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COLABORADORES: Professores de Educação Física da Rede Municipal de Ensino de São Gonçalo do Amarante 7º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA 7 º A N O APRESENTAÇÃO ........................................................03 01 – LUTAS ................................................................04 02 – CAPACIDADES MOTORAS .............................. 09 03 – FUTSAL ............................................................. 15 04 – BASQUETEBOL ................................................. 22 05 – HANDEBOL ........................................................ 27 06 – ESPORTES DE AVENTURA ............................. 32 07 – OBESIDADE INFANTIL ...................................... 37 SUMÁRIO REALIZAÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SELEÇÃO DE TEMAS E CONTEÚDOS: PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE ELABORAÇÃO E EDIÇÃO: EQUIPE DE SUPERVISÃO PEDAGÓGICA DO FUNDAMENTAL II APOIO: GOVERNO MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE MAIO DE 2019 7 º A N O APRESENTAÇÃO A SME através da equipe técnica da Secretaria em parceria com os professores de Educação Física busca atender as necessidades dos alunos quanto à prática desportiva e desenvolvimento sócio motor contemplando as competências da BNCC. Nosso intuito é contribuir com o processo de construção da cultura corporal, por meio da participação de atividades que valorizem a realização do homem, respeitando todos os aspectos da dimensão humana e do meio ambiente. Desta forma, a Secretaria de Educação preparou este material para subsidiar as aulas de Educação Física no contexto escolar, tendo como referência as sugestões dos profissionais de educação física do município de São Gonçalo do Amarante. Vale ressaltar que este material não se trata de um documento definitivo, mas apenas de um instrumento inicial de estudo dos conteúdos contemplados em nossa proposta pedagógica. Esperamos que o interesse pelas práticas corporais possam fazer parte da rotina dos alunos e melhorar a qualidade de vida. Secretaria Municipal de Educação 7 º A N O LUTAS X ARTES MARCIAIS As lutas e as artes marciais apresentam, em suas origens, características atribuídas à sobrevivência, ao exercício físico, ao treinamento militar, à defesa e ao ataque pessoal, além das implicações das tradições culturais, religiosas e filosóficas. Com o surgimento de outras necessidades e o desenvolvimento de novas técnicas, o ser humano atribuiu outro significado às lutas, e hoje assistimos a um processo de esportivização das mesmas. Alguns aspectos podem ser utilizados para diferenciar luta e artes marciais. As artes marciais são práticas corporais de ataque e defesa, podendo ser também caracterizadas como lutas. A principal diferença entre as duas é que os praticantes de artes marciais, principalmente as de origem oriental, consideram que os conteúdos da cultura de origem da atividade teriam uma orientação filosófica que determinaria a sua diferença com as lutas. Atualmente, percebemos que em boa parte dos filmes a que assistimos sobre lutas de origem oriental é preservada a imagem do mestre, o qual, por sua vez, possui uma postura de educador, e ensina aos seus “discípulos” vários preceitos que vão além da própria prática da luta, ou seja, lições que serviriam para a vida. AS LUTAS NA CULTURA DO MOVIMENTO HUMANO Os conhecimentos de lutas variam, mas existem conceitos que são iguais em todas elas, como os conceitos de esquiva, ataque, defesa, rounds, entre outros. Cada luta possui uma época e um local onde se originou, bem como uma evolução histórica própria. No entanto, o desenvolvimento de algumas modalidades cruza no tempo e espaço com outras. Em algumas a origem é difícil de ser definida. LUTAS 7 º A N O Os termos artes marciais e lutas fazem parte da cultura do movimento humano. podemos reconhecê-los tanto nas culturas milenares, quanto nos movimentos de proteção e defesa encontrados desde a pré-história. O substantivo luta, do latim lucta, significa “combate, com ou sem armas, entre pessoas ou grupos; disputa”. A expressão artes marciais é uma composição do latim arte, (“conjunto de preceitos ou regras para bem dizer ou fazer qualquer coisa”), e martiale (“referente à guerra; bélico”, “relativo aos militares ou aos guerreiros”). Portanto é importante distinguir estes dois termos, de significado e emprego muito próximos, mas que nem sempre devem ser usados para a mesma finalidade. LUTAS As lutas foram adaptadas para serem desenvolvidas na forma de competições sendo viabilizadas para serem praticadas por pessoas alheias aos preceitos filosóficos e aos significados culturais relacionados. A maioria das modalidades dos esportes de luta que conhecemos hoje estão elevadas a um estado esportivo que descaracteriza o próprio conceito de arte marcial. Entende-se que “luta” é um termo que pode ser empregado de forma geral a todo combate entre dois ou mais indivíduos, dotados estes de treinamento especial para luta ou não. É provável que a luta tenha surgido nos primórdios da civilização humana, junto com a necessidade do homem de defender-se de inimigos ou animais, ou ainda, de atacar ou caçar com mais eficácia. 7 º A N O Vamos conhecer as principais lutas praticadas no mundo e no Brasil: TAEKWONDO No “TAEKWONDO”, são utilizados alguns conceitos norteadores para a arte marcial: cortesia, integridade, perseverança e autocontrole e espírito indomável. "Tae", refere-se ao "pé" ; "Kwon", refere-se a "mão" ; "Do", refere-se a "arte" ou ao "caminho". Portanto, coletiva e literalmente, "Taekwon-Do" significa "O caminho do pé e da mão". AIKIDO No AIKIDO, o princípio é o de lutar sem lutar. A técnica do Aikido engloba torções e imobilização do oponente através dos membros superiores, e movimentos de lançamento. Ai = Harmonia; Ki = Energia; Do = Caminho. 7 º A N O JUDÔ No JUDÔ, usa-se a força do oponente contra ele mesmo. "JU" = gentil, suave; "DO" = caminho, princípio; "JUDÔ" - quer dizer, portanto, princípio ou caminho da suavidade. CARATÊ O CARATÊ é uma arte onde uma pessoa aprende a utilizar as suas mãos ou outros membros do corpo (pés, joelhos…) para se defender. TE significa em japonês Mão; KARA significa em japonês Vazio. Deste modo, KARATE = KARA + TE significa então “Mão vazia”. MUAY THAI O MUAY THAI é uma luta originária da Tailândia, também conhecido como boxe tailandês. Arte marcial tailandesa com mais de 2000 anos de existência usada como forma de defesa nas guerras. MU = marcial; AY = arte; THAI = referente ao povo tailandês. Na Tailândia também é chamada de "LUTA DA LIBERDADE", pois era com ela que o povo tailandês se defendia dos inimigos que tentavam ocupar o seu território. É conhecida mundialmente como a Arte das Oito Armas, pois se caracteriza pelo uso combinado dos dois punhos + dois cotovelos + dois joelhos + duas 'canelas e pés„. Basicamente seriam os movimentos do boxe acrescidos de joelhadas, cotoveladas e caneladas. 7 º A N O ESGRIMA A ESGRIMA (do antigo provençal esgrima do vocábulo germânico skirmjan, significa "proteger") é um desporto que evoluiu da antiga forma de combate, em que o objetivo é tocar o adversário com uma lâmina ao mesmo tempo em que se evita ser tocado por ele. A ESGRIMA é considerada uma arte marcial de origem militar com utilização de arma, que poder ser o florete, a espada e o sabre. CAPOEIRA Na CAPOEIRA, utilizam-se movimentos de tem um número relativamente pequeno de golpes que podem, no entanto, atingir uma harmoniosa complexidade através de suas variações. O contexto dacapoeira ainda é uma discussão entre autores tentando contextualizá-la como Luta, Dança e Jogo, por vários conceitos inseridos como religião, cultura e arte do movimento. EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 01- Como se deu o surgimento das lutas na civilização humana? 02- Que diferenças podem ser identificadas entre lutas e artes marciais? 03- O que significa luta de acordo com a origem da palavra? 04- Em sua opinião, por que as lutas se tornaram uma atividade esportiva? 05- Das lutas apresentadas na aula de hoje, defina cada uma delas com suas palavras. 06- Pesquise na internet ou em livros outras lutas que fazem parte da civilização humana. http://educacaofisicanamente.blogspot.com/2012/02/lutas-capoeira.html 7 º A N O Na área da Educação Física e do desporto, “capacidades motoras” são pressupostos dos movimentos que permitem que as qualidades inatas de uma pessoa, como um talento, ou um potencial se evidenciem. Exemplos: força, resistência, flexibilidade, etc. Características: •São elementos essenciais para o rendimento motor; •São determinadas geneticamente; •Desenvolvem-se através do treino. Classificação 1.Condicionais – são as capacidades determinadas pelos processos energéticos e metabólicos – obtenção e transformação da energia. Por isso, são condicionadas pela energia disponível nos músculos e pelos mecanismos que lhe regulam a distribuição – caráter quantitativo. 2.Coordenativas – são essencialmente determinadas pelos processos de organização, controlo e regulação do movimento. Estas são condicionadas pela capacidade de elaboração das informações por parte dos analisadores implicados na formação e realização do movimento – caráter qualitativo. A “habilidade motora” é uma forma de movimento específico, dependente da experiência e da automatização resultante da repetição. NOTA: toda a pessoa nasce com uma determinada quantidade de força, ou flexibilidade, mas ninguém nasce com habilidade para jogar futebol, ou handebol, tem que ser desenvolvido, aprendido. As capacidades constituem a base de todas as habilidades motoras. CAPACIDADES MOTORAS 7 º A N O Desenvolvimento das capacidades motoras Quando se procura desenvolver uma das nossas capacidades motoras, todas as outras são influenciadas. A grandeza dessa influência depende de dois fatores: •a característica da sobrecarga utilizada; •o nível de treino físico. - Nas pessoas com baixos níveis de preparação física, os exercícios para o desenvolvimento de uma capacidade específica terão efeito nas demais. O maior grau de desenvolvimento de uma capacidade motora específica (força, resistência, velocidade, etc) pode somente ser alcançado se as outras forem também desenvolvidas a certo nível. Por isso, torna-se necessário desenvolver todas as capacidades motoras de uma forma harmoniosa. O desenvolvimento das capacidades motoras não é linear, isto é, existem períodos mais ou menos propícios denominados fases sensíveis. A capacidade de treino é particularmente elevada nesses períodos. As capacidades condicionais Força A Força é a capacidade de reagir contra uma resistência. O desenvolvimento da força pode ser: •Geral – quando visamos o desenvolvimento de todos os grupos musculares; •Específica – quando visamos o desenvolvimento de um ou vários grupos musculares característicos dos gestos de cada modalidade. 1. Força máxima – é a força mais elevada que um indivíduo consegue desenvolver com uma contração voluntária máxima. 7 º A N O a) estática – quando a contração é executada contra uma resistência fixa que não pode ser superada. b) dinâmica – quando a contração é executada contra uma resistência fixa que pode ser superada. 2. Força rápida ou veloz – é a força mais rápida que pode ser desenvolvida voluntariamente e na unidade de tempo, para a execução de um movimento pré-determinado. a) inicial – capacidade de um músculo expressar rapidamente a força no momento inicial da tensão criada. b) explosiva – capacidade de obter valores elevados de força em tempo muito curto. c) de resistência – capacidade de manter ou repetir a tensão muscular estática e dinâmica, respectivamente, durante um longo período de tempo. Velocidade Velocidade é a capacidade de executar movimentos no mais curto espaço de tempo. 1. Velocidade de reação – é a capacidade de reagir tão rápido quanto possível a um estímulo ou a um sinal. 2. Velocidade máxima cíclica/velocidade de deslocamento – é a capacidade de executar ações motoras com a maior rapidez possível na unidade de tempo. 3. Velocidade máxima acíclica/velocidade de execução – é a capacidade de executar uma ação motora (gesto unitário) com a máxima rapidez de contração muscular. 7 º A N O Resistência Resistência é a capacidade de suportar e recuperar da fadiga física e psíquica. O desenvolvimento da resistência segundo a massa muscular mobilizada pode ser: • geral – quando é solicitada mais de 1/6 da massa muscular total. • local – quando é solicitada menos de 1/6 da massa muscular total. A resistência manifesta-se: 1. Segundo a especificidade da modalidade desportiva a) resistência de base – é a capacidade de executar, durante um longo período, uma carga correlacionada com o rendimento específico da competição, e que exige a utilização de muitos grupos musculares. b) resistência específica – é a capacidade que permite ao desportista manter um elevado nível de rendimento durante a competição na modalidade em causa. 2. Segundo as formas de mobilização bioenergética a) resistência aeróbia – pressupõe um equilíbrio entre o oxigênio que está a ser necessário para o trabalho muscular e o que está a ser transportado na circulação até ao tecido muscular. b) resistência anaeróbia – devido à grande intensidade da carga, o metabolismo energético processa-se em dívida de oxigênio. Assim, a energia é também mobilizada por via anoxidativa (resistência anaeróbia alática e láctica. 3. Segundo a duração do esforço a) resistência de curta duração – é aquela em que as cargas máximas se situam entre os 45 seg. e os dois min. E a energia necessária é obtida, essencialmente através do metabolismo anaeróbio. 7 º A N O b) resistência de média duração – atividade ou modalidades que exigem esforços entre os 2 e o 8 minutos. A energia é obtida através do metabolismo misto aeróbio/anaeróbio. c) resistência de longa duração – atividades, modalidades ou disciplinas, em que a duração do esforço é superior a 8 min., sendo a energia obtida essencialmente através do metabolismo aeróbio. 4. Segundo a forma de manifestação do esforço a) resistência de força b) resistência de velocidade c) resistência de potência Flexibilidade Flexibilidade é a capacidade de executar, ao longo de toda a amplitude articular, movimentos de grande amplitude por si mesmo ou por influência auxiliar de forças externas. O desenvolvimento da flexibilidade pode ser: • Geral – consiste na amplitude normal de oscilação das articulações, especialmente nas principais articulações: ombros, anca e coluna vertebral. • Específica – consiste na amplitude necessária para a realização de movimentos específicos de cada modalidade. Tipos de flexibilidade: 1. flexibilidade Geral 2. flexibilidade específica 3. flexibilidade ativa 4. flexibilidade passiva 5. flexibilidade estática 6. flexibilidade dinâmica Coordenação Motora Permitem que o indivíduo consiga dominar de forma segura e econômica as ações motoras, tanto em ações previsíveis como imprevisíveis. São capacidades determinadas essencialmente por componentes onde predominam os processos de condução nervosa, isto é, possuem a capacidade de organizar e regular o movimento, constituindo-se na base para a aprendizagem, execução e domínio dos gestos técnicos. Fundamentam-sena elaboração da informação e no controle da execução sendo desenvolvidas pelos: 7 º A N O 1. analisadores táteis – informam sobre a pressão nas diferentes partes do corpo; 2. analisadores visuais – recolhem a imagem do mundo exterior; 3.analisadores estático-dinâmicos – informam sobre a aceleração do corpo, particularmente sobre a posição da cabeça, colaborando desta forma para a manutenção do equilíbrio; 4. analisadores acústicos – informam-nos dos sons e ruídos; 5. analisadores cenestésicos – através deles recebemos informações sobre as tensões produzidas pelos músculos. EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 01 – O que são capacidades motoras e como elas são determinadas? 02 – As capacidades motoras são divididas em dois tipos as condicionais e coordenativas. Descreva a diferença entre as duas. 03 – Quando se procura desenvolver uma das nossas capacidades motoras, todas as outras são influenciadas. A grandeza dessa influência depende de dois fatores. Quais são eles? 04 – A Força é a capacidade de reagir contra uma resistência. Descreva quais são os tipos de força. 05 – Velocidade é a capacidade de executar movimento no mais curto espaço de tempo. Descreva quais são os tipos de velocidade e cite alguma modalidade esportiva que a utilização da velocidade seja prioridade. 06 – Resistência é a capacidade de suportar e recuperar da fadiga física e psíquica. Descreva quais os tipos de resistência e cite alguma modalidade esportiva que a utilização da resistência seja prioridade. 07 – Flexibilidade é a capacidade de executar, ao longo de toda a amplitude articular, movimentos de grande amplitude por si mesmo ou por influência auxiliar de forças externas. O desenvolvimento da flexibilidade pode ser Geral e Específica. Qual a diferença entre as duas? 08 – A coordenação Motora permite que o indivíduo consiga dominar de forma segura e econômica as ações motoras, tanto em ações previsíveis como imprevisíveis. São capacidades determinadas essencialmente por componentes onde predominam os processos de condução nervosa, isto é, possuem a capacidade de organizar e regular o movimento, constituindo-se na base para a aprendizagem, execução e domínio dos gestos técnicos. Quais são os tipos de coordenação motora? 7 º A N O História do futsal O futsal ou futebol de salão é um esporte muito popular no Brasil e em muitos outros países, principalmente sul- americanos. Não é à toa: o esporte tem suas raízes na América do Sul. Devido a suas facilidades (o menor número de jogadores e o tamanho menor do campo, por exemplo), o futsal é considerado o esporte mais praticado no Brasil, embora o futebol de campo continue sendo o mais popular. O FUTEBOL DE SALÃO tem duas versões sobre o seu surgimento, e, tal como em outras modalidades desportivas, há divergências quanto a sua invenção. Há uma versão que o FUTEBOL DE SALÃO começou a ser jogado por volta de 1940 por frequentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo, pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar e então começaram a jogar suas ''peladas'' nas quadras de basquete e hóquei. Entretanto, a versão mais aceita (reconhecida inclusive pela FIFA) narra que o esporte surgiu mais cedo, na década de 30, em outro país sul- americano: no Uruguai. Nesta época o país vivia um intenso sentimento de paixão pelo futebol, fruto da conquista da primeira Copa do Mundo, em 1930. Semelhante ao que aconteceu no caso da Associação Cristã de Moços de São Paulo, as crianças uruguaias não tinham onde praticar o esporte, então, começaram a jogar futebol nas quadras de basquete. Vendo aquela realidade, o professor de educação física da Associação Cristã de Moços de Montevidéu Juan Carlos Ceriani decidiu elaborar regras para a nova modalidade. Para isso, usou o regulamento de outros esportes, como o handebol e o basquete. Ceriani passou a chamar a nova modalidade de "Indoor-Foot-Ball". No início, jogava-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo definiram o número de cinco jogadores para cada equipe. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal, ou de cortiça granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e frequentemente saiam da quadra de jogo, então tiveram seu tamanho diminuído e seu peso aumentado, por este fato o FUTEBOL DE SALÃO foi chamado o ''ESPORTE DA BOLA PESADA''. FUTSAL 7 º A N O Em 1965, o esporte já havia se difundido por toda América do Sul, fato que resultou na criação da Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão, composta por Uruguai, Paraguai, Peru, Argentina e Brasil. Nas décadas posteriores, observa-se um crescimento vertiginoso da modalidade. O futebol de salão é praticado, divulgado (década de 40), reconhecido e regulamentado (década de 50). Surgem as Federações Nacionais (ainda na década de 50), a Confederação Sul-americana (década de 60), Brasileira e a Federação Internacional - FIFUSA (década de 70). O esporte ganha então o continente e o mundo, internacionalizando-se e despertando o interesse da FIFA em tê-lo sob seu domínio (na década de 80). No final desta última o Brasil (CBFS) filia- se oficialmente à FIFA (via CBF), que passa a ter uma Comissão responsável pelo futsal. Ademais, a humanização e agilização das regras do futsal, hoje adotadas, propiciou sua consolidação, com milhares de adeptos em todos os recantos do mundo. Saliente-se, por oportuno, que os rigores e a extensão das temporadas invernosas nos continentes europeu, asiático e oceânico contribuem, grandemente para que o futsal constitua-se na grande opção desportiva dos ginásios e quadras cobertas. Em 1989 a FIFA homologou a supervisão do futsal mediante extinção da FIFUSA e a criação de sua Comissão de Futsal. A FIFA é quem organiza os Campeonatos Mundiais hoje. Por ser o futsal largamente praticado em, pelo menos, cem (100) países, nos cinco (5) continentes, já satisfaz as exigências do Comitê internacional para ser reconhecido como esporte olímpico. Acredita-se que falta muito pouco para que o Futsal seja admitido nas Olimpíadas. As potencialidades - como lazer e como desporto de rendimento - aliadas ao seu nível técnico de representatividade, sua importância sociocultural, sua difusão interna e externa e aos inúmeros títulos já conquistados pelo Brasil em competições internacionais, impõem um apoio incondicional e prioritário ao futsal, por ser uma modalidade desportiva de raízes essencialmente brasileiras, que atende às preferências individuais e sociais da população brasileira, e, se espraia, indomada e irreversivelmente, por todos os recantos do mundo. Objetivo do jogo Futsal é o futebol adaptado para prática em uma quadra esportiva por times de cinco jogadores. As equipes, tal como no futebol, têm como objetivo colocar a bola na meta adversária, definida por 2 postes verticais limitados pela altura por uma trave horizontal. 7 º A N O A Quadra do Jogo A quadra de jogo será um retângulo com o comprimento de 40 metros e largura de 20 metros. Fundamentos básicos do futsal Passe: É o fundamento principal e básico do futsal, é o meio de comunicação entre os jogadores de uma equipe, é o que possibilita o jogo coletivo e a progressão de jogadas. Chute: O gol é o objetivo principal do jogo de futsal, e para que ele aconteça é preciso que a bola seja direcionada contra a meta adversária. Seus princípios básicos são semelhantes aos do passe, exceto no que se refere a força a ser aplicada. Condução de bola: Condução de bola é a ação de carregá-la de uma zona a outra da quadra. Na condução de bola o toque deve ser leve e sutil procurando arrastá-la ficando sempre junto aos pés. A condução de bola pode ser feita com o peito do pé, parte interna ou externa e com a sola do pé. 7 º A N O Drible e finta: O drible é uma ação individualdo jogador efetuado com a posse da bola, é um recurso que o jogador utiliza com a finalidade de ultrapassar o adversário sem perder a posse de bola. No drible, o objetivo é fazer com que a adversária perca o seu equilíbrio, sem que o driblador perca o seu. Quanto mais baixo estiver o centro de gravidade do corpo, maior será o equilíbrio. A finta é um movimento executado sem a bola a fim de deslocar o adversário e fugir da marcação. Controle de bola: Constitui-se numa ação motora de grande coordenação corporal onde o jogador demonstra estar em sintonia com a bola. Consegue-se através de uma prática demorada e constante. O controle de bola valoriza o jogador, pois alguns possuem uma habilidade tal que lhes possibilita manejar a bola com tanta sutileza que provocam a nossa admiração. Cabeceio: O cabeceio é uma importante qualidade técnica no futsal atual, tanto para passar a bola como para defender ou marcar um gol. O cabeceio deve ser executado com a testa, na parte frontal da cabeça, onde o impacto será mais potente. Os olhos devem ser mantidos abertos, e a boca deve permanecer fechada. Posições e funções dos jogadores na quadra de jogo Goleiro: Este é o responsável por defender e impedir que a bola ultrapasse a linha de gol. As últimas regras lhe dão a possibilidade de lançar a bola com as mãos diretamente para o outro lado da quadra. Observa-se que o goleiro de futsal deverá possuir também as mesmas qualidades técnicas dos demais jogadores de linha. Fixo: Sua função básica é defensiva, porém deve saber o momento exato participar de algumas manobras ofensivas, como organizadoras, abrindo espaços para os companheiros e chegando como homem surpresa para o arremate a gol. Este jogador devera também orientar os colegas durante a marcação e ter um bom senso de cobertura. Alas: São os responsáveis pela construção das jogadas e tem a tarefa de marcar e atacar. Pivô: Este é o responsável pela distribuição das jogadas e, quando acionado, exerce as ações de finalização e de abrir espaços na área adversária para a penetração de seus companheiros. A sua característica básica é saber jogar de costas para o gol. Tempo de jogo e número de jogadores Oficialmente, para as categorias principais e juvenis, uma partida consta de dois tempos de vinte minutos cada um, cronometrados, com um intervalo de dez minutos para descanso. Uma equipe de futsal é composta por 12 jogadores, sendo 5 titulares e 7 reservas. 7 º A N O Número e substituições de atletas • Uma equipe será composta por cinco jogadores titulares, sendo um o goleiro e tendo até sete reservas. • Será permitido um número indeterminado de substituições “volantes”, a qualquer tempo do jogo, sem necessidade de paralisação da partida. • Atletas com ferimentos que estejam sangrando, não poderão permanecer na quadra de jogo. Devem obrigatoriamente deixar a quadra para serem medicados. • A um dos atletas, de cada equipe será atribuída à função de “capitão” cabendo-lhe: representar sua equipe, da qual é fiador da boa conduta, dirigir-se ao árbitro quando necessário com cortesia e respeito. O capitão da equipe deverá usar uma braçadeira em um dos braços para identificá- lo. Equipamentos dos atletas • É vedado ao atleta o uso de qualquer objeto reputado pelo árbitro como perigoso ou nocivo à prática do desporto. O árbitro exigirá a remoção do objeto considerado perigoso, não sendo obedecido, ordenará a expulsão do jogador infrator. Bola de saída • No início da partida a escolha de lado ou saída de bola será decidido por meio de sorteio procedido pelo árbitro principal. A equipe vencedora do sorteio escolherá a meia quadra onde irá iniciar jogando e a equipe perdedora terá o direito de iniciar o jogo. • Dado o sinal pelo árbitro, a partida será iniciada por um dos atletas, que movimentará a bola com os pés em direção ao lado contrário, devendo a mesma, nesse momento, estarem colocada imóvel sobre o centro da quadra, cada equipe deverá estar em seu próprio lado e nenhum atleta da equipe contrária a iniciadora da partida poderá aproximar-se a menos de 3 (três) metros da bola e nenhum atleta de ambas as equipes, poderá invadir a meia quadra do adversário enquanto a bola não for movimentada. Faltas e incorreções • Faltas técnicas: dar pontapé, cusparada, “carrinho”, empurrar, puxar, etc. • Faltas pessoais: usar expressão verbal ou vocal para enganar adversários, jogar perigosamente, obstruir jogada, permanecer com a bola por mais de quatro segundos dentro da própria área, etc. • Faltas disciplinares: infligir persistentemente às regras do jogo, dirigir-se aos árbitros ou torcida para discutir ou reclamar, etc. 7 º A N O • As punições de atletas e técnicos serão determinadas pela exibição de cartão amarelo (advertência) e vermelho (expulsão). • As equipes poderão cometer, em cada período da partida, até cinco faltas acumulativas com direito a formação de barreira de atletas, após estas, passarão a ser cobrado tiro livre sem consideração ao tipo de infração cometida. Arremesso lateral • Será cobrado sempre que a bola atravessar inteiramente as linhas laterais quer pelo solo ou pelo alto. • O retorno da bola à quadra de jogo dar-se-á com a movimentação da mesma com os pés no exato local onde saiu à bola, em qualquer direção, executado por um atleta adversário daquela equipe que tocou a bola por último. • Se um atleta arremessar a bola contra a meta adversária e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro, o tento não será válido. Arremesso de meta • A execução do arremesso de meta dar-se-á exclusivamente pelo goleiro, com o uso das mãos, de qualquer ponto da área de meta podendo ultrapassar a linha demarcatória do meio da quadra. Arremesso de canto • O arremesso de canto dar-se-á sempre que a bola ultrapassar inteiramente a linha de fundo, após ter sido jogada por um atleta da defesa. O arremesso de canto deverá ser executado sempre do canto mais próximo de onde saiu à bola pela linha do fundo Funções dos árbitros no futsal • Um árbitro principal – sua função é aplicar as regras de jogo do Futsal e decidir sobre qualquer divergência oriunda de sua prática. • Um árbitro auxiliar – sua função é desempenhar os mesmos poderes do ártbitro principal, do lado da linha lateral oposta a do árbitro principal, respeitando a determinação da regra número 5 que consiste que em caso de apitarem simultaneamente uma infração e haver discordância prevalecerá a decisão do árbitro principal. 7 º A N O • Um cronometrista – sua maior função é controlar que o tempo de jogo tenha a duração estabelecida. • Um anotador – examinar a documentação de todos os envolvidos na partida, registrar na súmula toda infração que acontece durante o jogo. EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 01 – O futsal ou futebol de salão é um esporte muito popular no Brasil e em muitos outros países, principalmente sul-americanos. Assim como outras modalidades esportivas existem divergências sobre a sua origem. Explique como se deu a invenção desse esporte, explicando as duas versões existentes do seu surgimento. 02 – Qual o objetivo do jogo de futsal? 03 – Desenhe a quadra de jogo oficial com suas linhas e demarcações. 04 – Conceitue: a) Passe b) Chute c) Condução de bola d) Drible e finta e) Condução de bola f) Cabeceio 05 – Quais são as posições dos jogadores existentes no futsal? Explique cada uma. 06 – Por quantos jogadores é composta uma equipe de futsal? Qual o tempo oficial de jogo? 07 – Para que seja realizada uma partida oficial de futsal é necessária uma equipe de arbitragem, explique a função de cada árbitro. 7 º A N O História do Basquetebol Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadense James Naismith, do Springfield College (então denominada Associação Cristã de Moços),em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu diretor: criar um esporte que os alunos pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a prática do Basebol e do Futebol Americano. . O inverno era rigoroso e impossibilitava a prática do beisebol e futebol americano, pois os campos eram abertos e estavam cobertos pela neve. Foi então que Luther Gullick, diretor do colégio, pediu ao professor canadense James Naismith, que pensasse em tipo de jogo que pudesse ser praticado também em ambientes fechados, como salas de ginásticas. James Naismith nasceu em 1861. Formou-se em Artes em 1883 e, em 1890 forma-se pastor (era casado e teve 5 filhos). Criou o basquete em 1891, mas conseguiu o diploma de Ed. Física somente em 1910. Foi professor e diretor universitário em diversas áreas, além de técnico de basquetebol, carreira que encerrou em 1912, com 53 vitórias e 58 derrotas. Faleceu em 1940, aos 79 anos. James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira. Após muitas reflexões, James Naismith pediu a um funcionário que trouxesse duas caixas para serem pregadas na parede; o funcionário não encontrou as caixas, mas trouxe dois cestos de pêssego, que foram pendurados na sala de ginástica. A partir daí, o professor Naismith criou 13 regras, que constituíram um jogo chamado por ele de BASKETBALL (que em português significa bola ao cesto). Os alunos logo gostaram desse novo jogo, que foi se espalhando pelas escolas da Associação BASQUETEBOL 7 º A N O Cristã de Moços do mundo todo, chegando ao Brasil logo em 1894, com o nome de BASQUETEBOL. Assim era a cesta de pêssegos usada quando o basquete foi inventado. Ela era fechada embaixo porque só valiam os pontos quando a bola permanecia lá dentro. As cestinhas com redes, presas em aros de ferro foram adotadas em 1896. Ao lado da cesta, sempre havia uma escada ou um bastão para sua retirada. Logo depois, criou-se um dispositivo para abrir o fundo da rede com a ajuda de um barbantinho. O formato atual passou a ser utilizado em 1898. O primeiro Jogo O primeiro jogo de Basquetebol foi disputado em 20 de Janeiro de 1892, com nove jogadores em cada equipe e utilizando-se uma bola de futebol, sendo visto apenas por funcionários da ACM. Cerca de duzentas pessoas viram os alunos vencerem os professores por 5 a 1. O basquete feminino iniciou em 1892 quando a professora de educação física do Smith College, Senda Berenson, adaptou as regras criadas por James Naismith. A primeira partida aconteceu em 4 de Abril de 1896. A Universidade de Stanford venceu a Universidade da Califórnia. Basquetebol no Brasil O basquetebol é um esporte altamente popular nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, nós temos vários atletas de expressão que deixaram suas marcas não apenas aqui em nosso país, mas que também ficaram mundialmente conhecidos, como é o caso de Hortência, Paula, Janeth e Oscar Schmidt. O Brasil foi um dos primeiros países a conhecer a novidade. Augusto Shaw, um norte-americano nascido na cidade de Clayville, região de Nova York, completou seus estudos na Universidade de Yale, onde em 1892 graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw tomou contato pela primeira vez com o basquetebol. Dois anos depois, recebeu um convite para lecionar no tradicional Mackenzie College, em São Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que livros sobre história da arte. Havia também uma bola de basquete. Mas demorou um pouco até que o professor pudesse concretizar o desejo de ver o esporte criado por James Naismith adotado no Brasil. A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas mulheres. Isso atrapalhou a difusão do basquete entre os rapazes, movidos pelo forte machismo da época. Para piorar, havia a forte concorrência do futebol, trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a grande coqueluche da época entre os homens. Aos poucos o persistente Augusto Shaw foi convencendo seus alunos de que o basquete não era um jogo de mulheres. Quebrada a resistência, ele conseguiu montar a primeira equipe do Mackenzie College, ainda em 1896. Shaw viveu no Brasil até 1914 e teve a chance de acompanhar a difusão do basquete no país. Faleceu em 1939, nos Estados Unidos. 7 º A N O Em 1912, no ginásio da rua da Quitanda nº 47, no centro do Rio de Janeiro, aconteceram os primeiros torneios de basquete. Em 1913, quando da visita da seleção chilena de futebol a convite do América Futebol Clube, seus integrantes, membros da ACM de Santiago, passaram a frequentar o ginásio da rua da Quitanda. Henry Sims, convenceu os dirigentes do América a introduzir o basquete no clube da rua Campos Salles, no bairro da Tijuca. Para animá-los, arranjou um jogo contra os chilenos oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do América que triunfou pelo curioso score de 5 a 4. O plano vingou e o América foi o primeiro clube carioca a adotar o basquete. Objetivo do Jogo O objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipe adversária (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo vence. A Quadra de Jogo Características e princípios básicos O basquetebol, como toda modalidade esportiva coletiva tem como característica básica o confronto entre duas equipes que se dispõem pelo terreno de jogo e se movimentam com o objetivo de vencer, alternando situações de defesa e ataque. As modalidades coletivas apresentam pontos comuns: a bola, um terreno delimitado, uma meta a ser alcançados, companheiros de equipe, adversários, regras e árbitros. As modalidades coletivas envolvem, necessariamente, invasão, oposição e cooperação. No ataque invasão caracteriza-se pela tentativa de atingir a meta adversária, “furando” bloqueios defensivos e penetrando em espaços onde essas metas estão alocadas. Sob o ponto de vista defensivo, a invasão ocorre no sentido de evitar a ação do ataque, diminuindo os espaços. Ao “invadir” os espaços, haverá o confronto que caracteriza a oposição entre ataque e defesa. (Para que isto aconteça de forma organizada, a cooperação entre os componentes de uma mesma equipe é fundamental). Os princípios de ataque e defesa que estão presentes nas modalidades esportivas coletivas e, consequentemente, no basquetebol são: 7 º A N O Ataque Conservação da posse de bola – as equipes procuram organizar seu jogo através de situações que lhes deem a possibilidade de reter a posse de bola, de acordo com as regras específicas de cada esporte. Desequilíbrio da defesa – as equipes procuram através de movimentações organizadas (ou não) criar espaços na defesa para proporcionar uma melhor condição de finalização. Finalização – forma de atingir a meta adversária e converter os pontos necessários. Defesa Recuperação da posse de bola – esta é a primeira tentativa das equipes para obter a possibilidade de atacar. Para isto são utilizados movimentos individuais e/ou coletivos. A recuperação também ocorrer após uma tentativa não convertida do ataque. Contenção do ataque – decorrente da primeira situação, a defesa tenta limitar a ação do ataque, utilizando recursos permitidos pelas regras ou mesmo cometendo faltas. Proteção da meta – definição de sistemas de defesa que dificultem a finalização. Tempo de Jogo Atualmente o basquete internacional encontra-se organizado pela FIBA - Federação Internacional de Basquetebol. As suas determinações valem para todos os países onde o basquete é jogado, exceto para a liga profissional de basquete dos EUA, a NBA, que mantém regras próprias, um pouco diferentes das regras internacionais.A expectativa é que as duas entidades se aproximem cada vez mais seus regulamentos. Para jogos regulamentados pela FIBA, o tempo de jogo oficial é de 40 minutos, divididos em quatro períodos iguais de 10 minutos cada. Entre o 2º e 3º períodos, há intervalo de 15 minutos, e invertem-se as quadras de ataque e defesa das equipes; logo, cada equipe defende em dois períodos cada cesta. Numero de Jogadores Uma equipe de basquetebol e formada por 12 jogadores, sendo 5 titulares e 7 reservas. Posições Básicas dos Jogadores São usadas, geralmente, no basquete, três posições: alas, pivôs e armador. Na maioria das equipas temos dois alas, dois pivôs e um armador. Armador ou base: Planeja as jogadas e geralmente começa com a bola. 7 º A N O Ala e ala/armador ou extremos: Jogam pelos cantos. A função do ala muda bastante. Ele pode ajudar o base, ou fazer muitos cestos. Ala/pivô e Pivô ou postes: são, na maioria das vezes, os mais altos e mais fortes. Com a sua altura, pegam muitos rebotes, fazem muitos afundaços (enterradas) e bandejas, e na defesa ajudam muito com os tocos. Fundamentos Básicos Empunhadura geral: É feita com os dedos e a parte calosa das mãos, polegares um de frente para o outro nas laterais da bola. Não é correto segurar a bola com as palmas da mão. Manejo de corpo: São movimentos corporais utilizado no basquete que visam facilitar a aprendizagem dos fundamentos com a bola. Esses movimentos incluem: finta, giro, mudança de direção, mudança de ritmo e parada brusca. Finta: Pela frente, por trás, reversão, por baixo das pernas e em passe livre. Drible: Utilizado fundamentalmente para sair de uma zona congestionada e avançar no terreno. Arremesso: Driblar e jogar a bola na cesta. Bandeja: É um arremesso que tem que dar dois passos:o primeiro de equilíbrio e o segundo de distância. Que pode ser feito em movimento com passe ou driblando. Assistência: Assistência é um passe certeiro que encontra outro companheiro de equipe, livre de marcação, e acaba convertido em cesto. O jogador que faz a assistência é tão importante como o jogador que marca o cesto. Toco: É um bloqueio brusco ao movimento da bola que foi ou está sendo arremessada a cesta por um adversário. Passe: O passe tem como objetivo a colocação da bola num companheiro que se encontre em melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a progressão no terreno de jogo. EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 01 – Quem foi o inventor do basquetebol? Aonde e quando isso aconteceu? 02 – O que motivou a invenção desse esporte? 03 – Descreva historia do basquetebol no Brasil: 04 – Qual o objetivo principal dessa modalidade esportiva? 05 – Desenhe a quadra oficial do basquetebol com suas linhas e demarcações. 06 – Explique as características e princípios básicos do basquetebol. 07 – Por quantos jogadores é composta uma equipe l de basquetebol? Qual o tempo oficial de uma partida de basquetebol? 08 – Conceitue: a)Empunhadura b)Manejo de corpo c)Finta d)Drible e)Passe f)Arremesso g)Bandeja h)Assistência i)Toco Handebol - regras básicas No handebol é permitido: Lançar, agarrar, parar, empurrar ou golpear a bola usando as mãos (abertas ou fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos. Atirar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola, usando mãos (abertas ou fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos. Usar braços e mãos para bloquear ou ganhar posse da bola; Usar uma mão aberta para tirar a bola do adversário de qualquer direção; Usar o corpo para obstruir um adversário, mesmo quando o adversário não está em posse da bola; Fazer contato corporal com um adversário, quando de frente a ele e com os braços flexionados, e manter este contato de modo a controlar e acompanhar o adversário. Segurar a bola durante, no máximo 3 segundos, também quando ela estiver em contato com o solo. Dar no máximo 3 passos com a bola. Estando parado ou correndo: a) quicar a bola uma vez e agarrá-la novamente com uma ou duas mãos; b) quicar a bola repetidamente com uma mão (drible) e então agarrá-la ou pegá-la novamente com uma ou ambas as mãos; c) Rolar a bola sobre o solo repetidamente com uma mão e então agarrá- la ou pegá-la de novo com uma ou ambas as mãos. HANDEBOL 7 º A N O Tão logo a bola, posteriormente, for dominada com uma ou ambas as mãos, ela deve ser jogada dentro dos 3 segundos seguintes ou depois de no máximo 3 passos. Passar a bola de uma mão para a outra sem perder contato com ela. No handebol não é permitido: Tocar a bola mais de uma vez depois que ela foi controlada, a menos que ela tenha tocado o solo, outro jogador, ou a baliza neste meio tempo; tocá-la mais de uma vez não será penalizado, se o jogador cometer uma “falha de recepção”, ou seja, falhar na tentativa de controlá-la ao tentar agarrá-la ou detê-la. Tocar a bola com o pé ou com a perna abaixo do joelho, exceto quando a bola for arremessada por um adversário. O jogo continua se a bola tocar num árbitro dentro da quadra. Se um jogador em posse da bola se movimentar apoiando um ou ambos os pés fora da quadra (e a bola ainda estiver dentro da quadra) por exemplo para passar ao redor de um jogador defensor, será aplicado um tiro livre para o adversário . Arrancar ou bater na bola que está na mão do adversário. Bloquear ou empurrar o adversário com braços, mãos ou pernas. Deter, segurar, empurrar, bater ou pular sobre um adversário. Impedir, obstruir ou colocar em perigo um adversário (com ou sem a bola) em contradição às regras. Tiro de saída No começo do jogo, o tiro de saída é executado pela equipe que ganhou o sorteio, e optou para iniciar com a posse de bola, ou pela outra equipe se, a equipe que ganhou o sorteio escolher o campo de jogo. Após o intervalo do 1o meio tempo o tiro de saída pertence à equipe que não o executar no início do jogo. Após um gol ter sido marcado, o jogo é recomeçado por um tiro de saída, executado pela equipe que sofreu o gol. O tiro de saída é executado no centro da quadra de jogo, em qualquer direção. Ele é precedido do apito do árbitro autorizando a sua execução em, no máximo, 3 segundos. No momento do tiro de saída, todos os jogadores devem estar na sua própria meia quadra. A equipe adversária deve estar a 3 m de distância do jogador executante do tiro. 7 º A N O Tiro de lateral O tiro de lateral é ordenado assim que a bola ultrapassar completamente uma linha lateral ou quando a bola tocar em último lugar, num jogador da equipe que defende, antes de sair da quadra de jogo pela linha de fundo. A execução do tiro de lateral é feito sem a necessidade do sinal de apito do árbitro, pela equipe cujos jogadores não tocaram na bola, antes dela ter ultrapassado a linha lateral ou de fundo. O tiro de lateral é executado no local onde a bola ultrapassou a linha lateral ou se esta ultrapassou a linha de fundo na intersecção da linha lateral com a linha de fundo do mesmo lado. O executante do tiro de lateral deve manter, pelo menos, um pé sobre a linha lateral até que a bola tenha saído de sua mão. Os jogadores adversários devem manter-se a uma distância mínima de 3 m do executor. Tiro de meta Um tiro de meta é ordenado quando a bola ultrapassar a linha de gol por fora da baliza. É executado pelo goleiro, sem o apito do árbitro, dentro de sua área do gol. Tiro livre Um tiro livre é ordenado nos seguintes casos: a) falta na substituição ou entrada irregular no jogo; b) falta do goleiro; c) faltas no manejo da bola; d) lançamento intencional da bola pela linha de gol por fora da baliza ou linha lateral; e) jogo passivo; f) faltas na conduta para com o adversário; g) execução incorreta dos tiros; h) conduta antidesportiva; i) via de fato (agressão). O tiro livre é executado sem o sinal do árbitro, em princípio, no local onde a falta foi cometida.Se este local está situado entre as linhas da área do gol e a de tiro livre da equipe que cometeu a infração, o tiro livre concedido à equipe atacante é executado no local mais próximo, imediatamente fora da linha de tiro livre. 7 º A N O Tiro de 7 metros Um tiro de 7 metros é ordenado quando alguém fazer fracassar uma clara chance de gol, de forma irregular, em qualquer parte da quadra. O tiro de 7 metros é um lançamento direto à baliza e deverá ser executado dentro dos 3 segundos seguintes ao apito do árbitro. O jogador que executar o tiro de 7 metros não poderá tocar nem ultrapassar a linha de 7 m, antes que a bola tenha deixado sua mão. Durante a execução do tiro de 7 metros, nenhum outro jogador além do executor poderá estar colocado entre as linhas de área de gol e tiro livre. Exclusão Uma exclusão terá de ser ordenada nos seguintes casos: a) substituição irregular ou entrada incorreta; b) irregularidades repetidas na conduta para com o adversário; c) atitude antidesportiva; d) não livrar a bola, imediatamente, quando uma decisão contra a equipe do jogador que está de posse da mesma. A advertência é assinalada ao jogador faltoso, ou ao oficial de equipe, com indicação ao secretário, através da apresentação do cartão amarelo de forma bem visível. Desqualificação Uma desqualificação terá de ser pronunciada nos seguintes casos: a) entrada na quadra de jogo por um jogador não autorizado a participar; b) irregularidades grosseiras na conduta para com o adversário; c) atitudes antidesportivas repetidas de um oficial de equipe a um jogador que esteja fora da quadra de jogo; d) atitudes antidesportivas; e) através de uma terceira exclusão do mesmo jogador; f) vias de fato (agressão). Posições no handebol Armador – É a “locomotiva” do time no ataque. Este jogador esta no centro do ataque e comanda o curso e o tempo do mesmo. Este é geralmente o mais experiente jogador do time, deve saber arremessar com força e ter um grande repertório de passes. Deve possuir grande visão de jogo para se adaptar as mudanças na defesa adversária. Força, concentração, tempo de jogo e passes certos são o que destacam um bom armador. Meia – O “combustível” do time no ataque. Os meias geralmente possuem os mais fortes arremessos e são, geralmente, os mais altos jogadores do time. Entretanto existem excepcionais jogadores que são 7 º A N O menores que a média, mas possuem arremessos poderosos e técnica muito apurada. Estes são geralmente os jogadores mais perigosos durante o ataque, pois os arremessos costumam partir deles ou de outro jogador o qual tenha recebido um passe dele. Ponta – Geralmente são eles que começam as jogadas de ataque. Os pontas são velozes e ágeis; e devem possuir a capacidade de arremessar em ângulos fechados. O destaque no arremesso não é a força, mas a habilidade e mira, podendo mudar o destino da bola apenas momentos antes de soltá-la em direção ao gol. Estes jogadores também são muito importantes nos contra-ataques, apoiados em sua velocidade e posicionamento. Pivô – O “coringa” do time no ataque. Posicionam-se entre as linhas de 6m e a de 9m. Seu objetivo é abrir espaço na defesa adversária para que seus companheiros possam arremessar de uma distância menor, ou se posicionar estrategicamente para que ele mesmo possa receber a bola e arremessar em direção ao gol. O pivô possui o maior repertório de arremessos do time, pois ele deve passar pelo goleiro e marcar o gol geralmente sem muita força, impulsão ou velocidade, e em jogadas geralmente rápidas. Goleiro – Se o goleiro defender um arremesso ou conseguir um tiro livre, ele deve ter a habilidade e o raciocínio rápido para observar se algum jogador se encontra em uma posição de contra-ataque, fazendo assim o lançamento que deve ser rápido e certeiro. O goleiro não é apenas um jogador de defesa, mas um importante armador de contra-ataques. EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 01 – De acordo com o texto do capítulo, assinale as alternativas que correspondem a ações permitidas no jogo de handebol. a) Atirar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola, usando mãos (abertas ou fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos. b) Usar braços, mãos, pernas e pés para bloquear ou ganhar posse da bola; c) Usar uma mão aberta para tirar a bola do adversário de qualquer direção; d) Usar o corpo para obstruir um adversário, mesmo quando o adversário não está em posse da bola; e) Fazer contato corporal com um adversário, quando de frente a ele e com os braços flexionados, e manter este contato de modo a controlar e acompanhar o adversário. f) Segurar a bola durante, no máximo 6 segundos, também quando ela estiver em contato com o solo. g) Dar no máximo 4 passos com a bola. 02 – Conforme as regras do handebol informe 4 ações que não são permitidas durante uma partida. 03 – Durante uma partida de handebol, quando será executado o tiro de saída? 04 – Informe 5 situações em que o tiro livre é assinalado. 05 – Quando um exclusão deve ser assinalada em uma partida de handebol? 06 – Cite 3 situações em que uma desqualificação deva ser marcada. 07 – Informe três posições existente no handebol e suas funções. 7 º A N O ORIGEM A origem dos esportes de aventura surgiu no final da década de 80 e no início da década de 90, quando viraram moda os esportes que os adultos praticavam como o paintball, o surf, o skydiving, o alpinismo, o paraquedismo, o montanhismo, hang gliding e bungee jumping, o montain bike e o trekking. Antes eram esportes praticados por um pequeno grupo de pessoas, se tornaram extremamente populares em um curto espaço de tempo, e foram ganhando muitos adeptos ao redor de todo o mundo. Uma grande característica dessas atividades acaba se tornando semelhante ao ponto de vista de muitas pessoas, que é a capacidade desses esportes em causar a aceleração da chamada adrenalina o que acaba proporcionando prazer aos praticantes. Já para muitos que praticam esportes de aventura é uma filosofia de vida buscar alternativas para desafiar constantemente o corpo e mente. DEFININDO ESPORTES DE AVENTURA É o conjunto de práticas esportivas, vivenciadas em interação com a natureza, a partir de sensações e de emoções, sob condições de incerteza em relação ao meio e de risco calculado em resposta aos desafios desses ambientes, quer seja em manifestações educacionais, de lazer e de rendimento, sob controle das condições de uso dos equipamentos e comprometidas com a sustentabilidade socioambiental. DIFERENÇAS ENTRE RADICAIS E DE AVENTURA AVENTURA: Realizadas em ambientes naturais (ar, água, neve, gelo e terra), como exploração das possibilidades da condição humana. RADICAIS: Realizadas em manobras arrojadas e controladas, como superação de habilidades de desafio extremo. ESPORTES DE AVENTURA 7 º A N O Esportes de aventura: Os termos esporte radical, de aventura ou de ação são usados para designar desportos com maior grau de risco físico, dado às condições de altura, velocidade ou outras variantes em que são praticados. Tais desportos são assim considerados por oferecerem mais riscos do que os desportos em geral, o que os torna mais emocionantes, já que exigem um maior esforço físico e maior controle emocional. No início, eram considerados desportos radicais a prática do paraquedismo, snow board e voo livre. Com o tempo, atividades como o tricking, rafting, trekking, cannoying, verticália, entre outras, foram incorporadas à lista dos desportos de aventura. Os esportes de aventura também podem estar relacionados a desportos na natureza, por envolverem escaladas, trilhas, montanhismo. OS RISCOS DOS ESPORTES DE AVENTURA No Brasil, existe o registro de acidentes fatais em que atletas ou indivíduos se arriscaram na pratica de esportes de aventura ou radicais como rapel, rafting, asa-delta, parapente,banana boat e andar de bugue. Imaginem, então, o risco que não se corre quando se escala uma montanha ou quando atletas participam de competições arriscadas, como é o caso da brasileira Laís Souza, que sofreu acidente grave de esqui. Os esportes radicais oferecem ao seu participante, além de correr riscos (e principalmente o risco de morte), a emoção da adrenalina (hormônio que o organismo libera diante das situações de medo e excitação). Quem pratica, descreve sentimentos de liberdade, de emoção, de aventura, de êxtase e de superação de seus limites. Mas limites e cuidados é o que requer qualquer atividade física, ainda mais para quem pratica esportes radicais. É importante manter-se ativo, mas sempre com cautela. A vida, certamente, vale muito mais a pena ser vivida com muita adrenalina em território certo, explorando os nossos limites com respeito e superando a cada obstáculo. Por isso, praticar esportes radicais com segurança é fundamental. 7 º A N O Conheça alguns esportes de aventura: Trilha É um dos esportes de aventura mais simples e prazerosos que existem. Não exige habilidade, e pouquíssimo condicionamento físico. Torna-se cada vez mais desafiador quando você encontra trilhas que levam a lugares altos com pequenas subidas mais íngremes onde é preciso escalar e forçar um pouco mais os seus limites. Fazer trilha é um ótimo exercício de aventura onde o grau de dificuldade muitas vezes é baseado nas escolhas do próprio praticante. Não tem muito segredo. Geocaching Geocaching é brilhante. Trata-se basicamente de uma caça ao tesouro. Com a ajuda de um GPS, você busca encontrar um determinado “Cache”, normalmente um compartimento resistente a alterações climáticas (ex: tupperware) com um livro de registros e alguns objetos deixados para troca (canetas, chaveiros, moedas). Com a ajuda de um GPS ou um smartphone que tenha a funcionalidade, você pode encontrar um cache próximo, de preferência que não seja urbano. Outra aventura é criar o seu próprio Cache, no Geocaching Brasil tem algumas recomendações de como criar um Cache para iniciantes. O ponto alto do Geocaching é servir como porta de entrada para outras aventuras. Muitos Caches possuem indicativos de que podem ser executados de formas diferentes, como por exemplo, utilizando bicicleta, natação ou escalada, não sendo necessário executar a trilha a pé. Se supere e cumpra desafio de uma forma diferenciada. Montanhismo e rapel Montanhismo é a prática de subir montanhas por meio de caminhada ou escalada. Já o rapel consiste em utilizar técnicas verticais para vencer obstáculos naturais como penhascos e paredões. É muito utilizado por diversas atividades como escaladas e corridas de aventura. 7 º A N O Paraquedismo e parapente O paraquedismo é praticado por desportistas que saltam de aeronaves ou lugares fixos. Eles usam um paraquedas para diminuir sua velocidade de queda, sendo possível realizar saltos de grandes altitudes sem sofrer danos corporais. Parapente é uma espécie de planador, feito de tecido sintético resistente, em que se que aproveitam as condições meteorológicas para o voo. A decolagem pode ser feita de montanhas ou encostas elevadas. Rafting É a prática de descida em corredeiras em equipe utilizando botes infláveis e equipamentos de segurança. Antes de começar qualquer descida de rafting o condutor da atividade passa a todos os participantes detalhadas instruções de conduta relativas à segurança. O cumprimento das regras é fundamental para a segurança de todos. Voo Livre É um esporte radical, com voo não motorizado, que utiliza as térmicas para realizar voos locais ou de grande distância, possibilitando alterar tanto a velocidade quanto a trajetória e ainda escolher o local de pouso. O voo é silencioso. O piloto pode perceber a estrutura espacial e as variações dos vórtices do escoamento atmosférico de maior ou menor dimensão em relação à dimensão da aeronave. 7 º A N O Surf É uma prática desportiva marítima, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados ao acompanhar o movimento de uma onda do mar sobre uma prancha, à medida que essa onda se desloca em direção à praia. Arvorismo É a travessia entre plataformas montadas no alto das árvores, ultrapassando diferentes tipos de obstáculos como escadas, pontes suspensas, tirolesas e outras atividades que podem ser criadas. A atividade é muito utilizada para lazer e recreação, mas também para estudos de fauna e flora das camadas mais altas da floresta. EXERCÍCIOS (RESOLVA NO CADERNO) 01- Defina a origem dos esportes de aventura. 02- Quais as diferenças dos esportes de aventura dos esportes radicais? 03- Diferentes de outros esportes, que sensações podem ser identificadas nos esportes de aventura? 04- Escreva algumas características dos esportes de aventura que não são comuns em outros desportos 05- Que medidas podem ser tomadas para evitar acidades nos esportes de aventura? 06- Defina com suas palavras os esportes abaixo: a) Trilha. b) Voo livre. c) Rafting. d) Arvorismo. e) Rapel. f) Surf. 07- Que outros esportes de aventuras você conhece? De quais esportes você gostaria de participar? Por quê? 7 º A N O Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo. Desenvolvimento da obesidade Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente socioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição. A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores. Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingestão alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. OBESIDADE INFANTIL 7 º A N O O aumento da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais. Sintomas O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal. Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição eerisipela. A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios que podem ser: Assim, pacientes obesos apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida (ver a seguir). Como o médico faz o diagnóstico? A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal), recomendado inclusive pela Organização Mundial da Saúde. Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em quilogramas (Kg) pela sua altura em metros 7 º A N O elevada ao quadrado (quadrado de sua altura) (ver item Avaliação Corporal, nesse site). O valor assim obtido estabelece o diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados conforme apresentado a seguir: Conforme pode ser observado, o peso normal, no indivíduo adulto, com mais de 20 anos de idade, varia conforme sua altura, o que faz com que possamos também estabelecer os limites inferiores e superiores de peso corporal para as diversas alturas conforme a seguinte tabela: A obesidade apresenta ainda algumas características que são importantes para a repercussão de seus riscos, dependendo do segmento corporal no qual há predominância da deposição gordurosa, sendo classificada em: Obesidade Difusa ou Generalizada 7 º A N O Obesidade Androide ou Troncular (ou Centrípeta), na qual o paciente apresenta uma forma corporal tendendo a maçã. Está associada com maior deposição de gordura visceral e se relaciona intensamente com alto risco de doenças metabólicas e cardiovasculares (Síndrome Plurimetabólica) Obesidade Ginecoide, na qual a deposição de gordura predomina ao nível do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma corporal semelhante a uma pera. Está associada a um risco maior de artrose e varizes. Essa classificação, por definir alguns riscos, é muito importante e por esse motivo fez com que se criasse um índice denominado Relação Cintura-Quadril, que é obtido pela divisão da circunferência da cintura abdominal pela circunferência do quadril do paciente. De uma forma geral se aceita que existem riscos metabólicos quando a Relação Cintura- Quadril seja maior do que 0,9 no homem e 0,8 na mulher. A simples medida da circunferência abdominal também já é considerado um indicador do risco de complicações da obesidade, sendo definida de acordo com o sexo do paciente: Risco Aumentado Risco Muito Aumentado Homem 94 cm 102 cm Mulher 80 cm 88 cm A gordura corporal pode ser estimada também a partir da medida de pregas cutâneas, principalmente ao nível do cotovelo, ou a partir de equipamentos como a Bioimpedância, a Tomografia Computadorizada, o Ultrassom e a Ressonância Magnética. Essas técnicas são úteis apenas em alguns casos, nos quais se pretende determinar com mais detalhe a constituição corporal. Na criança e no adolescente, os critérios diagnósticos dependem da comparação do peso do paciente com curvas padronizadas, em que estão expressos os valores normais de peso e altura para a idade exata do paciente. 7 º A N O Tratamento O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares. Dependendo da situação de cada paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo o psiquiatra. Nos casos de obesidade secundária a outras doenças, o tratamento deve inicialmente ser dirigido para a causa do distúrbio. Reeducação alimentar Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é fundamental, uma vez que, através dela, reduziremos a ingesta calórica total e o ganho calórico decorrente. Esse procedimento pode necessitar de suporte emocional ou social, através de tratamentos específicos (psicoterapia individual, em grupo ou familiar). Nessa situação, são amplamente conhecidos grupos de reforço emocional que auxiliam as pessoas na perda de peso. Independente desse suporte, porém, a orientação dietética é fundamental. Dentre as diversas formas de orientação dietética, a mais aceita cientificamente é a dieta hipocalórica balanceada, na qual o paciente receberá uma dieta calculada com quantidades calóricas dependentes de sua atividade física, sendo os alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições por dia, com aproximadamente 50 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 15 a 20% de proteínas. Não são recomendadas dietas muito restritas (com menos de 800 calorias, por exemplo), uma vez que essas apresentam riscos metabólicos graves, como alterações metabólicas, acidose e arritmias cardíacas. Dietas somente com alguns alimentos (dieta do abacaxi, por exemplo) ou somente com líquidos (dieta da água) também não são recomendadas, por apresentarem vários problemas. Dietas com excesso de gordura e proteína também são bastante discutíveis, uma vez que pioram as alterações de gordura do paciente além de aumentarem a deposição de gordura no fígado e outros órgãos. Exercício físico É importante considerar que atividade física é qualquer movimento corporal produzido por músculos esqueléticos que resulta em gasto energético e que exercício é uma atividade física planejada e estruturada com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico. O exercício apresenta uma série de benefícios para o paciente obeso, melhorando o rendimento do tratamento com dieta. Entre os diversos efeitos se incluem: • a diminuição do apetite • o aumento da ação da insulina • a melhora do perfil de gorduras • a melhora da sensação de bem-estar e autoestima. 7 º A N O O paciente deve ser orientado a realizar exercícios regulares, pelo menos de 30 a 40 minutos, ao menos 4 vezes por semana, inicialmente leves e a seguir moderados. Esta atividade, em algumas situações, pode requerer profissional e ambiente especializado, sendo que, na maioria das vezes, a simples recomendação de caminhadas rotineiras já provoca grandes benefícios, estando incluída no que se denomina "mudança do estilo de vida" do paciente. Drogas A utilização de medicamentos como auxiliares no tratamento do paciente obeso deve ser realizada com cuidado, não sendo em geral o aspecto mais importante das medidas empregadas. Devem ser preferidos também medicamentos de marca comercial conhecida. Cada medicamento específico, dependendo de sua composição farmacológica, apresenta diversos efeitos colaterais, alguns deles bastante graves como arritmias cardíacas, surtos psicóticos e dependência química. Por essa razão devem ser utilizados apenas em situações especiais de acordo com o julgamento criterioso do médico assistente. No que se refere ao tratamento medicamentoso da obesidade, é importante salientar que o uso de uma série de substâncias não apresenta respaldo científico. Entre elas se incluem os diuréticos, os laxantes, os estimulantes, os sedativos e uma série de outros produtos frequentemente recomendados como "fórmulas para emagrecimento". Essa estratégia, além de perigosa, não traz benefícios a longo prazo, fazendo com que o paciente retorne ao peso anterior ou até ganhe mais peso do que o seu inicial. Prevenção Uma dieta saudável deve ser sempre incentivada já na infância, evitando- se que crianças apresentem peso acima do normal. A dieta deve estar incluída em princípios gerais de vida saudável, na qual se incluem a atividade física, o lazer, os relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada. No paciente que apresentava obesidade e obteve sucesso na perda de peso, o tratamento de manutenção deve incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a longo prazo. Esses aspectos somente serão alcançados se estiverem acompanhados de uma mudança geralno estilo de vida do paciente. EXERCÍCIOS 01 – Qual o conceito de obesidade? 02 – Como uma pessoa pode desenvolver a obesidade? 03 – A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios, cite 6 exemplos. 04 – Como um médico faz o diagnóstico da obesidade? 05 – Faça e cálculo de seu IMC e verifique se você se enquadra em um quadro de obesidade. 06 – Faça um texto explicando como podemos tratar a obesidade. 07 – É possível prevenir-se da obesidade? Explique.
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