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Apostila - 7 ano

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COLABORADORES: 
Professores de 
Educação Física da 
Rede Municipal de 
Ensino de São Gonçalo 
do Amarante 
7º ANO 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
7
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APRESENTAÇÃO ........................................................03 
01 – LUTAS ................................................................04 
02 – CAPACIDADES MOTORAS .............................. 09 
03 – FUTSAL ............................................................. 15 
04 – BASQUETEBOL ................................................. 22 
05 – HANDEBOL ........................................................ 27 
06 – ESPORTES DE AVENTURA ............................. 32 
07 – OBESIDADE INFANTIL ...................................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
REALIZAÇÃO: 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
 
SELEÇÃO DE TEMAS E CONTEÚDOS: 
PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE 
 
ELABORAÇÃO E EDIÇÃO: 
EQUIPE DE SUPERVISÃO PEDAGÓGICA 
DO FUNDAMENTAL II 
 
APOIO: 
GOVERNO MUNICIPAL DE 
SÃO GONÇALO DO AMARANTE 
 
 
 
 
MAIO DE 2019 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
A SME através da equipe técnica da Secretaria 
em parceria com os professores de Educação Física 
busca atender as necessidades dos alunos quanto à 
prática desportiva e desenvolvimento sócio motor 
contemplando as competências da BNCC. Nosso 
intuito é contribuir com o processo de construção da 
cultura corporal, por meio da participação de atividades 
que valorizem a realização do homem, respeitando 
todos os aspectos da dimensão humana e do meio 
ambiente. 
Desta forma, a Secretaria de Educação preparou 
este material para subsidiar as aulas de Educação 
Física no contexto escolar, tendo como referência as 
sugestões dos profissionais de educação física do 
município de São Gonçalo do Amarante. Vale ressaltar 
que este material não se trata de um documento 
definitivo, mas apenas de um instrumento inicial de 
estudo dos conteúdos contemplados em nossa 
proposta pedagógica. Esperamos que o interesse pelas 
práticas corporais possam fazer parte da rotina dos 
alunos e melhorar a qualidade de vida. 
 
 
Secretaria Municipal de Educação 
 
 
 
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LUTAS X ARTES MARCIAIS 
 
 
As lutas e as artes marciais 
apresentam, em suas origens, 
características atribuídas à 
sobrevivência, ao exercício físico, ao 
treinamento militar, à defesa e 
ao ataque pessoal, além das 
implicações das tradições culturais, 
religiosas e filosóficas. Com o 
surgimento de outras necessidades 
e o desenvolvimento de novas 
técnicas, o ser humano atribuiu outro 
significado às lutas, e hoje assistimos 
a um processo de esportivização das 
mesmas. 
 
Alguns aspectos podem ser utilizados para diferenciar luta e artes 
marciais. As artes marciais são práticas corporais de ataque e defesa, 
podendo ser também caracterizadas como lutas. A principal diferença 
entre as duas é que os praticantes de artes marciais, principalmente as 
de origem oriental, consideram que os conteúdos da cultura de origem da 
atividade teriam uma orientação filosófica que determinaria a sua 
diferença com as lutas. 
 
Atualmente, percebemos que em 
boa parte dos filmes a que assistimos 
sobre lutas de origem oriental é 
preservada a imagem do mestre, o 
qual, por sua vez, possui uma postura 
de educador, e ensina aos 
seus “discípulos” vários preceitos que 
vão além da própria prática da luta, ou 
seja, lições que serviriam para a vida. 
 
AS LUTAS NA CULTURA DO MOVIMENTO HUMANO 
 
Os conhecimentos de lutas variam, mas existem conceitos que são iguais 
em todas elas, como os conceitos de esquiva, ataque, defesa, rounds, 
entre outros. Cada luta possui uma época e um local onde se originou, 
bem como uma evolução histórica própria. No entanto, o desenvolvimento 
de algumas modalidades cruza no tempo e espaço com outras. Em 
algumas a origem é difícil de ser definida. 
LUTAS 
 
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Os termos artes marciais e lutas fazem parte 
da cultura do movimento humano. podemos 
reconhecê-los tanto nas culturas milenares, 
quanto nos movimentos de proteção e defesa 
encontrados desde a pré-história. O 
substantivo luta, do latim lucta, significa 
“combate, com ou sem armas, entre pessoas 
ou grupos; disputa”. A expressão artes 
marciais é uma composição do latim arte, 
(“conjunto de preceitos ou regras para bem 
dizer ou fazer qualquer coisa”), 
e martiale (“referente à guerra; bélico”, 
“relativo aos militares ou aos guerreiros”). 
 
 
Portanto é importante distinguir estes dois termos, de significado e 
emprego muito próximos, mas que nem sempre devem ser usados para a 
mesma finalidade. 
 
 
LUTAS 
 
As lutas foram adaptadas para serem desenvolvidas na forma de 
competições sendo viabilizadas para serem praticadas por pessoas 
alheias aos preceitos filosóficos e aos significados culturais relacionados. 
A maioria das modalidades dos esportes de luta que conhecemos hoje 
estão elevadas a um estado esportivo que descaracteriza o próprio 
conceito de arte marcial. 
 
Entende-se que “luta” é um termo que pode ser empregado de forma 
geral a todo combate entre dois ou mais indivíduos, dotados estes de 
treinamento especial para luta ou não. 
 
É provável que a luta tenha surgido nos primórdios da civilização humana, 
junto com a necessidade do homem de defender-se de inimigos ou 
animais, ou ainda, de atacar ou caçar com mais eficácia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vamos conhecer as principais lutas praticadas no mundo e no Brasil: 
 
TAEKWONDO 
No “TAEKWONDO”, são utilizados alguns conceitos norteadores para a 
arte marcial: cortesia, integridade, perseverança e autocontrole e espírito 
indomável. "Tae", refere-se ao "pé" ; "Kwon", refere-se a "mão" ; "Do", 
refere-se a "arte" ou ao "caminho". Portanto, coletiva e 
literalmente, "Taekwon-Do" significa "O caminho do pé e da mão". 
 
AIKIDO 
No AIKIDO, o princípio é o de lutar sem lutar. A técnica do Aikido engloba torções e 
imobilização do oponente através dos membros superiores, e movimentos de 
lançamento. Ai = Harmonia; Ki = Energia; Do = Caminho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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JUDÔ 
No JUDÔ, usa-se a força do oponente contra ele mesmo. "JU" = gentil, 
suave; "DO" = caminho, princípio; "JUDÔ" - quer dizer, portanto, princípio 
ou caminho da suavidade. 
 
CARATÊ 
O CARATÊ é uma arte onde uma pessoa aprende a utilizar as suas mãos 
ou outros membros do corpo (pés, joelhos…) para se 
defender. TE significa em japonês Mão; KARA significa em japonês Vazio. 
Deste modo, KARATE = KARA + TE significa então “Mão vazia”. 
 
MUAY THAI 
 
O MUAY THAI é uma luta originária da Tailândia, 
também conhecido como boxe tailandês. Arte 
marcial tailandesa com mais de 2000 anos de 
existência usada como forma de defesa nas 
guerras. MU = marcial; AY = arte; 
THAI = referente ao povo tailandês. Na Tailândia 
também é chamada de "LUTA DA LIBERDADE", 
pois era com ela que o povo tailandês se defendia 
dos inimigos que tentavam ocupar o seu território. 
É conhecida mundialmente como a Arte das Oito 
Armas, pois se caracteriza pelo uso combinado 
dos dois punhos + dois cotovelos + dois joelhos + 
duas 'canelas e pés„. Basicamente seriam os 
movimentos do boxe acrescidos de joelhadas, 
cotoveladas e caneladas. 
 
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ESGRIMA 
 A ESGRIMA (do antigo provençal 
esgrima do vocábulo germânico 
skirmjan, significa "proteger") é um 
desporto que evoluiu da antiga 
forma de combate, em que o 
objetivo é tocar o adversário com 
uma lâmina ao mesmo tempo em 
que se evita ser tocado por ele. A 
ESGRIMA é considerada uma arte 
marcial de origem militar com 
utilização de arma, que poder ser 
o florete, a espada e o sabre. 
 
CAPOEIRA 
 
Na CAPOEIRA, utilizam-se movimentos de tem um número relativamente 
pequeno de golpes que podem, no entanto, atingir uma harmoniosa 
complexidade através de suas variações. O contexto dacapoeira ainda é 
uma discussão entre autores tentando contextualizá-la como Luta, Dança 
e Jogo, por vários conceitos inseridos como religião, cultura e arte do 
movimento. 
EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 
 
01- Como se deu o surgimento das lutas na civilização humana? 
02- Que diferenças podem ser identificadas entre lutas e artes marciais? 
03- O que significa luta de acordo com a origem da palavra? 
04- Em sua opinião, por que as lutas se tornaram uma atividade 
esportiva? 
05- Das lutas apresentadas na aula de hoje, defina cada uma delas com 
suas palavras. 
06- Pesquise na internet ou em livros outras lutas que fazem parte da 
civilização humana. 
 
http://educacaofisicanamente.blogspot.com/2012/02/lutas-capoeira.html
 
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Na área da Educação Física e do desporto, “capacidades motoras” são 
pressupostos dos movimentos que permitem que as qualidades inatas de 
uma pessoa, como um talento, ou um potencial se evidenciem. Exemplos: 
força, resistência, flexibilidade, etc. 
 
 
Características: 
•São elementos essenciais para o rendimento motor; 
•São determinadas geneticamente; 
•Desenvolvem-se através do treino. 
 
 
Classificação 
 
1.Condicionais – são as capacidades determinadas pelos processos 
energéticos e metabólicos – obtenção e transformação da energia. Por 
isso, são condicionadas pela energia disponível nos músculos e pelos 
mecanismos que lhe regulam a distribuição – caráter quantitativo. 
 
2.Coordenativas – são essencialmente determinadas pelos processos de 
organização, controlo e regulação do movimento. Estas são 
condicionadas pela capacidade de elaboração das informações por parte 
dos analisadores implicados na formação e realização do movimento – 
caráter qualitativo. A “habilidade motora” é uma forma de movimento 
específico, dependente da experiência e da automatização resultante da 
repetição. 
 
NOTA: toda a pessoa nasce com uma determinada quantidade de força, 
ou flexibilidade, mas ninguém nasce com habilidade para jogar futebol, ou 
handebol, tem que ser desenvolvido, aprendido. As capacidades 
constituem a base de todas as habilidades motoras. 
CAPACIDADES MOTORAS 
 
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Desenvolvimento das capacidades motoras 
 
 
Quando se procura desenvolver uma das nossas capacidades motoras, 
todas as outras são influenciadas. A grandeza dessa influência depende 
de dois fatores: 
 
•a característica da sobrecarga utilizada; 
 
•o nível de treino físico. - Nas pessoas com baixos níveis de preparação 
física, os exercícios para o desenvolvimento de uma capacidade 
específica terão efeito nas demais. 
 
O maior grau de desenvolvimento de uma 
capacidade motora específica (força, 
resistência, velocidade, etc) pode 
somente ser alcançado se as outras 
forem também desenvolvidas a certo 
nível. Por isso, torna-se necessário 
desenvolver todas as capacidades 
motoras de uma forma harmoniosa. O 
desenvolvimento das capacidades 
motoras não é linear, isto é, existem 
períodos mais ou menos propícios 
denominados fases sensíveis. A 
capacidade de treino é particularmente 
elevada nesses períodos. 
 
 
As capacidades condicionais Força 
 
A Força é a capacidade de reagir contra uma resistência. 
 
O desenvolvimento da força pode ser: 
 
•Geral – quando visamos o desenvolvimento de todos os grupos 
musculares; 
 
•Específica – quando visamos o desenvolvimento de um ou vários grupos 
musculares característicos dos gestos de cada modalidade. 
 
1. Força máxima – é a força mais elevada que um indivíduo consegue 
desenvolver com uma contração voluntária máxima. 
 
 
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a) estática – quando a contração é executada contra uma resistência fixa 
que não pode ser superada. 
 
b) dinâmica – quando a contração é executada contra uma resistência 
fixa que pode ser superada. 
 
 
 
2. Força rápida ou veloz – é a força mais rápida que pode ser 
desenvolvida voluntariamente e na unidade de tempo, para a execução 
de um movimento pré-determinado. 
 
a) inicial – capacidade de um músculo expressar rapidamente a força no 
momento inicial da tensão criada. 
 
b) explosiva – capacidade de obter valores elevados de força em tempo 
muito curto. 
 
c) de resistência – capacidade de manter ou repetir a tensão muscular 
estática e dinâmica, respectivamente, durante um longo período de 
tempo. 
 
Velocidade 
 
Velocidade é a capacidade de executar movimentos no mais curto espaço 
de tempo. 
 
1. Velocidade de reação – é a capacidade de reagir tão rápido quanto 
possível a um estímulo ou a um sinal. 
 
2. Velocidade máxima cíclica/velocidade de deslocamento – é a 
capacidade de executar ações motoras com a maior rapidez possível na 
unidade de tempo. 
 
3. Velocidade máxima acíclica/velocidade de execução – é a capacidade 
de executar uma ação motora (gesto unitário) com a máxima rapidez de 
contração muscular. 
 
 
 
 
 
 
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Resistência 
 
 
Resistência é a capacidade de suportar e recuperar da fadiga física e 
psíquica. 
 
O desenvolvimento da resistência segundo a massa muscular mobilizada 
pode ser: 
 
• geral – quando é solicitada mais de 1/6 da massa muscular total. 
 
• local – quando é solicitada menos de 1/6 da massa muscular total. 
 
A resistência manifesta-se: 
 
1. Segundo a especificidade da modalidade desportiva 
 
a) resistência de base – é a capacidade de executar, durante um longo 
período, uma carga correlacionada com o rendimento específico da 
competição, e que exige a utilização de muitos grupos musculares. 
 
b) resistência específica – é a capacidade que permite ao desportista 
manter um elevado nível de rendimento durante a competição na 
modalidade em causa. 
 
2. Segundo as formas de mobilização bioenergética 
 
a) resistência aeróbia – pressupõe um equilíbrio entre o oxigênio que está 
a ser necessário para o trabalho muscular e o que está a ser transportado 
na circulação até ao tecido muscular. 
 
b) resistência anaeróbia – devido à grande intensidade da carga, o 
metabolismo energético processa-se em dívida de oxigênio. Assim, a 
energia é também mobilizada por via anoxidativa (resistência anaeróbia 
alática e láctica. 
 
3. Segundo a duração do esforço 
a) resistência de curta duração – é aquela em que as cargas máximas se 
situam entre os 45 seg. e os dois min. E a energia necessária é 
obtida, essencialmente através do metabolismo anaeróbio. 
 
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b) resistência de média duração – atividade ou modalidades que exigem 
esforços entre os 2 e o 8 minutos. A energia é obtida através do 
metabolismo misto aeróbio/anaeróbio. 
 
c) resistência de longa duração – atividades, modalidades ou disciplinas, 
em que a duração do esforço é superior a 8 min., sendo a energia obtida 
essencialmente através do metabolismo aeróbio. 
 
4. Segundo a forma de manifestação do esforço 
a) resistência de força 
b) resistência de velocidade 
c) resistência de potência 
 
Flexibilidade 
 
Flexibilidade é a 
capacidade de 
executar, ao longo de 
toda a amplitude 
articular, movimentos 
de grande amplitude 
por si mesmo ou por 
influência auxiliar de 
forças externas. 
 
 
O desenvolvimento da flexibilidade pode ser: 
• Geral – consiste na amplitude normal de oscilação das articulações, 
especialmente nas principais articulações: ombros, anca e coluna 
vertebral. 
• Específica – consiste na amplitude necessária para a realização de 
movimentos específicos de cada modalidade. 
 
Tipos de flexibilidade: 
1. flexibilidade Geral 
2. flexibilidade específica 
3. flexibilidade ativa 
4. flexibilidade passiva 
5. flexibilidade estática 
6. flexibilidade dinâmica 
 
Coordenação Motora 
Permitem que o indivíduo consiga dominar de forma segura e econômica 
as ações motoras, tanto em ações previsíveis como imprevisíveis. São 
capacidades determinadas essencialmente por componentes onde 
predominam os processos de condução nervosa, isto é, possuem a 
capacidade de organizar e regular o movimento, constituindo-se na base 
para a aprendizagem, execução e domínio dos gestos técnicos. 
 
Fundamentam-sena elaboração da informação e no controle da 
execução sendo desenvolvidas pelos: 
 
 
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1. analisadores táteis – informam sobre a pressão nas diferentes partes 
do corpo; 
2. analisadores visuais – recolhem a imagem do mundo exterior; 
3.analisadores estático-dinâmicos – informam sobre a aceleração do 
corpo, particularmente sobre a posição da cabeça, colaborando desta 
forma para a manutenção do equilíbrio; 
4. analisadores acústicos – informam-nos dos sons e ruídos; 
5. analisadores cenestésicos – através deles recebemos informações 
sobre as tensões produzidas pelos músculos. 
 
 
EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 
 
01 – O que são capacidades motoras e como elas são determinadas? 
02 – As capacidades motoras são divididas em dois tipos as condicionais 
e coordenativas. Descreva a diferença entre as duas. 
03 – Quando se procura desenvolver uma das nossas capacidades 
motoras, todas as outras são influenciadas. A grandeza dessa influência 
depende de dois fatores. Quais são eles? 
04 – A Força é a capacidade de reagir contra uma resistência. Descreva 
quais são os tipos de força. 
05 – Velocidade é a capacidade de executar movimento no mais curto 
espaço de tempo. Descreva quais são os tipos de velocidade e cite 
alguma modalidade esportiva que a utilização da velocidade seja 
prioridade. 
06 – Resistência é a capacidade de suportar e recuperar da fadiga física 
e psíquica. Descreva quais os tipos de resistência e cite alguma 
modalidade esportiva que a utilização da resistência seja prioridade. 
07 – Flexibilidade é a capacidade de executar, ao longo de toda a 
amplitude articular, movimentos de grande amplitude por si mesmo ou por 
influência auxiliar de forças externas. O desenvolvimento da flexibilidade 
pode ser Geral e Específica. Qual a diferença entre as duas? 
08 – A coordenação Motora permite que o indivíduo consiga dominar de 
forma segura e econômica as ações motoras, tanto em ações previsíveis 
como imprevisíveis. São capacidades determinadas essencialmente por 
componentes onde predominam os processos de condução nervosa, isto 
é, possuem a capacidade de organizar e regular o movimento, 
constituindo-se na base para a aprendizagem, execução e domínio dos 
gestos técnicos. Quais são os tipos de coordenação motora? 
 
 
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História do futsal 
 
O futsal ou futebol de salão é um 
esporte muito popular no Brasil e em 
muitos outros países, principalmente sul-
americanos. Não é à toa: o esporte tem 
suas raízes na América do Sul. Devido a 
suas facilidades (o menor número de 
jogadores e o tamanho menor do 
campo, por exemplo), o futsal é 
considerado o esporte mais praticado no 
Brasil, embora o futebol de campo 
continue sendo o mais popular. 
 
O FUTEBOL DE SALÃO tem duas versões sobre o seu surgimento, e, tal 
como em outras modalidades desportivas, há divergências quanto a sua 
invenção. Há uma versão que o FUTEBOL DE SALÃO começou a ser 
jogado por volta de 1940 por frequentadores da Associação Cristã de 
Moços, em São Paulo, pois havia uma grande dificuldade em encontrar 
campos de futebol livres para poderem jogar e então começaram a jogar 
suas ''peladas'' nas quadras de basquete e hóquei. 
 
Entretanto, a versão mais aceita (reconhecida inclusive pela FIFA) narra 
que o esporte surgiu mais cedo, na década de 30, em outro país sul-
americano: no Uruguai. Nesta época o país vivia um intenso sentimento 
de paixão pelo futebol, fruto da conquista da primeira Copa do Mundo, em 
1930. Semelhante ao que aconteceu no caso da Associação Cristã de 
Moços de São Paulo, as crianças uruguaias não tinham onde praticar o 
esporte, então, começaram a jogar futebol nas quadras de basquete. 
 
Vendo aquela realidade, o professor de 
educação física da Associação Cristã de 
Moços de Montevidéu Juan Carlos Ceriani 
decidiu elaborar regras para a nova 
modalidade. Para isso, usou o regulamento 
de outros esportes, como o handebol e o 
basquete. Ceriani passou a chamar a nova 
modalidade de "Indoor-Foot-Ball". 
 
No início, jogava-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, 
mas logo definiram o número de cinco jogadores para cada equipe. As 
bolas usadas eram de serragem, crina vegetal, ou de cortiça granulada, 
mas apresentavam o problema de saltarem muito e frequentemente 
saiam da quadra de jogo, então tiveram seu tamanho diminuído e seu 
peso aumentado, por este fato o FUTEBOL DE SALÃO foi chamado o 
''ESPORTE DA BOLA PESADA''. 
 
FUTSAL 
 
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Em 1965, o esporte já havia se difundido por toda América do Sul, fato 
que resultou na criação da Confederação Sul-Americana de Futebol de 
Salão, composta por Uruguai, Paraguai, Peru, Argentina e Brasil. 
 
Nas décadas posteriores, observa-se um crescimento vertiginoso da 
modalidade. O futebol de salão é praticado, divulgado (década de 40), 
reconhecido e regulamentado (década de 50). Surgem as Federações 
Nacionais (ainda na década de 50), a Confederação Sul-americana 
(década de 60), Brasileira e a Federação Internacional - FIFUSA (década 
de 70). O esporte ganha então o continente e o mundo, 
internacionalizando-se e despertando o interesse da FIFA em tê-lo sob 
seu domínio (na década de 80). No final desta última o Brasil (CBFS) filia-
se oficialmente à 
 
FIFA (via CBF), que passa a ter uma Comissão responsável pelo 
futsal. 
 
Ademais, a humanização e agilização das regras do futsal, hoje adotadas, 
propiciou sua consolidação, com milhares de adeptos em todos os 
recantos do mundo. Saliente-se, por oportuno, que os rigores e a 
extensão das temporadas invernosas nos continentes europeu, asiático e 
oceânico contribuem, grandemente para que o futsal constitua-se na 
grande opção desportiva dos ginásios e quadras cobertas. Em 1989 a 
FIFA homologou a supervisão do futsal mediante extinção da FIFUSA e a 
criação de sua Comissão de Futsal. 
 
A FIFA é quem organiza os 
Campeonatos Mundiais hoje. Por ser 
o futsal largamente praticado em, 
pelo menos, cem (100) países, nos 
cinco (5) continentes, já satisfaz as 
exigências do Comitê internacional 
para ser reconhecido como esporte 
olímpico. Acredita-se que falta muito 
pouco para que o Futsal seja admitido 
nas Olimpíadas. 
 
As potencialidades - como lazer e como desporto de rendimento - aliadas 
ao seu nível técnico de representatividade, sua importância sociocultural, 
sua difusão interna e externa e aos inúmeros títulos já conquistados pelo 
Brasil em competições internacionais, impõem um apoio incondicional e 
prioritário ao futsal, por ser uma modalidade desportiva de raízes 
essencialmente brasileiras, que atende às preferências individuais e 
sociais da população brasileira, e, se espraia, indomada e 
irreversivelmente, por todos os recantos do mundo. 
 
Objetivo do jogo 
Futsal é o futebol adaptado para prática em uma quadra esportiva por 
times de cinco jogadores. As equipes, tal como no futebol, têm como 
objetivo colocar a bola na meta adversária, definida por 2 postes verticais 
limitados pela altura por uma trave horizontal. 
 
 
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A Quadra do Jogo 
 
A quadra de jogo será um retângulo com o comprimento de 40 metros e 
largura de 20 metros. 
 
Fundamentos básicos do futsal 
 
 
Passe: É o fundamento principal e básico do futsal, é o meio de 
comunicação entre os jogadores de uma equipe, é o que possibilita o jogo 
coletivo e a progressão de jogadas. 
 
Chute: O gol é o objetivo principal do jogo de futsal, e para que ele 
aconteça é preciso que a bola seja direcionada contra a meta adversária. 
Seus princípios básicos são semelhantes aos do passe, exceto no que se 
refere a força a ser aplicada. 
 
Condução de bola: Condução de bola é a ação de carregá-la de uma 
zona a outra da quadra. Na condução de bola o toque deve ser leve e 
sutil procurando arrastá-la ficando sempre junto aos pés. A condução de 
bola pode ser feita com o peito do pé, parte interna ou externa e com a 
sola do pé. 
 
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Drible e finta: O drible é uma ação individualdo jogador efetuado com a 
posse da bola, é um recurso que o jogador utiliza com a finalidade de 
ultrapassar o adversário sem perder a posse de bola. No drible, o objetivo 
é fazer com que a adversária perca o seu equilíbrio, sem que o driblador 
perca o seu. Quanto mais baixo estiver o centro de gravidade do corpo, 
maior será o equilíbrio. A finta é um movimento executado sem a bola a 
fim de deslocar o adversário e fugir da marcação. 
 
Controle de bola: Constitui-se numa ação motora de grande 
coordenação corporal onde o jogador demonstra estar em sintonia com a 
bola. Consegue-se através de uma prática demorada e constante. O 
controle de bola valoriza o jogador, pois alguns possuem uma habilidade 
tal que lhes possibilita manejar a bola com tanta sutileza que provocam a 
nossa admiração. 
 
Cabeceio: O cabeceio é uma importante qualidade técnica no futsal 
atual, tanto para passar a bola como para defender ou marcar um gol. O 
cabeceio deve ser executado com a testa, na parte frontal da cabeça, 
onde o impacto será mais potente. Os olhos devem ser mantidos abertos, 
e a boca deve permanecer fechada. 
 
Posições e funções dos jogadores na quadra de jogo 
 
Goleiro: Este é o responsável por defender e 
impedir que a bola ultrapasse a linha de gol. As 
últimas regras lhe dão a possibilidade de lançar a 
bola com as mãos diretamente para o outro lado 
da quadra. Observa-se que o goleiro de futsal 
deverá possuir também as mesmas qualidades 
técnicas dos demais jogadores de linha. 
 
Fixo: Sua função básica é defensiva, porém deve 
saber o momento exato participar de algumas 
manobras ofensivas, como organizadoras, abrindo espaços para os 
companheiros e chegando como homem surpresa para o arremate a gol. 
Este jogador devera também orientar os colegas durante a marcação e 
ter um bom senso de cobertura. 
 
Alas: São os responsáveis pela construção das jogadas e tem a tarefa de 
marcar e atacar. 
 
Pivô: Este é o responsável pela distribuição das jogadas e, quando 
acionado, exerce as ações de finalização e de abrir espaços na área 
adversária para a penetração de seus companheiros. A sua característica 
básica é saber jogar de costas para o gol. 
 
Tempo de jogo e número de jogadores 
 
Oficialmente, para as categorias principais e juvenis, uma partida consta 
de dois tempos de vinte minutos cada um, cronometrados, com um 
intervalo de dez minutos para descanso. Uma equipe de futsal é 
composta por 12 jogadores, sendo 5 titulares e 7 reservas. 
 
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Número e substituições de atletas 
 
• Uma equipe será composta por cinco jogadores titulares, sendo um o 
goleiro e tendo até sete reservas. 
 
• Será permitido um número indeterminado de substituições “volantes”, a 
qualquer tempo do jogo, sem necessidade de paralisação da partida. 
 
• Atletas com ferimentos que estejam sangrando, não poderão 
permanecer na quadra de jogo. Devem obrigatoriamente deixar a quadra 
para serem medicados. 
 
• A um dos atletas, de cada equipe será atribuída à função de “capitão” 
cabendo-lhe: representar sua equipe, da qual é fiador da boa conduta, 
dirigir-se ao árbitro quando necessário com cortesia e respeito. O capitão 
da equipe deverá usar uma braçadeira em um dos braços para identificá-
lo. 
 
Equipamentos dos atletas 
 
• É vedado ao atleta o uso de qualquer objeto reputado pelo árbitro como 
perigoso ou nocivo à prática do desporto. O árbitro exigirá a remoção do 
objeto considerado perigoso, não sendo obedecido, ordenará a expulsão 
do jogador infrator. 
 
Bola de saída 
 
• No início da partida a escolha de lado ou saída de bola será decidido 
por meio de sorteio procedido pelo árbitro principal. A equipe vencedora 
do sorteio escolherá a meia quadra onde irá iniciar jogando e a equipe 
perdedora terá o direito de iniciar o jogo. 
 
• Dado o sinal pelo árbitro, a partida será iniciada por um dos atletas, que 
movimentará a bola com os pés em direção ao lado contrário, devendo a 
mesma, nesse momento, estarem colocada imóvel sobre o centro da 
quadra, cada equipe deverá estar em seu próprio lado e nenhum atleta da 
equipe contrária a iniciadora da partida poderá aproximar-se a menos de 
3 (três) metros da bola e nenhum atleta de ambas as equipes, poderá 
invadir a meia quadra do adversário enquanto a bola não for 
movimentada. 
 
Faltas e incorreções 
 
• Faltas técnicas: dar pontapé, cusparada, “carrinho”, empurrar, puxar, 
etc. 
 
• Faltas pessoais: usar expressão verbal ou vocal para enganar 
adversários, jogar perigosamente, obstruir jogada, permanecer com a 
bola por mais de quatro segundos dentro da própria área, etc. 
 
• Faltas disciplinares: infligir persistentemente às regras do jogo, dirigir-se 
aos árbitros ou torcida para discutir ou reclamar, etc. 
 
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• As punições de atletas e técnicos serão determinadas pela exibição de 
cartão amarelo (advertência) e vermelho (expulsão). 
 
• As equipes poderão cometer, em cada período da partida, até cinco 
faltas acumulativas com direito a formação de barreira de atletas, após 
estas, passarão a ser cobrado tiro livre sem consideração ao tipo de 
infração cometida. 
 
Arremesso lateral 
 
• Será cobrado sempre que a bola 
atravessar inteiramente as linhas 
laterais quer pelo solo ou pelo 
alto. 
 
• O retorno da bola à quadra de 
jogo dar-se-á com a 
movimentação da mesma com os 
pés no exato local onde saiu à 
bola, em qualquer direção, 
executado por um atleta 
adversário daquela equipe que 
tocou a bola por último. 
 
• Se um atleta arremessar a bola contra a meta adversária e a bola 
penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro, o tento não será válido. 
 
Arremesso de meta 
• A execução do arremesso de meta dar-se-á exclusivamente pelo 
goleiro, com o uso das mãos, de qualquer ponto da área de meta 
podendo ultrapassar a linha demarcatória do meio da quadra. 
 
Arremesso de canto 
• O arremesso de canto dar-se-á sempre que a bola ultrapassar 
inteiramente a linha de fundo, após ter sido jogada por um atleta da 
defesa. O arremesso de canto deverá ser executado sempre do canto 
mais próximo de onde saiu à bola pela linha do fundo 
 
Funções dos árbitros no futsal 
 
• Um árbitro principal – sua função é aplicar 
as regras de jogo do Futsal e decidir sobre 
qualquer divergência oriunda de sua prática. 
 
• Um árbitro auxiliar – sua função é 
desempenhar os mesmos poderes do ártbitro 
principal, do lado da linha lateral oposta a do 
árbitro principal, respeitando a determinação 
da regra número 5 que consiste que em caso 
de apitarem simultaneamente uma infração e 
haver discordância prevalecerá a decisão do 
árbitro principal. 
 
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• Um cronometrista – sua maior função é controlar que o tempo de jogo 
tenha a duração estabelecida. 
 
• Um anotador – examinar a documentação de todos os envolvidos na 
partida, registrar na súmula toda infração que acontece durante o jogo. 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 
 
01 – O futsal ou futebol de salão é um esporte muito popular no Brasil e 
em muitos outros países, principalmente sul-americanos. Assim como 
outras modalidades esportivas existem divergências sobre a sua origem. 
Explique como se deu a invenção desse esporte, explicando as duas 
versões existentes do seu surgimento. 
02 – Qual o objetivo do jogo de futsal? 
03 – Desenhe a quadra de jogo oficial com suas linhas e demarcações. 
04 – Conceitue: 
a) Passe 
b) Chute 
c) Condução de bola 
d) Drible e finta 
e) Condução de bola 
f) Cabeceio 
05 – Quais são as posições dos jogadores existentes no futsal? Explique 
cada uma. 
06 – Por quantos jogadores é composta uma equipe de futsal? Qual o 
tempo oficial de jogo? 
07 – Para que seja realizada uma partida oficial de futsal é necessária 
uma equipe de arbitragem, explique a função de cada árbitro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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História do Basquetebol 
 
Em Dezembro de 1891, o 
professor de educação física 
canadense James Naismith, do 
Springfield College (então 
denominada Associação Cristã de 
Moços),em Massachusetts, 
Estados Unidos, recebeu uma 
tarefa de seu diretor: criar um 
esporte que os alunos pudessem 
praticar em um local fechado, pois 
o inverno costumava ser muito 
rigoroso, o que impedia a prática 
do Basebol e do Futebol 
Americano. . O inverno era rigoroso e impossibilitava a prática do 
beisebol e futebol americano, pois os campos eram abertos e estavam 
cobertos pela neve. Foi então que Luther Gullick, diretor do colégio, pediu 
ao professor canadense James Naismith, que pensasse em tipo de jogo 
que pudesse ser praticado também em ambientes fechados, como salas 
de ginásticas. 
 
James Naismith nasceu em 1861. 
Formou-se em Artes em 1883 e, 
em 1890 forma-se pastor (era 
casado e teve 5 filhos). Criou o 
basquete em 1891, mas conseguiu 
o diploma de Ed. Física somente 
em 1910. Foi professor e diretor 
universitário em diversas áreas, 
além de técnico de basquetebol, 
carreira que encerrou em 1912, 
com 53 vitórias e 58 derrotas. 
Faleceu em 1940, aos 79 anos. 
 
James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com 
muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às 
características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira. 
 
Após muitas reflexões, James Naismith pediu a um funcionário que 
trouxesse duas caixas para serem pregadas na parede; o funcionário não 
encontrou as caixas, mas trouxe dois cestos de pêssego, que foram 
pendurados na sala de ginástica. A partir daí, o professor Naismith criou 
13 regras, que constituíram um jogo chamado por ele de BASKETBALL 
(que em português significa bola ao cesto). Os alunos logo gostaram 
desse novo jogo, que foi se espalhando pelas escolas da Associação 
BASQUETEBOL 
 
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Cristã de Moços do mundo todo, chegando ao Brasil logo em 1894, com o 
nome de BASQUETEBOL. 
 
Assim era a cesta de pêssegos usada quando o basquete foi inventado. 
Ela era fechada embaixo porque só valiam os pontos quando a bola 
permanecia lá dentro. As cestinhas com redes, presas em aros de ferro 
foram adotadas em 1896. Ao lado da cesta, sempre havia uma escada ou 
um bastão para sua retirada. Logo depois, criou-se um dispositivo para 
abrir o fundo da rede com a ajuda de um barbantinho. O formato atual 
passou a ser utilizado em 1898. 
 
O primeiro Jogo 
 
O primeiro jogo de Basquetebol foi disputado em 20 de Janeiro de 1892, 
com nove jogadores em cada equipe e utilizando-se uma bola de futebol, 
sendo visto apenas por funcionários da ACM. Cerca de duzentas pessoas 
viram os alunos vencerem os professores por 5 a 1. 
 
O basquete feminino iniciou em 1892 quando a professora de educação 
física do Smith College, Senda Berenson, adaptou as regras criadas por 
James Naismith. A primeira partida aconteceu em 4 de Abril de 1896. A 
Universidade de Stanford venceu a Universidade da Califórnia. 
 
Basquetebol no Brasil 
 
O basquetebol é um esporte altamente popular nos Estados Unidos. Aqui 
no Brasil, nós temos vários atletas de expressão que deixaram suas 
marcas não apenas aqui em nosso país, mas que também ficaram 
mundialmente conhecidos, como é o caso de Hortência, Paula, Janeth e 
Oscar Schmidt. O Brasil foi um dos primeiros países a conhecer a 
novidade. Augusto Shaw, um norte-americano nascido na cidade de 
Clayville, região de Nova York, completou seus estudos na Universidade 
de Yale, onde em 1892 graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw 
tomou contato pela primeira vez com o basquetebol. 
 
Dois anos depois, recebeu um convite para lecionar no tradicional 
Mackenzie College, em São Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que 
livros sobre história da arte. Havia também uma bola de basquete. Mas 
demorou um pouco até que o professor pudesse concretizar o desejo de 
ver o esporte criado por James Naismith adotado no Brasil. A nova 
modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas mulheres. 
Isso atrapalhou a difusão do basquete entre os rapazes, movidos pelo 
forte machismo da época. Para piorar, havia a forte concorrência do 
futebol, trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a grande 
coqueluche da época entre os homens. 
 
Aos poucos o persistente Augusto Shaw foi convencendo seus alunos de 
que o basquete não era um jogo de mulheres. Quebrada a resistência, ele 
conseguiu montar a primeira equipe do Mackenzie College, ainda em 
1896. Shaw viveu no Brasil até 1914 e teve a chance de acompanhar a 
difusão do basquete no país. Faleceu em 1939, nos Estados Unidos. 
 
 
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Em 1912, no ginásio da rua da Quitanda nº 47, no centro do Rio de 
Janeiro, aconteceram os primeiros torneios de basquete. Em 1913, 
quando da visita da seleção chilena de futebol a convite do América 
Futebol Clube, seus integrantes, membros da ACM de Santiago, 
passaram a frequentar o ginásio da rua da Quitanda. Henry Sims, 
convenceu os dirigentes do América a introduzir o basquete no clube da 
rua Campos Salles, no bairro da Tijuca. Para animá-los, arranjou um jogo 
contra os chilenos oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do 
América que triunfou pelo curioso score de 5 a 4. O plano vingou e o 
América foi o primeiro clube carioca a adotar o basquete. 
 
Objetivo do Jogo 
 
O objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipe adversária 
(marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida 
no próprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipe que obtiver 
mais pontos no fim do jogo vence. 
 
A Quadra de Jogo 
 
 
 
Características e princípios básicos 
 
O basquetebol, como toda modalidade esportiva coletiva tem como 
característica básica o confronto entre duas equipes que se dispõem pelo 
terreno de jogo e se movimentam com o objetivo de vencer, alternando 
situações de defesa e ataque. As modalidades coletivas apresentam 
pontos comuns: a bola, um terreno delimitado, uma meta a ser 
alcançados, companheiros de equipe, adversários, regras e árbitros. 
 
As modalidades coletivas envolvem, necessariamente, invasão, oposição 
e cooperação. No ataque invasão caracteriza-se pela tentativa de atingir a 
meta adversária, “furando” bloqueios defensivos e penetrando em 
espaços onde essas metas estão alocadas. Sob o ponto de vista 
defensivo, a invasão ocorre no sentido de evitar a ação do ataque, 
diminuindo os espaços. Ao “invadir” os espaços, haverá o confronto que 
caracteriza a oposição entre ataque e defesa. (Para que isto aconteça de 
forma organizada, a cooperação entre os componentes de uma mesma 
equipe é fundamental). Os princípios de ataque e defesa que estão 
presentes nas modalidades esportivas coletivas e, consequentemente, no 
basquetebol são: 
 
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 Ataque 
Conservação da posse de bola – as equipes 
procuram organizar seu jogo através de situações 
que lhes deem a possibilidade de reter a posse 
de bola, de acordo com as regras específicas de 
cada esporte. 
 
Desequilíbrio da defesa – as equipes procuram 
através de movimentações organizadas (ou não) 
criar espaços na defesa para proporcionar uma 
melhor condição de finalização. 
 
Finalização – forma de atingir a meta adversária e 
converter os pontos necessários. 
 
Defesa 
Recuperação da posse de bola – esta é a primeira tentativa das equipes 
para obter a possibilidade de atacar. Para isto são utilizados movimentos 
individuais e/ou coletivos. A recuperação também ocorrer após uma 
tentativa não convertida do ataque. 
 
Contenção do ataque – decorrente da primeira situação, a defesa tenta 
limitar a ação do ataque, utilizando recursos permitidos pelas regras ou 
mesmo cometendo faltas. 
 
Proteção da meta – definição de sistemas de defesa que dificultem a 
finalização. 
 
Tempo de Jogo 
Atualmente o basquete internacional encontra-se organizado pela FIBA - 
Federação Internacional de Basquetebol. As suas determinações valem 
para todos os países onde o basquete é jogado, exceto para a liga 
profissional de basquete dos EUA, a NBA, que mantém regras próprias, 
um pouco diferentes das regras internacionais.A expectativa é que as 
duas entidades se aproximem cada vez mais seus regulamentos. Para 
jogos regulamentados pela FIBA, o tempo de jogo oficial é de 40 minutos, 
divididos em quatro períodos iguais de 10 minutos cada. Entre o 2º e 3º 
períodos, há intervalo de 15 minutos, e invertem-se as quadras de ataque 
e defesa das equipes; logo, cada equipe defende em dois períodos cada 
cesta. 
 
Numero de Jogadores 
Uma equipe de basquetebol e formada por 12 jogadores, sendo 5 
titulares e 7 reservas. 
 
Posições Básicas dos Jogadores 
São usadas, geralmente, no basquete, três posições: alas, pivôs e 
armador. Na maioria das equipas temos dois alas, dois pivôs e um 
armador. 
 
Armador ou base: Planeja as jogadas e geralmente começa com a bola. 
 
 
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Ala e ala/armador ou extremos: Jogam pelos cantos. A função do ala 
muda bastante. Ele pode ajudar o base, ou fazer muitos cestos. 
 
Ala/pivô e Pivô ou postes: são, na maioria das vezes, os mais altos e 
mais fortes. Com a sua altura, pegam muitos rebotes, fazem muitos 
afundaços (enterradas) e bandejas, e na defesa ajudam muito com os 
tocos. 
 
Fundamentos Básicos 
 
Empunhadura geral: É feita com os dedos e a parte calosa das mãos, 
polegares um de frente para o outro nas laterais da bola. Não é correto 
segurar a bola com as palmas da mão. 
Manejo de corpo: São movimentos corporais utilizado no basquete que 
visam facilitar a aprendizagem dos fundamentos com a bola. Esses 
movimentos incluem: finta, giro, mudança de direção, mudança de ritmo e 
parada brusca. 
Finta: Pela frente, por trás, reversão, por baixo das pernas e em passe 
livre. 
Drible: Utilizado fundamentalmente para sair de uma zona congestionada 
e avançar no terreno. 
Arremesso: Driblar e jogar a bola na cesta. 
Bandeja: É um arremesso que tem que dar dois passos:o primeiro de 
equilíbrio e o segundo de distância. Que pode ser feito em movimento 
com passe ou driblando. 
Assistência: Assistência é um passe certeiro que encontra outro 
companheiro de equipe, livre de marcação, e acaba convertido em cesto. 
O jogador que faz a assistência é tão importante como o jogador que 
marca o cesto. 
Toco: É um bloqueio brusco ao movimento da bola que foi ou está sendo 
arremessada a cesta por um adversário. 
Passe: O passe tem como objetivo a colocação da bola num 
companheiro que se encontre em melhor posição, para a criação de 
situações de finalização ou para a progressão no terreno de jogo. 
 
EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 
01 – Quem foi o inventor do basquetebol? Aonde e quando isso 
aconteceu? 
02 – O que motivou a invenção desse esporte? 
03 – Descreva historia do basquetebol no Brasil: 
04 – Qual o objetivo principal dessa modalidade esportiva? 
05 – Desenhe a quadra oficial do basquetebol com suas linhas e 
demarcações. 
06 – Explique as características e princípios básicos do basquetebol. 
07 – Por quantos jogadores é composta uma equipe l de basquetebol? 
Qual o tempo oficial de uma partida de basquetebol? 
08 – Conceitue: 
a)Empunhadura 
b)Manejo de corpo 
c)Finta 
d)Drible 
 
e)Passe 
f)Arremesso 
g)Bandeja 
h)Assistência 
i)Toco 
 
 
 
 
 
 
Handebol - regras básicas 
 
No handebol é permitido: 
 
Lançar, agarrar, parar, empurrar ou golpear a bola usando as mãos 
(abertas ou fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos. 
 
Atirar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola, usando mãos (abertas ou 
fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos. 
 
Usar braços e mãos para bloquear ou ganhar posse da bola; 
 
Usar uma mão aberta para tirar a bola do adversário de qualquer direção; 
 
Usar o corpo para obstruir um adversário, mesmo quando o adversário 
não está em posse da bola; 
 
Fazer contato corporal com um adversário, quando de frente a ele e com 
os braços flexionados, e manter este contato de modo a controlar e 
acompanhar o adversário. 
 
Segurar a bola durante, no máximo 3 segundos, também quando ela 
estiver em contato com o solo. 
 
Dar no máximo 3 passos com a bola. 
 
Estando parado ou correndo: 
a) quicar a bola uma vez e agarrá-la novamente com uma ou duas mãos; 
b) quicar a bola repetidamente com uma mão (drible) e então agarrá-la ou 
pegá-la novamente com uma ou ambas as mãos; 
c) Rolar a bola sobre o solo repetidamente com uma mão e então agarrá-
la ou pegá-la de novo com uma ou ambas as mãos. 
HANDEBOL 
 
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Tão logo a bola, posteriormente, for dominada com uma ou ambas as 
mãos, ela deve ser jogada dentro dos 3 segundos seguintes ou depois de 
no máximo 3 passos. 
 
Passar a bola de uma mão para a outra sem perder contato com ela. 
 
No handebol não é permitido: 
Tocar a bola mais de uma vez depois que ela foi controlada, a menos que 
ela tenha tocado o solo, outro jogador, ou a baliza neste meio tempo; 
tocá-la mais de uma vez não será penalizado, se o jogador cometer uma 
“falha de recepção”, ou seja, falhar na tentativa de controlá-la ao tentar 
agarrá-la ou detê-la. 
 
Tocar a bola com o pé ou com a perna abaixo do joelho, exceto quando a 
bola for arremessada por um adversário. 
 
O jogo continua se a bola tocar num árbitro dentro da quadra. 
 
Se um jogador em posse da bola se movimentar apoiando um ou ambos 
os pés fora da quadra (e a bola ainda estiver dentro da quadra) por 
exemplo para passar ao redor de um jogador defensor, será aplicado um 
tiro livre para o adversário . 
 
Arrancar ou bater na bola que está na mão do adversário. 
 
Bloquear ou empurrar o adversário com braços, mãos ou pernas. 
 
Deter, segurar, empurrar, bater ou pular sobre um adversário. 
 
Impedir, obstruir ou colocar em perigo um adversário (com ou sem a bola) 
em contradição às regras. 
 
Tiro de saída 
 
No começo do jogo, o tiro de saída é executado pela equipe que ganhou 
o sorteio, e optou para iniciar com a posse de bola, ou pela outra equipe 
se, a equipe que ganhou o sorteio escolher o campo de jogo. 
 
Após o intervalo do 1o meio tempo o tiro de saída pertence à equipe que 
não o executar no início do jogo. 
 
Após um gol ter sido marcado, o jogo é recomeçado por um tiro de saída, 
executado pela equipe que sofreu o gol. 
 
O tiro de saída é executado no centro da quadra de jogo, em qualquer 
direção. Ele é precedido do apito do árbitro autorizando a sua execução 
em, no máximo, 3 segundos. 
 
No momento do tiro de saída, todos os jogadores devem estar na sua 
própria meia quadra. A equipe adversária deve estar a 3 m de distância 
do jogador executante do tiro. 
 
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Tiro de lateral 
 
O tiro de lateral é ordenado assim 
que a bola ultrapassar 
completamente uma linha lateral 
ou quando a bola tocar em último 
lugar, num jogador da equipe que 
defende, antes de sair da quadra 
de jogo pela linha de fundo. 
 
A execução do tiro de lateral é 
feito sem a necessidade do sinal 
de apito do árbitro, pela equipe 
cujos jogadores não tocaram na 
bola, antes dela ter ultrapassado a 
linha lateral ou de fundo. 
 
O tiro de lateral é executado no local onde a bola ultrapassou a linha 
lateral ou se esta ultrapassou a linha de fundo na intersecção da linha 
lateral com a linha de fundo do mesmo lado. 
 
O executante do tiro de lateral deve manter, pelo menos, um pé sobre a 
linha lateral até que a bola tenha saído de sua mão. Os jogadores 
adversários devem manter-se a uma distância mínima de 3 m do 
executor. 
 
Tiro de meta 
Um tiro de meta é ordenado quando a bola ultrapassar a linha de gol por 
fora da baliza. É executado pelo goleiro, sem o apito do árbitro, dentro de 
sua área do gol. 
 
Tiro livre 
Um tiro livre é ordenado nos seguintes casos: 
 
a) falta na substituição ou entrada irregular no jogo; 
b) falta do goleiro; 
c) faltas no manejo da bola; 
d) lançamento intencional da bola pela linha de gol por fora da baliza ou 
linha lateral; 
e) jogo passivo; 
f) faltas na conduta para com o adversário; 
g) execução incorreta dos tiros; 
h) conduta antidesportiva; 
i) via de fato (agressão). 
 
O tiro livre é executado sem o sinal do árbitro, em princípio, no local onde 
a falta foi cometida.Se este local está situado entre as linhas da área do gol e a de tiro livre 
da equipe que cometeu a infração, o tiro livre concedido à equipe 
atacante é executado no local mais próximo, imediatamente fora da linha 
de tiro livre. 
 
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Tiro de 7 metros 
Um tiro de 7 metros é ordenado 
quando alguém fazer fracassar uma 
clara chance de gol, de forma 
irregular, em qualquer parte da 
quadra. 
 
O tiro de 7 metros é um lançamento 
direto à baliza e deverá ser 
executado dentro dos 3 segundos 
seguintes ao apito do árbitro. 
 
O jogador que executar o tiro de 7 metros não poderá tocar nem 
ultrapassar a linha de 7 m, antes que a bola tenha deixado sua mão. 
 
Durante a execução do tiro de 7 metros, nenhum outro jogador além do 
executor poderá estar colocado entre as linhas de área de gol e tiro livre. 
 
Exclusão 
Uma exclusão terá de ser ordenada nos seguintes casos: 
a) substituição irregular ou entrada incorreta; 
b) irregularidades repetidas na conduta para com o adversário; 
c) atitude antidesportiva; 
d) não livrar a bola, imediatamente, quando uma decisão contra a equipe 
do jogador que está de posse da mesma. 
 
A advertência é assinalada ao jogador faltoso, ou ao oficial de equipe, 
com indicação ao secretário, através da apresentação do cartão amarelo 
de forma bem visível. 
 
Desqualificação 
Uma desqualificação terá de ser pronunciada nos seguintes casos: 
a) entrada na quadra de jogo por um jogador não autorizado a participar; 
b) irregularidades grosseiras na conduta para com o adversário; 
c) atitudes antidesportivas repetidas de um oficial de equipe a um jogador 
que esteja fora da quadra de jogo; 
d) atitudes antidesportivas; 
e) através de uma terceira exclusão do mesmo jogador; 
f) vias de fato (agressão). 
 
Posições no handebol 
Armador – É a “locomotiva” do time no ataque. Este jogador esta no 
centro do ataque e comanda o curso e o tempo do mesmo. Este é 
geralmente o mais experiente jogador do time, deve saber arremessar 
com força e ter um grande repertório de passes. Deve possuir grande 
visão de jogo para se adaptar as mudanças na defesa adversária. Força, 
concentração, tempo de jogo e passes certos são o que destacam um 
bom armador. 
 
Meia – O “combustível” do time no ataque. Os meias geralmente 
possuem os mais fortes arremessos e são, geralmente, os mais altos 
jogadores do time. Entretanto existem excepcionais jogadores que são 
 
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menores que a média, mas possuem arremessos poderosos e técnica 
muito apurada. Estes são geralmente os jogadores mais perigosos 
durante o ataque, pois os arremessos costumam partir deles ou de outro 
jogador o qual tenha recebido um passe dele. 
 
Ponta – Geralmente são eles que começam as jogadas de ataque. Os 
pontas são velozes e ágeis; e devem possuir a capacidade de arremessar 
em ângulos fechados. O destaque no arremesso não é a força, mas a 
habilidade e mira, podendo mudar o destino da bola apenas momentos 
antes de soltá-la em direção ao gol. Estes jogadores também são muito 
importantes nos contra-ataques, apoiados em sua velocidade e 
posicionamento. 
 
Pivô – O “coringa” do time no ataque. Posicionam-se entre as linhas de 
6m e a de 9m. Seu objetivo é abrir espaço na defesa adversária para que 
seus companheiros possam arremessar de uma distância menor, ou se 
posicionar estrategicamente para que ele mesmo possa receber a bola e 
arremessar em direção ao gol. O pivô possui o maior repertório de 
arremessos do time, pois ele deve passar pelo goleiro e marcar o gol 
geralmente sem muita força, impulsão ou velocidade, e em jogadas 
geralmente rápidas. 
 
Goleiro – Se o goleiro defender um arremesso ou conseguir um tiro livre, 
ele deve ter a habilidade e o raciocínio rápido para observar se algum 
jogador se encontra em uma posição de contra-ataque, fazendo assim o 
lançamento que deve ser rápido e certeiro. O goleiro não é apenas um 
jogador de defesa, mas um importante armador de contra-ataques. 
 
EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 
 
01 – De acordo com o texto do capítulo, assinale as alternativas que 
correspondem a ações permitidas no jogo de handebol. 
a) Atirar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola, usando mãos (abertas ou 
fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos. 
b) Usar braços, mãos, pernas e pés para bloquear ou ganhar posse da bola; 
c) Usar uma mão aberta para tirar a bola do adversário de qualquer direção; 
d) Usar o corpo para obstruir um adversário, mesmo quando o adversário não 
está em posse da bola; 
e) Fazer contato corporal com um adversário, quando de frente a ele e com os 
braços flexionados, e manter este contato de modo a controlar e acompanhar o 
adversário. 
f) Segurar a bola durante, no máximo 6 segundos, também quando ela estiver 
em contato com o solo. 
g) Dar no máximo 4 passos com a bola. 
02 – Conforme as regras do handebol informe 4 ações que não são permitidas 
durante uma partida. 
03 – Durante uma partida de handebol, quando será executado o tiro de saída? 
04 – Informe 5 situações em que o tiro livre é assinalado. 
05 – Quando um exclusão deve ser assinalada em uma partida de handebol? 
06 – Cite 3 situações em que uma desqualificação deva ser marcada. 
07 – Informe três posições existente no handebol e suas funções. 
 
 
 
 
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ORIGEM 
 
A origem dos esportes de aventura surgiu no final da década de 80 e no 
início da década de 90, quando viraram moda os esportes que os adultos 
praticavam como o paintball, o surf, o skydiving, o alpinismo, o 
paraquedismo, o montanhismo, hang gliding e bungee jumping, o montain 
bike e o trekking. Antes eram esportes praticados por um pequeno grupo 
de pessoas, se tornaram extremamente populares em um curto espaço 
de tempo, e foram ganhando muitos adeptos ao redor de todo o mundo. 
Uma grande característica dessas atividades acaba se tornando 
semelhante ao ponto de vista de muitas pessoas, que é a capacidade 
desses esportes em causar a aceleração da chamada adrenalina o que 
acaba proporcionando prazer aos praticantes. Já para muitos que 
praticam esportes de aventura é uma filosofia de vida buscar alternativas 
para desafiar constantemente o corpo e mente. 
 
 
 
DEFININDO ESPORTES DE AVENTURA 
 
É o conjunto de práticas esportivas, vivenciadas em interação com a 
natureza, a partir de sensações e de emoções, sob condições de 
incerteza em relação ao meio e de risco calculado em resposta aos 
desafios desses ambientes, quer seja em manifestações educacionais, de 
lazer e de rendimento, sob controle das condições de uso dos 
equipamentos e comprometidas com a sustentabilidade socioambiental. 
 
DIFERENÇAS ENTRE RADICAIS E DE AVENTURA 
 
AVENTURA: Realizadas em ambientes naturais (ar, água, neve, gelo e 
terra), como exploração das possibilidades da condição humana. 
 
RADICAIS: Realizadas em manobras arrojadas e controladas, como 
superação de habilidades de desafio extremo. 
 
ESPORTES DE AVENTURA 
 
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Esportes de aventura: 
 
Os termos esporte radical, de 
aventura ou de ação são usados 
para designar desportos com maior 
grau de risco físico, dado às 
condições de altura, velocidade ou 
outras variantes em que são 
praticados. Tais desportos são 
assim considerados por oferecerem 
mais riscos do que os desportos em 
geral, o que os torna mais emocionantes, já que exigem um maior esforço 
físico e maior controle emocional. No início, eram considerados desportos 
radicais a prática do paraquedismo, snow board e voo livre. Com o tempo, 
atividades como o tricking, rafting, trekking, cannoying, verticália, entre 
outras, foram incorporadas à lista dos desportos de aventura. Os esportes 
de aventura também podem estar relacionados a desportos na natureza, 
por envolverem escaladas, trilhas, montanhismo. 
 
OS RISCOS DOS ESPORTES DE AVENTURA 
 
 
 
No Brasil, existe o registro de acidentes fatais em que atletas ou 
indivíduos se arriscaram na pratica de esportes de aventura ou radicais 
como rapel, rafting, asa-delta, parapente,banana boat e andar de bugue. 
Imaginem, então, o risco que não se corre quando se escala uma 
montanha ou quando atletas participam de competições arriscadas, como 
é o caso da brasileira Laís Souza, que sofreu acidente grave de esqui. Os 
esportes radicais oferecem ao seu participante, além de correr riscos (e 
principalmente o risco de morte), a emoção da adrenalina (hormônio que 
o organismo libera diante das situações de medo e excitação). Quem 
pratica, descreve sentimentos de liberdade, de emoção, de aventura, de 
êxtase e de superação de seus limites. Mas limites e cuidados é o que 
requer qualquer atividade física, ainda mais para quem pratica esportes 
radicais. É importante manter-se ativo, mas sempre com cautela. A vida, 
certamente, vale muito mais a pena ser vivida com muita adrenalina em 
território certo, explorando os nossos limites com respeito e superando a 
cada obstáculo. Por isso, praticar esportes radicais com segurança é 
fundamental. 
 
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Conheça alguns esportes de aventura: 
Trilha 
 
É um dos esportes de 
aventura mais simples e 
prazerosos que existem. Não 
exige habilidade, e 
pouquíssimo condicionamento 
físico. Torna-se cada vez 
mais desafiador quando você 
encontra trilhas que levam a 
lugares altos com pequenas 
subidas mais íngremes onde 
é preciso escalar e forçar um pouco mais os seus limites. Fazer trilha é 
um ótimo exercício de aventura onde o grau de dificuldade muitas vezes é 
baseado nas escolhas do próprio praticante. Não tem muito segredo. 
 
Geocaching 
 
Geocaching é brilhante. Trata-se 
basicamente de uma caça ao 
tesouro. Com a ajuda de um GPS, 
você busca encontrar um 
determinado “Cache”, normalmente 
um compartimento resistente a 
alterações climáticas (ex: 
tupperware) com um livro de 
registros e alguns objetos deixados 
para troca (canetas, chaveiros, 
moedas). Com a ajuda de um GPS ou um smartphone que tenha a 
funcionalidade, você pode encontrar um cache próximo, de preferência 
que não seja urbano. Outra aventura é criar o seu próprio Cache, no 
Geocaching Brasil tem algumas recomendações de como criar um Cache 
para iniciantes. O ponto alto do Geocaching é servir como porta de 
entrada para outras aventuras. Muitos Caches possuem indicativos de 
que podem ser executados de formas diferentes, como por exemplo, 
utilizando bicicleta, natação ou escalada, não sendo necessário executar 
a trilha a pé. Se supere e cumpra desafio de uma forma diferenciada. 
 
Montanhismo e rapel 
 
 
 
Montanhismo é a prática de subir montanhas 
por meio de caminhada ou escalada. Já o 
rapel consiste em utilizar técnicas verticais 
para vencer obstáculos naturais como 
penhascos e paredões. É muito utilizado por 
diversas atividades como escaladas e 
corridas de aventura. 
 
 
 
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Paraquedismo e parapente 
 
 
O paraquedismo é praticado por desportistas que saltam de aeronaves ou 
lugares fixos. Eles usam um paraquedas para diminuir sua velocidade de 
queda, sendo possível realizar saltos de grandes altitudes sem sofrer 
danos corporais. Parapente é uma espécie de planador, feito de tecido 
sintético resistente, em que se que aproveitam as condições 
meteorológicas para o voo. A decolagem pode ser feita de montanhas ou 
encostas elevadas. 
 
Rafting 
 
É a prática de descida em 
corredeiras em equipe utilizando 
botes infláveis e equipamentos de 
segurança. Antes de começar 
qualquer descida de rafting o 
condutor da atividade passa a todos 
os participantes detalhadas 
instruções de conduta relativas à 
segurança. O cumprimento das 
regras é fundamental para a 
segurança de todos. 
 
 Voo Livre 
 
É um esporte radical, com voo 
não motorizado, que utiliza as 
térmicas para realizar voos 
locais ou de grande distância, 
possibilitando alterar tanto a 
velocidade quanto a trajetória e 
ainda escolher o local de pouso. 
O voo é silencioso. O piloto 
pode perceber a estrutura 
espacial e as variações dos 
vórtices do escoamento 
atmosférico de maior ou menor 
dimensão em relação à 
dimensão da aeronave. 
 
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Surf 
 
É uma prática desportiva 
marítima, cuja proficiência 
é verificada pelo grau de 
dificuldade dos movimentos 
executados ao acompanhar 
o movimento de uma onda 
do mar sobre uma prancha, 
à medida que essa onda se 
desloca em direção à praia. 
 
 
Arvorismo 
 
É a travessia entre 
plataformas montadas no alto 
das árvores, ultrapassando 
diferentes tipos de obstáculos 
como escadas, pontes 
suspensas, tirolesas e outras 
atividades que podem ser 
criadas. A atividade é muito 
utilizada para lazer e 
recreação, mas também para 
estudos de fauna e flora das 
camadas mais altas da floresta. 
 
EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 
01- Defina a origem dos esportes de aventura. 
02- Quais as diferenças dos esportes de aventura dos esportes radicais? 
03- Diferentes de outros esportes, que sensações podem ser identificadas 
nos esportes de aventura? 
04- Escreva algumas características dos esportes de aventura que não 
são comuns em outros desportos 
05- Que medidas podem ser tomadas para evitar acidades nos esportes 
de aventura? 
06- Defina com suas palavras os esportes abaixo: 
a) Trilha. 
b) Voo livre. 
c) Rafting. 
d) Arvorismo. 
e) Rapel. 
f) Surf. 
07- Que outros esportes de aventuras você conhece? De quais esportes 
você gostaria de participar? Por quê? 
 
 
 
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Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo 
excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, 
que traz prejuízos à saúde do indivíduo. 
 
 
 
Desenvolvimento da obesidade 
 
Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o 
resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético 
(herdado de seus pais e familiares), o ambiente socioeconômico, cultural 
e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma 
determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a 
distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição. 
 
A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais 
chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e 
comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam 
alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais 
estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. 
Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos 
científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha 
peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na 
maioria das vezes, com diversos fatores. 
 
Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso 
está sempre associado a um aumento da ingestão alimentar e a uma 
redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. 
 
OBESIDADE INFANTIL 
 
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O aumento da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos 
ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta 
calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar 
associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de 
fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é 
decorrente de distúrbios hormonais. 
 
Sintomas 
 
O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, 
salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o 
paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo 
padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o 
aceitável como normal. 
 
Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser 
contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de 
gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. 
Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, 
apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da 
coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial 
e profunda (varizes) com úlceras de repetição eerisipela. 
 
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou 
distúrbios que podem ser: 
 
 
Assim, pacientes obesos apresentam severo risco para uma série de 
doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito 
importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são 
portadores de obesidade mórbida (ver a seguir). 
 
Como o médico faz o diagnóstico? 
 
A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal 
em adultos é o IMC (índice de massa corporal), recomendado inclusive 
pela Organização Mundial da Saúde. Esse índice é calculado dividindo-se 
o peso do paciente em quilogramas (Kg) pela sua altura em metros 
 
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elevada ao quadrado (quadrado de sua altura) (ver item Avaliação 
Corporal, nesse site). O valor assim obtido estabelece o diagnóstico da 
obesidade e caracteriza também os riscos associados conforme 
apresentado a seguir: 
 
 
 
 
 
 
Conforme pode ser observado, o peso 
normal, no indivíduo adulto, com mais de 20 
anos de idade, varia conforme sua altura, o 
que faz com que possamos também 
estabelecer os limites inferiores e superiores 
de peso corporal para as diversas alturas 
conforme a seguinte tabela: 
 
 
 
 
 
 
A obesidade apresenta ainda algumas características que são 
importantes para a repercussão de seus riscos, dependendo do segmento 
corporal no qual há predominância da deposição gordurosa, sendo 
classificada em: 
 
Obesidade Difusa ou Generalizada 
 
 
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Obesidade Androide ou Troncular (ou Centrípeta), na qual o paciente 
apresenta uma forma corporal tendendo a maçã. Está associada com 
maior deposição de gordura visceral e se relaciona intensamente com alto 
risco de doenças metabólicas e cardiovasculares (Síndrome 
Plurimetabólica) 
 
Obesidade Ginecoide, na qual a deposição de gordura predomina ao 
nível do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma 
corporal semelhante a uma pera. Está associada a um risco maior de 
artrose e varizes. 
 
 
 
 
Essa classificação, por definir alguns riscos, é muito importante e por 
esse motivo fez com que se criasse um índice denominado Relação 
Cintura-Quadril, que é obtido pela divisão da circunferência da cintura 
abdominal pela circunferência do quadril do paciente. De uma forma geral 
se aceita que existem riscos metabólicos quando a Relação Cintura-
Quadril seja maior do que 0,9 no homem e 0,8 na mulher. A simples 
medida da circunferência abdominal também já é considerado um 
indicador do risco de complicações da obesidade, sendo definida de 
acordo com o sexo do paciente: 
 
Risco Aumentado Risco Muito Aumentado 
Homem 94 cm 102 cm 
Mulher 80 cm 88 cm 
 
A gordura corporal pode ser estimada também a partir da medida de 
pregas cutâneas, principalmente ao nível do cotovelo, ou a partir de 
equipamentos como a Bioimpedância, a Tomografia Computadorizada, o 
Ultrassom e a Ressonância Magnética. Essas técnicas são úteis apenas 
em alguns casos, nos quais se pretende determinar com mais detalhe a 
constituição corporal. Na criança e no adolescente, os critérios 
diagnósticos dependem da comparação do peso do paciente com curvas 
padronizadas, em que estão expressos os valores normais de peso e 
altura para a idade exata do paciente. 
 
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Tratamento 
 
O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação 
alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de 
algumas medicações auxiliares. Dependendo da situação de cada 
paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo o 
psiquiatra. Nos casos de obesidade secundária a outras doenças, o 
tratamento deve inicialmente ser dirigido para a causa do distúrbio. 
 
Reeducação alimentar 
 
Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é 
fundamental, uma vez que, através dela, reduziremos a ingesta calórica 
total e o ganho calórico decorrente. Esse procedimento pode necessitar 
de suporte emocional ou social, através de tratamentos específicos 
(psicoterapia individual, em grupo ou familiar). Nessa situação, são 
amplamente conhecidos grupos de reforço emocional que auxiliam as 
pessoas na perda de peso. Independente desse suporte, porém, a 
orientação dietética é fundamental. 
 
Dentre as diversas formas de orientação 
dietética, a mais aceita cientificamente é 
a dieta hipocalórica balanceada, na qual 
o paciente receberá uma dieta calculada 
com quantidades calóricas dependentes 
de sua atividade física, sendo os 
alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições 
por dia, com aproximadamente 50 a 60% 
de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 
15 a 20% de proteínas. Não são recomendadas dietas muito restritas 
(com menos de 800 calorias, por exemplo), uma vez que essas 
apresentam riscos metabólicos graves, como alterações metabólicas, 
acidose e arritmias cardíacas. Dietas somente com alguns alimentos 
(dieta do abacaxi, por exemplo) ou somente com líquidos (dieta da água) 
também não são recomendadas, por apresentarem vários problemas. 
Dietas com excesso de gordura e proteína também são bastante 
discutíveis, uma vez que pioram as alterações de gordura do paciente 
além de aumentarem a deposição de gordura no fígado e outros órgãos. 
 
Exercício físico 
 
É importante considerar que atividade física é qualquer movimento 
corporal produzido por músculos esqueléticos que resulta em gasto 
energético e que exercício é uma atividade física planejada e estruturada 
com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico. O 
exercício apresenta uma série de benefícios para o paciente obeso, 
melhorando o rendimento do tratamento com dieta. Entre os diversos 
efeitos se incluem: 
• a diminuição do apetite 
• o aumento da ação da insulina 
• a melhora do perfil de gorduras 
• a melhora da sensação de bem-estar e autoestima. 
 
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O paciente deve ser orientado a realizar exercícios regulares, pelo menos 
de 30 a 40 minutos, ao menos 4 vezes por semana, inicialmente leves e a 
seguir moderados. Esta atividade, em algumas situações, pode requerer 
profissional e ambiente especializado, sendo que, na maioria das vezes, a 
simples recomendação de caminhadas rotineiras já provoca grandes 
benefícios, estando incluída no que se denomina "mudança do estilo de 
vida" do paciente. 
 
Drogas 
 
A utilização de medicamentos como auxiliares no tratamento do paciente 
obeso deve ser realizada com cuidado, não sendo em geral o aspecto 
mais importante das medidas empregadas. Devem ser preferidos também 
medicamentos de marca comercial conhecida. Cada medicamento 
específico, dependendo de sua composição farmacológica, apresenta 
diversos efeitos colaterais, alguns deles bastante graves como arritmias 
cardíacas, surtos psicóticos e dependência química. Por essa razão 
devem ser utilizados apenas em situações especiais de acordo com o 
julgamento criterioso do médico assistente. 
 
No que se refere ao tratamento medicamentoso da obesidade, é 
importante salientar que o uso de uma série de substâncias não 
apresenta respaldo científico. Entre elas se incluem os diuréticos, os 
laxantes, os estimulantes, os sedativos e uma série de outros produtos 
frequentemente recomendados como "fórmulas para emagrecimento". 
Essa estratégia, além de perigosa, não traz benefícios a longo prazo, 
fazendo com que o paciente retorne ao peso anterior ou até ganhe mais 
peso do que o seu inicial. 
 
Prevenção 
Uma dieta saudável deve ser sempre incentivada já na infância, evitando-
se que crianças apresentem peso acima do normal. A dieta deve estar 
incluída em princípios gerais de vida saudável, na qual se incluem a 
atividade física, o lazer, os relacionamentos afetivos adequados e uma 
estrutura familiar organizada. No paciente que apresentava obesidade e 
obteve sucesso na perda de peso, o tratamento de manutenção deve 
incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a 
longo prazo. Esses aspectos somente serão alcançados se estiverem 
acompanhados de uma mudança geralno estilo de vida do paciente. 
 
EXERCÍCIOS 
01 – Qual o conceito de obesidade? 
02 – Como uma pessoa pode desenvolver a obesidade? 
03 – A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou 
distúrbios, cite 6 exemplos. 
04 – Como um médico faz o diagnóstico da obesidade? 
05 – Faça e cálculo de seu IMC e verifique se você se enquadra em um 
quadro de obesidade. 
06 – Faça um texto explicando como podemos tratar a obesidade. 
07 – É possível prevenir-se da obesidade? Explique.

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