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REVISÃO FARMACO II ANTITROMBÓTICOS - Antiagregantes plaquetários: Fases da agregação: adesão- ativação - agregação AAS (inibidor de COX-1, age inibindo a ativação da plaqueta de forma irreversível) Dura 7 dias (meia vida da plaqueta) Clopidogrel- se liga de forma irreversível à plaqueta inativando-a (5-7 dias). Inibe ADP Ticagrelor- se liga reversivelmente (2 dias). Inibe ADP - Anticoagulantes: Injetáveis (derivados de heparina) Heparina não fracionada (HNF) Heparina de baixo peso molecular (HBPM)- mais utilizado Pentassacarídeo (fração da heparina)- menor efeito adverso - Agem na antitrombina III - Possui efeito imediato - Antídoto: protamina Orais: Varfarina: (age no fator II, VII, IX, X, ptn C e ptn S). Sofre influência (interferentes) por mecanismos genéticos, alimentos. Descontrole do efeito. Riscos de hiper e hipocoagulação Controle por TAP ou TP (tempo de protrombina- normal= 10 a 14 seg; paciente= 20-40) INR (índice)= normal= 2-3 ; menor de 0,8 (risco de trombose); maior de 5 (risco de hemorragia) - Antídoto: vitamina K Novos: (não possuem os interferentes da varfarina, não precisam de todo controle, custo alto). Não possui antídoto (dar bolsa de sangue). Dabigatrana Rivaroxabana Apixabana - Trombolítico: Lisam coágulo já formado Estreptoquinase (substância química que dissolve o coágulo) Utiliza quando já há coágulo (AVE, IAM) - Também podemos fazer desobstrução mecânica (mas é mais complicado) _____________________________________________________________________ TUBERCULOSE Como a bactéria recebe resistência: transformação (recebe DNA livre do meio); conjugação (plasmídio); tradução (bacteriófago- geralmente toxina e não resistência); transposon (elementos genéticos móveis, podem migrar do dna para o plasmídio e vice-versa) Mycobacterium não recebe DNA pois tem parede muito resistente, sofre muitas mutações Tratamento: Rifampicina: inibe síntese de RNA Isoniazida: inibe síntese de ácido micólico Pirazinamida: inibe metabolismo Etambutol: inibe metabolismo - Tratamento diretamente observado TDO (saber os grupos de risco: crianças, idosos, pessoas com limitações de movimento, pessoas com cepas resistentes, pessoas com problemas mentais, usuários de droga, etilismo, pessoas com histórico de abandono, reclusos) Tratamento de crianças: retira etambutol e aumenta 1 mês de tratamento (7 meses - 2 meses com RIP e 5 meses com RI) TB resistente: capreomicina (aminoglicosídeo- injetáveis- amicacina, canamicina) levofloxacino ou moxifloxacino - Monitorar efeitos adversos (mialgia, náuseas, vômitos): hepatotoxicidade (TGO e TGP quando aumentado em 3X do valor normal que é de 40, ou seja, quando ultrapassar 120) _____________________________________________________________________ ITU INFECÇÃO ALTA: Rim: Pielonefrite - infecção grave (com risco de bacteremia e sepse) na comunidade: ciprofloxacina; cefalosporinas de 2 ou 3 de via oral. Caso não responda, hospitaliza: carbapenens, aztreonam (monobactam), aminoglicosídeos (amicacina), novas quinolonas (moxifloxacina) INFECÇÃO BAIXA Bexiga/Uretra Cistite não complicada- 1 escolha: fosfomicina; nitrofurantoína (antisséptico urinário); norfloxacina (quinolona); ácido nalidíxico; cefalexina (cefalosporina de 1); sulfametoxazol trimetoprim; ampicilina Histórico de infecções urinárias anteriores: cefuroxima (cefalosporina de 2); ciprofloxacina/levofloxacina (quinolona de 2); penicilina _______________________________________________________________ - Uretrite é por IST (azitromicina); cistite- infecção - Levofloxacina: tem melhor ação em vias respiratórias - Oxacilina (gram +)- Strepto aureus - Penicilina benzatina: sífilis - Carboxipenicilinas: Ticarcilina (contra gram -) - Gestante sempre primeira escolha é beta-lactâmico - Gestante com pielonefrite sempre internação ________________________________________________________________ INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES: Sinusites: Streptococcus pneumoniae; Moraxella catarrhalis; Haemophilus influenzae (produtoras de penicilinase) Amoxicilina + clavulanato (mais rapidamente absorvida); azitromicina Faringite: - S. pyogenes penicilina benzatina (injetável); ampicilina; amoxicilina; azitromicina - Corynebacterium diphteriae (placa bacteriana purulenta) Beta-lactâmico ou macrolídeo Pneumonias (bactérias com cápsula) - PAC: S. pneumoniae; M. catarrhalis, H. influenzae (sem risco de complicação) beta lactâmicos; cefalosporina de 2 geracao (amoxicilina) - Se não responde: associacao de alguma outra pneumonia (Chlamydia pneumoniae, Mycoplasma, Ureaplasma) Beta-lactâmico + azitromicina - Pode usar também levofloxacina - PAH: Pseudomonas, Staphylococcus aureus (ORSA, OSSA), Klebsiella pneumoniae, E coli Cefalosporina de 3 geracao (ceftriaxona); levofloxacina (quinolona) - Hemocultura, lavado brônquico, puncao pleural - OSSA: oxacilina - ORSA (resistentes à beta-lactâmicos, quinolonas, macrolídeos): vancomicina, linezolida - Pseudomonas resistente ESBL: carbapenens - KPC (carabapenemase): aminoglicosídeos - Antibiograma - Últimos casos: piperacilina; polimixina ENTEROCOCOS: 2 mecanismos de ação (1 na parede e 1 na síntese proteica) beta-lactâmicos (ampicilina) + aminoglicosídeos; glicopeptídeo (vancomicina) + aminoglicosídeos (gentamicina) Extravasamento/perfuração do TGI: bactérias para o abdômen (enterococos) - Metronidazol (anaeróbios), imipenem/aminoglicosídeos (+ e -); fluconazol (fungos)