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Metodologia ESTABELECIMENTO DE PROTOCOLO PARA ANÁLISE DE GERMINAÇÃO IN VITRO DE GRÃO DE PÓLEN DE TOMATE João Vitor Souza Frois (1), Maria Cristina da Silva Barbosa(1), Luciano Donizete Gonçalves (1), João Vitor Moreira(1), Maria Eduarda Augusta Silva(1), Laura Eduarda Leandro Alvarenga(1) (1) )Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) Campus Bambuí E-mail do autor de correspondência: luciano.goncalves@ifmg.edu.br Com a realização dos ensaios foi possível testar um meio de cultura que permitisse o desenvolvimento dos grãos de pólen, tendo sido considerado germinado aquele pólen que tivesse um alongamento do tubo polínico. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Melhoramento Genético de Plantas do IFMG Campus Bambuí, utilizando flores coletadas em plantas cultivadas no setor de Olericultura da mesma instituição (Figura 1). A retirada do grão de pólen foi feita com o auxílio de um vibrador elétrico e polvilhados em placa com meio de cultura preparado previamente (Figura 2). O meio de cultura tinha em sua constituição 10 gL-1 de ágar, 50 gL-1 de sacarose e 0,004 gL-1 de ácido bórico (Figura 3). O pH do meio foi ajustado para 7,0 e em seguida autoclavado, e ainda em estado líquido foi vertido em placas de Petri. Objetivos Resultados e Discussão O tomateiro é uma das espécies hortícolas de maior importância no mundo e também para agricultura brasileira. Destaca-se por suas características nutricionais e seus aspectos físico-químicos. Trata-se de uma planta autógama, para a qual, o emprego da tecnologia da produção de sementes híbridas tem crescido bastante. Uma ferramenta que poderia auxiliar no processo de produção comercial de sementes híbridas é o armazenamento dos grãos de pólen. No entanto, não existem disponíveis informações sobre um protocolo que possa ser utilizado de maneira segura para utilização da germinação dos pólens in vitro. Agradecimentos XIV Estabelecer um protocolo para avaliação da viabilidade polínica in vitro. Introdução Conclusões Referências Bibliográficas O protocolo de avaliação da germinação in vitro do grão de pólen foi satisfatório pois possibilitou a visualização e contagem dos grãos de pólen germinados e o estabelecimento do percentual de viabilidade, o que possibilitará nortear futuras pesquisas de conservação do grão de pólen. VIEIRA, L. de J. et al. Conservação e longevidade de pólen de acessos de Manihot esculenta. BALDO, Djenison Ian; LIBERALESSO, Gabriel Alan. Hibridação de cultivares de tomate ‘Santa Clara’e ‘San Marzano’visando melhorias na qualidade dos frutos. 2021. DE FRANÇA, LEOMARA VIEIRA. Secagem e conservação de grãos de pólen de berinjela. Embrapa Hortaliças-Tese/dissertação (ALICE), 2008. SANSÃO, Marcos Tadeu de Moraes Sala. Produção de Tomate Para Industria; Biologia do Tomateiro. Viçosa-MG, CPT, 2003. Ao IFMG Campus Bambuí por disponibilizar estrutura e recursos para realização da pesquisa. Para a avaliação da germinação os grãos de pólen foram polvilhados sobre placas de Petri com meio de cultura em ambiente asséptico e posteriormente as placas foram incubadas em câmara climatizada a 22º C por 24 horas. Após esse período foram preparadas duas lâminas de cada placa e analisados 100 grãos de pólen por campo em microscópio óptico, objetiva de 40x (Figura 4). Figura 1 – Flores de Solanum lycopersicum utilizadas para a retirada de pólens. Figura 2 - Grãos de pólen em placas com o meio de cultura. Figura 3 - Preparo e ajuste do pH do meio de cultura. Figura 4 - Lâminas analisadas em microscópio óptico (40x).
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