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Sonda gástrica e enteral

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Habilidades Médicas
Sondagem gástrica e enteral
• Descontaminação gástrica
Indicação
- Depende da substância ingerida, do tempo decorrido da ingestão, dos sintomas apresentados e do potencial
de gravidade do caso.
- Avaliar nível de consciência do paciente – considerar IOT para proteção de VAS antes do procedimento.
Benefícios nas seguintes situações:
- Na ingestão de quantidades potencialmente tóxicas da substância.
- Nas ingestões recentes – até 1 a 2 horas da exposição.
- Nos casos envolvendo agentes que diminuam o trânsito intestinal (anticolinérgicos, fenobarbital, etc.) ou de
substâncias de liberação prolongada → a indicação da descontaminação pode ser mais tardia
● Lavagem gástrica
- Consiste na infusão e posterior aspiração de soro fisiológico a 0,9% através de sonda nasogástrica com o
objetivo de retirar a substância ingerida.
Contraindicações
- Na ingestão de cáusticos, solventes e quando há risco de perfuração e sangramentos – Pode facilitar a passagem da
substância ingerida pelo piloro e aumentar a absorção do agente tóxico.
→ Deve-se utilizar sonda gástrica de grande calibre (adultos de 18 a 22 e crianças de 10 a 14).
→ Infundir e retirar sucessivamente o volume de SF 0,9% até completar o volume total recomendado ou até que se
obtenha retorno límpido.
● Carvão ativado
- Possui alto poder adsorvente do agente tóxico, que previne a sua absorção pelo organismo.
- Geralmente é utilizado após a LG, mas pode ser utilizado como medida única de descontaminação GI. Nestes
casos, a administração pode ser por via oral sem necessidade da passagem de sonda nasogástrica.
- Geralmente é utilizado em dose única:
▫Crianças: 1 g/kg, em uma suspensão com água ou SF 0,9% na proporção de 4-8 mL/g.
▫Adultos: 50 g em 250 mL de água ou SF 0,9%.
→ Doses múltiplas: em exposições a agentes de ação prolongada ou com circulação ênterohepática, como o
fenobarbital, carbamazepina, dapsona e clorpropamida
Gabriela de Oliveira | T3 | 7º período
1
Habilidades Médicas
Contraindicações do uso:
- RN, gestantes ou pacientes muito debilitados, cirurgia abdominal recente, administração de antídotos por VO.
- Pacientes que ingeriram cáusticos ou solventes ou que estão com obstrução intestinal.
- Pacientes intoxicados com substâncias que não são efetivamente adsorvidas pelo carvão, como os ácidos,
álcalis, álcoois, cianeto metais como lítio, ferro, entre outros.
Complicações
- Constipação e impactação intestinal, principalmente quando utilizado em doses múltiplas.
- Broncoaspiração, especialmente quando realizado em pacientes torporosos, sem a proteção da via aérea.
● Sondagem gástrica e enteral
- Inserção de uma sonda flexível dentro do estômago – Sondagem Gástrica;
- Inserção de uma sonda flexível além do piloro para dentro do duodeno (porção do intestino delgado) –
Sondagem Enteral;
- Sonda inserida através: nariz (naso) ou boca (oro).
Indicações de sondagem gástrica
- Drenagem de conteúdo gástrico para descompressão – sangue, secreção gástrica, gases, medicamentos;
- Lavagem (irrigação com água ou outros líquidos) do estômago para remover toxinas ingeridas ou outros
materiais prejudiciais;
- Aspiração de conteúdo gástrico para análise.
-
Indicações de sondagem enteral
- Administração de medicamentos e alimentação em paciente com impossibilidade de ingerir alimentos pela
boca, mas digestão e a absorção são eficazes:
- Pacientes inconscientes;
- Pacientes com dificuldades de deglutição;
- Em situações de traumas e alterações neurológicas;
- Alterações gastrintestinais (fístulas, doenças inflamatórias).
Gabriela de Oliveira | T3 | 7º período
2
Habilidades Médicas
Materiais:
1.Sonda Gástrica/Sonda Enteral;
2.1 Par de luvas de procedimento;
3.1 Tubo de xilocaína geleia a 2%;
4.Micropore;
5.Gazes;
6.1 Seringa de 20ml;
7.Estetoscópio;
8.1 Bandeja.
Procedimento:
1.Lavar as mãos;
2.Explicar o procedimento para o paciente;
3.Preparar pedaços de micropore e gaze para a marcação e fixação da sonda.
4.Elevar a cabeceira da cama a 45º;
5.Medição da sonda:
6.Avaliar a cavidade oral e/ou narina . Higienizar a narina com SF 0,9% se necessário. Colocar toalha ou papel-toalha
sobre o tórax;
7.Lubrificar a sonda com gel hidrossolúvel;
8.Introduzir a sonda:
o Pedir para o paciente estender a cabeça e deglutir a sonda ao longo da passagem;
o Inserir a sonda na narina ou na cavidade oral (caso seja orogástrica/oraoenteral);
o Quando a sonda alcançar a faringe, haverá uma pequena resistência. Nesse
momento, deve-se pedir ao paciente para fletir a cabeça;
o Se o paciente estiver inconsciente, introduzir a sonda sem forçar;
o Introduzir a sonda até a marcação;
Gabriela de Oliveira | T3 | 7º período
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Habilidades Médicas
9. Certificar-se que a sonda está no local adequado
10.Antes da fixação da sonda: observar sinais de cianose, dispneia e tosse;
11.Fixar a sonda priorizando a segurança e conforto do paciente (com gaze e micropore);
12.Se utilizada para a drenagem, mantenha a sonda aberta conectada ao sistema de drenagem;
13. No caso da sonda enteral: aguardar a migração da sonda para duodeno, encaminhar ao Raio-X para confirmação do
local da sonda. Retirar o fio-guia após a localização da sonda;
Gabriela de Oliveira | T3 | 7º período
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