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1 Neoplasia

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Robbins & 
Cotran 
Patologia - 
Bases 
Patológicas 
das Doenças 
Cap 7. 
Neoplasia 
P 471-478-
600 
 
Bogliolo – 
Patologia, 
9.ª edição 
Cap 10 
Distúrbios da 
Proliferação 
e da 
Diferenciaçã
o Celulares 
P 324 
 
 
 
 
- Como 
diferenciar 
neoplasia 
maligna e 
benigna 
- Como cresce 
- Processo de 
formação de 
metástase 
- Por que uma 
neoplasia é 
prejudicial 
- O que leva o 
paciente a ter 
uma neoplasia 
Neoplasia não precisa de estimulo para continuar sua proliferação, uma única célula continua a 
se proliferar, a se modificar, processo Monoclonal 
I - História e conceitos básicos 
 Evolução histórica da neoplasia 
 Conceito de neoplasia 
 Neoplasias benignas x malignas 
 Nomenclatura 
 Graduação 
 Estadiamento 
 Laudo anatomopatológico 
II – Cinética, mecanismos de invação e metasteses e efeitos da neoplasia 
III – Carcinogênese 
 Transtorno de crescimento e diferenciação 
 Displasia alteração citoestrutural 
 Hiperplasia, em um processo policlonal 
Idade Antiga (1500-3000 A.C.) – Papiro de EdwinSmith 
 Primeiros relatos sobre lesões mamárias e ressecção, voltava a aparecer relatava não haver tratamento “Não há 
tratamento 
 Relatos de ressecção de uma lesão mamária por um escravo grego – Desmóscenes 
 Heródroto – 440 a.C. 
 Rainha Atossa – 500 a.C. 
 Inicio das Guerras Médicas 
Hipócrates 400 a.C. – Cancer Karkinos (gr.) “Caranguejo”, pois o câncer se assemelha com a constelação de 
câncer ou porque a vascularização parece constelação de câncer 
Idade Média 
 Pouco desenvolvimento da oncologia 
 Renascimento – primeiras cirurgias de ressecção com “margem”, primeiras noções de sobre a margem de 
segurança da ressecção 
Idade Moderna 
 1775 – Percivall Pott – primeira correlação com fatores ambientais “Câncer dos limpadores de chaminés”, ele 
percebeu os meninos limpadores de chaminé tinham câncer de pele do escroto devido as altas temperaturas. 
Idade Contemporânea 
 1902 – Zoologista Theodor Boveri – modificações da célula e seus cromossomos – vírus / tabaco / radiação 
 Década de 30-40 – Tabaco como carcinógeno 
Primeira Guerra Mundial 
 Marie Curie - Primeiro uso de radioisótopos no tratamento do câncer (radioterapia) 
 Uso do gás mostarda na guerra química– início da quimioterapia, pois causava a diminuição das células da 
medula óssea. 
Perspectiva atual – Uso de terapia alvo Biologia molecular, a Imunoterapia 
 Nos tempos modernos, uma neoplasia pode ser definida como um distúrbio do crescimento celular que é 
desencadeado por uma série de mutações adquiridas que afetam uma única célula e sua progênie clonal. 
Conforme discutido mais adiante, as mutações causais fornecem para as células neoplásicas uma vantagem de 
sobrevivência e de crescimento, resultando em proliferação excessiva que é independente de sinais fisiológicos 
de crescimento (autônoma). 
 
“Uma neoplasia é uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é excessivo e não coordenado 
com aquele dos tecidos normais, e persiste da mesma maneira excessiva após a interrupção do 
estímulo que originou as alterações.” 
Rupert Allan Willis, 1868 
 A proliferação não coordenada a proliferação normal dos tecidos 
 Mesmo com o cessamento da causa do tumor a proliferação é continua, esse fato que diferencia de uma 
hiperplasia 
Características da neoplasia 
 Origem molecular e genética das neoplasias, característica epigenética 
 Neoestrutura composta por células de origem clonal 
 Perda variável da diferenciação celular, pode começar de uma forma e passar ase diferenciar de forma diferente 
com tempo 
 Interação das células neoplásicas com seu estroma, o seu corpo auxilia a proliferação da neoplasia 
 Possibilidade de invasão local e à distância (metástases), possibilidade de migrar pelos vasos 
 Todos os tumores apresentam dois componentes básicos: células neoplásicas clonais que constituem o 
parênquima tumoral, estroma reativo feito de tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e números variáveis de células 
do sistema imune inato e adaptativo 
 Diferenças entre os dois grupos: molecular, morfológico, biológico e clínica 
 Morfologia pode ser muito específica para cada uma 
 Dependente do hospedeiro e da topografia da lesão (Ex:. Neoplasia do SNC: apesar de algumas serem benignas, 
dependendo de sua localização, podem ser fatais) 
 Câncer: neoplasias malignas 
Neoplasia comprometimento o troco encefálico mesmo que benigna é prejudicial, neoplasias extremamente agressivas. 
Como afeta o ciclo menstrual aumentando fluxo, podendo levar a choque hipovolêmico 
Tumores Benignos 
Diz-se que um tumor é benigno quando seus aspectos micro e macroscópicos são considerados relativamente inocentes, 
significando que ele permanece localizado, não se disseminará para outras áreas e geralmente pode ser removido por 
cirurgia local, sendo compreensível que a paciente sobreviva. No entanto, os tumores “benignos” podem causar 
morbidade significativa e às vezes serem até fatais 
 Características infiltrava, capacidade de disseminar através de vasos sanguíneos e linfáticos 
 Crescimento acelerado e em ambiente hostil, consegue sobreviver em ambientes pobres de glicogênio 
Henrietta Lacks (1920-1951), a dama imortal 
 Paciente com câncer de colo uterino agressivo 
 Células “imortais” por alteração da telomerase (células HeLa), pela falta da Telomerase essas células nunca morrem 
Incidência no Brasil (casos /100.000) 
 Maior incidência: Câncer de pele não-melanoma 
 2. Próstata :70,3 
 3. Mama feminina: 56,09 
 4. Cólon e reto: 15,44 homens / 17,24 mulheres 
 5. Pulmão: 16,79 homens / 10,75 mulheres 
 6. Estômago: 13,19 homens / 7,41 mulheres 
 7. Colo uterino: 15,33 
 8. Cavidade Oral: 11,54 homens / 3,92 mulheres 
Mortalidade por câncer por sexo 
 1. Pulmão 2. Mama feminina 3. Estômago 4. Próstata 5. Cólon e reto 
PROVA 
 Os vasos sanguíneos não acompanham o crescimento da neoplasia, uma parte pode necrosar, é encontrada na 
maligna e raramente na benigna 
 A maligna perde sua diferenciação, a anaplasia. Por exemplo queratinócitos que vai perdendo a capacidade de 
produzir queratina 
 Pleomorfismo, células de diferentes formatos 
 A mitose se inicia no núcleo, portanto células que fazem muito mitose tem núcleo aumentado 
Incidência no Brasil por sexo 
Mulheres Homens 
1. Pele não-melanoma 1. Pele não melanoma 
2. Mama 2. Próstata 
3. Cólon e reto 3. Pulmão 
4. Colo uterino 4. Cólon e reto 
5. Pulmão 5. Estômago 
6. Estômago 6. Cavidade Oral 
 
Benigno 
Oncocitoma Renal – lesão bem delimitada, crescimento em expansão, sem necrose. Lesão bem diferenciada, coesão 
celular, baixa relação núcleo-citoplasmática, sem pleomorfismo e baixa contagem mitótica 
MALIGNO 
Glioblastoma multiforme (Astrocitoma grau IV) – Necrose, anaplasia, múltiplas figuras de mitose, alta relação núcleo 
citoplasmática, pleomorfismo 
 
Lesão infiltrava, apresenta necrose 
 
 
 
 
Núcleo aumentado, não lembra um astrócito, 
mas se originou de um astrócito, porém 
perdeu a diferenciação 
 
 
Célula sem núcleo é uma necrose de 
coagulação 
 
Lesão maligna infiltrava. Mamografia com área 
radiopaca, espiculada e focos de calcificação. 
TUMOR MALIGNO 
 
Lesão do corpo uterino, a Pseudocápsula 
permitiu a retirada. Lesão empurrando, 
homogênea, fibroelástico, lembra tecido 
muscular 
LESÃO BENIGNA 
 
Tem diferenciação lembra o músculo liso, 
normal não apresenta mitose. 
Lesão bem delimitada, sem áreas de necrose, 
consistência firme Proliferação de células 
fusiformes, monomórficas, baixa contagem 
mitótica 
LEIOMIOMA UTERINO 
 BENIGNAS MALIGNAS 
Crescimento Expansivo (“pushing”), 
Empurrando 
Infiltrativa 
Pseudocápsula, feita pelo estroma normal, não 
a neoplasia por isso não só capsula 
Frequente Rara 
Metástases Não ocorre Frequente 
Invasão angiolinfática Não ocorre Frequente 
Necrose Rara Frequente 
Velocidade de crescimento Baixa Alta 
Diferenciação (anaplasia) Bem diferenciado VariávelMitoses Raras Frequentes 
Forma das células (pleomorfismo) Homogêneo Variada 
Relação núcleo – citoplasmática Próxima do normal Aumentada 
Volume celular Homogêneo Variável 
 
Tumor, marrom marrogani. Deve se analisar o 
crescimento anormal, se esta empurrando ou infiltrando, 
homogêneo com cicatriz radiada central 
 
Na microscopia, pode se observar que tem diferenciação, pode ser observado um túbulo 
renal. Tamanho do núcleo e citoplasma igual, não há aumento da relação núcleo- 
citoplasma. Neoplasia benigna, lesão bem diferenciada, apresenta coesão celular 
Benigno ou maligno e analisa o tecido que originou, a nomeia 
PROVA 
Benigna: origem + sufixo “oma” 
Em geral, os tumores benignos são designados ligando o sufixo -oma ao nome do tipo de célula a partir do qual se origina 
o tumor. 
 Epitelial: 
 Estratificado pavimentoso / urotélio (encontrado em bexiga e uretér): Papiloma (Forma muitos 
“dedinhos”) 
 Glandular (estomago, intestino delgado e grosso, pâncreas, corpo uterino, ovario, próstata, glândula 
salivar, fígado, todos locais com glândulas) : Adenoma 
 Mesenquimal(encontrado em tecidos de sustentação): osteoma / condroma / fibroma / hemangioma / linfangioma 
/ leiomioma (originada de célula muscular lisa) / rabdomioma (originada de célula estriada cardíaca ou 
esqueléticaa) 
 Melanócitos: Nevos 
Maligno: 
 Epitelial: Carcinoma 
 Estratificado pavimentoso: Carcinoma epidermóide ou carcinoma de células escamosas/espinocelular 
 Urotélio: Carcinoma urotelial 
 Glandular: Adenocarcinoma 
 *ONCOLOGIA PARA INCIANTES 
Observar o que recobre a área 
Câncer de estomago, qual é mais comum, adenocardinoma, de epitélio estratificado pavimentoso ou urotélio? 
 Epitélio estratificado pavimentoso até a linha Z, portanto é adenocarcionomo 
 Mesenquimal (encontrado em tecidos de sustentação): Sarcoma (sarkos do grego: carnoso) 
 osteossarcoma / condrossarcoma / fibrossarcoma / hemangiossarcoma / linfangiossarcoma / 
leiomiossarcoma / rabdomiossarcoma 
 Melanócitos (tem origem epitelial, de origem epitelial): Melanoma 
 Linfóide: Linfomas, o correto seria linfossarcoma, mas não é o nome usual 
 Hematopoético: Leucemia(células brancas caminhando pelo sangue), leucócitos proliferados 
 Plasmocitário: Plasmocitomas / mielomas 
 
*Depois dos melanomas, os carcinomas são os mais comuns 
 Verificar o potencial de agressividade da neoplasia, o quanto essa neoplasia pode prejudicar o paciente 
 De acordo com o grau de diferenciação e proliferação da neoplasia 
 Quanto mais indiferenciados, maior chance de serem lesões agressivas, mais primitivo maior a agressividade 
 Variam de um tumor para o outro 
 Critérios mais utilizados: diferenciação / pleomorfismo nuclear / contagem mitótica /nucléolo (parte do 
núcleo relacionado ao material genético, em células que fica proeminente pode indicar a proliferação do tumor) 
 Exemplo: Sistema de Elston / Nottingham para o Câncer de mama: 
 Formação tubular 1pt: >75% // 2pt: 10-75% // 3pt: 11 
 Contagem mitótica (em 10 campos de grande aumento) 1pt: 0-5 // 2pt: 6-11 // 3pt: >11, quanto mais 
maior a agressividade 
 Pleomorfismo nuclear: 1pt: leve // 2pt: moderado // 3pt: importante 
 Grau I: Bem diferenciado (3-5pt), pouco agressivo 
 Grau II : Moderadamente diferenciado (6-7 pt) 
 Grau III: Pouco diferenciado (8-9 pt) 
 
 
Carcinoma ductal invasivo da mama bem diferenciado: formação tubular 
(1pt) // baixo número de mitoses (1pt) // pleomorfismo nuclear discreto 
(1pt) 
 
Carcinoma ductal invasivo da mama pouco diferenciado: formação 
tubular (3pt) // alto número de mitoses (3pt) // pleomorfismo nuclear 
importante (3pt) 
 Analisa como está o tumor, qual avançado ou não, a classificação dita 
União Internacional contra o câncer (UICC) 
 Tumor (T): T1-4 
 Status linfonodal (N): N1-3 
 Metástase à distância (M): M1, tem ou não tem 
Como fazer o estadiamento? 
Como classificar 
T0: Ausência de lesão 
N0: Ausência de metástases linfonodais 
M0: Ausência de metástases à distância 
TX / NX /MX: Status não avaliável, pode ocorrer por limitação do exame físico do paciente ou de falta de opções de 
exame no local 
Tis: Carcinoma in situ, ainda não tem invação 
 Para fins clínicos classificar o estadiamento do tumor em clínico (c) / anátomo-patológico (p) - (estadiamento final) 
que é dado pelo patologista e pode predizer o tratamento final 
Ex: cT1cN0cM0 / pT2pN0pMx 
 Se recidiva: rT3rN2rMx , r minúsculo de recidiva, em tratamento primário c 
 
 Recidiva: > 6 meses entre a terapêutica e o retorno da doença 
 Persistência: < 6 meses entre a terapêutica e o retorno da doença 
Laudo Anátomo-Patológico 
 Tipo histológico (Classificação da OMS) 
 Diferenciação (grau histológico), graduação 
 Limite da infiltração, até onde chega 
 Número de mitoses, quando mais mitoses pior é 
 Áreas de necrose 
 Infiltração angiolinfática / perineural 
 Margens cirúrgicas 
 Presença de metástase em linfonodos (número de linfonodos acometidos / número de linfonodos dissecados) 
Cinética das neoplasias 
O crescimento dos cânceres é acompanhado por infiltração progressiva, invasão e destruição do tecido circundante, ao 
passo que quase todos os tumores benignos crescem como massas expansivas coesas que permanecem em seu local de 
origem e não possuem capacidade para se infiltrar, invadir ou formar metástase em áreas distantes. 
 Célula única transformada (célula tumoral isolada) → 30 duplicações → 109 → 1g (massa clinicamente 
detectável) 
 10 duplicações → 109 para 1012 células → 1kg (massa máxima compatível com a vida) 
Chega um momento que falta espaço, 
energia e nutriente até que chega um 
momento que para de se reproduzir 
Célula em G0 para de fazer mitose 
Pool não proliferativo, a célula para de se 
reproduzir. Tumores que crescem mais 
lentamente tem mis células em G. 
Tumores que crescem mais rapidamente 
permanecem mais tempo em mitose. 
Quimioterápicos agem em células em 
mitose. Radio queima, induzindo 
apoptose e pode combinada a mais um 
tratamento afetar a vascularização do 
tumor. Essa regulação ocorre por 
variações genéticas e por ocorrência de 
mais vasos que para o irrigarem 
Invasão da Neoplasia 
A neoplasia precisa tecido nutrido (ambiente fértil) para que ocorra a infiltração da neoplasia. É o modo que interage com 
seu ambiente, com seu hospedeiro se ele favorece o crescimento desse tumor 
 
 
Adenoma com displasia de alto grau 
(Adenocarcinoma “in situ”) 
 
Epitelio estratificado pavimentoso 
laríngeo com displasia de alto grau 
- Carcinoma epidermóide “in situ 
 
Carcinoma epidermóide 
superficialmente invasivo 
A- Normal 
B- alteração cito arquitetural, displasia 
C- carcinoma in situ, o limite entre o epitélio e o estroma (tecido conjuntico, a membrana basal é uma basseira a 
partir do momento que a lâmina basal é quebrada começa a ocorre a infiltração 
D- Tumor infiltrando a membrana basal 
Membrana basal estrutura continua do tecido conjuntivo 
O colágeno tipo IV é o da 
membrana basal, extremamente 
rígido, apresenta 
glicossamiglicanos, fibroblastos , 
junções oclusivas, heparam 
(glicosaminoglicano sulfatado), 
proteoglicano e a vascularização 
Abaixo da membrana basal temos a 
substância fundamental e colágeno 
A partir do momento que sofre 
mutações pode começar a produzir 
substâncias proteolíticas, 
colagenase que atua quebrando a 
membrana basal 
Mecanismo de invação 
 Carcinoma in situ → quebra de membrana basal → carcinoma infiltrativo 
 Remodelamento da matriz extracelular 
 Secreção de colagenases , elastases e glicosidades → quebra da barreira da membrana basal (colágeno tipo 
IV) e da matriz extracelular 
 Metaloproteinases de matriz (proteinase ligada a metal, na maioria dos casos zinco)/ Heparanases 
Crescimento tumoral 
 Células neoplásicas – interação com o microambiente (células endoteliais, fibroblastos, adipócitos, pericitos) 
para permitir o crescimento e infiltraçãoatravés dos tecidos. Interação entre células neoplásicas e tecido 
conjuntivo. 
 Transformação epiteliomesenquimal (TEM) – vias de alteração do fenótipo da célula neoplásica permitindo seu 
movimento através dos tecidos. Adquire propriedades de miocitos, células com capacidade se movimentar 
devido sintetizar actina e miosina. Fatos que favorecem sua infiltração 
 Perda de expressão de moléculas de adesão 
 Expressão de proteínas mesenquimais 
 Ela se movimenta por mitoses formação de clones para atingir seu objetivo 
 Cooperação paradoxal do sistema imunológico 
 Supressão da resposta celular por macrófagos do estroma 
 Produção de VEGF (vascular endothelial growth factor) pelos mesmos macrófagos 
Angiogênese 
 Essencial para a sobrevivência do tumor: 
 Nutrição 
 Disseminação 
 Estimuladores a angiogênese e crescimento tumoral: 
• VEGF (VASCULAR ENDOTHELIAL GROWTH FACTOR) 
• FGF (FIBROBLAST GROWTH FACTOR) 
• PDGF (PLATET DERIVED GROWTH FACTOR) 
• TGF-ALFA E BETA (TRANSFORMING GROWTH FACTOR) 
 Inibidores 
• TIMP (INIBIDORES DA METALOPROTEÍNASES) 
• INTERFERONS 
• ESTATINAS 
• TROMBOSPONDINA-1 
 
Formação de estruturas 
glandulares em arranjos 
túbulo-papilares Mucina 
apical 
 
Formação de estruturas 
glandulares em arranjos 
túbulo-papilares Mucina 
apical 
 
Perda de diferenciação da 
neoplasia 
Célula que perde a coesão 
 
Células neoplásicas sem 
coesão, apresenta no vacúolo 
mucinoso intracitoplasmático, 
com núcleo rechaçada na 
periferia 
 
 Metástase é um tumor secundário que cresce 
separadamente do tumor primário 
 Originário de células destacadas do tumor primário 
 Processo difícil → 1% das células circulantes estão 
vivas em 24h / 0,01% vão formar metástases 
macroscópicas 
 Células saem do tumor primário e vão diretamente 
para o órgão 
 Teoria “in route” 
 Célula implantada: vai crescer? 
 “Seed and soil hypothesis” semente e solo – Stephen Paget 1889 
 Etapas para ocorrência da metástase 
 Crescimento da neoplasia, se prolifera pelos vasos do próprio 
tecido 
 Perda de coesão da célula com separação da neoplasia 
(separação dos pais). Libera proteínas para digestão 
da parede do vaso 
 Digestão da parede do vaso 
 Etapas para ocorrência da metástase: 
 Embolização da neoplasia (vai de um ponto a 
outro do vaso) 
 Ancoramento no sítio distante 
 Semeadura, proliferação 
 Colonização no sítio distante, sítio secundário 
Processo difícil 
Como identificar tumor primário ou secundário? 
Morfologia clássica da metástase, expansivo é volta do vaso, se diferencia de benigna 
por ser lesões múltiplas e bem delimitadas com tamanhos variados, aspectos de balas de 
canhão 
Vaso linfático → Veia → Artéria, sendo artéria o mais difícil quebra da parede e invasão do tumor 
 Vias de metástases: 
 Linfática: carcinoma / melanoma 
 Hematogênica (vasos sanguíneos): sarcomas e carcinomas, ocorre primeiro na via linfática 
 Transcelômica (peritônio e pleura): ovário (intraperitoneal, que não é peritonizado para que o oocito caí e 
adentre a tuba 
 Superfícies epiteliais: tumores geniturinários, na boca e no cólon tem bactérias, apresenta IgA secretora 
para proteção 
 Liquor 
 Órgãos sólidos mais atingidos primariamente: 
 Pulmões: melanoma / vias aerodigestivas 
altas / rins / tireoide / adrenal (via veias 
sistêmicas) 
 Fígado: estômago, cólon e pâncreas (via 
sistema porta) 
 Fígado / pulmões: dois terços superiores do 
esôfago, trato genital feminino, bexiga, 
ureter (via linfática + sistêmica) 
 Ossos: próstata (via plexo venoso vertebral) 
 Fígado / pulmões / ossos: mama (via linfática e plexo venoso vertebral) 
➔ 
 
 
Carcinoma ductal da mama em vaso 
linfático pulmonar 
 
 
Carcinoma ductal da mama 
metastáticos para a pleura visceral 
 
 
Implantes peritoneais de carcinoma 
mucinoso do apêndice cecal 
 
Neoplasia x Hospedeiro 
Efeitos locais 
 Efeito de massa 
 Dor 
 Obstrução 
o Abdome agudo obstrutivo (Ca de colon /colo uterino) 
o Disfagia (ca de esôfago / piloro / orofaringe / hipofaringe) 
o Vias urinárias (ca de ureter / bexiga / próstata / colo uterino) 
o Insuficiência respiratória (ca de laringe) 
o Icterícia colestática: vias biliares (ca de pâncreas / vias biliares) 
o Infertilidade (leiomiomas) 
 Insuficiência / compressão do parênquima 
o Insuficiência respiratória (ca de pulmão / metástases pulmonares / derrames pleurais) 
o Mieloftise (substituição da medula óssea pela neoplasia), células sanguíneas não sçao produzidas terá 
anemia, plaquetopenia. Infiltração da medula que leva a seu comprometimento 
o Deficits neurológicos focais 
 Produção hormonal 
 Caquexia 
 Síndromes paraneoplásicas 
 
Metástases de câncer de cólon, 
aspecto de bola de canhão 
 
Medula óssea normal 
 
Medula óssea ocupada por blastos 
na leucemia mielóide aguda 
gerando pancitopenia 
 
Macroadenoma de hipófise: cefaléia e 
distúrbio visual por compressão do 
quiasma óptico 
 
Carcinoma epidermóide da laringe com 
obstrução da via aérea ( vide orifício de 
traqueostomia) 
 
Adenocarcinoma da ampola de 
Vater: icterícia por obsturução das 
vias biliares 
 Sangramento 
 Neoplasias intraluminais (TGI: boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, intestine, reto; TGU: bexiga, ureter, 
colo uterino, corpo uterino, próstata) 
 Mesenquimais: leiomiomas submucosos 
 Rotura 
 Infarto 
Produção hormonal 
 Adenoma / carcinoma da paratireoide – 
hiperparatireoidismo primário – Hipercalcemia 
 Neoplasias neuroendócrinas da pancreáticas – 
insulinoma / glucagonoma / VIPoma 
 Adenomas de hipófise → prolactina / ACTH / 
GH / TSH / FSH / LH 
 Carcinoma medular da tireoide (células C) – 
calcitonina 
Caquexia 
 Consumo pela neoplasia 
 Anorexia (fator de necrose tumoral, tira a fome) um dos parâmetros da recuperação é a fontade de omer 
 
 
 
 
Tudo que não é explicado por efeito d emassa, invasão tumoral. Mas o tumor faz 
 Sinais e sintomas derivados da síntese de produtos proteicos pela neoplasia 
 Não podem ser explicados por seu efeito de massa / infiltração, metástases ou produção hormonal inerente ao 
próprio tecido (ex:. Hipercalcemia por metástase óssea não é uma síndrome paraneoplásica ou por elevação do 
PTH nas neoplasias da paratireoide) 
 Exemplos: Acantose nigricans → espessamento da epiderme com manchas aveludadas’ 
 Produção de Fator de crescimento epidérmico 
 Ca gástrico / pâncreas 
 Síndrome de Cushing: elevação de ACTH 
 Ca de pulmão / mama 
 Hipercalcemia: elevação do PTHrp 
 Carcinoma epidermoide de pulmão 
 Policitemia: elevação de eritropoetina 
 Carcinoma renal / hepático 
 Síndrome de Eaton-Lambert: anticorpos contra canais de cálcio na placa motora 
 Carcinoma de pulmão pequenas células 
 
 
Adenocarcinoma de cólon com 
necrose e hemorragia 
 
 
Torção anexial por lesão cística 
ovariana 
 
Caso clínico 3 
JK, 47 anos, masculino, pedreiro, tabagista 30 maço-ano, etilista (1garrafa de destilado/doa ), história de lesão na borda 
lateral esquerda língua notada a 4 meses 
Lesão cresce rápido 4 meses, bordas não delimitadas, infiltrando, tecido friável, ulcera (perda do epitélio, com friável se 
desfaz) 
 
Estadiamento do câncer de boca 
T0: sem lesão evidenciada de lesão 
TX: Lesão não avaliável 
T1: Lesão <2cm, <5mm de profundida 
T2: Lesão entre 2 e 4cm, <10mm de profundidade 
T3: Lesão>4, <10mm de profundidade 
T4a: infiltração da musculatura extrínseca da língua, pele ossos 
T4b: infiltração da placa pterigóidea, artéria carotida interna. fascia pré vertebral 
N0: Ausência de metástases para linfonodos 
NX: Status não avaliável 
N1: Uma metástase ipselateral da lesão <3cm 
N2A: Uma mestástase ipsilateral a lesão medindo entre 3 e 6 cm 
N2B: Duas ou mais metástastases ipsilaterais à lesão < 6cm 
N2C: Metástase contralateral a lesão menos que 6 cm 
N3A: Metástase contralateral a lesão menos que 6 cm 
N3A: Metástase > 6cm 
N3B;Metástase em linfonodo com extensão extracapsular 
MO: Ausência de metástase à distância 
MX: Metástase não avaliável 
M1: Metástase à distância 
Ao ex 
Oroscopia: ausência de trismo, lesão ulcerada e infiltrativa na borda lateral esquerda da lingua oral medindo 2.5cm. 
mobilidade da lingua preservada 
Pescoço: sem linfonodomegalias palpáveis TC: lesbo captante de contraste na borda lateral esquerda da lingua, medindo 
2.8x1.5cm. com 8mm de profundidade. Ausência de linfonodomegalias. 
Tc de tórax sem nódulos pulmonares 
 
1) Qual o resultado esperado para a biopsia desta lesão, pensando nas 
nomenclaturas das lesões neoplásicas? 
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, carcinoma. Com glândulas 
 
Carcinoma de células escamosas ou epidermoide 
Palpação de pescoço sem linfonodos palpáveis 
 
2) Qual o estadiamento clínico? 
É necessário consultar o livrinho dos estadiamentos 
C Ct2n0m0 
 
Foi realizada cirurgia para ressecção (glossectomia parcial esquerda+esvaziamento cervical dos niveis L. II e III à 
esquerda) 
Anatomo-patológico: 
Carcinoma epidermoide moderadamente diferenciado 
Medida: 3.0x1.5cm., profundidade de invasão: 12mm 
Infiltração: musculatura intrínseca da lingua 
Infiltração angiolinfática e perineural presentes Esvaziamento cervical: metástase em 3 de 18 linfonodos dissecados. 
medindo o maior 2.0cm, sem extensão extracapsular 
 
3) Qual o estadiamento final? 
Não tinha metástase, mas dissecando tinham 3 pT3N2BMX 
É necessária ter um das características sendo a pior para o estadiamento 
 
8 meses após, a cirurgia após realização de RT adjuvante, em consulta ambulatorial, foi notada lesão nodular no 
nível II direito, endurecida móvel, que mede 5 cm no maior eixo. Oroscopia: mucosite actinica, sem lesões evidentes 
TC de pescoço com linfonodo de centro necrótico, com medindo 6.5x5.0cm no nível II e III direito, infiltrando o 
músculo esternocleidomastoideo 
Tc de tórax sem nódulos pulmonares. 
 
4) Persistência ou recidiva da lesão? 
Recidiva, pois passou dos 6 meses do fim do tratamento 
 
5) Qual o estadiamento? 
Tumor primário da língua T0 
 
 
 
2021 
PQU, 70 anos, internado por dor no hipocondrio direito, perda 
de 20kg nos 6 últimos meses e aumento de volume hepático às 
custas de múltiplos nódulos bem delimitados. Realizada biópsia 
por agulha grossa de um dos nódulos, que apresentou células 
epiteliais em arranjo glandular, com pleomorfismo moderado, 
com áreas de necrose compatível com Adenocarcinoma 
metastático. (enunciado questão 1 e 2) Cite dois critérios de 
malignidade deste caso? 
Critérios de malignidade deste caso são áreas de necrose 
(frequentes em neoplasias malignas), pledmoramo moderado (as 
celulas da neoplasia maligna de PQU são moderadamente 
diferentes entre si e presença de metástase (frequente em 
neoplasias malignas) 
De acordo com o enunciado da questão 1, cite dois efeitos da 
neoplasia em seu hospedeiro? 
Dor, que é um efeito local e caquexia, haja visto que ele perdeu 20 
quilos nos últimos seis meses. 
Marque a alternativa incorreta: 
a) Após a origem das neoplasias, todas as células 
permanecem em fase de mitose durante todo o período 
b) O microambiente tumoral participa do crescimento 
tumoral, suprimindo o sistema imune, contribuindo na 
síntese de colagenases e na nutrição do tecido neoplásico 
c) O estadiamento permite ao médico assistente avaliar a 
situação da neoplasia maligna do paciente e assim 
determinar o tratamento e o prognóstico 
d) O processo de metástases é um processo dificil, ocorrendo 
em várias etapas 
Marque a alternativa incorreta: 
a) Melanoma é a neoplasia benigna dos melanocitos 
b) A neoplasia maligna originária do sistema hematopoietico 
mieloide é a leucemia mieloide 
c) A neoplasia benigna do epitélio glandular é denominada 
adenoma 
d) O carcinoma de células transicionais ou uretelial é o 
principal câncer da bexiga 
Marque a alternativa incorreta: 
a) A via linfática é preferência para disseminação de 
neoplasias malignas mesenquimais 
b) Neoplasias ovarianas malignas possuem a via 
transcelômica como um de suas preferências para 
disseminação 
c) A transformação epitelio-mesenquimal permite a célula 
neoplásica maior infiltração através dos tecidos assim, 
encontrar vasos e provocar metástases 
d) O status linfonodal do TNM abarca as metástases para 
linfonodos regionais, isto é, das cadelas linfáticas que 
drenam aquela região anatómica 
Marque a alternativa incorreta: 
a) O câncer de pele é o câncer mais comum e mais fatal no 
Brasil 
b) As neoplasias benignas apesar de terem um prognóstico 
melhor, também podem causar danos ao paciente, em 
especial. conforme sua localização 
c) A angiogênese é fundamental para a nutrição e 
disseminação tumoral 
d) Em geral, neoplasias pouco diferenciadas costumam ter 
uma taxa de crescimento maior e assim serem mais 
agressivas do que as bem diferenciadas 
2019 
Paciente CNN, 45 anos, feminino, assintomática, com elevação 
dos níveis de cálcio sérico detectado ao exame de rotina. A 
investigação da etiologia da “hipercalcemia mostrou que a 
origem era por aumento da glândula paratireoide inferior 
esquerda. Foi realizada exérese da glândula. O exame 
macroscópico, mostrou lesão nodular, bem delimitada, com 
pseudocápsula delimitando a lesão do tecido são, e a 
microscopia mostra proliferação de células principais da 
paratireoide, sem figuras de mitose, relação núcleo-citoplasma 
normal e sem necrose. 
A) Frente ao dados macro e microscópicos, a neoplasia se trata de 
uma lesão benigna ou maligna? 
Benigna 
B) Qual a nomenclatura da neoplasia? Adenoma 
C) Podemos chamar tal efeito da neoplasia de síndrome 
paraneoplásica? (responda apenas sim ou não) NÃO 
2. Paciente HBO, 54 anos, masculino, tabagista 40 maço-ano e 
etilista há 35 anos, com consumo de 1 garrafa de aguardente ao 
dia. Apresenta dificuldade para deglutir sólidos há 3 meses, 
com dificuldade para tomar água há 1 semana, com perda de 
10kg no período. A endoscopia digestiva alta mostrou lesão de 
3,0cm ulcerada e infiltrativa no terço médio esofágico. 
Realizada biopsia compatível com carcinoma epidermoide. A 
tomografia mostrou que lesão infiltrativa na parede esofágica, 
com envolvimento da aorta. Presença de 3 linfonodos 
mediastinais aumentados de volume, com captaçãoo de 
contraste e necrose central. Pulmão e fígado sem alterações 
compatíveis com lesões metastáticas. 
Sistema TNM AJCC /UICC 8th edition 
TO:sem evidência de lesão primária 
Tis: carcinoma in situ 
T1: Tumor invade a lâmina propria, muscular da mucosa ou 
submucosa 
Tia: Tumor invades a lâmina propria ou muscular da mucosa 
T1b: Tumor invade a submucosa 
T2: Tumor invade the muscular própria 
T3: Tumor invade a adventícia 
T4 : Tumor invade estruturas adjacentes 
T4a: Tumor invade pleura, pericárdio, veia ázigos vein, 
Diafragma,ou peritôneo 
T4b; Tumor invade outras estruturas , como a aorta, corpo 
vertebral, ou traquéia 
NX: Não é possível avaliar o status linfonodal 
NO:Sem metástase para linfonodos regionais 
N1 : Metástase em 1-2 linfonodos regionais 
N2 : Metástase em 3-6 linfonodos regionais 
N3 : Metástase em 7 linfonodos regionais 
MO: sem metástase à distância 
Ml: presença de metástase à distância 
 
A) Cite duas evidências pela história clínica, endoscopia e 
tomografia que fizeram você pensar em uma neoplasia 
maligna. 
Lesão infiltrava e não expansiva e presença de necrose central 
B) Qual a via de metástase mais comum das lesões de natureza 
epitelial, como a doença do paciente em questão? 
Via linfática 
C) Qual o estadiamento clínico da lesão? 
cT4bcN2cMO 
D) Cite dois efeitos locais das neoplasia em seu hospedeiro. 
Dor e infarto de tecidos 
 3. Paciente SBT, 60 anos, feminino, com aumento do volume 
abdominal, com diagnóstico de massa sólido cística infiltrativa 
em ovário direito. Realizada laparotomia com presença de 
líquidoem grande quantidade na cavidade peritoneal, com 
múltiplos implantes neoplásicos em toda a serosa do intestino 
delgado, cólon e estômago. 
A) Como é denominada tal via de metástase? 
Transcelômica 
B) Cite outra via de metástase e um exemplo de neoplasia que 
a tem como preferência. 
Via superfície epitelial( neoplasia de trato urogenital) 
2018 
1. Parte 1 - AA, 40 anos, sexo masculino, apresenta déficit 
motor de seu membro superior direito há 1 semana. Realizou 
uma tomografia computadorizada que mostrava uma lesão 
cerebral parietal esquerda. Realizada biópsia da lesão pelo 
neurocirurgião que mostrava características de malignidade, 
com características de uma neoplasia epitelial de origem 
glandular. O exame imunohistoquímico mostrou que se tratava 
de uma metástase cerebral de uma neoplasia maligna de 
origem pulmonar. 
A) Cite cinco diferenças entre uma neoplasia maligna e uma 
neoplasia benigna. 
 
B) Qual a nomenclatura para a neoplasia maligna de origem 
do epitélio glandular? 
 Adenocarcinoma 
C) Quais as vias de metástases mais comuns? Cite um 
exemplo para cada. 
 Linfática: carcinoma / melanoma 
Hematogênica: sarcomas / carcinomas 
Transcelômica: ovário 
Superfícies epiteliais: tumores genitourinários 
Liquor 
D) Quanto a angiogênese nas neoplasias, cite um fator 
estimulador e um fator inibidor. 
Estimuladores: VEGF (VASCULAR ENDOTHELIAL GROWTH 
FACTOR) / FGF (FIBROBLAST GROWTH FACTOR) /PDGF 
(PLATET DERIVED GROWTH FACTOR) 
/TGF-ALFA E BETA (TRANSFORMING GROWTH FACTOR) 
Inibidores: TIMP (INIBIDORES DA METALOPROTEÍNASES) 
/ INTERFERONS / ESTATINAS / TROMBOSPONDINA-1 
Parte II – Após o diagnóstico de que a lesão primária 
encontrava-se no pulmão, realizada investigação pela equipe 
da oncologia. A tomografia computadorizada do pulmão 
mostrou lesão medindo 4,5cm, espiculada, com necrose central, 
com calcificações múltiplas, localizada na periferia do lobo 
superior esquerdo envolta pela pleural visceral, sem infiltração 
do brônquio principal. Ausência de derrame pleural. 
Linfonodos mediastinais bilaterais aumentados, com necrose 
central. Pulmão direito sem alterações. Presença de nódulos 
hepáticos nas adrenais bem delimitados e com necrose central. 
Estadiamento do câncer de pulmão AJCC 8th Edition Tumor 
primário (T) 
TX: TUMOR EVIDENTE EM LAVADO BRONQUICO COM 
CÉLULAS TUMORAIS, SEM EVIDÊNCIA RADIOLÓGICA 
T0: SEM EVIDÊNCIA DE TUMOR PRIMÁRIO 
T1: LESÃO ENTRE 0 E 3CM QUE NÃO INFILTRA BRÔNQUI 
PRINCIPAL, ENVOLTA POR PLEURA VISCERAL E 
PARÊNQUIMA PULMONAR 
T1A : ENTRE 0-1CM T1B: ENTRE 1-2CM T3: ENTRE 2-3CM 
T2: LESÃO ENTRE 3 E 5CM OU COM ENVOLVIMENTO DA 
PLEURA VISCERAL OU DO BRÔNQUIO PRINCIPAL SEM 
ENVOLVER A CARINA 
T2A: ENTRE 3-4CM 
 T2B: ENTRE 4-5CM 
T3: LESÃO ENTRE 5-7CM OU COM INVASÃO DA PAREDE 
TORÁCICA, PERICÁRDIO, NERVO FRÊNICO OU OUTROS 
NÓDULOS PULMONARES 
T4: LESÃO > QUE 7CM, INFILTRANDO O MEDIASTINO, 
DIAFRAGMA, CORAÇÃO, GRANDES VASOS, ESÔFAGO, 
COLUNA VERTEBRAL, TRAQUEIA N (STATUS 
LINFONODAL) 
N0: AUSÊNCIA DE METÁSTASE LINFONODAL 
N1: LINFONODO METASTÁTICO IPSILATERAL 
PERIBRÔNQUICO E HILAR 
 
N2: LINFONODO METASTÁTICO IPSILATERAL 
MEDIASTINAL OU SUBCARINAL 
N3 LINFONODO METASTÁTICO CONTRALATERAL M 
(METÁSTASE À DISTÂNCIA) 
M1A: METÁSTASE NO PULMÃO 
CONTRALATERAL/PLEURA/PERICÁRDIO 
M1B: METÁSTASE À DISTÂNCIA ÚNICA 
M2C: METÁSTASE À DISTÂNCIA EM MÚLTIPLOS 
ÓRGÃOS 
A)Qual estadiamento clínico? 
cT2bcN3cM1c 
B) Qual o tipo de calcificação presente na lesão pulmonar? 
 Calcificação distrófica 
C) Cite dois efeitos da neoplasia em seu hospedeiro. 
 Efeito de massa : Dor / Obstrução / Insuficiência / compressão do 
parênquima 
Sangramento, rotura e infarto 
Produção hormonal 
Caquexia 
Síndromes paraneoplásicas 
D) Se o paciente apresentar uma trombose do membro inferior 
esquerdo, qual componente da tríade de Virchow estará 
provavelmente alterado? 
Hipercoagulabilidade / estase (alteração do fluxo) 
E) Descreva sucintamente o processo de formação de 
metástases. ( 
 Crescimento da neoplasia 
 Perda de coesão da célula com separação da neoplasia 
 Digestão da parede do vaso 
 Embolização da neoplasia 
 Ancoramento no sítio distante 
 Semeadura 
 Colonização no sítio distante 
2017 
Responda as questões com base no caso abaixo: 
Paciente CGK, 65 anos, sexo feminino, quadro de diarreia 
alternada com períodos de obstipação, associada a perda de 
8kg há 3 meses. Realizada colonoscopia que mostrou uma lesão 
ulcerada e infiltrativa, distando 20cm da borda anal, medindo 
3,0cm. A biópsia mostrou uma lesão com formações 
glandulares, com pleomorfismo moderado e inúmeras mitoses. 
Tomografia computadorizada mostrou que a lesão infiltrava 
até a serosa do cólon, com presença de um linfonodo de 2,5cm 
com centro necrótico no mesocólon, além da presença de 
nódulo com centro necrótico, bem delimitado, medindo 3,0cm 
no lobo hepático direito. 
Realizada retossigmoidectomia com ligadura da artéria 
mesentérica inferior na origem para linfadenectomia 
adequada. Realizada ressecção da lesão hepática. A peça 
mostrou que a lesão media 4,0x3,0cm, com extensão até a 
serosa, presença de 4 linfonodos comprometidos pela lesão de 
21 dissecados no mesocólon, e a lesão também estava presente 
no nódulo hepático ressecado. 
Estadiamento TNM para a neoplasia maligna colorretal 
 T(Tumor primário) 
TX: Tumor primário não pode ser avaliado 
T0: Sem evidência de tumor primário 
Tis: tumor in situ 
T1: Tumor invade a submucosa 
T2: Tumor invade a muscular própria 
T3: Tumor invade além da muscular própria, alcançando a 
subserosa 
T4a: Tumor infiltra a serosa 
T4b: Tumor invade outros órgãos e estruturas 
N(status linfonodal) 
NX: Status linfonodal não pode ser avaliado 
N0: Ausência de metástase em linfonodos regionais 
N1: Metástase em 1-3 linfonodos regionais 
N2: Metástase em 4 ou mais linfonodos regionais 
M(Metástase à distância) 
MX: Não avaliável 
M0: Ausência de metástase à distância 
M1: Metástase à distância 
1.Seguindo a descrição histológica e a origem da lesão, qual a 
nomenclatura da lesão maligna em questão? 
 Adenocarcinoma 
2. Cite três critérios presentes no caso que o levam a concluir 
que se trata de uma neoplasia maligna. 
Lesão infiltrativa, presença de metástases, necrose, pleomorfismo 
celular e mitoses. 
3. Qual é o estadiamento clínico da neoplasia? 
cT4acN1cM1 
4. Qual é o estadiamento anátomo-patológico da neoplasia? 
pT4apN2pM1 
5. Quais são as vias de disseminação metastáticas possíveis? 
 Vias linfática, hematogênica e transcelômica 
 
2016 
Responda as questões sobre o caso abaixo, consultando a 
classificação TNM quando for solicitada. 
Estadiamento Câncer Gástrico TNM(AJCC/UICC) 
T (Tumor primário) 
T0 – Sem evidência de tumor primário 
Tis – Lesão restrita ao epitélio da mucosa 
T1- Tumor que invade a lâmina própria, até a submucosa 
T2 – Invade muscular própria, até a subserosa 
T3 – Tumor perfura a serosa 
T4- Invasão de órgãos adjacentes N (Status Linfonodal) 
 N0 – Sem metástase para linfonodos regionais 
N1- 1 A 6 Linfonodos acometidos 
N2- 7 A 15 Linfonodos acometidos 
N3- > 15 Linfonodos acometidos M (Metástase à distância) 
M0- Ausência de metástase 
 M1- Metástase à distância 
MT, 80 anos, masculino, nascido em Osaka (Japão), 
proveniente de São Paulo, quadro de dor epigástrica e 
plenitude pós-prandial, há 3 meses, associada a perda de 8kg 
no período. Foi realizada uma endoscopia digestiva alta que 
mostrou uma lesão ulcerada e infiltrativa no antro gástrico 
medindo 3,5cm. Realizada biópsia com diagnóstico de 
Adenocarcinoma moderadamente diferenciado de padrão 
intestinal invasivo. Realizada tomografia computadorizada 
que mostrou ausência de líquido da cavidade peritoneal, 
espessamento da parede posterior gástrica e linfonodomegalia 
de 2,0cm (1 linfonodo na pequena curvatura).Fígado sem 
alterações, assim como o pulmão. Ecoendoscopia mostrou 
infiltração da lesão até a camada muscular própria. Realizada 
gastrectomia subtotal com esvaziamento ganglionar. Laudo 
anátomo-patológico: Adenocarcinoma gástrico 
moderadamente diferenciado perfurando a serosa; Presença 
de invasão angiolinfática; margens cirúrgicas livres; metástase 
em 4 linfonodos de 26 dissecados. Citologia do líquido 
peritoneal negativo. 
 
1. Cite 4 dos critérios para diferenciação entre neoplasias 
benignas e malignas que o patologista provavelmente 
utilizou para findar o diagnóstico de malignidade da 
neoplasia acima. 
Padrão de crescimento, presença ou ausência de pseudocápsula, 
metástases, invasão angiolinfática e necrose. Avaliar a velocidade 
de crescimento da lesão. O grau de diferenciação, formato e 
volume das células. Relação núcleocitoplasmática e número e 
aspecto das mitoses. 
2. A angiogênese é essencial para o crescimento das 
neoplasias malignas, contribuindo com a sua nutrição 
e disseminação. Cite dois fatores estimuladores da 
angiogênese. 
VEGF (VASCULAR ENDOTHELIAL GROWTH FACTOR), FGF 
(FIBROBLAST GROWTH FACTOR), PDGF (PLATET DERIVED 
GROWTH FACTOR) E TGF-ALFA E BETA (TRANSFORMING 
GROWTH FACTOR) 
3. Qual é o estadiamento clínico da neoplasia? 
cT2cN1cM0 
4. Qual é o estadiamento anátomo-patológico da 
neoplasia? 
 pT3pN1pMx

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