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Prof.ª Elenise Festinalli ESPINHA BÍFIDA O tubo neural → placa neural → 27º dia de gestação e fecha-se no 28ºdo diatubogestacional. As extremidadespermanecem abertas. Causas: Fatores ambientais genéticos; e Não fechamento = disrafismo MÁ – FORMAÇÕES DO TUBO NEURAL: Anencefalia (ausência defeitos associados no e couro cabeludo); do cérebro, com crânio, meninges Iniencefalia (cabeça retrofletida com defeitos da coluna vertebral); Craniorraquisquise (necrose do cérebroe da medula secundariamente à exposição ao líquido amniótico); Cefalocele (protusão parcial do cérebro por defeito do crânio); Espinha bífida (espinha bífida oculta): defeito do arco vertebral; Espinha bífida aberta/cística: herniação da dura-máter e aracnóide por defeito vertebral; Meningocele (defeito do crânio ou coluna vertebral associado a protusão meníngea); Mielomeningocele: Herniação da medula e meninges). CONCEITO Defeito congênito caracterizado por formação incompleta da medula espinhal e das estruturas que protegem a medula. INCIDÊNCIA • A frequência mundial é de aproximadamente 1:1000 nascidos vivos. • Na Grã Bretanha a frequência chega a 4: 1000 nascidos vivos. • No Brasil há 2 estudos: um em Curitiba realizado entre 1990-2000 frequência de 1,8:1000 nascidos vivos e outro em Campinas entre 1982 a 2001 frequência de 2.28:1000. ETIOLOGIA Fatores genéticos Carência nutricional (Ácido Fólico - vitamina B) Idade avançada dos pais Ingestão de drogas Uso de medicações: carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, fenitoína, primidona, sulfassalazina, metotrexato. Hereditariedade: chance do segundo filho nascer com defeito do tubo neural é de 5%,do terceiro filho é de 10% e do quarto filho é de 25%. FORMAS DE OCORRER ALTERAÇÕES VERTEBRAIS COMPROMETIMENTO MEDULAR TIPOS DE ESPINHA BÍFIDA Sem exteriorização das meninges e/ou da medula espinhal. ESPINHA BÍFIDA OCULTA ( L5 – S1) TIPOS DE ESPINHA BÍFIDA Exteriorização apenas das meninges (MENINGOCELE) Exteriorização de meninges e medula (MIELOMENINGOCELE) Massa de gordura, coberta por pele que se estende para a medula - LIPOMIELOMENINGOCELE ESPINHA BÍFIDA CÍSTICA MENINGOCELE PELE MENINGES LCR MEDULA HIDROCEFALIA ASSOCIADA MIELOMENINGOCELE SEGMENTOS ACOMETIDOS Cervical (C1 a C7) controlam os movimentos da região cervical e dos membros superiores; Torácicos (T1 a T12) controlam a musculatura do tórax, abdômen e parte dos membros superiores; Lombares (L1 a L5) controlam os movimentos dos membros inferiores; Segmentos Sacrais (S1 a S5) controlam parte dos membros inferiores e o funcionamento da bexiga e intestino QUADRO CLÍNICO •HIDROCEFALIA – 80% A 90% •DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS •SISTEMA URINÁRIO E INTESTINAL •ORTOPÉDICOS •COGNITIVOS DIAGNÓSTICO ULTRA SONOGRAFIA Alfafetoproteína (AFP) É a proteína circulante no início da vida fetal e encontra-se aumentada quando as membranas e superfícies vasculares sanguíneas fetais estão expostas e o tubo neural aberto. EXAMES COMPLEMENTARES = ORIENTAÇÕES AO TRATAMENTO RX RM TC MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Comprometimento sensorial e motor no nível da lesão e abaixo ; Paralisia flácida Alterações dos reflexos (geralmente abolidos) Problemas ortopédicos: Contratura / luxação quadril; Escoliose; Colete infra axilar bivalvado COMPLICAÇÕES • Neurológicas • Ortopédicas • Urológicas • Cognitivas • Nutricionais NEUROLÓGICO • Hidrocefalia: complicação mais frequente, sendo de caráter obstrutivo ( devido a mal formação de Chiari I, II ou III). • Siringomielia ou hidromielia: cavidade liquorica no interior da medula ( entrada de líquido no canal central através do quarto ventrículo) – sintomas de fraqueza em membros inferiores e superiores e escoliose. NEUROLÓGICO • Medula presa (ancorada): ocorre aderência do tecido nervoso adjacente a ectoderme ao nascimento. • Não ocorre migração da medula durante o desenvolvimento do nível L5 para o L1. • O diagnóstico é clínico: espasticidade em membros inferiores, piora da escoliose, deformidades, dor lombar, piora do quadro urológico e intestinal. UROLÓGICO • Bexiga neurogênica- leva a ITU de repetição e perda da função renal. • Mal formações renais. • Puberdade precoce: ligada a hidrocefalia. • Função reprodutora alterada no sexo masculino. OUTRAS COMPLICAÇÕES • Alergia ao látex: IgE mediada. Incide em aproximadamente 30 a 40 %. Sempre deve ser pesquisada antes dos pacientes se submeterem a procedimentos cirúrgicos. • Obesidade: alteração no centro da saciedade pela hidrocefalia e redução da atividade física. TRATAMENTO MÉDICO Cirurgia para fechamento do tubo neural Tratamento da hidrocefalia Cuidado com problemas de bexiga Tratamento das demais complicações TRATAMENTO CIRÚRGICO Feto com apenas 21 semanas... Enfaixamento com bandagens,aplicação de talas corretivas e engessamento em série, o que requer cuidado (↓ do sensibilidade e má nutriçãotecido cutâneo). Alguns tipos de pés tortos podem ser causados por alterações na coluna(Mielo) ou por doenças congênitas dos músculos e articulações. Quando a criança nasce com o pé torto, os ossos praticamente não estão afetados. O que provoca o posicionamento alterado do pé são a retração e o encurtamento de músculos, tendões e ligamentos. Entretanto, se não houver tratamento adequado, com o tempo, os ossos se deformam. https://mieloblog.com.br/mielomeningocele/ MIELOMENINGOCELE MIELOMENINGOCELE É a forma mais comum de espinha bífida cística e também a mais grave ÍNDICE DE INFECÇÃO! Correção Cirúrgica. Hidrocefalia associada. INCIDÊNCIA ▶ Aproximadamente 1:1000 nascidos vivos = segunda causa de deficiência motora infantil. (nível mundial) ▶ Afeta principalmente o sistema nervoso, músculo-esquelético e genito-urinário. Pode ocorrer em qualquer região da medula DESORDEM CARACTERÍSTICAS Hidrocefalia Pode estar presente ao nascimento, frequentemente surge após o fechamento da mielomeningocele Malformação Arnold-Chiari Herniação das amígdalas cerebelares, parte do quarto ventrículo e porção inferior da medula oblonga para dentro do canal vertebral. Presente em quase todas as crianças com mielomeningocele e principal causa de hidrocefalia nestas crianças. Estrabismo, respiração ruidosa, crises de apnéia, distúrbios do sono, dificuldade para a alimentação e alterações funcionais de membros superiores sugerem malformação Arnold-Chiari sintomática DESORDEM CARACTERÍSTICAS Medula presa Estiramento mecânico da medula causando déficit neurológico progressivo. Pode causar alteração do nível sensitivo-motor, da função vesical e desenvolvimento ou agravamento de deformidades como pé equino-varo ou valgo e escoliose Siringomielia Acúmulo de líquido céfalo-raquiano em cavitações dentro da medula. Pode ser secundária a mal funcionamento do sistema valvular ou a malformação Arnold-Chiari. Pode causar desenvolvimento de escoliose, fraqueza muscular cervical e de 5mãos ou dor lombar CORTE SARGITAL 4º VENTRICULO 3º VENTRICULO QUADRO CLÍNICO Paralisia dos MMII Hidrocefalia Deformidades dos membros e da coluna vertebral Disfunção vesical, intestinal e sexual Dificuldade de aprendizado AVALIAÇÃO DO RN PORTADOR DE MIELO Anamnese logo que possível; Perguntas sobre a gestação; Avaliação neurológica infantil; Avaliação psicomotora; Patologias Associadas: Cardíacas, Pulmonares, Genitais, Urológicas, Abdominais, Fenda palatina. HIDROCEFALIA HIDROCEFALIA HIDROCEFALIA O líquor ou líquido cefalorraquidiano (LCR) é a substância que circula nos ventrículos (cavidades) e no espaço subaracnóideo, entre a meninge aracnóide e a meninge pia-máter, sendo responsável pela proteção mecânico-físico (amortecedor) do encéfalo e da medula espinhal. Acúmulo excessivo de líquido céfalo-raquidiano dentro do encéfalo associado a dilataçãoventricular. INCIDÊNCIA Acomete mais crianças que adultos; Prevalência mais congênita do que adquirida; Prevalência de 1 a 1,5%. Incidência de 0,12 a 2,5 casos / 1000 nascimentos. PRINCIPAIS CAUSAS Deformidades congênitas Toxoplasmose congênita Meningite Traumatismo durante o parto Hemorragia Tumor de natureza grave ZIKA VÍRUS; SISTEMA VENTRICULAR Formado por quatro cavidades: Os ventrículos laterais (direito e esquerdo), O terceiro ventrículo (cavidade do diencéfalo) O quarto (na frente do cerebelo). • A hidrocefalia está presente em 90% dos casos de mielomeningocele. • A maioria associada a Síndrome de Arnold-Chiari. TIPOS DE HIDROCEFALIA HIDROCEFALIA CONGÊNITA: Ela se forma quando o cérebro e as estruturas vizinhas se desenvolvem de forma anormal. Ocorre aumento no volume dos ventrículos laterais (VENTRICULOMEGALIA); Aumenta perímetro cefálico; Aumenta pressão cerebral do RN levando à danos físicos e mentais; TIPOS DE HIDROCEFALIA HIDROCEFALIA ADQUIRIDA: resulta de traumas ou doenças que acontecem durante ou depois do nascimento, incluindo infecções no cérebro e na coluna vertebral (meningites), trauma de crânio, ou tumores e cistos cerebrais. TIPOS DE ACORDO COM SUA CAUSA HIDROCEFALIA OBSTRUTIVA (NÃO-COMUNICANTE): decorrem da obstrução do fluxo liquórico no interior do sistema ventricular. É mais comum no forame de Sylvius, ou seja, no aqueduto cerebral. TIPOS DE ACORDO COM SUA CAUSA HIDROCEFALIA NÃO-OBSTRUTIVA (COMUNICANTE): é o resultado de problemas com a produção do líquido cérebro-espinhal ou de sua absorção. Um das causas mais comuns é o sangramento no espaço subaracnóideo. QUADRO CLÍNICO NAS CRIANÇAS Sinais de hipertensão intracraniana. – Náuseas/vômitos – Irritabilidade – Cefaléia – Distensão dos vasos do couro cabeludo por inversão do fluxo sanguíneo venoso intra para extracraniano – alterações da espessura da pele e do couro cabeludo – Disjunção das suturas – Abaulamento das fontanelas – Desvio dos olhos conjugado para baixo (sinal do sol poente) SINTOMAS - CONSEQUÊNCIAS CONSEQUÊNCIAS: ▪ Dificuldade para caminhar; ▪ Perda das habilidades física; ▪ Crises convulsivas; ▪ Diminuição da capacidade mental; ▪ ATRASO NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR. DIAGNÓSTICO Exame físico US durante o pré-natal; TC; RM RX – alargamento das fontanelas Coleta do LCR TRATAMENTO MEDICAMENTOS ▪ acetazolamida 250 mg vo de 8/8h ▪ –furosemide 40 - 80 mg/d CIRÚRGICO ▪ DRENAGEM DO LÍQUIDO= PUNÇÃO DE ALÍVIO; ▪ TUBO DE DERIVAÇÃO - ABDOME (Derivação Ventrículo-Peritonial = DVP) Roona Begum – Antes e Depois A enfermidade fez com que sua cabeça virasse uma circunferência de 94 centímetros, pressionando o cérebro e impossibilitando a menina de sentar ou engatinhar. A cirurgia de quatro horas ocorreu em Nova Délhi. "A cirurgia de hoje foi a maior realizada em termos de remodelação da cabeça. Penso que saiu bem.", afirmou o neurocirurgião Sandeep Vaishya. Ela foi liberada depois de quase quatro meses de tratamento. Síndrome de Arnold-Chiari CONCEITO Consiste em uma mal formação rara e congênita do sistema nervoso central, localizada na fossa posterior da base cerebral. É ocasionada por um deslocamento inferior das amígdalas cerebelares, passando pela abertura occipital situada na base do crânio, levando, em muitos casos, à hidrocefalia como consequência da obstrução da circulação do líquido cefalorraquidiano. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso http://www.infoescola.com/sistema-nervoso/liquido-cefalorraquidiano/ CLASSIFICAÇÃO A síndrome do tipo I tipicamente é assintomática durante a infância. Quando há a presença de sintomas, caracteriza-se por cefaléia, deambulação instável. No tipo II pode ser encontrada uma mielomeningocele lombar ou uma herniação tonsilar abaixo do forame magno. Isso pode levar a paralisia abaixo do defeito espinhal. CLASSIFICAÇÃO A síndrome de Arnold-Chiari do tipo III está ligada a uma encefalocele occipital, contendo uma diversidade de tecidos neuroectodérmicos anormais. Neste tipo são observados os sintomas descritos no tipo I e II, além de déficit neurológico. O tipo IV, caracteriza-se pela ausência de desenvolvimento cerebelar, sendo este tipo incompatível com a vida. http://www.infoescola.com/doencas/encefalocele/ http://www.infoescola.com/doencas/sindrome-de-arnold-chiari/ OBSERVAÇÃO!!!! Quanto mais precocemente a criança for avaliada e um bom tratamento for prescrito, mais rapidamente se observa a evolução e menos evidentes serão as sequelas. Em caso de criança portadora de mielomeningocele, o objetivo da Fisioterapia deve ser promover o desenvolvimento até o mais próximo possível do normal, ou possibilitar a máxima independência funcional, respeitando as limitações neurológicas, de forma a que ela atinja o máximo de independência possível. Levando-se em consideração que a mielomeningocele se manifesta, na grande maioria dos casos, no nível da região lombossacra, (L5-S1), os sintomas mais freqüentes são: A) paralisia espástica, diminuição da força muscular, atrofia muscular, aumento dos reflexos tendíneos, incontinência dos esfíncteres de reto e bexiga, hidrocefalia. B) paralisia flácida, diminuição da força muscular, atrofia muscular, diminuição ou abolição dos reflexos tendíneos, incontinência dos esfíncteres de reto e bexiga, hidrocefalia. C) paralisia flácida localizada nos membros superiores e nos inferiores, aumento da força muscular, atrofia muscular, diminuição ou abolição dos reflexos tendíneos, incontinência dos esfíncteres de reto e bexiga, hidrocefalia. D) paralisia espástica localizada nos membros superiores e flácida nos membros inferiores, diminuição da força muscular, atrofia muscular, diminuição ou abolição dos reflexos tendíneos, incontinência dos esfíncteres de reto e bexiga, hidrocefalia. REABILITAÇÃO • EQUIPE INTERDISCIPLINAR • Fisiatra • Urologista • Neurologista • Fisioterapia • TO • Fisioterapia aquática • Pedagogia. • Psicologia • Fonoaudiologia DEFORMIDADES X NÍVEL • TORÁCICO: flexão e abdução dos quadris, flexão de joelhos e equino dos pés. (Medidas preventivas posicionamento, órteses e cinesioterapia). • LOMBAR ALTO: flexão e adução dos quadris, pé equino e flexão de joelhos. • LOMBAR BAIXO: flexão de joelhos, pé calcâneo valgo. • SACRAL: pé calcâneo, cavo, dedos em garra. FISIOTERAPIA FISIOTERAPIA Desenvolvimento mais próximo do normal; Promover o máximo de independência possível; Prevenção das contraturas e deformidades; Para nível funcional o objetivo a ser alcançado deverá ser visto individualmente para não frustrar a equipe, o paciente e seus familiares MEIOS AUXILIARES • Órteses: goteira suropodálica, órtese supramaleolar, órtese suropodálica não articulada, órteses longas com ou sem cinto pélvico, órteses de mão. • Cadeira de rodas adaptada – adequação postural. PROGNÓSTICO DE MARCHA Fatores que influenciam: • Peso • Nível Motor • Deformidades • Cognitivo • Condições sócio econômicas e suporte familiar NIVEL MOTOR- Conforme Hofmann e cols. ( 1973) Torácico • Não apresenta movimentação nos MsIs. • Dembulação terapêutica com tutor longo com cinto pélvico e com RGO. • Na vida adulta serão cadeirantes. • Ortostatismo importante: redução da osteopenia, melhora do intestino e da bexiga, e evita deformidades. NÍVEL MOTOR Lombar alto • Tem funcionante o músculo psoas, adutores e eventualmente o quadríceps. • Prognóstico de deambulação regular ( marcha domiciliar e comunitária para curtas distâncias) com uso de órteses longas com cinto pélvico e andador. • Cadeirante na vida adulta. NÍVEL MOTOR Lombar baixo • Tem funcionante os músculos adutores, psoas, quadríceps, flexores do joelho e eventualmente o músculo tibial anterior e glúteo médio. • Prognóstico de deambulação é bom com o uso de órteses suropodálicas e com o uso de muletas canadense. • Quando crianças podem necessitar detutor longo com cinto pélvico para a deambulação. NÍVEL MOTOR Sacral • Tem funcionante os músculos psoas, adutores, quadríceps, flexores do joelho, músculo tibial anterior, glúteo médio, flexores plantares e extensores do quadril. • Podem ou não necessitar de órteses para a deambulação- deambulador comunitário. • Cuidar pé neuropático!!! Níveis de função muscular e expectativa de deambulação Sistema de classificação FMS • Descrita em 2004 como um método simples para descrever a mobilidade funcional em crianças com deficiência e auxiliar a comunicação entre os ortopedistas e a equipe de reabilitação • Baseado na necessidade de utilização de meios auxiliares para a locomoção de pacientes • Está sendo utilizado na maioria dos trabalhos que avaliam pacientes com PC e mielomeningocele. Sistema de classificação FMS Baseada nos meios auxiliares necessários para percorrer 3 diferentes distâncias: • 5 mts (domiciliar) • 50 mts (escola) • 500 mts ( comunidade) Sistema de classificação FMS • Dada uma nota de 1 a 6 baseada na capacidade para deambular nestas 3 distâncias Classificação: 1: cadeira de rodas; 2: andador 3: 2 muletas 4: 1 muleta 5: independente em superfícies planas 6: independente em todas as superfícies Programa de Reabilitação • A melhora da força dos músculos não depende da quantidade ou do tipo de exercícios que a criança realiza e sim do grau e nível da lesão da medula e das raízes nervosas. • Quanto menor for a alteração do movimento, maior será a chance dos músculos serem fortalecidos. • Músculos sem movimento ou com fraqueza acentuada não podem ter sua força aumentada. • As principais mudanças na força dos músculos acontecem nos três primeiros anos de vida. • O DNPM depende não somente da maturação do SNC, mas também da força muscular. • Praticamente em todas as crianças com mielomeningocele essas aquisições ocorrem de forma mais lenta por fraqueza muscular e deformidades de coluna e de membros inferiores. 0 a 3 anos de idade • Explicação aos pais sobre o problema. • Cuidados com bexiga neurogênica • Estimulação do desenvolvi mento motor e cognitivo. • Para evitar deformidades, mobilização das articulações e para algumas crianças indica-se o uso de órteses. • Se fraqueza de tronco na posição sentada, indica-se o ortostatismo com a ajuda de aparelhos objetivando melhorar a força dos músculos do abdome e das costas. • Indica-se a cadeira de rodas infantil. A locomoção é importante para o desenvolvimento da criança, pois possibilita que ela explore o ambiente. 3 a 6 anos de idade • Neste momento definir a capacidade funcional. • Avaliação de parâmetros com DNPM, FM, deformidades, equilíbrio de tronco e capacidade para ficar de pé. • As crianças com potencial para deambulação podem necessita de auxílios muletas, bengalas ou andador nas fases iniciais do treinamento. • Para as crianças que andam, as órteses e as cirurgias ortopédicas podem melhorar a marcha. • Atividades físicas tais como natação, basquete e dança em cadeira de rodas. Estas atividades favorecem o fortalecimento do tronco e de membros superiores e a integração social. • Estimular a criança a participar das atividades de vida diária. 6 a 12 anos de idade • As crianças que não conseguem andar até os seis a nos d e i ade provavelmente não vão adquirir marcha, independente do tratamento fisioterápico, uso de órteses ou cirurgias . • Aspectos próprios da criança ou do meio influenciam a independência. • Os fatores que dificultam a independência relacionados com a criança são incoordenação de membros superiores, déficit de equilíbrio, deformidades da coluna, obesidade e atraso cognitivo. • Quanto ao meio ambiente, o tamanho e o material da cadeira de rodas e barreiras como degraus, portas estreitas ou terrenos acidentados dificultam o uso da cadeira d e rodas. Adolescência • Nesta faixa etária, deve-se dar ênfase à socialização. • A participação em esportes e atividades de lazer com amigos deve ser encorajada e facilitada. • É importante, também, que o adolescente entenda o que é espinha bífida e suas implicações. FISIOTERAPIA Instruir os pais na maneira a manejar e posicionar a criança. (EVITAR) - Pacientes podem assumir as ‘pernas de rãs’ (MMII em abdução e rotação lateral do quadril, assim como flexão dois quadris e joelhos e flexão plantar do tornozelo). Orientar a manter a mobilidade passiva e a prevenir contraturas articulares; Órteses: -Posicionamento -Função Órteses: PLANEJAR A FISIOTERAPIA MEDIANTE A AVALIAÇÃO REALIZADA NA CRIANÇA PARA MINIMIZAR A EVOLUÇÃO DO QUADRO CLÍNICO MELHORANDO SEMPRE SUA QUALIDADE DE VIDA!!!!!! "- Tão me "puculando" . Boa noite!
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