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Interações entre fármacos Interações: •Fisico-químicas •Farmacocinéticas •Farmacodinâmicas Interações farmacêuticas ou incompatibilidade medicamentosa ocorrem in vitro, antes da administração dos fármacos no organismo Alterações organolépticas – evidenciadas como mudanças de cor, consistência, opalescência, turvação, formação de cristais, floculação, precipitação... Associadas ou não a mudança de atividade farmacológica. A ausência de alterações macroscópicas não garante a inexistência de interação medicamentosa. Interações fisico-químicas Interações fisico-químicas Ou sem alteração visível Interações farmacocinéticas Interações farmacocinéticas Interações que modificam a absorção : alterações no esvaziamento gástrico (Plasil), na motilidade intestinal (Buscopan), formação de quelatos e precipitados (sais de Ca, Fe), alteração do fluxo sanguíneo local (adrenalina – anestésico), efeito de primeira passagem hepático e intestinal, efeitos diretos sobre a mucosa, efeito do pH na dissolução e ionização de eletrólitos fracos interferência em mecanismos de transporte, efeito sobre o metabolismo bacteriano do fármaco (antibióticos-anticoncepcionais). Interações que modificam a distribuição: • Competição na ligação a proteínas plasmáticas (Varfarina x AINE). • Diminuição de proteínas plasmáticas. Interações farmacocinéticas • Indução enzimática (barbituratos, carbamazepina, fenitoína, rifampicina, alcool e tabaco). • Inibição enzimática (alopurinol, cloranfenicol, cimetidina, ciprofloxacino, dissulfiram, eritromicina, fluoxetina, isoniazida, cetoconazol, metronidazol, verapamil). Interações farmacocinéticas Interações que modificam a metabolização: •alteração da ligação à proteína e da filtração glomerular; •inibição da secreção tubular; •alteração do fluxo urinário ou do fluxo sanguíneo renal; •alteração do pH da urina; •alteração na excreção biliar; •alteração no ciclo entero-hepático. Interações farmacocinéticas Interações que modificam a excreção: 0 1 2 3 4 5 0 200 400 Time (min) Pl as m a L ev od op a (n m ol /m l) 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0 200 400 Time (min) Pl as m a ca rb id op a (n m ol /m l) Efeito do sulfato ferroso (325 mg) sobre as concentrações plasmáticas de levodopa e carbidopa. sem (símbolos azul) e com (símbolos vermelhos) sulfato ferroso •Antagonismo de Fármacos Propranolol x salbutamol Naloxona x morfina (benéfico) Interações farmacodinâmicas Sinergismo de Fármacos Sulfonamida + trimetoprim •Diuréticos x digoxina •Diuréticos x AINE •Inibidores da MAO x efedrina •Inibidores da MAO x alimentos ricos em tiramina •Propranolol x hipoglicemiante •Sildenafila x nitratos orgânicos Interações farmacodinâmicas Os medicamentos mais associados à ocorrência de interações com efeitos perigosos são: aqueles com baixo índice terapêutico digoxina, fenitoína, carbamazepina, aminoglicosídeos, varfarina, teofilina, lítio e ciclosporina os que requerem controle cuidadoso de dose anticoagulantes, anti-hipertensivos ou antidiabéticos Aumento da eficácia terapêutica exemplo: trimetoprin + sulfametoxazol broncodilatadores + anti-secretores Redução dos efeitos tóxicos Obtenção de maior duração de efeito exemplo: probenecida + penicilinas VANTAGENS DAS INTERAÇÕES VANTAGENS DAS INTERAÇÕES Combinação de latência curta com duração de efeito prolongado exemplo: penicilina G + penicilina procaína Impedimento ou retardo do aparecimento de resistência bacteriana exemplo: esquema tríplice anti tbc COMO MINIMIZAR AS INTERAÇÕES Evitar a polifarmácia (múltiplas drogas) sempre que possível Perguntar ao paciente sobre todas as medicações atualmente usadas antes de prescrever novas substâncias Revisar, regularmente, os progressos farmacológicos e clínicos Quando dúvidas consultar a farmacologia para esclarecê-las Idosos maior risco – redução das funções hepática e renal http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home CONSULTA ON-LINE
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