg em adição ao AAS, independentemente da estratégia de ratamento e manter 90 mg, 2X dia por 12 meses
· Prasugrel 60 mg ataque em adição ao AAS, seguidos por 10 mg/dia. Administrar após anatomia coronária conhecida, tratados com ICP e sem fatores de risco para sangramento ( idade ≥75 anos, peso < 60 kg, AVC/AIT prévios)
· Uso rotineiro de inibidor de glicoproteína em pacientes em uso de dupla antiagregação plaquetária
· Uso de IECA em pacientes com disfunção de VE, DM ou hipertensão
· Administrar HNF ou HBPM 
· Uso de enoxaparina preferencialmente à HNF
· Troca de heparinas
IMPORTANTE 
· AAS dose de ataque (200- 300 mg) a todos os pacientes no cenário de SCA.
· Clopidogrel 600 mg ataque nos que serão submetidos à estratégia intervencionista e 300 mg naqueles com abordagem não invasiva ou trombólise.
· Não administrar dose de ataque de clopidogrel se ≥ 75 anos.
· HNF dose de ataque (60 – 70 UI/kg IV) sendo máximo 5000 UI ataque; seguidos de manutenção de 12 – 15 UI/kg/h, sendo máximo de 1000 UI/hora.
· HBPM, a enoxaparina, dose é 1 mg/kg, 2X dia, exceto se clearance de creatinina < 30 ml/min ( só 1x dia). Se > 75 anos, administrar 0,75 mg/kg, 2X dia. Se peso > 100 kg, dosar fator anti-Xa.
· Fondaparinux 2,5 mg, 1 x dia e não está associado à trombocitopenia induzida por heparina.
· FA em uso de ACO e submetido à ICP
	Dupla terapia
C+ACO por 12 meses
	Iniciar com dupla terapia
C +ACO por 30 dias
	Iniciar com tripla terapia
AAS+C+ACO por 30 dias
	Tripla terapia AAS+C+ACO por 1 a 6 meses
	
	
Dupla terapia
C+ACO ou AAS+ACO entre 1 e 12 meses
	
	
	
	Dupla terepia
C+ACO ou AAS +ACO entre 6 e 12 meses
	
	Manter somente ACO após 12 meses

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