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RELATÓRIO DOUTRINÁRIO

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RELATÓRIO DOUTRINÁRIO – TRABALHO
Petição Inicial Trabalhista
				A petição inicial foi um veículo de reclamação ao judiciário, estabelecendo uma relação jurídica processual em que o litigante revelou suas razões de fato e de direito em apoio ao pedido final. Quando vieram à tona os elementos acima da petição inicial trabalhista, no caso do Brasil, houve diferenças de forma e contexto desde o início pela dualidade entre o processo comum e o processo de trabalho.
			A peça inicial no processo do trabalho é regulada pelo art. 840 da CLT, que sofreu ao longo dos anos pequenos ajustes, ostentando, atualmente, a redação que foi fixada a partir da vigência da reforma trabalhista (Lei 13.467/2017), quando os requisitos para a elaboração das petições iniciais no processo do trabalho foram ampliados, seguindo-se a linha evolutiva de maior exigência de refinamento técnico, que teve início com a Lei 5.584/1970 e o procedimento sumário ou de alçada, posteriormente com o procedimento sumaríssimo e a necessidade de liquidação dos pedidos, introduzido pela Lei 9.957/2000, culminando com a redação atual do art. 840, § 1º, da CLT, que exige a especificação dos pedidos, que devem ser certos, determinados e com a indicação dos seus respectivos valores.
			Como as demandas por maior rigor técnico inevitavelmente aumentarão, pelo menos inicialmente, o número de petições iniciais será inadequadamente falho, então os atores processuais exigirão que a decisão do órgão expedidor da emenda seja reaberta. Preliminar no decorrer dos trabalhos, por meio da aplicação suplementar e auxiliar de processo civil; será exigida a revisão da definição e forma dos termos, e se o despacho de retificação não for obedecido, levará inclusive ao julgamento antecipado do erradicação dos fatos, na forma do art. 840, § 3º, da CLT c/c art. 321 do CPC.
			A maior formalização da inspeção do trabalho também exige que juristas especializados revisitem e reconfigurem o princípio da consistência no processo do trabalho, pois a exigência de requisitos mais específicos e delimitados proporcionará um enquadramento mais estreito para a atividade criativa dos juízes no momento Processual de anunciar sua decisão.
			Estas são as questões a serem enfrentadas neste trabalho, passando pela evolução legislativa dos requisitos iniciais da petição que estão distantes dos requisitos do processo civil, que se aproximam, e as consequências imediatas, entendimento este que é um entendimento do original. Alteração, nomeadamente um acórdão parcial que revoga o ato sem abordar o mérito, e uma redefinição do princípio da unanimidade ou limitação.
Modalidades de Resposta
			A CLT disciplina modalidades de respostas, quais sejam: a contestação (art. 847 da CLT) e a exceção (art. 799 e seguintes da CLT). Não obstante, outras modalidades de respostas previstas no CPC são compatíveis com o Processo do Trabalho (art. 769 da CLT), como a reconvenção, a ação declaratória incidental e o reconhecimento jurídico do pedido. Quanto à intervenção de terceiros, há divergências na doutrina e na jurisprudência sobre seu cabimento na Justiça Especializada.
			A contestação é a peça defensiva por excelência, em que o reclamado terá a oportunidade de impugnar a pretensão aduzida na inicial e também aduzir toda a matéria de defesa que entende pertinente.
			A CLT disciplina a contestação no art. 847, que tem a seguinte redação: "Não havendo acordo, o reclamado terá 20 (vinte) minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes."
			Conforme o citado dispositivo legal, a contestação, no Processo do Trabalho, é aduzida de forma oral, no prazo de vinte minutos. Se houver mais de um reclamado no polo passivo, cada um deles terá vinte minutos para aduzir a resposta6. Não obstante, a praxe forense consagrou a contestação apresentada de forma escrita. Dificilmente se apresenta a contestação de forma oral em razão do grande número de audiências na pauta, da cumulação de pedidos na petição inicial e também da complexidade das matérias. A contestação é aduzida de forma oral, normalmente quando o reclamado está sem advogado ou, quando está assistida por ele, o advogado esquecer a contestação. Mesmo sendo aduzida de forma oral, a contestação será reduzida a termo na própria ata de audiência.
				A contestação segue dois princípios fundamentais que estão previstos no Código de Processo, perfeitamente aplicáveis ao Processo do Trabalho (art. 769 da CLT). São eles: São eles: a) princípio da eventualidade da defesa (art. 336 do CPC); e b) princípio da impugnação específica (art. 341 do CPC).
			A exceção é uma defesa processual ou indireta contra defeitos, irregularidades ou vícios do processo, que impedem seu desenvolvimento normal, sem discutir o mérito da questão. Podem alegar exceções quaisquer das partes e não apenas o réu.
			Assim, no processo trabalhista, as exceções de suspeição e incompetência devem ser apresentadas em preliminares da peça contestatória e decididas antes do exame do mérito.
			Não obstante as exceções de suspeição ou incompetência suspendam o curso do processo, a teor do art. 799 da CLT, a regra é que, em respeito ao princípio da concentração dos atos processuais, as peças de contestação, reconvenção e exceções sejam protocoladas juntas, no ato da audiência inaugural, sob pena de preclusão.
a) Exceções de suspeição
			As exceções são institutos disponíveis às partes que pretendem apontar circunstâncias objetivas e subjetivas, que denotam a ausência de “isenção de ânimo” do Magistrado, que vai analisar e julgar a sua demanda, ou seja, o juiz da causa não pode ter interesse na lide.
			As causas de suspeição do juiz, aplicáveis também ao órgão do Ministério Público, aos serventuários da justiça e aos peritos (art. 148 do CPC), estão estabelecidas no art. 801 da CLT, e se resumem em: a) inimizade pessoal; b) amizade íntima; c) parentesco por consanguinidade ou afinidade até o terceiro grau civil; d) interesse particular na causa; e) ser credor ou parente de credor.
			Vale dizer que o juiz poderá se declarar suspeito por motivo de foro íntimo, sem a necessidade de informar suas razões (§ 1º do art. 145 do CPC), caso não o faça a parte pode alegá-la, utilizando-se do seguinte modelo: “Pelo exposto, requer o acolhimento da presente exceção, com a declaração de Vossa Excelência como suspeita, tendo em vista o comprovado parentesco por consanguinidade com o Reclamante”.
			Assim, apresentada a exceção de suspeição, o juiz ou Tribunal designará audiência dentro de 48 (quarenta e oito) horas para instrução e julgamento da exceção (caput do art. 802 da CLT). Uma vez procedente, será convocado o juiz substituto, para continuar no feito até decisão final (§ 1º do art. 802 da CLT).
b) Exceção de incompetência
			A incompetência do juízo pode ser absoluta, quando se tratar da matéria e da hierarquia ou relativa, relacionada ao território e valor da causa, sendo que ambas devem ser alegadas como questão de preliminar de contestação (art. 64 CPC).
			A incompetência absoluta pode ser arguida a qualquer tempo e deve ser declarada de ofício pelo juiz. Caso a alegação seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente (§ 3º do art. 64 do CPC). Modelo de requerimento: “Requer a Reclamada seja acolhida a presente exceção de incompetência em razão da matéria, com a remessa dos autos para a Justiça Comum Estadual, que é a competente para apreciar a presente controvérsia”.
			Por sua vez, a incompetência relativa, em razão do lugar, por exemplo, pode ser prorrogada, se a parte não alegar em preliminar de contestação (art. 65 CPC), permanecendo no juízo até o julgamento. Modelo de requerimento: “Requer a reclamada seja acolhida a presente exceção de incompetência em razão do lugar, determinando a remessa dos autos do processo para a Vara do Trabalho de ..., competente para apreciar a presente controvérsia”.
			A reconvenção é uma contra resposta do réu ao autor da ação. O reclamado irá propor uma ação contra o reclamantepretendendo tutela jurisdicional de seu interesse, alegado como situação lesada e violada pelo reclamante. A reconvenção está expressa no Código de Processo Civil no art. 343.
			Mesmo sendo possível constatar que a reconvenção possui todas as características de uma peça processual de ação incidental, o TST tem aceitado que a contestação e a reconvenção possam ser apresentadas em uma única peça, tendo em vista o princípio da instrumentalidade das formas. Contudo, o mesmo Tribunal Superior, entende que não cabe reconvenção em processo de execução trabalhista, posto a inexistência de sentença, bem como em processo cautelar, haja vista que objetiva medidas cautelares para o resultado útil do julgamento do processo principal.
Fase Recursal
			A Constituição Federal garante aos acusados em geral o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes (art. 5º, inciso LV). Recurso é a possibilidade da parte vencida de provocar o reexame da decisão, pela autoridade hierarquicamente superior, visando a sua reforma ou modificação. Esse reexame será obrigatório quando a sentença for contra a União, Estados, Distrito Federal e Municípios e as respectivas autarquias e fundações, salvo se a condenação não exceder a 60 salários-mínimos ou estiver de acordo com Súmula do STF ou do tribunal superior competente.
Peculiaridades dos recursos
			 Irrecorribilidade das decisões interlocutórias. No processo do trabalho, as decisões interlocutórias não são recorríveis de imediato, por isso, aquele que não concorda com a decisão de uma questão incidente, deverá consignar o seu protesto imediatamente para arguí-la futuramente como preliminar de recurso, de acordo com o artigo 893, parágrafo 1º, da CLT.
 
Efeitos dos recursos
			Os recursos trabalhistas têm como regra o efeito devolutivo (art. 899 da CLT). Isto significa que o recurso devolve a matéria para a apreciação do Tribunal Superior, mas, como não tem efeito suspensivo é possível a execução provisória da decisão recorrida até a penhora, através de carta de sentença.
 
Prazo de interposição
			O prazo dos recursos trabalhistas foi unificado em 8 (oito) dias pela lei 5.584/70. No entanto, como toda regra tem exceções, o prazo dos Embargos de Declaração é de 5 dias e do Pedido de Revisão do valor da causa é de 48 horas. Os prazos são contados excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento (art. 184 do CPC).
Juízo de admissibilidade
			É o poder que detém o juízo que proferiu a decisão recorrida (a quo) de examinar se o recurso preenche os pressupostos objetivos e subjetivos, que autorizam a sua remessa para a Instância Superior (“ad quem”), que novamente verificará a presença dos pressupostos de admissibilidade (segundo juízo de admissibilidade).
			Portanto, a partir da interposição pode ocorrer:
			Falta de pressupostos: a ausência de qualquer pressuposto impede o conhecimento do recurso e o Juiz prolator da decisão negará seguimento a ele (não remete à Instância Superior). Veremos que dessa decisão caberá Agravo de Instrumento.
			Presentes os pressupostos: O juiz recebe o recurso, determina a notificação da parte contrária (recorrida) para, querendo, apresentar Contra-Razões (8 dias) e em seguida remete à Instância Superior. Interposto o recurso, será notificado o recorrido para oferecer as suas razões, em prazo igual ao que tiver tido o recorrente (Art. 900).
Pressupostos objetivos
 
· Previsão legal: o recurso deve estar previsto na lei (art. 893 da CLT e CF, art. 102, III).
· Adequação ou cabimento: o recorrente deve usar o recurso adequado em cada momento.
· Tempestividade: deverão ser interpostos dentro do prazo (8 dias). Obs.: Os entes da Administração Pública Direta, Autárquica ou Fundacional tem prazo em dobro (16 dias). O mesmo prazo será dado para as contra-razões.
· Regularidade de representação: o recurso deve estar subscrito pela parte ou por advogado constituído por procuração ou através de mandato tácito (representou a parte em uma audiência).
· Preparo: O preparo compreenda as custas e o depósito recursal.
			a) Custas: deverão ser pagas pelo vencido, dentro do prazo recursal, seg, sob pena de deserção oriundo do § 1º do art. 789 da CLT, com a redação que lhe foi dada pela Lei 10.537/2002, sob pena de deserção;
			Vencido, geralmente, é o empregador, salvo se o empregado perder integralmente o processo (reclamação improcedente) ou se o processo for extinto sem julgamento do mérito, salvo se o reclamante for beneficiário da justiça gratuita.
			O valor das custas corresponde a 2% sobre o valor da condenação ou do acordo, ou ainda, caso o processo seja extinto sem julgamento do mérito incidirá sobre o valor dado à causa. Importa lembrar que a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as respectivas autarquias e fundações, bem como o Ministério Público são isentos de custas, nos termos do artigo 790 –A da CLT.
 
			b) Depósito recursal: é a garantia em dinheiro feita pela reclamada (devedora) mediante depósito na conta vinculada do FGTS do reclamante, para que a empresa possa recorrer. O depósito deve ser feito e comprovado em 8 dias (no mesmo prazo do recurso). O depósito recursal é devido a cada novo recurso visando sempre atingir o montante da dívida, embora não ultrapasse um teto fixado em lei.
			Em outras palavras, se o valor da dívida é inferior ao teto recolhe-se o valor da dívida e pronto, porém, se o valor da dívida for superior ao teto, deposita-se apenas valor-teto.
 
			Transitada em julgado a decisão recorrida, o juiz ordenará o levantamento imediato do depósito recursal em favor da parte vencedora.
Pressupostos subjetivos
· Legitimidade: a parte legítima para recorrer é o vencido, ou seja, aquele que teve a sentença, no todo ou em parte, desfavorável. Além do vencido, podem recorrer: o terceiro interessado e a Procuradoria do Trabalho (art. 499 do CPC).
· Capacidade: para recorrer a pessoa precisa ser capaz na órbita civil (art. 7 CPC).
· Interesse: o recorrente, seja parte ou terceiro, deve demonstrar que tem interesse em recorrer, seja porque sucumbiu, seja porque há um nexo de interdependência entre o seu interesse e a relação jurídica (arts. 499 e parágrafos do CPC).
 
Modalidades de recursos
			No processo do trabalho são cabíveis os seguintes recursos: embargos de declaração, recurso ordinário, recurso de revista, agravo de petição e de instrumento, embargos para no TST, pedido de revisão e recurso extraordinário. - Art. 893 da CLT.
 Embargos de declaração – artigo 897-A da CLT
			Os embargos visam sanar um vício na sentença ou acórdão, em caso de obscuridade, contradição, ou quando for omitido ponto sobre o qual o juiz ou tribunal deveria se pronunciar.
			Prazo: atenção porque esse prazo não foi unificado e é de 05 dias.
			Competência: o recurso é encaminhado ao próprio juiz prolator da decisão que também irá verificar o vício apontado e eventualmente corrigi-lo.
Recurso ordinário – artigo 895 da CLT
			Se assemelha à Apelação do Processo Civil e é cabível das decisões definitivas proferidas pelas Varas e das decisões definitivas dos Tribunais, nos processos de sua competência originária (art. 895 da CLT).
			Competência: o recurso é feito por meio de petição endereçada ao juízo a quo, que irá verificar os pressupostos de admissibilidade do mesmo. As razões de recurso serão endereçadas ao juízo ad quem, que fará o segundo juízo de admissibilidade e em seguida, apreciará ou não o mérito do recurso.
			Prazo: o prazo é de 8 dias.
 			Preparo: deve ser realizado o preparo (custas e depósito recursal), sob pena de deserção.
Recurso de revista – artigo 896 da CLT
				 Esse recurso não serve corrigir injustiças, pois isso já deveria ter sido feito pela segunda instância, portanto não se discute fatos ou provas. Através do recurso de revista se discute apenas matéria de direito, ou seja, questiona-se sobre a interpretação da lei pelos Tribunais e consequentemente gera uma uniformização da jurisprudência e maior harmonia das decisões judiciais, alémde respeito à Constituição e a Lei Federal.
			Por isso que se diz que esse recurso cabe em duas hipóteses: por divergência de jurisprudência entre Tribunais Regionais ou de Súmula do TST ou por afronta à CF ou lei federal.
 Requisitos peculiares
			É um recurso extremamente técnico em que só discute questões de direito (não reaprecia provas, questões de fato etc.), sendo admitido somente se forem atendidos determinados pressupostos. Não bastará somente o interesse de recorrer, mas é essencial a fundamentação, devendo ser demonstrado ao Tribunal a divergência jurisprudencial (a decisão da qual vai se recorrer tem que ser diferente de julgados de outros Tribunais), ou violação literal de dispositivo de lei ou da CF (art. 896, “a” e “c” da CLT), ou ainda, demonstrar que a decisão recorrida foi conflitante com a interpretação que se dá à lei estadual, convenção ou acordo coletivo (art. 896, “b” CLT). Para tanto deve ser juntada uma cópia autenticada ou certidão ou citada a fonte oficial em que foi publicado, bem como transcrita nas razões recursais as ementas.
			Atenção: Na hipótese de divergência entre Turmas do mesmo Tribunal não caberá Recurso de Revista, mas incidente de uniformização de jurisprudência.
Agravo de instrumento – artigo 897-b da CLT
			Visa reformar o despacho que negou seguimento a outro recurso, nos termos do art. 897, “b” da CLT. Serve para destrancar o recurso que não foi remetido à Instância Superior. Assim, caberá AI contra despacho que denegar seguimento ao recurso ordinário, recurso de revista, agravo de petição e recurso extraordinário. Importa frisar que da decisão que não admitir os embargos o recurso é o agravo regimental.
			Competência: O agravo de instrumento será dirigido ao juiz que negou seguimento ao recurso e as razões (anexas) endereçadas à Superior Instância. Recebido o recurso o Juiz pode reconsiderar o despacho agravado, determinar a notificação da parte contrária para contra-razões do recurso principal e em seguida a sua remessa ao Tribunal Superior.
			Prazo: 8 dias
Recurso adesivo
			O recurso está previsto no artigo 500 do CPC e é compatível com o processo do trabalho, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, agravo de petição, recurso de revista e de embargos, ou seja, irá aderir a esses recursos e portanto, pressupõe a existência de um recurso principal.
			Diante disso, a desistência ou não conhecimento do recurso principal reflete no adesivo que também não será apreciado, já que, como é sabido, o acessório acompanha o principal.
			Esse recurso visa o reexame da matéria ou ponto em que a parte sucumbiu, que vai variar conforme a natureza do recurso a que ele aderiu.
			Prazo: o prazo é de 8 dias contado da intimação para apresentar contra-razões, ou seja, é uma nova chance para a parte que não recorreu de aproveitar o prazo concedido para as contra-razões e recorrer dos pontos da decisão contrária a seus interesses.
Pedido de revisão
			É um recurso previsto na Lei nº 5.548/70 que trata das causas cujo valor não ultrapassam a dois salários mínimos, conhecidos como dissídios de alçada.
				Finalidade: reexame do valor da causa, considerado em desacordo com os pedidos elaborados na petição inicial e portanto incompatível com a importância econômica do litígio;
			Competência: o recurso é cabível sempre que o juiz fixar o valor da causa ou o mantiver, mesmo após impugnação feita pela parte em razões finais e será dirigido diretamente ao Presidente do Tribunal Regional respectivo.
			Prazo: 48 horas.
Recurso extraordinário – artigo 102 da CF e Lei 8.038/90
			É um recurso previsto nas alíneas “a”, “b” e “c” do inciso III, do art. 102 da CF e na lei 8.038/90;
				Finalidade: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição
Bibliografia
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho. 16. Ed. São Paulo: LTr, 2018.
MARTINS, Sérgio Pinto. Prática Trabalhista. 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018
PEREIRA, Leone. Prática trabalhista. 9ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019.
SCHIAVI, Mauro. Manual de direito processual do trabalho. 13. Ed. São Paulo: LTr, 2018
TEIXEIRA FILHO, Manoel Antônio. O Processo do Trabalho e a Reforma Trabalhista. São Paulo: Editora LTr, 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, André Luiz Paes. Prática Trabalhista. 1ª e 2ª fases da OAB. 12ª edição. São Paulo: Editora Rideel, 2019.
ALMEIDA, Cleber Lúcio de. Direito processual do trabalho. 7. ed. São Paulo: Juspodivm, 2019.
CAETANO, Douglas; SANDES, Fagner. Prática Trabalhista. Passe na OAB 2ª Fase. FGV Completaço - 3ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2019
CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho: Legislação complementar, Jurisprudência.43ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2019.
JORGE NETO, Francisco Ferreira; MOTA, Letícia Costa; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Prática da Reclamação Trabalhista. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

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