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UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA. FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Fisiopatologia da Reprodução
DÉBORA THAIS BIRNFELD 
PRINCIPAIS CAUSAS DE INFERTILIDADE E SUBFERTILIDADE EM CADELAS 
SÃO MIGUEL DO IGUAÇU 2022
1
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho visa abordar sobre as principais causas de infertilidade e subfertilidade canina, sendo de suma importância para reprodução, tendo em vista que para se tiver animais saudáveis precisamos intender como detectar possíveis problemas reprodutivos. 
2. PRINCIPAIS CAUSAS DE INFERTILIDADE E SUBFERTILIDADE 
2.1 METRITE
Inflamação da mucosa do útero por Infecção bacteriana, estando associada à retenção de placenta ou do feto, colo do útero aberto facilita a entrada fácil das bactérias no útero, geralmente ocorre dentro de um período de uma semana após o parto. 
2.2 PIOMETRA
Processo inflamatório de origem endócrino-hormonal, junto com infecções bacterianas, caracterizado por acumulo de exsudato nas cavidades e no lúmen do útero e do trato genital tubular. 
A piometra é um distúrbio uterino, as cadelas mesmo não estando prenhas, são expostas a concentrações sanguíneas de progesterona elevadas durante os 45 a 75 dias que sucedem o cio.
A progesterona provoca uma diminuição das defesas naturais do útero, fazendo com que este fique mais susceptível a infecções de bactérias que já estão na vagina indo para o útero infectando-o. 
A piometra pode surgir de duas formas, a aberta, em que o animal apresenta pus ou fluido uterino geralmente com mau cheiro, ou a fechada em que não possui corrimento de pus aparente, porque o cervix está “fechado”. Geralmente a piometra fechada é mais preocupante devido que está demora ser detectada pelo tutor.
2.3 CISTOS OVARIANOS 
 Estruturas repletas de líquido, podendo ser normais ou anormais e estar dentro ou ao redor do ovário. As normais incluem as vesículas foliculares e as cavidades centrais dos corpos lúteos em desenvolvimento, já as anormais os foliculares ou luteinizados que podem sintetizar e secretar quantidades variadas de esteróides sexuais. 
 Seus sinais clínicos incluem estro persistente que pode ser causado por secreção contínua de estrógeno dos cistos foliculares ou anestro persistente que quando associado a cistos foliculares não funcionais, é provavelmente resultado do efeito da massa do cisto, causando decréscimo da função do tecido ovariano. Já cistos luteinizados prolongam o anestro por secretarem progesterona.
2.4 NEOPLASIAS OVARIANAS 
 Tumor ovariano as neoplasias ovarianas também podem ser produtoras de hormônios, causando alterações na ciclicidade das fêmeas acometidas.
2.5 HIPERADRENOCORTICOTISMO
 Anormalidade resultante do efeito da exposição excessiva aos glucocorticóides, está infertilidade em fêmeas portadoras desta síndrome está relacionada às baixas concentrações de FSH e LH, causadas pelo feedback negativo das altas concentrações circulantes de cortisol.
2.6 ANESTRO PERSISTENTE
 Podem ser divididos em duas sendo aqueles que nunca tenham ciclado (anestro primário) e aqueles em que tenha ocorrido um ou mais ciclos prévios, mas que não estejam mais ciclando (anestro secundário). 
 Anestro primário (Puberdade tardia) dentre suas causas podemos citar estro não detectado, maturidade atrasada, Intersexo, Iatrogênico, desordens relacionadas ao eixo HPO, defeitos endócrinos ex: hipotireoidismo. 
 Anestro secundário ocorrendo após a puberdade e acontece nestas situações onde o HPO esteja sendo suprimido ex: hipotireoidismo, terapia exógena com glucocorticóides, ou doença metabólica simultânea, stress, má nutrição. Também em anormalidades primárias no eixo HPO, como disgenesia ovariana, intersexo, cistos ovarianos, neoplasias ovarianas etc.
2.7 PROESTRO/ESTRO PERSISTENTE
 Pode ser caracterizado por uma cadela apresentando sangramento vaginal por mais de 20 dias (proestro prolongado) ou aceitando o macho por mais de 20 dias (estro prolongado). Há um atraso do desenvolvimento folicular, mas a ovulação seguinte ocorre. 
 Podendo acontecer como consequência de cistos ovarianos foliculares funcionais, administração exógena de estrógeno ou neoplasias ovarianas produtoras de estrógeno. Seu tratamento compreende em induzir ovulação ou tecido luteal com hCG ou GnRh. Realizar exames antes do tratamento e 14 dias após o tratamento para monitorar a resposta, no caso de cadelas que não tenha intenção de cruza realizar ovariohisterectomia.
2.8 INTERVALOS INTERESTROS AUMENTADOS 
 Intervalos interestros maiores que 9 meses são considerados anormais em cadelas. Suas causas normalmente são as mesmas presenciadas para anestro persistente, em especial o hipotireoidismo e a administração de glucocorticóides, podendo ocorrer em cadelas mais velhas.
2.9 INTERVALOS INTERESTROS DIMINUIDOS 
 Intervalos com menos de 4 meses, muitas são inférteis provavelmente por falha na implantação do embrião, já que o endométrio ainda não está recuperado do ciclo anterior, um processo que normalmente necessita de 120-150 dias. A administração de gonadotrofinas ou estrógenos pode diminuir o intervalo interestro, podendo ser originada por concentrações insuficientes de progesterona, havendo falha na ovulação ou luteinização.
2.10 CIO SILENCIOSO
 É a condição onde as cadelas apresentam ciclos que endocrinologicamente são normais, porém falham em exibir qualquer manifestação externa de cio, sendo confundidos com anestro persistente, mas no caso do cio silencioso o estro está ocorrendo, só que sem ser notada, esta falha tem sido relacionado a níveis inadequados de 17ß-estradiol, LH e progesterona.
REFERENCIAS 
SANTELA,L. Alterações do ciclo estral em cadelas- revisão. Laboratório clinico veterinário, Brasília, df, 2021. 
FERREIRA,C.R.; LOPES, M.D. Complexo- hiperplasia cística endometrial/piometra em cadelas- revisão. Revista Clínica Veterinária,n.25, p.36-44,2000.
MONTEIRO, L.K. Diferenciação de piometra e metrite em cadelas - Relato de caso. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 21, Art#600, Jun.3, 2009.
SORRIBAS, C. E. Manual de emergências e afecções freqüentes do aparelho reprodutor em cães. São Paulo: Medvet, 2009.

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