Aula 03 - Avaliação de Impactos Ambientais

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Avaliação de Impactos 
Ambientais
Aula 3 
Prof. PhD. Rodrigo Berté
Contextualização
Legislação Ambiental
� É um amplo conceito que abrange 
aspectos que vão desde questões 
de saúde pública até, por exemplo, 
a preservação da biodiversidade, 
com o desenvolvimento econômico
Instrumento – Legislação
� Busca-se garantir que as medidas 
preventivas e de controle adotadas 
nos empreendimentos sejam 
compatíveis com o 
desenvolvimento sustentável 
� Instrumento de caráter preventivo 
e essencial para garantir a 
preservação da qualidade 
ambiental
Licenciamento
� Atua em uma perspectiva que 
pode contribuir para uma melhor 
qualidade de vida das gerações 
futuras
Licenciamento e Autorização
� Há diferença entre os conceitos:
• Autorização é ato administrativo 
discricionário, que, avaliando os 
benefícios e malefícios do ato 
intentado, poderá ou não o 
administrador estatal conceder o 
efeito perseguido, podendo a 
autoridade, após a concessão, 
suspender ou extinguir a dita 
autorização
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• Licença é um procedimento 
administrativo pelo qual o órgão 
ambiental competente licencia 
a localização, instalação, 
ampliação e a operação de 
empreendimentos e atividades 
utilizadoras de recursos 
ambientais
Licenciamento
� Está dividido em três etapas:
a)LP (Licença Prévia) – é a fase 
preliminar do planejamento do 
empreendimento e contém 
os requisitos básicos a serem 
atendidos nas fases de 
localização, instalação e 
operação, observados os planos 
municipais, estaduais ou federais 
de uso de solo
• Deve-se observar os requisitos, as 
normas, os critérios e os padrões 
fixados nas diretrizes gerais para 
licenciamento ambiental emitidas 
pelo Conama
• O PAE, o PRAD, o EIA e o RIMA 
são documentos técnicos exigidos 
para a obtenção da Licença 
Prévia, cuja tramitação é 
concomitante à do pedido de 
concessão de lavra
b) LI (Licença de Instalação) –
autoriza o início de 
implantação do 
empreendimento, de acordo 
com as especificações 
constantes do Plano de 
Controle Ambiental aprovado
c) LO (Licença de Operação) –
autoriza, após as verificações 
necessárias, o início da 
atividade licenciada e o 
funcionamento de seus 
equipamentos e instalações de 
controle de poluição, de acordo 
com o previsto nas Licenças 
Prévias e de Instalação
Instrumentalização
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Prazos do Licenciamento
a)A licença prévia não pode ter 
prazo superior a 5 anos 
b)A licença de instalação não pode 
ter prazo maior que 6 anos
c) A licença de operação não 
poderá apresentar período maior 
que 10 anos
Modificação, Suspensão e 
Cancelamento da Licença 
� O artigo 19, da Resolução 
no 237/97, trata da possibilidade 
quando houver:
a) Violação ou inadequação de 
quaisquer condicionantes ou 
normas legais
b) Omissão ou falsa descrição de 
informações relevantes que 
subsidiaram a expedição de 
licença
c) Superveniência de graves 
riscos ambientais e de saúde
Auditoria Ambiental
� Deve ser efetuada com base em 
todos os aspectos da Legislação 
Ambiental, com emissão de 
diagnóstico da situação presente, 
programa de ação (medidas 
operacionais) e reflexos nos 
negócios e registros contábeis 
da empresa
Perícia Ambiental
� É o exame, vistoria ou avaliação 
procedido por uma pessoa, perito, 
portador de conhecimentos 
científicos, técnicos ou 
especializados quando o objeto 
da prova para sua apuração ou 
interpretação depender desses 
conhecimentos
Aplicação
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� Estudo de impacto ambiental 
nas APAs. Disponível em: 
<http://www.youtube.com/watch
?v=dQnqZ466ssU>.
Vídeo – Um Exemplo de 
Avaliação de Impactos 
Ambientais em um 
Condomínio Residencial
Diagnóstico Ambiental
� Refere-se a uma das primeiras 
etapas do EIA, conforme exigência 
legal do artigo 6o, da Resolução 
Conama no 001/86, que determina 
completa descrição e análise dos 
recursos ambientais e suas 
interações, tal como existem, de 
modo a caracterizar a situação 
ambiental da área, antes da 
implantação do projeto
� O diagnóstico deverá caracterizar:
a)O meio físico: solo, subsolo, as 
águas, ar, clima, recursos 
minerais, topografia e regime 
hidrológico 
b)O meio biológico: fauna e flora 
c) O meio socioeconômico: uso e 
ocupação do solo, da água, 
estruturação socioeconômica, 
sítios e monumentos 
arqueológicos, históricos e 
culturais, organização da 
comunidade etc.
� Identificar as tendências 
evolutivas dos fatores ambientais 
como:
a) Meio Físico: clima, qualidade do 
ar, ruído, geológica da área 
potencialmente atingida pelo 
empreendimento, solos da 
região e recursos hídricos 
b)Meio Biológico: os ecossistemas 
terrestres, aquáticos e os de 
transição
b)Meio Antrópico: dinâmica 
populacional, uso e ocupação do 
solo, nível de vida, estrutura 
produtiva e de serviços e 
organização social
Síntese
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Síntese Conclusiva e 
Descrição Detalhada
� Considerando os:
• Impactos diretos e indiretos
• Impactos benéficos e adversos
• Impactos temporários, 
permanentes e cíclicos
• Impactos imediatos e em 
médios e longos prazos
• Impactos reversíveis e 
irreversíveis
• Impactos locais, regionais e 
estratégicos
Plano de Gestão de Riscos 
do Projeto
� Ao elaborar o foco, deve ser a 
análise dos riscos envolvidos:
a) identificação dos riscos do 
projeto
b)análise qualitativa dos riscos do 
projeto
c) desenvolvimento das respostas 
aos Riscos do projeto
d)controle das respostas aos riscos 
do projeto
Estrutura do Plano de 
Gerenciamento de Riscos
1. Descrição:
1.1. Objetivo
1.2. Projeto:
1.2.1. Descrição do Projeto
1.2.2. Funções-Chave do 
Projeto
1.3. Características Operacionais
Exigidas
1.4. Características Técnicas
Exigidas
2. Resumo do Projeto:
2.1. Características-chave do
projeto
2.2. Estrutura de Gerenciamento
do projeto
2.3. Cronograma Integrado do
projeto
3. Abordagem ao Gerenciamento de
Risco
3.1. Definições:
3.1.1. Riscos Técnicos
3.1.2. Riscos de Programação 
(referem-se à obtenção e utilização 
de recursos que podem estar fora 
do controle do gerente de projeto)
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3.1.3. Riscos de Suportabilidade 
(referem-se aos sistemas e 
processos a serem empregados)
3.1.4. Riscos de Custo
3.1.5. Riscos de Cronograma
3.2. Estrutura
3.3. Visão Geral de Metodologia:
3.3.1. Técnicas aplicadas
3.3.2. Implementação do Plano
4. Aplicação:
4.1. Determinação dos Riscos:
4.1.1. Identificação de Riscos
4.1.2. Quantificação de Riscos
4.1.3. Priorização de Riscos
4.2. Desenvolvimento da Resposta
aos Riscos
4.3. Controle da Resposta aos
Riscos:
4.3.1. Avaliação do Controle
4.3.2. Documentação dos 
Riscos
5. Outros Planos Relevantes
6. Resumo e Conclusões:
6.1. Resumo do Processo de Riscos
6.2. Resumo dos Riscos Técnicos
6.3. Resumo dos Riscos de
Programação
6.4. Resumo dos Riscos de
Suportabilidade
6.5. Resumo dos Riscos de Custo
6.6. Resumo dos Riscos de
Cronograma
6.7. Conclusões
7. Bibliografia
Créditos
� Material elaborado por:
• Prof. Dalvo Ramires Balzon
� Adaptações:
• Prof. PhD. Rodrigo Berté