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SIMPLES NACIONAL
Prof. Gabriela de Bem Fonseca
Nesta unidade temática, você vai aprender
· A composição e conceituação do Simples Nacional;
· As aplicabilidades e vantagens da tributação;
· Formas e estruturas de cálculos na prática.
Simples Nacional
O sistema de enquadramento do Simples Nacional é um sistema tributário simplificado no qual a organização pode se enquadrar. Denomina-se um termo simplificado pelo motivo de unir oito tipos de tributos diferentes (COFINS, PIS, CSLL, IRPJ, ISS, ICMS, CPP e IPI) em uma única guia para pagar, facilitando os processos de milhares de empresas. Para que se possa calcular, necessita-se o auxílio de uma tabela na qual pode se verificar em que margem de receita bruta dos últimos meses a empresa se adequa ao enquadramento e, a partir daí, pode-se ver qual percentual será aplicado sobre o valor de faturamento.
 
Segundo Oliveira (2009), o Simples Nacional está estabelecido no art. 12 da LC n° 123/06 e implica no recolhimento mensal de documentos, onde se incluem os seguintes tributos: 
A possibilidade de optar pelo SIMPLES Nacional está condicionada ao atendimento de uma série de condições relacionadas, sendo elas:
a) Tipo de atividade econômica desenvolvida: por exemplo, instituições financeiras não podem ser optantes pelo SIMPLES;
b) Origem do capital social: sociedades de cujo capital participe estrangeiro residente no exterior não pode ser optante pelo SIMPLES;
c) Forma de organização social: empresas organizadas como sociedades por ações estão impedidas;
d) Limite máximo de faturamento: só poderão optar pelo SIMPLES micro e pequenas empresas;.A base de cálculo para se estabelecer o limite máximo de faturamento é a receita bruta, entendida como tal o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. As alíquotas aplicáveis variam por faixa de faturamento e atividade, e constam no anexo da Lei N. 123/06.
Sua apuração deve ser efetuada após a empresa ter todos os dados mensais sobre suas receitas brutas, para cada tipo de receita, existe um tipo de tabela, que varia de alíquota por conta das respectivas receitas. A lei trata as receitas por atividades, ou seja, há a necessidade de segregação, pois uma empresa que presta serviço e revende mercadorias não poderia aplicar a mesma alíquota para a atividade de serviços e de revenda respectivamente.
Recentemente, houve uma alteração e o limite máximo de faturamento para enquadramento no Simples Nacional enquanto este livro é escrito é de R$ 4.800.000,00.
O ISSQN retido de empresas optante pelo SIMPLES pela contratante pode ser abatido do ISSQN devido conforme tabela de alíquotas, mas é preciso observar que as empresas que podem ter valores retidos a título de ISSQN estão descritas no Artigo 3 da própria Lei.
Em relação a créditos, as empresas enquadradas no SIMPLES não geram crédito de impostos para as empresas compradoras ou clientes. Contudo, permitem ao tomador de serviço ou comprador não optante pelo SIMPLES Nacional, a partir da publicação pela Receita Federal de um Ato Declaratório Interpretativo (N.15), ter direito a crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias, de micro e pequenas empresas, desde que destinadas à comercialização ou industrialização e observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas empresas optantes pelo SIMPLES Nacional em relação a essas aquisições, conforme descrito pela LC N.123/06, que foi alterada pela LC N.128/08.
Para uma empresa se enquadrar no Simples Nacional, deve-se ir ao portal do Regime Tributário e optar pelo regime, contanto que siga os seguintes parâmetros: precisa ser micro ou pequena empresa, não pode ter um faturamento anual igual ou superior ao valor teto estabelecido pelas normas vigentes e não se pode ter sociedade vinculada à outra empresa. Além disso, a empresa precisa ser analisada em alguns itens, porque o porte do enquadramento é definido com base no faturamento anual, nas diversas atividades desempenhadas e na quantidade de funcionários. Contudo, com o passar do tempo, a empresa pode ter algumas alterações, mediante a expansão dos negócios.
Entretanto, existem certas atividades que não podem ter o enquadramento no Simples Nacional pelo simples fato de não terem ingressado na forma de sistema tributário simplificado. 
Devido às mudanças que ocorreram no início de 2018, algumas atividades foram incluídas:
Com as alterações sofridas a partir de janeiro de 2018, o Simples Nacional (exceto MEI) tem como objetivo enquadrar as prestadoras de serviços no anexo III (com alíquota que varia a partir de 6%), denominando-se fator “R”. Esse cálculo é utilizado pelos optantes do Simples Nacional com o objetivo de identificar o Anexo em que a empresa se enquadra, Anexo III ou V, para o recolhimento dos tributos incidentes sobre a prestação de serviço, dependendo da atividade realizada. As alíquotas do Anexo III são menores e mais vantajosas em relação às do Anexo V.
Com o fator “r”, essas empresas têm a possibilidade de reduzir sua carga tributária, caso os seus custos com a folha de pagamento ocupem uma grande fatia do faturamento bruto da empresa. Quanto maior o valor gasto com funcionários, maior será o fator “r” e, por consequência, sendo enquadrada no Anexo III, menor será o imposto a pagar.
Conforme o citado acima, o fator “r” é de grande importância para obter o cálculo mensal, sendo essencial para a apuração da tributação sobre o faturamento das atividades. Com isso, haverá um planejamento tributário mais eficaz, tendo economia nos gastos com a carga tributária e possivelmente originando uma receita maior em seu fluxo de caixa. Para que se tenha uma melhor compreensão, as reformulações do tabelamento do Simples Nacional foram de seis para cinco anexos (um para atividade industrial, um para a comercial e três para serviços). Em 2017, era em torno de vinte faixas e agora passou para somente seis faixas.
A fórmula para se encontrar o percentual é a divisão da folha de pagamento dos doze últimos meses pelo faturamento dos doze últimos meses (Incluindo encargos e pró-labores). Ou seja, caso a folha de pagamento seja maior ou equivalente a 28% do faturamento, a empresa poderá ser tributada no anexo III. Se a conta resultar em um percentual menor de 28% constará no anexo V. No entanto, a tributação irá depender de acordo com o nível do uso da mão de obra remunerada de pessoas físicas pela empresa.
Devido a tais modificações, diversas microempresas levaram um susto para conseguir tal enquadramento necessário. Cabe ao empresário procurar um profissional que saiba qual a melhor saída para guiá-lo até se manter correto perante a lei.
O Simples Nacional é segregado por tabelas em Anexos que vão do I ao V, que demonstramos abaixo. 
Vamos entender agora a aplicabilidade do Anexo I. Para isso, vamos considerar uma empresa com Receita Bruta nos 12 meses anteriores ao período de apuração de R$200.000,00 e cuja receita em janeiro de 2018 foi de R$20.000,00:
· 
· Alíquota nominal da nova tabela: 7,30%
· Parcela a deduzir: R$ 5.940,00
Os valores são:
R$200.000,00 * 7,30% = R$14.600,00
Tirando a parcela a deduzir: R$14.600,00 – R$5.940,00 = R$8.660,00
Alíquota efetiva = 8.660,00/200.000,00 = 4,33%
Aplicando à Receita de janeiro = R$20.000,00*4,33% = R$866,00
Valor a pagar no DAS: R$866,00
Comparando com o cálculo em 2017:
· 
· R$200.000,00 de receita acumulada: Alíquota de 5,47%
· Faturamento de R$20.000,00
· Valor a pagar: R$20.000,00 * 5,47% = R$1.094,00
Anexo III do Simples Nacional – Serviços
Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços não relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar.
Anexo IV do Simples Nacional – Serviços
Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar.
Anexo V do Simples Nacional – Serviços
Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5º-I do art. 18 desta Lei Complementar.Referências
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 23. ed. 2018.
BRASIL. Código Tributário Nacional. São Paulo - SP, 2020. Disponível também na biblioteca virtual.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 17. ed. Rio de Janeiro – RJ: Forense, 2020.
HACK, Érico Germano. Noções Preliminares de Direito Administrativo e Direito Tributário. 2. ed. Disponível na biblioteca virtual.
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 19. ed. São Paulo – SP, Atlas, 2020.
OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade Tributária. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
PINTO, Fabiana Lopes; SALIBA, Ricardo Berzosa (orgs.). Leis Complementares em Matérias Tributárias: aspectos práticos atuais. Disponível na biblioteca virtual.
REZENDE, Amaury José; PEREIRA, Carlos Alberto; ALENCAR, Roberta Carvalho. Contabilidade Tributária. Entendendo a Lógica dos Tributos e seus Reflexos sobre os Resultados das Empresas. São Paulo: Atlas, 2010.

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