Buscar

Sobrecarga de câmaras cardíacas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Sobrecarga de câmaras cardíacas 
 Aumentos da pré-carga (volume de sangue que chega ao coração) ou da pós-carga (resistência à impulsão do sangue). 
 As sobrecargas de volume, como nas insuficiências valvares, acarretam dilatação das câmaras cardíacas e as 
sobrecargas de pressão, como a hipertensão arterial e a estenose aórtica, produzem hipertrofia do miocárdio. 
 O padrão ouro para dimensionar o aumento das cavidades e a espessura da parede é o ecocardiograma. 
 
 O ECG não é adequado para distinguir entre dilatação e hipertrofia, mas é um exame mais simples e menos preciso. 
 A denominação “sobrecarga” nem sempre é adequada porque há casos de hipertrofia miocárdica sem sobrecarga, 
por exemplo, a cardiomiopatia hipertrófica familiar. 
 A sobrecarga ou aumento de uma câmara pode acarretar no ECG modificações diversas da onda P ou do complexo 
QRS: aumento de amplitude, aumento de duração ou ainda desvio de eixo. 
 
 
 
 
V1 a onda P pode ser bifásica, 
pois vê o vetor se aproximando e 
depois se afastando. 
Sobrecargas são alterações eletrocardiográficas relacionadas ao aumento da carga imposta ao coração. Há dois 
tipos fundamentais de sobrecarga de câmaras cardíacas: 
1) As sobrecargas de volume, causadas por aumento de pré-carga, como os refluxos valvares, que aumentam o 
diâmetro da cavidade e produzem dilatação da câmara. 
2) As sobrecargas de pressão, consequentes ao aumento da pós-carga, como as estenoses valvares e as 
hipertensões arteriais sistêmica e pulmonar, que aumentam a espessura da parede da câmara, produzindo 
hipertrofia. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
1. Sobrecarga de átrio esquerdo 
 Atraso de condução elétrica para o átrio esquerdo, uma vez que o estímulo elétrico surge no AD. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 Onda P bifásica (corcova de camelo ou entalhe mediano) em DII. 
 Aumento da parte negativa da onda P em V1. 
 
 
 
 
 
D2 V1 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 Índice de Morris: é um indicador eletrocardiográfico de sobrecarga de AE; em V1, o componente negativo da onda 
P é maior do que o componente positivo. 
 
 
 
 
 
2. Sobrecarga de átrio direito 
 Causas: TEP, DPOC, fibrose pulmonar, asma grave, Estenose tricúspide / Insuficiência tricúspide, Hipertensão arterial 
pulmonar, Estenose pulmonar. 
 Onda P com amplitude maior que 3 mm (apiculada) em DII. 
 Componente positivo da onda P em V1. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 Nos casos de cor pulmonale crônico por enfisema pulmonar a onda P caracteristicamente se desvia para a direita, 
além de +60°, tornando-se negativa em aVL e grande amplitude nas derivações D2, D3 e a VF. A amplitude em D3 é 
maior que em Dl (D3 > Dl). Essas alterações, decorrentes da verticalização do eixo elétrico do coração, caracterizam a 
chamada onda P pulmonale. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
Sobrecarga de átrio 
esquerdo 
Sobrecarga de átrio esquerdo 
Insuficiência ou estenose 
mitral, HAS, ... 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Sobrecarga ventricular 
 
 Sobrecarga de VD: desvio do vetor/eixo para a direita  causas: TEP. 
 Sobrecarga de VE: desvio do vetor/eixo para a esquerda  causas: HAS crônica, estenose de aorta, coarctação de 
aorta, ICC de câmara esquerda. 
 
3. Sobrecarga ventricular direita (SVD) 
 A SVD é diagnosticada quando os potenciais elétricos do ventrículo direito hipertrofiado superam as forças elétricas 
do ventrículo esquerdo. 
 
 Na determinação espacial dos vetores observam-se desvios dos eixos do QRS, em direção ao VD: 
- desvio para a direita: QRS negativo em Dl e positivo em aVR; 
- desvio para a frente: em V1 onde normalmente é registrada a morfologia rS, teremos ondas R predominantes, com 
morfologias Rs, qR, qRs ou R puro; 
- presença de ondas S em V5 e V6 maiores que 5 mm. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
- D1 e aVL negativos; ondas R amplas em V1; ondas S em V5 e V6. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
4. Sobrecarga ventricular esquerda (SVE) 
 
 Morfologia em strain da onda T (inversão da onda T, ficando negativa), principalmente em V4, V5 e V6. 
 SVE: Aumento do volume ou aumento da atividade muscular (hipertrofia), que são bem avaliados no ECO e pela 
clínica do paciente. 
 Diagnóstico diferencial: isquemia. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 Aumento da amplitude de ondas R e/ou ondas S. 
 Orientação para a esquerda e para trás - embora haja pequeno desvio para a esquerda, na maioria dos casos a 
orientação do QRS continua normal. 
 Alterações secundárias da repolarização ventricular - o segmento ST e a onda T se opõem ao QRS configurando 
aspecto característico denominado strain (do inglês: esforço ou estiramento). 
 Quando há hipertrofia ventricular, a despolarização demora mais para atravessar a parede e as células próximas do 
endocárdio, as primeiras que foram despolarizadas, começam a se repolarizar, invertendo o sentido da repolarização 
e a onda T no ECG. 
 
 Os critérios mais comuns levam em conta apenas o aumento de voltagem do QRS. Como a voltagem do QRS pode 
diminuir em situações diversas, como em obesos, em idosos, na presença de edema generalizado e em doenças como 
a DPOC, foram descritos outros métodos que consideram também fatores como as alterações da repolarização 
ventricular (strain) e evidências indiretas de SVE (SAE e distúrbio de condução do ramo esquerdo). Assim, torna-se 
possível diagnosticar SVE mesmo na ausência de aumento da amplitude do QRS. Como estes critérios apresentam 
sensibilidade e especificidade diversas (Tabela 2.1), pesquisamos habitualmente mais de um para o diagnóstico de 
SVE (Figura 2.9). 
 
 Como existem outras situações clínicas nas quais a onda T pode estrar negativa em V4 a V6, deve-se aplicar os critérios 
de Sokolow para ter certeza de que se trata de uma SVE. Esse critério baseia-se na somatória da amplitude da onda S 
em V1 com a onda R em V5; caso o valor seja maior que 35 mm, há uma grande probabilidade de ser uma SVE. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

Outros materiais