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PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR - DESU DEPARTAMENTO DE MECÂNICA E MATERIAIS – DMM ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL DISCIPLINA: MÁQUINAS HIDRÁULICAS CARGA HORÁRIA: 75 Horas PROFESSOR: LUÍS DO ROSÁRIO COSTA AULA: 16 CONTEÚDO: CAVITAÇÃO 16 – CAVITAÇÃO 16.1 – O FENÔMENO DE CAVITAÇÃO No deslocamento de pistões; nos “venturis”; no deslocamento de superfícies constituídas por pás, como sucede nas turbomáquinas e nas hélices de propulsão, ocorrem inevitáveis rarefações no líquido. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 2 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 3 Isto é, pressões reduzidas devidas à própria natureza do escoamento ou ao movimento impresso pelas peças móveis ao líquido. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH Se a pressão absoluta baixar até atingir a pressão de vapor do líquido na temperatura em que este se encontra, inicia-se um processo de vaporização do mesmo. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 4 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 5 Inicialmente, nas regiões mais rarefeitas, formam-se pequenas bolsas, bolhas ou cavidades (daí o nome de cavitação) no interior das quais o líquido se vaporiza. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH Em seguida, conduzidas pela corrente líquida provocada pelo movimento do órgão propulsor e com grande velocidade, atingem as regiões de elevada pressão. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 6 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 7 Onde se processa seu colapso, com a condensação do vapor e o retorno ao estado líquido. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH As bolhas que contém vapor de líquido parecem originar-se em pequenas cavidades nas paredes do material ou em torno de pequenas impurezas contidas no líquido. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 8 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 9 Em geral próximas às superfícies, chamadas núcleo de vaporização ou de cavitação, cuja natureza constitui objeto de pesquisa interessantes e importantes. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH Portanto, quando a pressão reinante no líquido se torna maior do que a pressão interna da bolha com vapor, as dimensões da mesma se reduz bruscamente. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 10 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 11 Ocorrendo seu colapso e provocando um deslocamento do líquido circundante para seu interior, que gera assim uma pressão de inércia considerável. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH As partículas formadas pela condensação se chocam muito rapidamente umas de encontro às outras, e de encontro à superfície que se anteponham ao seu deslocamento. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 12 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 13 Produz-se, em conseqüência, simultaneamente uma alteração no campo representativo das velocidades e das pressões. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH As superfícies metálicas onde se chocam as diminutas partículas resultantes da condensação são submetidas a uma atuação de forças complexas oriundas da energia dessas partículas, que produzem percussões. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 14 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Desagregando elementos de material de menor coesão, e formam pequenos orifícios, que, com o prosseguimento do fenômeno, dão à superfície um aspecto esponjoso, rendilhado, corroído. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 15 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 16 É a erosão por cavitação. O desgaste pode assumir proporções tais que pedaços de metal podem soltar-se das peças. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 16.2 – OS EFEITOS DA CAVITAÇÃO Os efeitos da cavitação são visíveis, mensuráveis e até audíveis, parecendo o crepitar de lenha seca ao fogo ou um martelamento com freqüência elevada. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 17 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 18 As pressões exercidas sobre as superfícies pela ação da percussão das partículas condensadas ou pela onda de choque por ela provocada alcançam valores relativamente elevados, mas não tão intensos que pudessem normalmente produzir ruptura do material. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH Várias explicações tem sido apresentadas para esclarecer essa ação destruidora. Admitem alguns que as alterações periódicas e rapidíssima das pressões possa concorrer para o enfraquecimento das estrutura dos cristais dos materiais. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 19 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Outros supõem que, devido à percussão das partículas condensadas, com uma freqüência de vários milhares de ciclos por segundos, possam ocorrer, em pontos pequeníssimo da superfície. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 20 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 21 Temperaturas elevadas que reduziriam a resistência dos, podendo então as pressões de colapso das bolhas ser suficiente para desagregar partículas do material. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH As regiões atingidas não são aquelas em que as pressões são as menores, isto é, no dorso das pás, e sim aquelas em que se produziram a condensação das partículas de vapor. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 22 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Quando a condensação se processa a jusante das pás, na própria boca de entrada ou no tubo de aspiração, o fenômeno é chamado de supercavitação e, em geral, se origina de um fluxo em sentido inverso na sucção, devido a deficiência de projeto ou de instalação. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 23 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Além de provocar corrosão, desgastando, removendo partículas e destruindo pedaços dos rotores e dos tubos de aspiração junto à entrada da bomba, a cavitação se apresenta produzindo outros fenômenos. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 24 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 25 Tais como: Queda de rendimento; Marcha irregular. Trepidação e vibração da máquina, pelo desbalanceamento que acarreta; Ruído, provocado pelo fenômeno de implosão. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH Pelo qual o líquido se precipita nos vacúolos ou bolsas quando a pressão externa é superior à existente no interior da mesma. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 26 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 27 Isso ocorre de maneira aleatória, sendo impossível prever todas as características com que o fenômeno se irá desenvolver. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH A cavitação, além de ocorrer no rotor, pode manifestar-se nas pás diretrizes do difusor quando a bomba opera fora da descarga normal, devido à divergência entre o ângulo de saída dos filetes do rotor e de entrada no difusor. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 28 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA FENÔMENO DA CAVITAÇÃO MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 29 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 16.3 – MATERIAIS A SEREM EMPREGADOS PARA RESISTIR À CAVITAÇÃO A escolha do material a ser empregado na fabricação da bomba é de maior importância. Alguns materiais, na ordem crescente de sua capacidade de resistir à corrosão por cavitação. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 30 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 31 São eles: ferro fundido, alumínio, bronze, aços fundidos, aço doce laminado, bronze fosforoso, bronze manganês, aço Siemes-Martin, aço-cromo (12Cr), ligas de aços inoxidáveis especiais (18 Cr-8Ni). MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 16.4 – PRECAUÇÕES PARA EVITAR A CAVITAÇÃO NAS BOMBAS. Ao se projetar uma bomba, algumas precauções devem ser tomadas para evitar que ocorra cavitaçãonas bombas. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 32 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Sendo algumas como: a) Nas bombas radiais. Pequeno valor da relação entre o diâmetros de entrada e de saída da pás ou, no caso de pás com dupla curvatura, pequeno valor da relação entre r1² e o comprimento do filete médio. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 33 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 34 DIÂMETRO MÉDIO DAS PÁS MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH Número suficientemente grande de pás; Pequeno valor para a velocidade meridiana Vm mas pequena largura b1, se tivermos fortes curvaturas à entrada; MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 35 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Pequeno valor para o ângulo 1 das pás; Nas bombas de múltiplos estágios, pequeno valor para a altura de elevação a cargo de cada rotor. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 36 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA b) Nas bombas axiais Pequeno valor da relação r/e, isto é, grande comprimento axial e das pás, relativamente ao raio r. Grande valor da velocidade periférica U. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 37 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 15.5 – NPSH (NET POSITIVE SUCCION HEAD) A fim de caracterizar as condições para que ocorra boa aspiração do líquido, foi introduzida na terminologia de instalações de bombeamento a noção de NPSH. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 38 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Ao estudarmos as parcelas de uma instalação de bombeamento, vimos que a equação da energia aplicada entre a superfície livre do líquido na capitação e na entrada da bomba (suposta na altura do centro da bomba) nos fornece: MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 39 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA O termo é a pressão estática absoluta à entrada da bomba. Já havíamos chamado a altura total de aspiração à expressão: a qual é fornecida pela leitura do vacuômetro. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 40 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA A energia total absoluta é a soma da energia da pressão com a energia cinética , de modo que podemos escrever: MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 41 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA É importante conhecer-se o valor da diferença entre a energia total absoluta e a pressão de vapor do líquido na temperatura em que o mesmo está sendo bombeado. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 42 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Esta grandeza, que representa a disponibilidade de energia com que o líquido penetra na boca da bomba e que ele permitirá atingir o bordo da pá do rotor, chama-se, em publicações em inglês, NPSH – Net Positive Suction Head. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 43 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Como esse conceito se refere à disponibilidade de energia do líquido ao entrar na bomba, a qual de pende da maneira como é projetada a instalação, o NPSH neste caso é chamado de disponível. Seu valor é determinado pela expressão: MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 44 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA ou considerando a equação anterior, temos: ou ainda: MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 45 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Na boca de entrada da bomba, a velocidade média das partículas líquidas é . Essa velocidade aumenta gradativamente até atingir os canais formados pelas pás do rotor, onde assumiria o valor se as pás não tivessem espessuras. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 46 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Devido à espessura das pás e à variação de pressão entre as faces e dorso da pá, a velocidade absoluta média das partículas passa a ser . MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 47 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Essa velocidade é a velocidade média. Isto porque, pela própria natureza da ação das pás, no dorso das mesmas há partículas com velocidades bem maiores do que na face e portanto existem regiões rarefeitas. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 48 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Essas rarefações ou depressões que se estendem ao canal próximo à entrada das pás são, portanto, devidas a um aumento na velocidade relativa, que passa do valor a , uma vez que a velocidade absoluta resulta da componente periférica e dessa componente do movimento relativo à pá. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 49 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Chamamos então de , a perda de energia de pressão devida a essa variação das velocidades das velocidades relativas. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 50 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Ocorrem ainda perdas de energia devidas aos atritos e à turbulência do líquido entre a boca de entrada da bomba e a entrada das pás e devidas ao aumento da velocidade absoluta que passa do valor a . MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 51 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA As quais podem ser expressas por: Os fatores e são coeficientes específicos. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 52 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA A soma representa a energia que é perdida inevitavelmente. Portanto, deve ser fornecida pela instalação à bomba, uma vez que se processa numa região em que o rotor ainda não fornerce energia ao líquido. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 53 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Essa parcela de energia é obtida à custa de energia de pressão, que se chama e que é assim requerida pela bomba. É pó isso que essa pressão crítica é chamada de pela bomba ou simplesmente, o da bomba. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 54 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Portanto, . Esta grandeza também é chamada de altura diferencial de pressão e relaciona de certa forma as pressões na face de ataque e no dorso das pás próximo ao bordo de entrada das pás. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 55 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA O tem de ser maior que o , pois a igualdade dos dois já indica uma situação limite, com início da cavitação. Assim: MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 56 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 15.6 – FATOR DE CAVITAÇÃO Para que não ocorra cavitação, devemos ter: Dividindo-se por , obtem-se a grandeza . MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 57 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Ou fazendo a substituição: A grandeza , às vezes representada pela letra , é o fator de cavitação de Thoma, homenagem ao pesquisador Dieter Thoma, que o chamou, aliás de “número característico adimensional para a cavitação”. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 58 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA O fator de Thoma, , depende da velocidade específica, e, quanto maior for maior será o valor de e, portanto, menor o valor da altura estática de aspiração . MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 59 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA LOGO TEMOS: Por essa expressão, sabemos a que a altura da bomba pode ser colocada acima do nível do líquido em um reservatório. Se for negativa, a bomba deverá trabalhar abaixo do nível do líquido, isto é, “afogada”. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 60 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA O fator de cavitação pode ser calculado pela seguinte fórmula empírica, a qual foi determinada após um número grande de ensaios: ou MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 61 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA Onde: , para bombas centrifugas radiais, lentas e normais , para bombas helicoidais e hêlico-axiais , para bombas axiais. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 62 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTAComo aumenta com a velocidade específica, as bombas de elevado exige Alturas de aspiração reduzidas, ou mesmo negativas (bomba afogada). A altura de aspiração negativa é indispensável nas bombas axiais. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 63 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA DETALHES DE INSTALAÇÃO MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 64 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 15.7- Método de Pfleiderer para cálculo do Podemos calcular a altura diferencial de pressão pela seguinte fórmula empírica proposta por Pfleiderer: Onde temos: = metros = rpm = coeficiente de redução da seção de entrada do rotor MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 65 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA = Coeficiente de redução da seção de entrada do rotor. Sendo: diâmetro de entrada, correspondente ao filete médio. diâmetro da boca de entrada da bomba; = variando de 0,6 a 0,9. coeficiente admensional, igual a: 2,6 para bombas radiais; 2,9 para bombas helicoidais; 2,4 para bombas axiais. MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 66 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA DETALHES DA ENTRADA DO ROTOR MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 67 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA 15.8 – EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 12.8.1 – Uma bomba centrífuga fornece descarga de 50 de água, com 3.000 rpm. O coeficiente de redução . Calcular o . MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 68 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA SOLUÇÃO A – Método de Pfleiderer Como se trata de uma bomba centrífuga radial, . MÁQUINAS HIDRÁULICAS CAVITAÇÃO E NPSH 69 PROF. LUÍS DO ROSÁRIO COSTA a a b J g v p h H + + + = + + 2 0 0 2 0 0 g g v J h H p a a b 2 2 0 0 - - - = g g v J h p H H a a b a 2 2 0 0 + + = - = g g 0 p g v 2 2 0 a a b a a b o J h H g v J h H g v p - - = - - - = + 2 2 2 0 2 0 g v h v disp h g v p NPSH - ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + = 2 2 0 0 . g ( ) v a a b disp h J h H NPSH + + - = . v a b disp h g v H H NPSH - + - = 2 2 0 . 0 V 1 v 1 1 v v > ¢ 1 W 1 W ¢ 1 U 1 l g W 2 2 1 1 v 1 v ¢ g v 2 2 1 2 ¢ × l 1 l 2 l ÷ ÷ ø ö ç ç è æ ¢ × + × g V g W 2 2 2 1 2 2 1 1 l l h D requerido NPSH NPSH h NPSH req D = . . disp NPSH . req NPSH . . req disp NPSH NPSH > . 2 0 2 disp NPSH g v h £ + D h D H s s = D H h H g v J h H a a b 2 2 0 - - - = s s n a h ÷ ÷ ø ö ç ç è æ × + + + - £ H g v h J H h v a b a s 2 2 0 4 / 3 q n × = j s 3 / 4 4 3 ÷ ÷ ø ö ç ç è æ × = H Q n j s 0011 , 0 = j 0013 , 0 = j 00145 , 0 = j s n . REQ NPSH h = D 3 / 2 2 100 ú ú û ù ê ê ë é × × ÷ ø ö ç è æ = = D = K k Q n H h h d s h n 1 3 - × = s m Q k 2 1 1 ÷ ÷ ø ö ç ç è æ - = e m d d k = 1 m d = e d k = K requerido NPSH h m / 3 8 , 0 = k 3 / 2 3 / 2 2 5 6 , 2 8 , 0 600 . 3 50 100 000 . 3 = ú ú û ù ê ê ë é ´ ´ × ÷ ø ö ç è æ = D = h NPSH REQUERIDO m NPSH REQUERIDO 92 , 2 = 6 , 2 = k
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