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PROJETO INTEGRADO - ADOLESCÊNCIA USO PROBLEMÁTICO DE INTERNET E DESENVOLVIMENTO COGNITIVOSOCIAL

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UNASP – UNIVERSIDADE ADVENTISTA DE SÃO PAULO 
BACHARELADO EM PSICOLOGIA 
 
 
Arianne Carolino dos Santos - RA: 055429 
Felipe Souza de Oliveira - RA: 191348 
Julia Sampaio Lima – RA: 191571 
Mariana Cabral da Silva – RA: 179660 
Sofia Souza Silva – RA: 193051 
Stephany da Silva Matos – RA: 192318 
 
 
PROJETO INTEGRADO - ADOLESCÊNCIA, USO PROBLEMÁTICO 
DE INTERNET E DESENVOLVIMENTO COGNITIVO/SOCIAL 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2022 
0 
 
 
1 
 
Arianne Carolino dos Santos 
Felipe Souza de Oliveira 
Julia Sampaio Lima 
Mariana Cabral da Silva 
Sofia Souza Silva 
Stephany da Silva Matos 
 
PROJETO INTEGRADO - ADOLESCÊNCIA, USO PROBLEMÁTICO 
DE INTERNET E DESENVOLVIMENTO COGNITIVO/SOCIAL 
 
 
 
 
 
Projeto integrado, apresentado a UNASP – Universidade 
Adventista de São Paulo, como requisito para o 
recebimento do Bacharel em Psicologia. 
 
 
Orientadores: Thiago da Silva Gusmão 
Cardoso, Vivian Andrade Araújo e Daniela 
Lombardi Schaefer. 
0 
 
 
2 
SUMÁRIO 
RESUMO ............................................................................................................ 3 
INTRODUÇ ÃO ................................................................................................. 4 
DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 5 
CONCLUSÃO .................................................................................................. 14 
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0 
 
 
3 
RESUMO 
Inicialmente devemos destacar os benefícios que o uso da internet trouxe desde a sua 
existência. Métodos de ensino (aprendizagem escolar) e saúde foram revolucionados com os 
avanços tecnológicos. Tais benefícios auxiliam, inclusive, no apoio a problemas que antes 
existiam e hoje já não existem mais, como por exemplo, a busca por informação. Hoje, temos 
tudo de fácil acesso na palma da mão. 
Tal revolução trouxe consigo, o uso indiscriminado da internet como um refúgio para 
alguns problemas existentes que poderiam ser resolvidos de maneira simples. Mas com a falta 
de habilidades sociais de algumas famílias e o “fechar os olhos” para o que ocorre no dia a dia, 
acaba potencializando esses problemas, fazendo com que o uso da internet se torne 
dependência. Semelhante à dependência de drogas, álcool, açúcar etc. Tais problemas, se não 
tratados e resolvidos de início, acabam desenvolvendo problemas maiores, que dificilmente 
serão resolvidos com facilidade mais a frente. 
Ressalta-se o uso consciente da internet pelos adolescentes e o papel fundamental que 
desempenham os pais e/ou tutores para uma devida orientação de uso. Bem como todos os 
adultos que circundam o meio social daquele adolescente. A sociedade como um todo, visando 
uma maior segurança de navegação, estabeleceu algumas leis. Ainda que existam, é de extrema 
importância que os adolescentes sejam vigiados pelos adultos, para que não venham adquirir 
problemas pelo mal uso da internet. Essa vigilância, tem a ver com observação atenta e 
orientação, tendo em vista que precisamos ter a internet como aliada do conhecimento e não o 
contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
0 
 
 
4 
INTRODUÇ ÃO 
Considera-se adolescente o indivíduo que está entre os doze e dezoito anos de idade 
(Brasil, 2014). Nessa faixa etária, vivem no país aproximadamente 21 milhões de meninos e 
meninas, correspondendo à 21% da população brasileira (Fundo das Nações Unidas para a 
Infância [UNICEF], 2011). Nessa fase do desenvolvimento, o indivíduo passa por 
transformações biológicas, mudanças físicas, cognitivas, alterações nas emoções, 
personalidade, relação com outros indivíduos e no convívio social (Santrock, 2014). 
Segundo os dados da pesquisa feita pelo TIC Kids Online Brasil, do Comitê Gestor da 
Internet no Brasil (CGI.br), publicado pela plataforma Agência Brasil, 9 a cada 10 crianças e 
adolescentes brasileiros tem acesso à internet. Isso passa a ser um assunto preocupante pelos 
adultos e profissionais, por ser uma fase em que cognitivamente o cérebro deles não estão 
completamente formados. Com isso, refletimos: o que esse acesso acarretaria a vida 
biopsicossocial desses adolescentes longitudinalmente? Com esse mesmo estudo, identifica-se 
acesso desigual da internet por esses adolescentes, considerando o ambiente em que cada um 
reside. Mas é importante pontuar o aumento significativo do acesso à internet desde antes da 
pandemia da covid-19. 
O acesso desigual da internet pelos adolescentes considera que os cerca de quase 7% 
dos adolescentes que não possuem acesso à internet atualmente, vivem à margem do avanço 
tecnológico que existe como consequência disso. Mas, o intuito desse trabalho que aqui será 
apresentado, é identificar através de estudo de caso os potenciais problemas do uso exacerbado 
da internet por esses jovens e como desenvolver melhor o uso, já que não se considera mais o 
não uso desse meio que tanto revolucionou o mundo e fez com que a população mundial 
evoluísse. 
Destaca-se a estima do uso sábio pelos adolescentes e o “cerceamento” dos adultos para 
com eles, pois conseguem discernir melhor o que pode ou não vir a prejudicar o 
desenvolvimento do adolescente. Abordaremos ainda algumas métricas e comentários que são 
importantes considerar para a boa relação adolescente x internet a ponto de ela ser um 
instrumento aliado do conhecimento e não “a vilã” da história. 
 
 
 
0 
 
 
5 
DESENVOLVIMENTO 
1.1 – Soluções e inovações do uso da internet 
 Com o surgimento da internet e a sua rápida disseminação, alguns conceitos de espaço 
e tempo foram aprimorados. Com a exclusão da distância espaço-tempo e a fortificação dos 
recursos, houve uma grande evolução quanto as conexões e a diversidade de caminhos a 
percorrer, rompendo o tempo e o relativizando-o. Mas há diferença no quesito tempo perdido 
com a internet, por exemplo, e o tempo perdido com a TV. Shirky (2010) conta essa evolução 
como um novo quadro de mídia: 
[...] o nosso tempo livre acumulado, que se avolumou primeiro com as jornadas de 
trabalho semanais com quarenta horas e cresceu depois da Segunda Guerra Mundial, 
com populações maiores e mais saudáveis, com o aumento de oportunidades 
educacionais, e com a difusão da prosperidade. Todo aquele tempo livre ainda não era 
um excedente cognitivo, porque nos faltavam os meios para usá-lo. De fato, mesmo 
com o acúmulo crescente de tempo livre no mundo desenvolvido, muitas das antigas 
estruturas sociais que nos uniam foram desmanteladas, tais como piqueniques, 
associações de vizinhos, campeonatos de boliche e compras feitas a pé. (SHIRKY, 
2010, p. 161). 
 Com o tempo livre que os adolescentes possuem hoje e a possibilidade quase que infinita 
de conexões tecnológicas, eles sairam do papel de consumidor para agente ativo de criação. 
Para Rheingold (1993), a internet abre a possibilidade de conexão coletiva nos ambientes 
virtuais, fortalecendo laços de relacionamentos que já existem e ainda criando novos 
relacionamentos. Seja de amizade ou outros fins. Com o crescimento vertiginoso do uso de 
internet e o aprimoramento do conceito tempo, o homem, no geral, fica abismado com a nova 
dimensão cibertemporal e ciberespacial. Conforme diz Biernazki (2000): 
O acesso instantâneo às informações e ao entretenimento é tão ubíquo que, às vezes, 
nos esquecemos de que esse é um fenômeno que apareceu muito repentinamente na 
história – é tão recente que não tivemos tempo para passar pelo processo de tentativa 
e erro, necessário para desenvolver instituições culturais que possam lidar 
adequadamente com ele. (BIERNAZKI, 2000, p. 47). 
 No estudo com adolescentes salvadorenhos, constatou-se que suas relações sexuais eram 
influenciadas pela família, amigos e condutos de comunicação, dentre os quais a internet.A 
rede se constituiu como origem de informação sobre amor e sexo para 31,5% dos participantes 
da análise na capital do país. A internet é uma das mais consideradas fontes de informação e 
uma ferramenta que disponibiliza um vasto conhecimento sobre saúde, oportunizando decisões 
mais ágeis, mudanças de conduta e novos caminhos para mediar uma melhor qualidade de vida. 
As pesquisas realizadas no ambiente virtual pelos adolescentes portadores de doença crônica, 
0 
 
 
6 
no Brasil, possibilitaram o enfrentamento da doença. Desde essa busca online, eles 
compreenderam os procedimentos e o tratamento, favorecendo adesão à terapia. (FERREIRA, 
OLIVEIRA, MEDEIROS, GOMES, CEZAR-VAZ e Á VILA, 2019) 
 A internet foi uma das tecnologias responsáveis pela transformação do modo de vida 
das pessoas. Caracterizada por ser uma rede mundial com alta capacidade de transmissão que 
possibilita a difusão de informações, interação e a colaboração entre indivíduos e computadores, 
sem a necessidade dos envolvidos compartilharem o mesmo espaço físico. Tendo isso em 
mente, conseguimos extrair os prós e contras encontrados no uso da internet por adolescentes. 
1.2 – Problemas desenvolvidos com o uso da internet 
 Em março de 2019, segundo a Organização Mundial da Saúde, o novo corona vírus 
migrou de epidemia para pandemia. Resultando em defesa um protocolo de isolamento como 
principal medida para conter a expansão do vírus. A ruptura com as relações sociais presenciais 
e a necessidade abrupta de isolamento podem ser classificados como alguns dos fatores que 
causaram a ascensão do uso da internet juntamente com novos quadros ansiosos e depressivos 
da população. Precedentes negativos que impactam a qualidade de vida e saúde de cada 
indivíduo. 
 O meio de sociabilidade via plataformas digitais (Instagram, Facebook, Twitter, 
YouTube e TikTok) intensificou-se mais intensamente durante a pandemia. No entanto, 
observa-se que em meio ao mundo digital, as performances são muito baseadas em quem será 
o “eu” a ser mostrado para os “outros” e como será a “aceitação”. Não é de agora que jovens 
são desafiados e desafiam uns aos outros. Também com um certo intuito de mostrar coragem 
ou o quanto o indivíduo pode suportar tais coisas. Em contrapartida, desafios on-line que 
envolvem algum tipo de autolesão são encobertos por um viés de “brincadeira” ou em formato 
de jogo. Não necessariamente sendo claro os tipos de danos que os participantes estão fadados 
a sofrer. 
 Segundo Berribili e Mill (2018), a análise de campo feita para seu artigo foi quantitativa 
e qualitativa. Entrevistaram 533 adolescentes de 3 escolas particulares e 3 escolas públicas, 
separando-os em dois grupos: grupo A – que utilizam a internet acima de 3 horas por dia – e 
grupo B – que utilizam a internet por menos de 3 horas por dia. Com a sistematização da 
pesquisa (que foi feita por papel físico), apresentaram-se os números no qual não expressou 
diferença significativa no processo metacognitivo dos adolescentes; tendo em vista que o artigo 
considera os adolescentes como seres que buscam pesquisar informações na internet com o 
intuito de formar sua própria opinião, mas considerando os meios científicos para isso. 
0 
 
 
7 
 A única informação que foi importante relevar, foi que a grande maioria do grupo A, 
pareceu utilizar a internet como um meio de abstração, e não tanto quanto para pesquisa. 
Diferente do grupo B. Mas ainda assim, foi ligeiramente expressivo a porcentagem de 
adolescentes que para entender melhor o conteúdo novo da escola, preferem perguntar aos pais, 
colegas e/ou professores, do que pesquisar na internet. Por isso, a conclusão de não prejuízo 
cognitivo pelo artigo. Considera-se fazer uma pesquisa longitudinal para verificação 
aprimorada desse comprometimento cognitivo. 
 De acordo com o estudo publicado pelo artigo “Padrão de uso de internet por 
adolescentes e sua relação com sintomas depressivos e de ansiedade”, verificou-se uma 
correlação daqueles adolescentes que manifestam um certo grau de abstinência pela falta de uso 
da internet e a presença de distúrbios leves como ansiedade e depressão. Ainda assim, o estudo 
não apontou níveis elevados nessas correlações apresentadas. Considerando esses adolescentes 
como não-clínicos. Entende-se que a correlação entre patologias psicológicas e o uso da 
internet, não está diretamente ligadas. Pelo que se apresenta no livro, adolescentes acabam 
manifestando dependência da internet por algum outro fator externo como: problemas pessoais 
(situação financeira, estresse), mudanças de vida (divórcio recente, recolocação profissional, 
morte de alguém querido) e escolares (relação com colegas e professores). (YOUNG e ABREU, 
2019) 
 O uso da internet de forma desmedida em tempo, conteúdo e forma de acesso pelo 
adolescente provoca prejuízo a atividades, como brincadeiras ao ar livre, práticas esportivas, 
socialização com animais domésticos e pessoas, atividades lúdicas, artísticas e educacionais. 
Estudos científicos em universidades de todo mundo, têm evidenciado a relação entre o uso 
compulsivo da internet, assim como com os jogos eletrônicos e redes sociais, com diversas 
implicações humanas: déficit de atenção, dificuldade de concentração, diminuição de 
capacidade de memorização, o isolamento social, estímulo da sexualidade; manifestando-se em 
diversos comportamentos em adolescentes com condições sociais econômicas e culturais 
diversas. 
 O problema do uso compulsivo da internet mobilizou a Associação Psiquiátrica 
Americana (APA), para que o mesmo fosse verificado. Na quinta revisão do Manual 
Diagnósticos de Desordens Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – 
DSM), incluíram-se critérios para diagnosticar um subtipo de uso compulsivo da internet e o 
vício em jogos eletrônicos e, de acordo com o DSM são nove critérios, entre eles: preocupação 
excessiva, pensando sempre no próximo jogo antes de acabar o anterior; abstinência, 
caracterizada pela irritabilidade, ansiedade e tristeza; tolerância – gastar compulsivamente com 
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8 
jogos ou materiais de internet; controle nas participações de jogos online; perda de interesse 
por outros entretenimentos; negação em reconhecer que é um vício; enganar as pessoas de seu 
convívio social; o uso como terapia e dedicação exclusiva ou semi, perturbando o 
relacionamento, a educação, a carreira profissional por causa da participação em jogos online. 
 Com relação à saúde do adolescente, observam-se potenciais prejuízos vinculados a 
duração do uso da internet por um período maior que 20 horas por semana. Grande parte desses 
prejuízos, ligado ao uso de drogas lícitas e ilícitas. Percebe-se que quanto maior a exposição do 
adolescente à rede, maior a inclinação ao uso de álcool, tabaco e maconha, quando apresentado 
a algum problema dos listados acima nesse texto. 
1.3 – Diagnosticando o problema 
 O adolescer é um período marcado por curiosidades que induzem a percorrer caminhos 
que nem sempre são saudáveis. O acesso à rede parece ser algo tranquilo pelos jovens, pois 
77,9% dos adolescentes alegam nunca, ou apenas raramente, discutirem com seus pais devido 
ao uso da internet, enquanto 6,3% declararam ter problemas muitas vezes e 14,6%, 
ocasionalmente. (FERREIRA, OLIVEIRA, MEDEIROS, GOMES, CEZAR-VAZ e Á VILA, 
2019) 
 Cuidados em relação ao uso da internet é fundamental para preservar a integridade da 
criança e do adolescente. E, para isso, o controle parental é essencial e foi estabelecido no Art. 
29º da Lei nº. 12.965 de 23 de abril de 2014 que estabelece princípios, garantias, direitos e 
deveres para o uso da internet do Brasil. Dentre os motivos que levam os adolescentes a 
conectar-se a internet, destacam-se acessar redes sociais (85%), realizar download de música, 
filmes, vídeos ou imagens (64.4%), buscar informação relacionada aos estudos (60.2%), fazer 
uso do correio eletrônico(52.1%), jogar (28,2%); sendo estes jogos de diferentes tipos e 
formatos, tanto de caráter individual como grupal, incluindo-se os tradicionais jogos de azar. 
(FERREIRA, OLIVEIRA, MEDEIROS, GOMES, CEZAR-VAZ e Á VILA, 2019) 
 Pelo fato de os adolescentes não terem concluído ainda toda a maturação cerebral 
esperada pelo ser humano, é um tanto “precipitado” dar algum diagnóstico patológico para 
alguns problemas acarretados no cotidiano, pois espera-se ainda a evolução do indivíduo até a 
fase adulta. Entretanto, a falta de controle parental é uma preocupação relevante, segundo 
Young (2019). 
 O que podemos observar para que não evolua um problema em potencial, é a maneira 
como esses adolescentes utilizam as redes (mais uma vez, chamando a atenção para a atenção 
parental). Como as redes sociais é recheada de conteúdos rápidos, imediatistas e sem 
0 
 
 
9 
profundidade, é de extrema importância que haja um descanso para a mente do adolescente. 
Tendo em vista que a grande maioria entra na internet para se relacionar, alguns especialistas 
recomendam que crianças e adolescentes não passem mais que 2 horas por dia em frente as 
telas, realidade essa dificilmente encontrada hoje. Pois de acordo com os últimos estudos, a 
média dos adolescentes tem sido de 7 a 8 horas de uso da internet por dia. 
 Cognitivamente isso pode afetar na concentração do adolescente. Pois como as redes 
sociais (instrumento mais utilizado pelos adolescentes hoje) são estimuladoras, eles navegam 
sem foco, mas ainda assim absorvendo muito conteúdo ao mesmo tempo. Esse mecanismo pode 
ser utilizado de certa forma, a treiná-los a fazer mais de uma tarefa ao mesmo tempo, quando o 
utilizado de maneira aliada. Mas ainda assim, isso pode acarretar a uma falta de concentração 
por longo tempo, quando trazemos para o ambiente escolar. Alguns médicos defendem que o 
cérebro do adolescente não é capacitado para fazer mais de uma tarefa ao mesmo tempo, como 
gostamos de pensar. Pois como é uma fase na qual o cérebro passa por uma reorganização, 
estudos de imagem mostram um enfraquecimento na inibição de impulsos – de quem utiliza 
mais a internet - e problemas no córtex pré-frontal. Young (2019), diz: 
Estudos de imagem encontraram um processamento de informações menos eficiente 
e uma redução na inibição dos impulsos (Dong, Devito, Du, & Cui, 2012), maior 
sensibilidade às recompensas e insensibilidade às perdas (Dong, Hu, & Lin, 2013) e 
atividade cerebral espontânea anormal associada a mau desempenho de tarefas (Yuan 
et al., 2013). Com o uso repetitivo de telas, os estudos confirmam que as crianças têm 
maior probabilidade de ter aversão à demora na recompensa, ao passo que a resposta 
rápida, a recompensa imediata e as múltiplas janelas com diversas atividades 
caracterizam o comportamento na internet, reduzindo o sentimento de tédio ou 
retardando a aversão. Isso cria problemas com as habilidades que exigem 
concentração em uma única tarefa, como ler livros, que é uma atividade linear, sendo 
mais linha por linha e página por página. 
 Ou seja, entende-se que os problemas com o uso da internet apresentados na 
adolescência já é um problema acarretado na infância, pois com o uso exacerbado as crianças 
apresentam mais dificuldade em lidar com a frustração. Então acaba que vira uma reação em 
cadeia, pois por não saberem lidar com a frustração, eles tem a internet e o uso das redes sociais, 
como refúgio para os conflitos familiares e sociais que se apresentam ao longo da infância. 
Fazendo com que quando eles cheguem na fase da adolescência, com uma dependência irreal 
do uso da internet, e por consequência, angariam problemas de saúde maiores que a falta de 
atenção; por exemplo, ansiedade, depressão, TDAH, transtorno antissocial, fobia social e 
hostilidade, ficando mais vulneráveis ao uso de entorpecentes que entram na vida deles de 
maneira sorrateira. 
 Além dos problemas psicológicos e cognitivos, a dependência do uso da internet 
0 
 
 
10 
apresenta problemas físicos nos adolescentes. Decorrente da falta de exercícios e alongamentos 
durante o uso da internet e seu tempo livre dela. Estudos apontam que os adolescentes que ficam 
mais tempo no computador, sofrem de dor na costas, fadiga visual, síndrome do túnel do carpo 
e vários transtornos por lesão repetitiva (Young, 2019) até a fase adulta. Fora que quanto mais 
a criança e o adolescente utiliza da tecnologia, mais adotam uma vida sedentária. E quanto mais 
sedentários eles ficam, mais distúrbios alimentares aparecem juntamente com problemas do 
sono. Angariando assim, um risco maior de obesidade. 
 Segundo o Centro de Dependência de Internet, os itens apresentados a seguir são os 
sinais mais comuns de dependência de telas e de tecnologia, sendo “tecnologia” qualquer 
atividade na internet realizada em um computador, laptop, tablet, console de jogos ou qualquer 
outro dispositivo digital: 
❖ A criança passa muitas horas envolvida com tecnologia. 
❖ A criança está sempre preocupada com a tecnologia. 
❖ A criança afasta-se das situações sociais, preferindo usar dispositivos digitais. 
❖ A criança está cansada e irritável em consequência do sono inadequado e do uso 
excessivo de tecnologia. 
❖ A criança diz que fica entediada quando não está usando dispositivos digitais. 
❖ A criança afasta-se das atividades de que costumava gostar, buscando apenas atividades 
nos dispositivos digitais. 
❖ O desempenho escolar da criança está comprometido porque seu foco está na 
tecnologia. 
❖ A criança já mentiu ou escondeu a extensão de seu uso de tecnologia. 
❖ A criança ficou raivosa ou desobedeceu quando você estabeleceu limites de tempo ao 
uso de tecnologia. 
 A melhor maneira de diagnosticar tais problemas, é vigiar o padrão de comportamento 
daquele menor. A partir disso, se apresentar-se um desvio de conduta, é interessante investigar. 
Agora, para esses problemas aqui apresentados, será que há algum método que possamos adotar 
que visa aliviá-los? Ou ainda, será que podemos adotar comportamentos que inibem essa 
dependência? Veremos na próxima sessão. 
1.4 – Soluções para os problemas levantados 
 Antes de tudo, é importante ressaltar o quão importante é que o adolescente seja cuidado 
e muito bem observado por seus parentes (principalmente pai, mãe e/ou responsável legal), e 
se porventura, lhe faltar alguma atenção básica, buscar por ajuda de uma equipe 
0 
 
 
11 
multidisciplinar. E isso se vale dos professores da escola, médicos pediatras e, dependendo da 
situação, um acompanhamento psicoterapêutico. Tendo em vista que é uma fase no qual se 
determina o ser adulto, é fundamental que essa formação seja feita de maneira construtiva e 
autoguiada. 
 As redes sociais podem melhorar a aceitação dos adolescentes á procura dos serviços de 
saúde ou levar informação de qualidade. Para diminuir o distanciamento existente entre 
adolescentes e a APS (Atenção Primária à Saúde), foi necessário implementar o uso das 
tecnologias nas unidades de saúde, que segundo o artigo além de dinamizarem o fluxo de 
informação, podem contribuir para a produção e divulgação do conhecimento e ampliar canais 
de comunicação com a população. (Scopel, Sehnemg, Dallabrida, Monteiro, Machado, Paula, 
Cogos, Nevese, 2021) 
 A questão do quão cedo se considera prematuro o uso da internet para crianças, ainda é 
controverso. Envolve considerações de segurança, educacionais e éticas, bem como todas as 
influências comportamentais que traz consequências negativas ou positivas para a saúde mais 
tarde na vida. Observou-se que não há pesquisas longitudinais suficientes que mostram com 
exatidão o prejuízo direto que a internet causa na vida do adolescente. Apenas comprova-se que 
ela é um meio para um fim. Isso acaba que explica muita coisa, mas não justifica. De acordo 
com Young (2019): 
Muitas escolas possuem computadores como parte do novo currículo, mas não foram 
treinados muitosprofessores para usar esse equipamento para construir 
relacionamentos mais seguros. Mesmo em muitos lares de diversos estratos sociais e 
contextuais, os pais pouco respondem às perguntas e demandas tecnológicas de seus 
filhos, e, agora, muitas queixas fazem parte das avaliações médicas ou psicológicas, 
merecendo mais atenção em termos de intervenção e prevenção, além de políticas 
públicas (Young & Abreu, 2010). 
 Alguns estudos voltados a identificar uma solução de problemas para o uso da internet 
em excesso, trazem bastante a palavra resiliência. Apesar de ela ter diversos significados e 
interpretações, queremos voltar o significado dela para a parte psicológica no qual a define 
como o resultado de um processo de aprendizagem durante toda a vida (Abreu, 2017). A 
resiliência envolve principalmente a capacidade de lidar com problemas. Habilidade que deve 
ser nutrida desde a infância. 
 Atualmente, muito se vê pais querendo inibir as frustrações de seus filhos. E isso, os 
impossibilita de confiar em si mesmos, de confrontar seus problemas e criar habilidades 
competentes para resolver suas crises. Os pais, visando trazer o mínimo de sofrimento para seus 
filhos, acabam que os protegem dos obstáculos da vida de maneira tamanha que os pontos fortes 
que deveriam ser trabalhados desde a infância, como autoeficácia, responsabilidade e resolução 
0 
 
 
12 
de problemas, ficam “adormecidos” dentro deles, e quando confrontados por algum problema 
na adolescência e fase adulta, entram em crises existenciais a ponto de até colapsarem, por não 
terem aprendido a melhor maneira de lidar com aquilo. Segundo Young (2019): 
Os pais têm um papel fundamental na socialização e na regulação das emoções e dos 
comportamentos dos filhos, e os filhos também moldam e contribuem para o próprio 
comportamento e funcionamento regulatórios de seus pais. De fato, as famílias têm 
suas próprias capacidades de autorregulação e estabelecimento de limites claros que 
podem proporcionar efeitos protetivos contra o surgimento do comportamento que 
causa dependência. É muito provável que algumas dessas regras também se apliquem 
a outros hábitos que levem à dependência, especialmente para crianças com 
problemas mentais ou comportamentais e que podem se tornar dependentes de telas 
com maior frequência. 
 Ou seja, o alto índice de resiliência dos pais e família coabitantes interfere diretamente 
na autorregulação dos adolescentes e, na autorregulação de todos da família que convivem. E 
isso acaba por definir o contexto do adolescente e sua saúde mental. Apesar de serem poucos 
os estudos, todos eles apontam que a resiliência previne esses adolescentes da dependência e 
problemas de saúde mental futuros. 
 A resiliência tem a ver com a capacidade do adolescente de entender o que sente e como 
sente. Isso advém uma consciência mental positiva, que os capacita a passarem pelas 
adversidades da vida. Parece simples e fácil ao falar, mas para a geração digital imediatista, é 
algo bem complicado de se definir. Como mecanismo de ajuda, podemos utilizar de um método 
didático aprendido nas escolas: leitura e escrita. 
 Com o alto índice de uso da internet e das redes sociais, os adolescentes acabam que 
utilizam de palavras na qual só a sua “bolha” entende, e quando transportado para as 
plataformas de mídia, há uma piora, pois cada vez mais eles reduzem as palavras usando de 
abreviações etc. Por isso passar a ser muito comum, acabam que adotam esses termos, 
abreviações e/ou palavras erradas para o seu cotidiano, ficando um pouco difícil lembrar do que 
é correto quando chega na fase adulta. Por esse motivo é muito recomendado que se faça não 
só o exercício da escrita, como também da leitura, nem que seja de revistas em quadrinhos. De 
acordo com a dica de Young (2019): 
Um modo terapêutico simples que poderia ser praticado mais frequentemente é o uso 
de um diário, no qual os jovens possam registrar suas tarefas diárias e acrescentar seus 
sentimentos, para que possam revisitar suas suposições e compará-las com seu estado 
de humor negativo ou agressivo. Esta pode ser uma opção para o diálogo e um método 
para quebrar o gelo entre pais e filhos. Poderia, até mesmo, ser um futuro modelo para 
o comportamento mais adaptativo e para a construção de resiliência (Abreu, 2017). 
 Percebe-se até aqui a importância de uma família, escola e sociedade integrativa para 
esses adolescentes. Cremos ainda, que todo o ser humano com boas faculdades cognitivas 
possui capacidade suficiente para se tornar uma pessoa resiliente, e não depender 
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exclusivamente do meio onde vive para adquirir tal habilidade. Adultos que fortalecem essas 
faculdades em si, tendem a influenciar não só seus filhos, mas como pessoas a sua volta a 
reproduzirem também essa faculdade. 
 Alguns modelos teóricos nos ajudam a compreender melhor essas características e 
proporcionam a quem a pratica uma autoevolução capaz de proporcionar cuidado e apoio aos 
adolescentes e demais pessoas que convivem. Eis aqui alguns exemplos: aprendizagem 
socioemocional (comunicação assertiva, autorregulação etc.); cognitivo-comportamental 
(ligações causais entre sentimentos, pensamentos e ações); psicologia positiva (processos e 
atividades que estimulam emoções positivas); mindfulness (contemplação, meditação e 
momentos de silêncio para redução de estresse); relacionamentos responsáveis e estáveis 
(ligações amigáveis e íntimas com segurança); e habilidades de resolver problemas e conflitos. 
 O uso de internet é necessário, relevante e benéfico para todos. O risco torna-se real 
quando há o exagero no acesso à conteúdos específicos que podem trazer sérios riscos como a 
autolesão para o público infantojuvenil. Tal público é estritamente habilidoso quando se trata 
de tecnologia, em contrapartida, há a necessidade de filtrarem de maneira responsável o que 
consomem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 Com o desenvolvimento do trabalho aqui apresentado, concluímos que grandes 
conquistas tivemos com a ascensão do uso da internet. Mas identifica-se também alguns 
problemas acarretados graças ao mau uso de tal ferramenta. 
 Os problemas apresentados aqui foram desde sintomas físicos até cognitivos, 
interferindo no cotidiano do adolescente e sua autorregulação como humano e das pessoas que 
o cerca. Entendemos que por mais que a maturação cerebral do adolescente não esteja formada 
por completo, acreditamos que todos são formados com habilidades capazes de evolução. Por 
isso, não cremos na ideia de que qualquer problema acarretado para a fase adulta do adolescente 
seja um destino pré-determinado. Cremos que o meio em que o adolescente cresce e convive é 
um fator que colabora bastante, mas como dissemos no texto, isso explica, mas não justifica. 
 De modo geral, é importante que os pais e professores façam um esforço concentrado 
e consciente para assegurar a saúde e o bem-estar dos adolescentes. Os administradores devem 
se concentrar em ensinar e promover competências e as habilidades fundamentais necessárias 
para estender os desfechos positivos à cultura digital. O uso de tecnologia e ferramentas digitais 
está hoje onipresente e é inevitável; portanto, é importante aproveitar os valores e benefícios 
associados e ainda proteger contra riscos relacionados. 
 Como o mundo da tecnologia está evoluindo rapidamente e sempre mudando, as 
pesquisas científicas avançadas são o melhor recurso disponível para informar sobre políticas, 
comportamentos e práticas. Essas informações são especialmente úteis juntamente com 
contextos de especialistas policiais, jurídicos, alfabetização digital, segurança cibernética, entre 
outros. Como a saúde cibernética é um domínio novo, não podemos confiar apenas na intuição 
ao tomarmos decisões importantes quanto ao uso de tecnologia, comunicações digitais e 
exposição a conteúdo. 
 Embora os benefíciosdo uso da internet devam ser enaltecidos e reconhecidos, os 
parâmetros e as medidas de segurança não devem ser subestimados ou negligenciados. As 
preocupações relacionadas à tecnologia devem continuar a ter grau máximo de prioridade para 
garantir a segurança e o sucesso dos adolescentes. 
 
 
 
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