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A Educação em Saúde como Competência Inerente ao Enfermeiro

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A Educação em Saúde como Competência Inerente ao
Enfermeiro
INTRODUÇÃO
A Educação em Saúde trata-se de uma competência importante e inerente ao
trabalho do Enfermeiro, a qual deve ser continuamente desenvolvida e avaliada,
visto que requer o desenvolvimento de um pensar crítico e reflexivo, permitindo
elucidar a realidade e propor ações que levem o indivíduo a sua autonomia
enquanto sujeito histórico e social capaz de propor e opinar nas decisões de saúde
para o cuidar de si, de sua família e da coletividade.
A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO
Estudos apontam que a formação dos alunos por competência significa a integração
de vários saberes, habilidades, atitudes e posturas mentais, curiosidade e paixão,
que nascem tanto da formação como da experiência, exigindo postura e capacidade
reflexiva que permitam a construção de saberes e a adequação da realidade às
possibilidades de intervenção.
Isso se dá através de ações educativas que proporcionem aos alunos em formação
e aos profissionais oportunidades para o desenvolvimento e vivência das
competências necessárias para o exercício da enfermagem frente às inúmeras
situações-problemas presentes no cotidiano das práticas.
DESAFIOS DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO E SAÚDE
Os enfermeiros juntamente com os usuários enfrentam dificuldades no
desenvolvimento da educação e quanto a falta de recursos físicos, materiais e
financeiros. Em 1994 o SUS propôs o Programa de Saúde da Família (PSF), hoje
denominado de Estratégia Saúde da Família (ESF), como forma de reorganizar os
cuidados de saúde em direção a uma assistência focada na família. A ação
educativa em saúde se refere às atividades voltadas para o desenvolvimento de
capacidades individuais e coletivas visando à melhoria da qualidade de vida e
saúde. Os enfermeiros ao desenvolver educação em saúde enfrentam barreiras e
uma das principais é a resistência da população ao novo.
A população não entende os objetivos de uma educação em saúde, estão presos
em um padrão consulta médica, médico e medicamento (VISÃO CURATIVA E
MEDICALISTA). Além de ressaltar a falta de entendimento dos usuários, devido a
linguagens complexas, mesmo tentando destrinchar para melhor compreensão da
população que frequenta as UBS, devido a uma parcela de pessoas que não são
alfabetizadas e uma boa parte idosos. Outra dificuldade explícita é por parte dos
profissionais que estão incluídos nas UBSF por não quererem fazer parte da
inclusão da educação e saúde e então acabarem também seguindo o mesmo patrão
de diversos pacientes. Há um desgaste de determinados profissionais dentro das
ESF, como os dos agentes de saúde pelo excesso de trabalho e pela falta de
profissionais, pela grande demanda.

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