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PERIODONTIA 
 
RAYSSA PONTES – ODONTOLOGIA SM MAT 1 
 
Periodontia pré-clínica 
A doença periodontal é uma doença infecto-
inflamatória que acomete os tecidos de suporte 
(gengiva) e de sustentação (cemento, ligamento 
periodontal e osso). 
Ela se manifesta através de dois quadros clínicos: 
gengivite e periodontite. 
O sinal mais característico: sangramento. Porém, 
outras alterações, como má posição dos dentes, 
mobilidade, recessões gengivais, impactações de 
alimento, edema, devem ser consideradas 
A gengiva saudável: cor rosa/rosa pálido, 
consistência firme e resistente, é delgada/afilada e 
preenche todo o espaço interproximal, apresenta 
contorno festonado da margem gengival seguindo o 
contorno do arco côncavo regular, pode mostrar 
uma textura superficial com pontilhado em casca de 
laranja e principalmente mostra ausência de 
sangramento à sondagem. 
A gengiva é separada em duas partes: gengiva 
marginal e gengiva inserida 
Gengiva marginal: 
• Faixa de 1 mm a 2 mm de largura ao redor do 
colo dental e é a parede externa do sulco 
gengival, que tem de 0 a 2 mm de 
profundidade 
• Faixa pode ser separada através de 
manipulação com sonda romba 
• Entre os dentes, a margem forma uma papila 
gengival em forma de cone 
• Papila preenche o espaço no vão interdental 
apical ao ponto de contato – “col” 
interdental 
 
*Entre as superfícies vestibular e bucal da papila 
está uma área côncava denominada col. Na área 
de col o epitélio gengival é delgado e não-
queratinizado. 
 
Gengiva inserida: 
• Gengiva inserida ou “mucosa funcional” se 
estende do sulco gengival livre até a junção 
mucogengival, onde encontra a mucosa 
alveolar. 
• É um mucoperiósteo, que está firmemente 
ligada ao osso alveolar subjacente 
• Mucosa alveolar é um tecido relativamente 
frouxo e móvel, vermelho-vivo, em contraste 
acentuado com a gengiva inserida, que é cor 
de rosa pálido 
• Superfície pontilhada como casca de laranja 
• Largura pode variar entre 0 a 9 mm, 
geralmente mais larga na região de incisivos 
• Se o tecido estiver saudável, qualquer 
largura, até mesmo a ausência dela, é 
aceitável 
Fibras gengivais: 
• Dento-gengivais 
• Dento-periosteais 
• Fibras transeptais 
• Fibras circulares 
Fibras do ligamento periodontal 
• Oblíquas 
• Apicais 
• Horizontais 
• Crista alveolar 
 
 
 
 
 PERIODONTIA 
 
RAYSSA PONTES – ODONTOLOGIA SM MAT 2 
 
Etiopatogenia da doença periodontal 
Estágios das doenças periodontais: 
Bolsa periodontal: Colonização bacteriana no sulco 
gengival 
• Penetração bacteriana entre a superfície 
dental e o epitélio juncional, causando a 
desinserção deste 
• Formação da bolsa gengival (hiperplasia) 
• Extensão subgengival da placa bacteriana 
• Intensificação dos fenômenos inflamatórios 
no tecido conjuntivo 
Com isso: 
• Destruição tecidual no conjuntivo causada 
pela inflamação 
• Reabsorção da crista óssea 
• Proliferação e migração apical do epitélio 
juncional, formando o epitélio da bolsa 
periodontal 
• Extensão da placa bacteriana para apical, 
dentro da bolsa periodontal formada 
Doenças periodontais inflamatórias são alterações 
crônicas que acometem tanto os tecidos de proteção 
(gengivite ou doença gengival induzida por biofilme) 
quanto os de sustentação dos dentes (periodontites) 
Sua etiologia está relacionada ao biofilme microbiano 
aderido à superfície dental 
A persistência dos biofilmes, em íntima proximidade 
com os tecidos periodontais, possibilita contínuo 
estímulo antigênico (que induz resposta 
inflamatória) 
• Placa precisa de desorganização mecânica 
A DP está associada a diversas condições 
patológicas, como a inflamação da gengiva 
(gengivite), degeneração do ligamento periodontal, 
cemento dental e perda/reabsorção do osso alveolar 
• PAGE & SCHROEDER – 1976: patogênese das 
doenças periodontais descrita racionalmente 
• Década de 70 e 90: natureza infecciosa da 
lesão 
• Década de 90 em diante: compreensão de que 
a ação bacteriana é essencial, mas, 
isoladamente, não é suficiente para a 
ocorrência da doença da DP 
Suscetibilidade do indivíduo e virulência das 
bactérias também interferem no aparecimento ou 
não das bactérias e na evolução 
O acúmulo de biofilme adjacente aos tecidos 
gengivais promove o contato das células do epitélio 
do sulco e epitélio juncional c/ produtos residuais, 
enzimas e componentes da superfície das bactérias 
em colonização 
O crescimento da massa bacteriana, causa maior 
irritação nos tecidos hospedeiro 
As células epiteliais, ativadas pelas substâncias 
microbianas, produzem citocinas pró-inflamatórias e 
outros mediadores químicos da inflamação 
Esses mediadores iniciam uma resposta inflamatória 
no interior dos tecidos 
Biofilme bacteriano supra e subgengival – resposta 
imune; biofilme bacteriano aumenta a resposta 
imune é diretamente proporcional a isso = ocorre a 
doença 
Como a doença se inicia? 
• Presença de biofilme 
As bactérias que colonizam inicialmente a superfície 
do dente são predominantemente microrganismos 
facultativos gram-positivos, tais como actinomyces 
viscosus e Streptococcus Sanguis. Estes se aderem a 
película através de adesinas, que interagem com 
receptores específicos na película dental 
Tudo que a bactéria precisa para começar a se 
multiplicar é a adesão a determinada região 
Na sucessão ecológica da placa bacteriana ocorre 
uma transição do meio ambiente aeróbio, incialmente 
caracterizado por espécies gram-positivas 
facultativas, para um meio altamente privado de 
oxigênio, com a predominância de microorganismos 
gram-negativas anaeróbios 
Bactérias aeróbias (dependem de oxigênio) na 
película do dente são sufocadas pela presença de 
uma segunda camada no biofilme – meio ambiente 
que estava predominantemente com 
microorganismos aeróbios são privados do oxigênio 
 PERIODONTIA 
 
RAYSSA PONTES – ODONTOLOGIA SM MAT 3 
 
e são substituídos pelos anaeróbios (não dependem 
de oxigênio) – biofilme cria uma espécie de 
colonização própria 
Na colonização secundária, as diferentes espécies de 
microrganismos (provotella intermedia, provotella 
loescheii, espécies de capnocytophaga, 
fusobacterium nucleatum, porphyromonas 
ginvivallis, treponema denticola), se aderem às 
bactérias pré-existentes na placa bacteriana 
Os fatores de virulência da placa bacteriana 
dependem da presença ou aumento de 
microrganismos específicos, que produzem 
substâncias que estimulam a destruição dos tecidos 
do hospedeiro por contato com a parede do sulco ou 
bolsa 
A doença periodontal tem sido descrita como uma 
doença progressiva, passando por diversas fases, ou 
seja, as fases iniciais e as avançadas, sendo que as 
lesões avançadas cintem células de defesa 
especificas predominantes 
Atualmente, considera-se que a gengivite precede a 
periodontite, porém nem toda a gengivite progride 
para periodontite (Brown, Loe, 1993) 
Quando a gengivite progride para uma Periodontite, 
as gengivas começam a se afastar dos dentes, 
criando pequenas bolsas. As bactérias ficam retidas 
nestas bolsas, liberando substâncias que, com o 
passar do tempo podem debilitar a estrutura óssea 
que suporta o dente. 
 
Gengiva saudável 
Não há alterações clínicas. O epitélio do sulco 
gengival está intacto. Não há ou há pouco biofilme 
aderido ao dente. Histologicamente haverá um 
pequeno infiltrado inflamatório 
 
Lesão precoce 
• Quando não removido o biofilme, os 
fenômenos inflamatórios aumentam de 
intensidade e aparecem os primeiros sinais 
clínicos da doença 
• Há o acúmulo de linfócitos subjacentes ao 
epitélio juncional 
• Perda progressiva da rede de fibras 
colágenas que suporta a gengiva marginal e 
início da proliferação das células basais do 
epitélio juncional 
• Ocorre cerca de 5 a 7 dias após a presença 
de biofilme 
Lesão estabelecida 
• Nesse estágio, observa-se clinicamente a 
gengivite e há uma mudança e um aumento 
substancial do infiltrado linfocitário 
• Há um aumento na exsudação do fluido e namigração dos leucócitos para o tecido e 
sulcos gengivais 
• Clinicamente, esta lesão do exibira edema 
maior do que na gengivite precoce. A lesão 
estabelecida dominada por plasmócitos 
• Diversos pesquisadores relataram serem 
necessárias apenas três a quatro semanas de 
acúmulo de placa para a formação de uma 
lesão dominada por plasmócitos 
• Na lesão estabelecida clássica, observa-se 
grande número de plasmócitos maduros 
situados principalmente na porção coronária 
do tecido conjuntivo, bem como ao redor dos 
vasos. A perda de colágeno continua a 
ocorrer nas direções lateral e apical 
Lesão avançada 
• Extensão da lesão ao osso alveolar e 
ligamento periodontal com perda óssea 
significativa, caracterizando o quadro clínico 
de periodontite 
• Continua perda de colágeno subjacente ao 
epitélio da bolsa 
 PERIODONTIA 
 
RAYSSA PONTES – ODONTOLOGIA SM MAT 4 
 
• Formação de bolsas periodontais 
• Presença de plasmócitos alterados e 
períodos de quiescência e exacerbação 
Alisamento radicular: 
*subgengival = dentro da gengiva (não enxerga) 
*supragengival = visível no dente 
• Raspar até o dente ficar liso 
• Ultrassom explode cálculo, não utilizar para 
raspagem subgengival (pode provocar um 
abcesso) 
Esperamos o fechamento da bolsa com a doença 
periodontal 
O tecido ósseo não se recupera, mas se cessa e para 
a inflamação e o epitélio juncional se forma 
novamente (objetivo da raspagem), se aderindo à 
raiz após a raspagem 
Sequela da doença periodontal: perda óssea 
Epitélio juncional longo: não permite que a sonda 
penetre 
Estruturas histológicas do espaço biológico: epitélio 
juncional e fibras dentogengivais 
Tem que haver uma boa higienização por parte do 
paciente – o sucesso do tratamento periodontal 
depende do paciente. 
Instrumentais utilizados para periodontia: 
McCall (cureta universal) > se adapta a toda e 
qualquer superfície dentária (posteriores e 
anteriores) 
• Utilizamos a McCall 17/18 no laboratório 
• Utilizamos McCall apenas na supragengival 
• Curetas McCall possuem dois lados de corte 
 
Gracey 5-6 > Indicada para todas as faces dos 
dentes anteriores 
Gracey 7-8 > Indicada para todas as faces dos 
dentes posteriores 
Gracey 11-12 > Mesial de posteriores 
Gracey 13-14 > Distal de posteriores 
 
• Curetas de Gracey só possuem uma ponta 
ativa 
Cureta Mini-Five > locais de difícil acesso (tem várias, 
cada uma para uma superfície específica) 
 
Sonda Nabers: utilizada para sondar a extensão e a 
profundidade das lesões de furcas > 2 marcações de 
3mm em 3mm que divide a sonda em 4 partes (1. faixa 
preta 12 mm, 2. sem marcação 9mm, 3. faixa preta 
6mm, 4. em marcação 3mm 
 
Considerações sobre remoção de cálculo 
• Alisamento radicular: remoção de cemento 
contaminado 
• Ângulo de 45° é a angulação mais adequada 
para a raspagem (ângulo de 45° a 90°) 
• Movimento de tração ou impulsão 
• Instrumentação paralela ao longo eixo do 
dente 
• Utilizamos a técnica da caneta modificada 
com o dedo indicador, médio e polegar. Para 
realizar o apoio dessa técnica, se usa o anelar 
ou médio 
 
 PERIODONTIA 
 
RAYSSA PONTES – ODONTOLOGIA SM MAT 5 
 
 
Exame clínico em periodontia 
Considerações sobre sondagem: 
• No exame clínico, avaliamos 6 pontos 
diferentes 
• Utilizar força moderada 
• Restaurações em excesso e cálculos podem 
interferir na sondagem 
• Quando sentirmos uma certa resistência, é o 
momento de parar 
 
Sonda OMS para PSR 
Sistema de triagem e registro periodontal 
Esfera da sonda: tem 0,5mm 
Até a tarja preta: tem 3,0mm 
 
• Código 0: sem sangramento e sem fator de 
retenção de biofilme (nenhum sinal) 
• Código 1: sangramento 
• Código 2: sangramento, cálculo 
• Código 3: mudou profundidade, tarja preta 
parcialmente visível (realizar periograma do 
sextante afetado) 
• Código 4: tarja preta não visível, maior 
introdução da sonda - 6mm ou mais (realizar 
periograma de TODOS os sextantes 
Índice de O’Leary: 
Evidenciar biofilme, quantos % de biofilme há na boca 
Superfícies coradas x 100 
Número total de dentes x 4 
 
Saúde periodontal: 10-20% de placa 
*eliminar dentes faltantes 
Índice de sangramento gengival Ainamo e Bay – 1975 
*eliminar dentes faltantes 
Nº de faces sangrantes x 100 
Número de dentes x 4 
*sondagem do sulco gengival 
• -10%= saúde 
• 10-30%= lesão localizada 
• +30% = lesão generalizada 
*obs: retração gengival e perda óssea pode ser uma 
sequela da doença e não necessariamente está 
doente 
PSR: 
Periodonto Saudável: 
• Aderência epitelial 
• Ausência de dor e sangramento 
Periodonto doente: 
• Tecido conjuntivo 
• Dor e sangramento 
Profundidade clínica de sondagem: distância entre a 
margem gengival e o fundo da bolsa periodontal 
 
Margem gengival: distância entre a junção cemento 
esmalte até a borda gengival 
 PERIODONTIA 
 
RAYSSA PONTES – ODONTOLOGIA SM MAT 6 
 
 
ou 
 
Nível de inserção clínica: distância da junção 
cemento esmalte ao fundo da bolsa 
 
NIC= MG + PCS 
Obs: A margem gengival pode ser (+ ou -) na hora de 
fazer a conta do NIC – margem gengival sem 
profundidade/normalmente a conta é de subtração, 
se estiver com profundidade é conta de adição 
Exemplo de como fazer a conta no periograma: 
MG= +3 
PCS= 6 
NIC = 3 + 6 = 9 
 
Classificação das retrações gengivais 
Tipo 1: sem perda de inserção INTERPROXIMAL 
Tipo 2: perda de inserção interproximal menor ou 
igual à perda de inserção vestibular 
Tipo 3: perda de inserção interproximal maior do que 
a perda vestibular 
Mobilidade dental: perda de inserção, trauma de 
oclusão, endodontia 
• Grau I > movimentação V-L < 1mm 
• Grau II > Movimentação V>L 1 mm 
• Grau III > Movimentação OCLUSO APICAL; 
dentes instruídos 
Envolvimento de furca; 
Extensão da perda determina o tratamento 
Classificação de HAMP: 
• Classe I – perda horizontal dos tecidos até 
1/3 da largura do dente 
• Classe II – perda excede 1/3, mas n~~ao 
envolve lado a lado 
• Classe II – perda de tecido de lado a lado 
 
Indice de perda óssea (IPO): 
IPO= % de perda óssea (%PO) dividido pela idade do 
paciente 
Fenótipo gengival: 
Avalia a espessura da gengiva (fina ou espessa) 
• Sendo fina a que visualizamos a sonda 
através do tecido gengival quando inserimos 
• Espessa é quando não conseguimos visualizar 
a sonda através do tecido gengival 
 
 
 PERIODONTIA 
 
RAYSSA PONTES – ODONTOLOGIA SM MAT 7 
 
Classificação das doenças periodontais 
Gengivite pode ser associada somente ao biofilme, 
também por condições sistêmicas e não induzidas 
pelo biofilme como desordens genéticas, infecções 
especificas etc. 
A Periodontite pode ser subdivida em 
1) Doenças periodontais necrosantes 
Processo inflamatório do periodonto caracterizado 
por necrose, ulcerações, dores, perda óssea rápida 
Processo inflamatório causados no tecido gengival, 
com necroses, ulcerações... 
Estomatite necrosante: condição inflamatória severa 
do periodonto e da cavidade oral, geralmente em 
pacientes sistemicamente comprometidos 
2) Periodontite 
Periodontite classificada de acordo com seu estágio 
e grau 
Estágio - severidade da doença 
• estágio I: periodontite inicial 
1-2 mm de perda de inserção interproximal ou 
pior sítio ou perda radiográfica no terço 
coronal menor que 15% 
• estágio II: periodontite moderada 
3-4 mm de perda de inserção proximal no pior 
sítio ou perda radiográfica no terço coronal 
entre 15-33% 
• estágio III: periodontite grave 
5 mm ou mais de perda de inserção 
interproximal no pior sítio 
perda óssea radiográfica se estendendo à 
metade ou ao terço apical da raiz 
• Estágio IV: periodontite avançada 
5 mm ou mais de perda de inserção 
interproximal no pior sítio ou perda óssea 
radiográfica se estendendo à metade ou ao 
terço apical da raiz 
Grau: risco de progressão da doença 
• Progressão lenta 
evidência direta de não progressão de perda de 
inserção por 5 anos ou indireta de perda óssea/ano 
de até 0,25mm. 
• progressão moderada 
evidência direta de progressão inferior a 2 mm em 5 
anos ou indireta de perda óssea/ano de 0,25-1 mm. 
• progressão rápida 
evidência direta de progressão igual ou superior a 2 
mm em 5 anos ou indireta de perda óssea/ano 
superior a 1 mm. 
3) Periodontite como manifestações 
sistêmicas 
Por exemplo, a diabete e sua relação bilateral com a 
periodontite. 
Técnicas de escovação: 
Técnica de fones: movimentos circulares abrangendo 
a arcada superior e inferior – indicada p/ crianças 
Técnica Pádua Lima: Movimentos de para-brisa nas 
distais dos últimos dentes 
Técnica Stillman modificada: colocar a escova na 
face cervical dos dentes (inicialmente nos 
posteriores), com movimentos no sentido gengiva-
dente 
Técnica Bass: Colocar a escova no sulco gengival com 
posição de 45° graus p/ cervical emitindo 
movimentos rítmicos curtos no sentido ântero-
posterior 
Técnica Bass modificada (+utilizada): A cabeça da 
escova é posicionada numa direção obliqua voltada 
p/ ápice da raiz, com o objetivo de introduzir as 
cerdas no sulco gengival 
Cirurgias em periodontia: 
Melanoplastia 
Pigmentação melânica: se encontra nas camadas 
basal e espinhosa do epitélio 
Objetivo: melhorar estética 
Instrumentais utilizados: gengivótomo Kirkland, 
ponta diamantada, cimento cirúrgico 
Removemos o epitélio da gengiva com o Kirkland, 
rapando toda parte com melanina 
Podemos usar a ponta diamantada, com muito 
cuidado, nas papilas 
 PERIODONTIA 
 
RAYSSA PONTES – ODONTOLOGIA SM MAT 8 
 
Frenotomia/Frenectomia 
Realizado mais por necessidades ortodônticas 
(diastema) 
• Frenectomia: remoção completa do freio, 
incluindo sua inserção ao osso adjacente 
Remoção realizada com duas pinças, passar o bisturi 
por baixo delas removendo o freio completamente 
(suturar). 
Utilizamos anestesia bilateral 
• Frenotomia: incisão do freio, com 
recolocação da inserção 
Cortar na base do freio, fazer divulsão com a 
tesoura (entra fechada, abre e sai), frenestação 
linear do periósteo, 1 semana de cimento cirúrgico 
Não tem sutura

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