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Fernanda Jorge Martins – 3º Período @fernandamartins.med APG III FAMÍLIA QUE CHIA Objetivos: 1. Pesquisar a epidemiologia tanto da asma quanto da DPOC; 2. Estudar e diferenciar a fisiopatogênese da asma e DPOC; 3. Entender as manifestações clinicas de cada uma; 4. Compreender os exames para o diagnóstico, tratamento e prevenção das respectivas doenças. Epidemiologia da DPOC A DPOC é responsabilizada por 3 milhões de mortes a cada ano, chegando a 5% das mortes por todas as causas e com estimativa de um aumento progressivo da mortalidade; de 1990 a 2010, a DPOC passou da quarta para a terceira causa de morte; Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a DPOC afeta cerca de 600 milhões de pessoas em todo o mundo. Utilizando-se o critério disability-adjusted life year (DALY) — que soma os anos perdidos devido a mortes prematuras e os anos vividos com incapacidade — a DPOC terá o quinto maior número de DALY no mundo em 2020, com custos estimados entre US$ 1.000 e US$ 4.000 por paciente por ano. A prevalência é agora mais elevada em mulheres, mas a mortalidade total é semelhante em ambos os sexos; A DPOC está aumentando no mundo todo em decorrência do aumento do tabagismo nos países não industrializados, da redução da mortalidade decorrente de doenças infecciosas e do uso difundido de combustíveis de origem vegetal como madeira, gramíneas e outros materiais orgânicos; A mortalidade por DPOC também pode afetar os países em desenvolvimento mais do que os países desenvolvidos; Etiologia Existem várias causas da DPOC: - Tabagismo (e, menos frequentemente, outras exposições inalatórios) - Fatores genéticos. Exposição inalatória: De todas as exposições inalatórias, o tabagismo é o principal fator de risco na maioria dos países, embora apenas cerca de 15% dos fumantes desenvolvam DPOC clinicamente aparente; uma história de exposição a 40 ou mais anos/maço é especialmente preditivo. A fumaça Fernanda Jorge Martins – 3º Período @fernandamartins.med APG III proveniente de cozimento ou aquecimento em ambientes internos é um importante fator causador em países em desenvolvimento. Os tabagistas com reatividade preexistente das vias respiratórias (definida pelo aumento da sensibilidade à inalação de metacolina), mesmo na ausência de asma clínica, têm risco mais elevado de desenvolver DPOC do que aqueles que não têm esta reatividade. O baixo peso corporal, as doenças respiratórias da infância, a exposição passiva à fumaça do cigarro, a poluição aérea e a exposição ocupacional a pós (p. ex., pó de mineral ou de algodão) ou a substâncias químicas inalatórias (p. ex., cádmio) contribuem para o risco de DPOC, mas têm menor importância quando comparados ao tabagismo. Fatores genéticos: A doença genética causadora mais bem definida é a deficiência de alfa-1 antitripsina, que é uma causa importante de enfisema em não tabagistas e aumenta acentuadamente a suscetibilidade à doença em fumantes. Nos últimos anos, descobriu-se que mais de 30 alelos genéticos estão associadas à DPOC ou à deterioração da função pulmonar em populações específicas, mas nenhuma mostrou ser tão relevante quanto a alfa-1 antitripsina. Fisiopatologia O agravamento da hiperinsuflação pulmonar dinâmica, com aprisionamento aéreo, consiste no principal fenômeno fisiopatológico na exacerbação da DPOC; O aumento na resistência das vias aéreas (causada por inflamação, hipersecreção brônquica e broncoespasmo) acompanhado de redução da retração elástica pulmonar leva a limitação ao fluxo expiratório; Ocorre um prolongamento da constante de tempo expiratória ao mesmo tempo em que se eleva a frequência respiratória como resposta ao aumento da demanda ventilatória, encurtando-se o tempo para expiração; Haverá o aparecimento de pressão expiratória positiva final intrínseca (PEEPi), impondo uma carga adicional de trabalho à musculatura inspiratória e disfunção muscular que poderá levar à fadiga; O paciente pode adquirir um padrão de respiração rápida e superficial, devido à estimulação dos centros respiratórios, na tentativa de manter ventilação alveolar adequada. A despeito disso e do aumento da pressão negativa intratorácica a retenção de CO2 e a acidemia podem ocorrer; Somando-se a isso, a hiperinsuflação pulmonar modifica a conformação geométrica das fibras musculares diafragmáticas reduzindo sua capacidade de gerar tensão e comprometendo o desempenho muscular respiratório global; https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/defici%C3%AAncia-de-alfa-1-antitripsina Fernanda Jorge Martins – 3º Período @fernandamartins.med APG III O pH arterial reflete a piora aguda da ventilação alveolar e a despeito do nível de retenção de CO2 prévio representa o melhor marcador de gravidade de insuficiência respiratória nesses pacientes. Manifestações Clínicas Pode ser assintomática nos estádios iniciais; Tosse crônica produtiva, principalmente pela manhã; Dispneia de esforço progressiva; Sibilância. Diagnóstico Radiografia de tórax; Testes de função pulmonar. Sugere-se o diagnóstico pela história clínica, exame físico e achados de exames de imagem do tórax e é confirmado por testes de função pulmonar. Tratamento Cessação do tabagismo; Broncodilatadores inalatórios, corticoides, ou ambos; Tratamento de suporte (p. ex. suplementação de oxigênio, reabilitação pulmonar). Tratamento da DPOC engloba o tratamento da doença crônica estável e prevenção e tratamento de exacerbações; Tratamento do cor pulmonale, uma complicação comum da DPOC grave e de longa duração; Parar de fumar é fundamental no tratamento da DPOC; O tratamento da DPOC estável visa prevenir as exacerbações e melhorar as funções pulmonar e física; Aliviar os sintomas de maneira rápida, principalmente com fármacos beta- adrenérgicos de ação rápida e diminuir as exacerbações com corticoides inalatórios, fármacos beta-adrenérgicos de ação prolongada, anticolinérgicos de ação prolongada, ou uma combinação; A reabilitação pulmonar prevê o treinamento com exercícios estruturados e supervisionados, orientação nutricional e instruções sobre como se cuidar; Indica-se oxigenioterapia para pacientes selecionados; O tratamento das exacerbações assegura oxigenação adequada e pH sanguíneo próximo do normal, reverte a obstrução das vias respiratórias e trata qualquer causa. Epidemiologia da Asma A asma é uma das doenças crônicas mais comuns que afeta tanto crianças quanto adultos, sendo um problema mundial de saúde e acometendo cerca de 300 milhões de pessoas; Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/tratamento-da-dpoc-est%C3%A1vel https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/tratamento-da-agudiza%C3%A7%C3%A3o-de-dpoc https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/cor-pulmonale https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/t%C3%B3picos-especiais/tabagismo/cessa%C3%A7%C3%A3o-do-tabagismo https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/reabilita%C3%A7%C3%A3o-pulmonar/reabilita%C3%A7%C3%A3o-pulmonar https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/tratamento-da-dpoc-est%C3%A1vel#v28585008_pthttps://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/tratamento-da-agudiza%C3%A7%C3%A3o-de-dpoc https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/tratamento-da-agudiza%C3%A7%C3%A3o-de-dpoc Fernanda Jorge Martins – 3º Período @fernandamartins.med APG III A asma é uma causa importante de faltas escolares e no trabalho; Segundo o DATASUS, o banco de dados do Sistema Único de Saúde, ligado ao Ministério da Saúde, ocorrem no Brasil, em média, 350.000 internações anualmente; A asma é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total), conforme o grupo etário considerado; Felizmente, com a melhor compreensão da doença por parte dos portadores e a distribuição de medicamentos para os pacientes asmáticos graves, vem-se observando uma queda no número de internações e mortes por asma no Brasil; Em uma década, o número de internações por asma no Brasil caiu 49%. Apesar disso, disponibilização de tratamento adequado aos asmáticos ainda é restrita em muitos estados do país, sendo que um percentual muito grande da nossa população encontra-se não tratada por completo. Fisiopatologia A asma atópica é o tipo de asma mais comum, e é um exemplo clássico de reação hipersensibilidade mediada por lgE; A doença geralmente começa da infância e é desencadeada por alérgenos ambientais, como poeira, pólen, escamas de baratas ou de outros animais, e alimentos, que mais frequentemente agem em sinergia com outros cofatores ambientais pró- inflamatórios, notavelmente as infecções respiratórias virais; Ela é causada pela resposta de células TH2 e IgE aos alérgenos ambientais em indivíduos geneticamente pré-dispostos; A inflamação das vias aéreas é central na fisiopatologia da doença e causa disfunção das vias aéreas, parte da liberação de mediadores inflamatórios potentes, parte pela remodelagem das paredes das vias aéreas; À medida que a doença se agrava, há secreção local aumentada de fatores de crescimento, induzindo hipertrofia de glândulas mucosas, proliferação de músculo liso, angiogênese, fibrose e proliferação de feixes nervosos; As contribuições da resposta imune, genética e ambiente também estão intimamente entrelaçadas a esse processo. Uma anormalidade fundamental na asma é a resposta exagerada do Th2 aos antígenos ambientais normalmente inofensivos; As células TH2 secretam citocinas que promovem uma inflamação e estimulam a produção de IgE e outros anticorpos pelas células B. Essas citocinas, principalmente as interleucinas que estimula a produção de IgE ativa eosinófilos recrutados localmente e estimula a secreção de muco pelas glândulas submucosas brônquicas, além de promover a produção de IgE por células B. Essas células T e células epiteliais secretam quimiocinas que recrutam mais células T e eosinófilos, exacerbando a reação; Fernanda Jorge Martins – 3º Período @fernandamartins.med APG III A molécula de IgE se liga aos receptores Fc nos mastócitos e a exposição repetida ao alérgeno faz com que os mastócitos liberem o conteúdo dos grânulos e produzam citocinas e outros mediadores, que coletivamente induzem a reação de fase inicial e em seguida a de fase tardia; A reação inicial é dominada por broncoconstrição, aumento da produção de muco, graus variáveis de vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular; A broncoconstrição é desencadeada pelo estímulo direto de receptores vagais subepiteliais através de reflexos centrais e locais desencadeados por mediadores produzidos por mastócitos e outras células na reação; A reação de fase tardia é dominada pelo recrutamento de leucócitos, notavelmente eosinófilos, neutrófilos e mais células T; Embora as células Th2 sejam o tipo de célula T dominante envolvido na doença, outras células T que contribuem com a inflamação incluem as células TH17 (produtoras do IL-17), que recrutam neutrófilos. Muitos mediadores produzidos por leucócitos e células epiteliais foram implicados na resposta asmática e de acordo com seu aparecimento na asma aguda pode- se ordenar com base na eficácia clínica a intervenção farmacológica com antagonistas de mediadores específicos; Além disso, observam-se lesões no epitélio, alteração do controle autonômico das vias respiratórias, da permeabilidade vascular, hipersecreção de muco, mudança na função mucociliar e aumento da reatividade da musculatura brônquica, podendo haver, inclusive, alteração na arquitetura das vias respiratórias, o que torna irreversível a obstrução ao fluxo aéreo; O remodelamento, por sua vez, caracteriza-se por hipertrofia e hiperplasia dos músculos lisos dos brônquios, aumento das células caliciformes e das glândulas da sub mucosa, depósito de colágeno na membrana basal e degradação da matriz extracelular. Etiologia Herança genética favorável à asma; Disfunções alérgicas como rinite e eczema; Exposição a substâncias infecciosas; Alimentos em lactentes; Infecções por vírus, bactérias, parasitos; Mudanças climáticas abruptas; Exercício físico; Fator emocional; Fernanda Jorge Martins – 3º Período @fernandamartins.med APG III Medicamentos como Ácido acetilsalicílico, dipirona, AINEs. Classificação Manifestações Clínicas Dispneia e Sibilância; Tosse seca com expectoração escassa com desconforto torácico principalmente à noite ou de manhã; Respiração com ajuda da musculatura acessória; Expiração prolongada (indicador de broncoespasmo). Exames Complementares Espirometria: Obstrução ao fluxo aéreo e Teste com broncodilatador positivo; Teste de broncoprovocação com substâncias inespecíficas (poeira domiciliar, por exemplo), ou específicas para pesquisar hiper -responsividade brônquica; Teste de broncoprovocação pelo exercício; Hemograma: Eosinofllia na ausência de parasitose intestinal; Raio-x de tórax: Diagnóstico diferencial com outras causas de dispneia e tosse; Raio-x e TC dos seios da face: Frequente associação da asma com rinite e sinusite. Tratamento A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação: (1) medicação chamada controladora ou de manutenção que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma; (2) medicação de alívio ou de resgate que serve para aliviar os sintomas quando houver piora da asma. As medicações controladoras reduzem a inflamação dos brônquios. As principais medicações controladoras são os corticoides inalados isolados ou em associação com uma droga broncodilatadora de ação prolongada; As medicações controladoras diminuem o risco de crises de asma e evitam a perda futura da capacidade respiratória; O uso correto da medicação controladora diminui muito ou até elimina a necessidade da medicação de alívio. Fernanda Jorge Martins – 3º Período @fernandamartins.med APG III Referências Bibliográficas 1. ANGÉLICA, M. et al. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Doença pulmonar obstrutiva crônica 1 METODOLOGIA DE BUSCA E AVALIAÇÃO DA LITERATURA. [s.l.], [s.d.]. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/p df/2014/abril/02/pcdt-doenca-pulmonar-obs- cronica-livro-2013.pdf . Acesso em: 31 de maio de 2021. 2. https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbiospulmonares/ doen%C3%A7a-pulmonar- obstrutivacr%C3%B4nica-e- doen%C3%A7as- relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar- obstrutiva-cr%C3%B4nica- dpoc#:~:text=desenvolvimento%20do%20enfi sema.,Epidemiologia,com%2052.193%20mor tes%20em%201980. 3. GUIMARÃES,Hélio Penna; ASSUNÇÃO, Murillo Santucci Cesar de; CARVALHO, Frederico Bruzzi de; JAPIASSÚ, André Miguel; VERAS, Kelson Eduardo; NÁCUL, Flávio Eduardo; REIS, Hélder José Lima; AZEVEDO, Rodrigo Palácio de. Manual de medicina intensiva: AMIB. São Paulo: Editora Atheneu, 2014. 4. SCHETTINO, Guilherme; CARDOSO, Luiz Francisco; MATTAR JR, Jorge; GANEM, Fernando. Paciente crítico: diagnóstico e tratamento. 2. ed. Hospital Sírio-Libanês. 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