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SAÚDE RESPIRATÓRIA DO TRABALHADOR

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1 
SAÚDE RESPIRATÓRIA DO TRABALHADOR 
DANIELY ALVES DALLA ZANA FRAZÃO - MEDICINA 
SAÚDE RESPIRATÓRIA E ATENÇÃO BÁSICA 
DOENÇAS DO TRATO RESPIRATÓRIO 
Doenças das vias aéreas superiores 
(irritações, infecções, inflamações de 
cavidades nasais e seios da face, 
faringe, laringe e rinites) 
Doenças das vias inferiores (acometendo 
parênquima pulmonar e pleuras): asma, 
pneumonias, hipersensibilidade, 
toxicas, bronquiolite, derrames 
pleurais. 
SÃO CONSIDERADAS DOENAS RESPIRATÓRIAS 
CRÔNICAS 
A asma, a rinite alérgica e a doença 
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) 
Em sua maioria, são preveníeis e 
representam um dos maiores problemas de 
saúde mundial. 
DETERMINAÇÃO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 
EPIDEMIOLOGIA 
Estimativas globais sugerem que a 
poluição ambiental externa cause 1,15 
milhões de óbitos em todo o mundo (2% do 
total de óbitos) 
PRONAR 
Em 1989, ao lançar o programa nacional 
da qualidade do ar (pronar), o brasil 
demonstrou pela primeira vez uma 
preocupação com a questão, estabelecendo 
o monitoramento da qualidade do ar como 
uma atribuição dos estados. No ano 
seguinte foi publicado o primeiro 
dispositivo legal decorrente do pronar, 
a resolução 03/90, que definiu os 
padrões nacionais de qualidade do ar, em 
vigor até hoje. 
A definição dos padrões fica a cargo do 
conselho nacional do meio ambiente 
(Conama) 
Os padrões de qualidade do ar brasileiro 
chegam a ser de três a quatro vezes mais 
permissivos do que os valores de 
segurança definidos pela organização 
mundial da saúde (OMS) em 2005 
De acordo com o texto aprovado em 
plenário, os novos padrões de qualidade 
do ar seriam adotados em quatros etapas, 
sendo a última delas o padrão estipulado 
pela OMS. 
Material particulado  24 horas PI = 120 
PF=50 
Ozônio 8horas PI=140 PF= 100 
RELATÓRIO GLOBAL SOBRE POLUIÇÃO 
ATMOSFÉRICA 
De acordo com o relatório realizado pela 
empresa suíça IQAir, avaliou-se em tempo 
real o ar em 117 países, regiões ou 
territórios, totalizando 6,4mil cidades 
– das quais apenas 222 apresentaram uma 
qualidade que atende ao padrão da OMS. 
A OMS recomenda que as leituras medias 
anuais de material particulado fino 
(PM2,5) não excedam 5ug/m3 
O pais com pior qualidade de ar em 2021, 
Bangladesh, ultrapassou essa marca em 
mais de 15 vezes, com concentração de 
76,9ug/m3 
RELATÓRIO GLOBAL SOBRE POLUIÇÃO 
ATMOSFÉRICA 
Entre as 33 cidades brasileiras 
avaliadas, apenas fortaleza e pianco 
(PB) atenderam às diretrizes da OMS 
CONTEXTO 
Poluição ambiental é um importante fator 
para saúde respiratória 
Organização mundial da saúde (OMS): sete 
milhões de mortes/ano devido a problemas 
respiratórios causados por poluentes, 
como asma e o câncer de pulmão. 
Bangladesh é o pais com pior qualidade 
do ar, seguido de Paquistão, Chade e 
Tajiquistão, 2021. 
O brasil aparece na 75º posição 
A capital brasileira que aparece 
primeiro no ranking das cidades é soa 
Paulo: 74º 
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR 
 2 
SAÚDE RESPIRATÓRIA DO TRABALHADOR 
DANIELY ALVES DALLA ZANA FRAZÃO - MEDICINA 
Parâmetros meteorológicos como direção e 
velocidade do vento, temperatura e 
umidade relativa do ar 
Avaliação quantitativa de: 
 Dióxido de enxofre (SO2) 
 Dióxido de enxofre (SO2) 
 Material particulado inalável (MP10), 
 Ozônio (O3), 
 Óxidos de nitrogênio (NO, NO2 e NOx), 
 Monóxido de carbono (CO) 
 Hidrocarbonetos não-metânicos 
(NMHC) 
Poluentes primários  aqueles emitidos 
diretamente pelas fontes de emissão. 
Poluentes secundários  aqueles 
formados na atmosfera através da reação 
química entre poluentes primários e 
componentes naturais da atmosfera. 
Interação entre as fontes de poluição e 
a atmosfera vai definir o nível de 
qualidade do ar 
Essas associações determinam por sua vez 
o surgimento de efeitos adversos da 
poluição do ar sobre os receptores, que 
podem ser o homem, os animais, as plantas 
e os matérias. 
Entre as 15 cidades mais poluídas do 
brasil, 14 delas ficam na região 
sudeste, sendo 9 do estado de são Paulo. 
DETERMINANTES NO BRASIL DA MÁ QUALIDADE 
DO AR 
Poluentes: qualquer substancia presente 
no ar que pela sua concentração possa 
torna-lo improprio, nocivo ou ofensivo à 
saúde. 
 Veículos automotores 
 Processos industriais 
 Queima de biomassa: matéria 
orgânica, restos de animais e 
vegetais. 
RINITE 
Doença de maior prevalência entre as 
doenças respiratórias crônicas 
Presente em 20 a 25% da população em 
geral 
Entre as dez razoes mais frequentes de 
atendimento primário à saúde 
Impacto econômico e social com 
comprometimento de produtividade e 
absenteísmo 
É a inflamação aguda ou crônica, 
infecciosa, alérgica ou irritativa da 
mucosa nasal. 
Prevalente em nosso país. 
Casos agudos→ alérgenos, vírus 
Casos crônicos ou recidivantes  são 
geralmente determinados pela rinite 
alérgica, induzida pela exposição a 
alérgenos, que, após sensibilização, 
desencadeiam resposta inflamatória 
mediada por imunoglobulina E (IgE). 
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico de rinite alérgica é 
clínico, com base nos dados de história 
e exame físico 
Diagnóstico diferencial Rinite crônica 
não alérgica 
 Rinite infecciosa 
 Pólipose nasossinusal 
 Fatores mecânicos 
 Desvio de septo 
 Hiperplasia adenoideana 
 Corpo estranho nasal 
 Atresia coanal 
 Tumores 
 Discinesia ciliar 
 Rinorreia cerebroespinhal 
ABORDAGEM DA RINITE 
Educacional 
Farmacológica 
 Rinite Intermitente Leve: Anti-
histamínico H1 oral 
 Rinite persistente leve: Anti-
histamínico H1 oral 
 Rinite persistente moderada a 
grave: Corticoide tópico nasal 
 Rinite intermitente moderada a 
grave: Corticoide inalatório 
nasal 
 
 3 
SAÚDE RESPIRATÓRIA DO TRABALHADOR 
DANIELY ALVES DALLA ZANA FRAZÃO - MEDICINA 
ASMA 
Doença inflamatória crônica, 
caracterizada por hiper-responsividade 
das vias aéreas inferiores e por 
limitação variável ao fluxo aéreo, 
reversível espontaneamente ou com 
tratamento. 
Condição multifatorial determinada pela 
interação de fatores genéticos e 
ambientais. 
É uma resposta imunomediada IgE 
específica e possui diversos fatores de 
risco intrínsecos e extrínsecos, como 
herança genética e exposição ambiental a 
alérgenos e irritantes. 
Principais manifestações: Sibilância, 
dispneia, aperto no peito e tosse, 
particularmente à noite e pela manhã ao 
despertar. 
Asma  prevalência de 10% no brasil 
De acordo com o DATASUS ocorrem 
anualmente 350.000 internações por Asma 
no BRASIL. 
As hospitalizações e a mortalidade estão 
diminuindo na maioria das regiões, em 
paralelo a um maior acesso aos 
tratamentos. 
O custo da asma não controlada é muito 
elevado para o sistema de saúde e para 
as famílias. 
Em casos de asma grave, estima-se 
que essa comprometa mais de um 
quarto da renda familiar entre 
usuários do Sistema Único de Saúde 
(SUS). 
Esse custo pode ser 
significativamente reduzido com o 
controle adequado da doença. 
Inquérito nacional encontrou apenas 
12,3% dos asmáticos com asma bem 
controlada (2020). 
Uma variedade de fatores genéticos, 
ambientais e infecciosos parecem 
modular se os indivíduos suscetíveis 
evoluem para asma evidente 
FATORES DE RISCO PARA ASMA 
AMBIENTAIS 
Exposição à poeira domiciliar e 
ocupacional, infecções virais 
(especialmente vírus sincicial 
respiratório e rinovírus). 
INDIVIDUAIS 
 Genéticos 
 Obesidade 
 Sexo masculino (durante a 
infância) 
 
ASMA OCUPACIONAL 
Todo quadro de asma ou broncoconstricção 
desencadeado ou exacerbado por um agente 
extrínseco proveniente do trabalho, nas 
formas de poeiras, fungos, gases ou 
vapores. 
 Madeiras: Cedro, carvalho, 
mogno, angelin, canela e peroba 
(trabalhadores em serralherias, 
moveleiros, carpinteiros) 
 Grãos, farinha, plantas: Farinha 
de trigo, pó de café, poeiras da 
folha do fumo, lã, algodão, linho 
(padeiros, trabalhadores demoinho e silos) 
 Insetos, produtos animais, 
fungos, etanolaminas: baratas, 
bicho de seda, roedores, 
proteínas de aves, fungos, 
camarões, ostras (criadores, 
trabalhadores lab. Pesquisa, 
indústria cosmético, limpeza, 
pintores em spray). 
 4 
SAÚDE RESPIRATÓRIA DO TRABALHADOR 
DANIELY ALVES DALLA ZANA FRAZÃO - MEDICINA 
 Látex (indústria de borracha, 
trabalhadores de clinicas 
laboratórios, hospitais). 
 Biocidas hexaclorofeno, 
formaldeído e cloraminas 
(cabeleireiros, limpadores, 
Trab. Hospitais). 
Tratamento 
 Afastamento dos locais de 
exposição. 
 Tratamento igual da asma comum: 
broncodilatador de longa duração 
e corticoide inalatório. 
Prevenção 
Diagnóstico precoce 
Afastamento do trabalhador 
definitivamente do agente causal 
Programa de asma na APS 
 Educação permanente dos 
profissionais de saúde 
 Programa de suporte psicológico 
na própria comunidade e reunião 
de grupos para portadores de asma 
 Educação em saúde com abordagem 
multiprofissional (médico, 
enfermeiro, fisioterapeuta ou 
educador físico e auxiliar de 
enfermagem) 
 Entrega de medicamentos na 
própria unidade de saúde 
 Realização de visita domiciliar 
pela equipe de profissionais da 
Saúde da Família para orientar 
controle ambiental 
Apenas o fornecimento de medicação não é 
suficiente para modificar o panorama da 
asma 
TRATAMENTO DA ASMA 
Por meio de dois tipos de medicação: 
Medicação chamada controladora ou de 
manutenção que serve para prevenir o 
aparecimento dos sintomas e evitar as 
crises de asma e, 
Medicação de alívio ou de resgate que 
serve para aliviar os sintomas quando 
houver piora da asma – Broncodilatadores 
Os corticosteróides inalatórios são 
considerados o pilar terapêutico do 
manejo da asma crônica persistente. 
No nível celular, os corticoesteróides 
inibem a liberação de mediadores 
inflamatórios e de citocinas pelos 
macrófagos alveolares e pelos 
eosinófilos. 
IV DIRETRIZ BRASILEIRA PARA O MANEJO DA 
ASMA 
 Asma intermitente, 
 Asma persistente leve, 
 Asma persistente moderada 
 Asma persistente grave 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 
DPOC é uma doença com repercussões 
sistêmicas, prevenivel e tratável, 
caracterizada por limitação do fluxo 
aéreo pulmonar, parcialmente 
reversível e geralmente progressiva 
Mecanismo patológico: associação 
entre doenças de pequenos brônquios 
(bronquite crônica obstrutiva) e 
destruição do parênquima (enfisema) 
FATORES DE RISCO 
 Tabagismo: responsável por 80 a 
90% das causas determináveis da 
DPOC. 
 Poluição domiciliar (fumaça de 
lenha, querosene). 
 Exposição ocupacional a poeiras 
e produtos químicos 
ocupacionais. 
 Infecções respiratórias 
recorrentes na infância. 
 Suscetibilidade individual. 
 Desnutrição na infância. 
 Deficiências genéticas 
(responsáveis por menos de 1% dos 
casos), como de alfa1 
antitripsina 
EXAME CLINICO RESPIRATÓRIO NA APS 
SINTOMAS 
 Tosse 
 Escarro 
 Hemoptise 
 Sibilos 
 5 
SAÚDE RESPIRATÓRIA DO TRABALHADOR 
DANIELY ALVES DALLA ZANA FRAZÃO - MEDICINA 
 Dor torácica 
 Dispneia 
SINAIS 
 Cianose 
 Baqueteamento Digital 
 Tórax em tonel 
Cianose 
 
Baqueteamento 
 
Tórax em tonel 
 
PRINCIPAIS EXAMES 
 Baciloscopia 
 Radiografias 
 Espirometria 
 Tomografia Computadorizada de 
Alta Resolução TCAR 
ESPIROMETRIA 
Volume expiratório forçado (VEF1 ou 
FEV1): corresponde a quantidade de ar 
que se consegue expirar rapidamente em 1 
segundo. Quando está abaixo do normal 
pode indicar a presença de asma ou DPOC; 
Capacidade vital forçada (VCF ou FVC): 
representa o total de ar que se consegue 
expirar no menor tempo possível. Quando 
está abaixo do esperado pode indicar a 
presença de doenças pulmonares que 
dificultam a expansão do pulmão. 
RAIOS X PADRÃO OIT – NORMA 
REGULAMENTADORA N.7 
PNEUMOCONIOSES 
Pneumopatias relacionadas à inalação de 
poeiras em ambientes de trabalho. O 
termo designa genericamente todas as 
doenças pulmonares parenquimatosas 
causadas por inalação de poeiras 
independente do processo fisiopatogênico 
envolvido. Consiste na reação do tecido 
pulmonar causada pela exposição a 
determinadas poeiras 
SILICOSE 
Pneumoconiose mais prevalente 
 Exposição a sílica 
 Atividades – extração e 
beneficiamento de rochas; 
mineração de ouro e pedras 
preciosas; perfuração de poços; 
jateamento de areia; indústria de 
cerâmica e vidro; e fundição de 
ferro 
 Silicose aguda- exposição a alta 
concentração de poeiras com 
sílica, em um curto período de 
tempo. 
 A evolução é grave, geralmente 
fatal 
Forma aguda deve-se a grandes exposições 
à sílica e manifesta se habitualmente em 
até ́2 anos da exposição inicial. 
 6 
SAÚDE RESPIRATÓRIA DO TRABALHADOR 
DANIELY ALVES DALLA ZANA FRAZÃO - MEDICINA 
Forma acelerada: os sintomas aparecem 
entre 2 e 10 anos. 
Forma crônica: mais de 10 anos após a 
exposição e costuma ser 
oligossintomática; pode, no entanto, 
evoluir com dispneia aos esforços, de 
caráter progressivo. 
 Entre silicóticos: prevalências 
mais elevadas de doença pulmonar 
obstrutiva crônica, câncer de 
pulmão, tuberculose, 
micobacterioses não- 
tuberculosas, glomerulonefrite, 
artrite reumatóide, 
esclerodermia e outras doenças 
auto-imunes. 
 Até 39 x mais chance de 
apresentar tuberculose 
ASBESTOSE 
1.Inalação de poeiras 
2.Falha no toalete respiratório- 
atividade mucociliar 
3.Falha no sistema de defesa 
respiratória sistema 
fagocíticos, anticorpos 
4. Deposição de partículas no 
trato respiratório inferior 
5. Reação tecidual inflamatória 
A poeira que causa pneumoconiose tem, em 
sua quase totalidade, tamanho menor que 
5 micrômetros. 
Poeiras entre 5 e 10 micrômetros podem 
gerar pneumoconiose dependendo do grau 
de exposição. 
Poeiras acima de 10 micrômetros não 
alcançam trato respiratório inferior. 
FISIOPATOLOGIA 
Reação tecidual depende de 
 Tipo do aerossol 
 Dose de exposição 
 Presença de outras poeiras 
 Doenças pulmonares previas 
 Tabagismo 
PNEUMOCONIOSES FIBROGÊNICAS 
 Sílica e Asbesto possuem 
mecanismos semelhantes 
 Após fagocitadas por macrófagos, 
as poeiras induzem a liberação de 
espécies reativas de oxigênio e 
nitrogênio, estimulando 
citocinas quimioatrativas para 
células inflamatórias como 
linfócitos, mastócitos, 
neutrófilos 
 Processo que se autoperpetua 
gerando inflamação e reparação 
tecidual, através do estimulo de 
proliferação intersticial de 
fibroblastos. 
 Fibrose 
PNEUMOCONIOSE FIBROGÊNICA (CARVÃO) 
 Pneumoconiose dos trabalhadores 
de carvão – processo inflamatório 
de intensidade menor que a 
silicose 
 Fibrose pulmonar maciça- 
diferencia da sílica por analise 
histopatológica 
 Bilateral 
 Melanoptise 
 Dispneia, hipertensão pulmonar, 
cor pulmonale 
Síndrome de Caplan 
Os pacientes acometidos apresentam 
presença de fator reumatoide circulante 
e nódulos pulmonares com zona central 
eosinofílica, granular e necrótica, com 
fragmentos de colágeno, elastina, 
calcificação e, por vezes cavitação.

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