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PPC Curso 5 - Livros sensoriais - Práticas pedagógicas para o atendimento aos estudantes com deficiência visual

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
(FIC)
Livros sensoriais: práticas pedagógicas para o atendimento aos estudantes com
deficiência visual.
Campus Inconfidentes
2022
1 - Dados da Instituição
Nome Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia 
do Sul de Minas Gerais / Campus Inconfidentes
Endereço Praça Tiradentes
Cidade/UF/CEP Inconfidentes MG – CEP 37576-000
Site https://portal.ifs.ifsuldeminas.edu.br
2 – Dados gerais do curso
Nome do curso
Livros sensoriais: práticas pedagógicas para o
atendimento aos estudantes com deficiência visual
Nome do(a) Coordenador(a) Priscilla Ramos Figueiredo Cunha e Cauê 
Trivellato
Nome do(a) Instrutor(a) Priscilla Ramos Figueiredo Cunha
Características do curso ( ) Formação Inicial – Mínimo 160 horas
( X ) Formação Continuada – Mínimo 20 horas
Eixo Tecnológico ( ) Ambiente, saúde e segurança
( X ) Apoio Educacional
( ) Controle e processos industriais
( ) Gestão e negócios
( ) Hospitalidade e lazer
( ) Informação e comunicação
( ) Infraestrutura
( ) Militar
( ) Produção Alimentícia
( ) Recursos Naturais
( ) Produção cultura e design
( ) Ciências Agrárias
Data de início e término Indeterminado – Curso FIC EAD
Número de vagas por turma Indeterminado – Curso FIC EAD
Carga horária total 20 h
Periodicidade das aulas O conteúdo integral do curso estará disponível na
plataforma digital para acesso dos estudantes.
Local previsto das aulas Ambiente Virtual de Aprendizagem - 
https://ifs.fic.ifsuldeminas.edu.br/ 
3 – Justificativa
A relevância deste curso é verificada quando observamos profissionais como
professores e demais membros das equipes técnico-pedagógicas com dificuldades
para elaborar atividades práticas para o atendimento de estudantes com deficiência
visual.
O problema que se apresenta é a falta de qualificação para o atendimento ao
público em questão nas unidades de ensino, sejam elas públicas ou privadas.
Desse modo, espera-se colaborar com a formação dos referidos profissionais,
possibilitando uma atuação mais consciente, crítica e reflexiva. 
Portanto, o impacto esperado para a sociedade é que, após a conclusão do curso
aqui descrito, os educadores sejam capazes de compreender aspectos que
envolvem as práticas pedagógicas inclusivas e a necessidade de adaptação das
propostas para estudantes com cegueira e baixa visão.
4 – Objetivos do curso
Colaborar com a prática pedagógica dos profissionais da educação para o
atendimento aos estudantes com deficiência visual;
Apresentar elementos pedagógicos que contribuam com a atuação dos profissionais
no ambiente escolar;
Articular teoria e prática, de forma crítico-reflexiva, a partir de debates nos fóruns e
discussões sobre os textos de apoio propostos;
Contribuir com a formação de sujeitos éticos e comprometidos com seu exercício
profissional. 
5 – Público-alvo
Professores e demais membros das equipes técnico-pedagógicas que atendam 
educandos com deficiência visual ou que tenham interesse no tema.
O pré-requisito para o curso ser aprovado no edital de inscrição.
6 – Perfil profissional e áreas de atuação
Espera-se que, ao término do curso, os educadores concluintes sejam capazes de
atuar nas escolas, elaborando atividades práticas para atender aos educandos com
deficiência visual.
7 – Matriz curricular
A matriz curricular aqui descrita apresenta a organização, sob o esquema de
módulos, dos conteúdos necessários para a prática dos profissionais que atuam no
ambiente escolar como cuidadores de alunos com deficiências / TGD. Contudo, a
proposta envolve a formação crítico-reflexiva, articulando as discussões com base
nos aspectos teóricos e práticos (FREIRE, 2004).
Os conteúdos serão selecionados e aplicados, embasados em teóricos que
sustentam as discussões sobre a formação integral dos sujeitos. Sob esse viés,
essa formação integrada na perspectiva Ciavatta; Frigotto (2012) é entendida como
a possibilidade de um ensino que possibilite a reflexão constante sobre a prática,
proporcionando aos sujeitos a consciência sobre a sua condição e proporcionando
aos mesmos, um saber contextualizado, promovendo sua emancipação e atuação
crítica na sociedade em que está inserido. 
Conforme estabelece a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) lei nº 13.146/2015 e a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) lei nº 9394/1996 as escolas
deverão atender aos estudantes com deficiência, adaptando as atividades conforme
suas especificidades.
Conteúdos Carga Horária
• Boas vindas
• Leitura do Plano de Curso
• Vídeo de instruções de uso da
plataforma
• Fórum de apresentação dos
participantes
• Vídeo de apresentação do curso
• Slides com conteúdo:
◦ A deficiência visual e as
atividades adaptadas; e
◦ O livro sensorial enquanto
ferramenta de inclusão.
• Vídeos complementares
• Leituras complementares
• Vídeo de animação
• Exercícios de fixação
• Fórum de dúvidas e discussões 
sobre o tema
• Avaliação final
20 horas
TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO 
CURSO
20 horas
8 – Avaliação do processo de ensino e aprendizagem
A avaliação do desempenho escolar será realizada considerando aspectos de
assiduidade e aproveitamento, da seguinte forma:
 Realização mínima de 60% (sessenta por cento) das atividades propostas a 
ser verificada automaticamente através do ambiente virtual de aprendizagem;
 Aprovação na avaliação final, com aproveitamento mínimo de 60% (sessenta 
por cento).
09 – Bibliografia
BERSCH, R. Introdução à Tecnologia Assistiva. 2017, 20 p. Disponível em:
https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiva.pdf
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90. São Paulo, Atlas, 
1991.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Lei n. 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política 
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília:
MEC/SEESP, 2008.
BRASIL. MEC/SEESP. Saberes e Práticas da Inclusão: Desenvolvendo 
competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de 
alunos cegos e de alunos com baixa visão. Organização: Maria Salete Fábio 
Aranha. Brasília, 2005.
CARDEAL, Márcia. Ver com as mãos: A ilustração tátil para crianças cegas. 
Dissertação de Mestrado – Universidade do Estado de Santa Catarina. Pós-
graduação em Artes. Disponível em: 
<http://tede.udesc.br/bitstream/tede/834/1/marcia.pdf>. Acesso em 15 de dezembro 
de 2019.
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação 
inclusiva. 9. ed. Porto Alegre: Mediação, 2010.
DOS SANTOS, Felipe Moraes, DE MORAES, Marcos Evandro Lisboa, & DE
SALES, Elielson Ribeiro (2020). Livros sensoriais e possibilidades no ensino de
alunos com deficiência visual. Pesquisa E Ensino, 1, e20, 2005.
FRIGOTTO; G; CIAVATTA, M. Trabalho como princípio educativo. In: SALETE, 
Roseli; PEREIRA, Isabel Brasil; ALENTEJANO, Paulo; FRIGOTTO, Gaudêncio 
(Org.). Dicionário da educação do campo. Rio de Janeiro: Escola Politécnica 
Joaquim Venâncio; São Paulo: Expressão Popular, p. 748-759, 2012.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar – O que é? Por quê? Como 
Fazer? (recurso eletrônico). São Paulo: Summus, 2015.
SASSAKI, R.K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. Sistema
Integrado de Vagas e Currículos para Pessoas com Deficiência e Reabilitadas. São
Paulo. Disponível em: http://www.selursocial.org.br/terminologia.html

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