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Tics- malária recorrentes

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III 
Alana Santos Rodrigues 
3° Período 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s – Malária recorrente – SEMANA 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2022.2 
 
 
 
 
 
PERGUNTA: 
Um paciente pode apresentar malária recorrente? 
Quais são os motivos e os tipos? 
RESPOSTA: 
Em primeiro lugar, malária é uma doença infecciosa desencadeada por protozoários 
parasitas (Plasmódium sp.) e é transmitida pela picada da fêmea do mosquito 
Anopheles. É caracterizada por uma doença febril aguda de forma intermitente, 
infectando um grande número de eritrócitos e desenvolve sintomas como calafrios. A 
doença é endêmica dos trópicos, ou seja, regiões tropicais. 
O diagnóstico da doença é feito com base no encontro de parasitas no sangue, sendo 
utilizado, por exemplo, o exame de microscopia de gota espessa e esfregaço delgado. 
Um paciente apresenta recorrência de malária com uma parasitemia assexuada 
posteriormente ao tratamento de tal enfermidade, depois de um variado período de 
tempo em que foi constatada a negativação. Essa recidiva pode ocorrer devido vários 
aspectos, como: resistência do parasito aos medicamentos, falha terapêutica resultante 
de não adesão ao tratamento, a má qualidade do medicamento instituído ou utilização 
de doses subterapêuticas das drogas, além da exposição à nova infecção pelo mosquito 
vetor ou reativação dos hipnozoítos. Podemos classificar então a recorrência da malária 
como sendo de três tipos: recrudescência, recaída ou reinfecção. 
A recrudescência acontece quando os parasitos não são completamente exterminados 
no tratamento da malária e aumentam seu número após um tempo de declínio da 
concentração sérica das drogas. A maior incidência é com o P. vivax e P. falciparum, e 
é mais raro com P. malariae. 
As recaídas ocorrem quando há reinvasão das hemácias pelos merozoítos que vem de 
hipnozoítos (estado de latência) que estavam dormentes no fígado, causando, dessa 
forma, reaparecimento das manifestações clínicas devido a parasitemia. A principal 
causa é a falha no tratamento. 
Ocorre reinfecção quando um paciente já tratado de malária é infectado novamente 
após um intervalo de tempo incompatível com a ocorrência de recrudescência ou 
recaída. Pode-se considerar como reinfecção quando achamos um parasita diferente 
do que causou a infecção primária 
 
 
 
É difícil distinguir, baseado apenas na observação clínica, a recrudescência, recaída e 
reinfecção. Pode-se fazer, em algumas situações, a diferenciação pela identificação de 
genótipo idêntico. Como é complicada a distinção entre elas, é consenso que enquanto 
houver droga circulante até vinte e oito dias após o tratamento as recidivas são 
consideradas recrudescências, a partir do vigésimo nono dia até mais de seis meses 
são consideradas recaídas (em caso de tropical), e as reinfecções podem acontecer em 
qualquer momento depois da eliminação dos medicamentos no organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
ROBBINS, S. L.; KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; ASTER, J.C. Patologia básica. 10° ed. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2018. 
SIMÕES, L.R.; JR, E.R.A.; SILVA, D. R.; GOMES, L.T.; NERY, A.F.; FONTES, C.J.F; 
Fatores associados às recidivas de malária causada por Plasmodium vivas no município 
de Porto Velho, Rondônia, Brasil, 2009. Cadernos de Saúde Pública, 30, jul 2014. 
Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/7ktTQK4C834xVdwxTTRtPhm/?lang=en . 
Acesso em: 6 de novembro de 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.scielo.br/j/csp/a/7ktTQK4C834xVdwxTTRtPhm/?lang=en

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