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Direito Internacional Aula 6 - Elementos constitutivos do Estado

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Fábio Mendonça Santiago
Aula 3 – 2022-I
CONCEITOS DE ESTADO
 “Estado é o ente formado por um território, uma comunidade 
humana e um governo soberano, dotado da capacidade de exercer 
direitos e contrair obrigações e não subordinado juridicamente a 
qualquer outro poder, externo ou interno” (Paulo Henrique 
Gonçalves Portela)
 Para ser considerado Estado no âmbito do Direito Internacional 
Público se faz necessário a existência de cinco elementos 
constitutivos: povo (conjunto de indivíduos unidos por laços 
comuns); território (base física ou o âmbito espacial do Estado, 
onde ele se impõe para exercer, com exclusividade, a sua 
soberania); governo autônomo e independente (é a instância 
máxima de administração executiva, geralmente reconhecida 
como a liderança de um Estado ou uma nação); finalidade 
(traduz na ideia de o Estado deve sempre perseguir um fim) e; 
capacidade para manter relações com os demais Estados.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO 
ESTADO - TERRITÓRIO
 TERRITÓRIO: É o espaço geográfico dentro do qual o 
Estado exerce seu poder soberano. É a porção da 
superfície do solo, de modo, a abranger terras, subsolo 
e a coluna do ar, como o espaço aéreo. A extensão do 
domínio terrestre do Estado demarca-se por linhas 
imaginárias e seus limites, podendo estes ser naturais 
ou artificiais (aqueles que seguem os traços físicos do 
solo, artificiais, intelectuais os criados pelo ser 
humano).
DOMÍNIO FLUVIAL
 Domínio fluvial: São os rios e os cursos d’água que cortam 
determinado território. 
 a) Nacional: quando correm de forma integra no território de um 
único Estado; 
 b) Internacional: quando separam os territórios de um ou mais 
Estados. Dentre o domínio fluvial internacional, pode-se dizer a 
existência dos chamados contíguos, quando correm entre territórios 
de dois ou mais Estados; ou; sucessivos, quando atravessam mais de 
um Estado.
 Domínio marítimo: Classificam-se como águas internas, o mar 
territorial, a zona contigua entre o mar territorial e o alto-mar, 
zona econômica exclusiva, plataforma continental, solo marítimo, 
estreitos e canais.
 Mar territorial: É a faixa marítima ao entorno da costa de um 
território, fazendo parte das águas territoriais, compreendendo o 
mar territorial e as águas internas. 
A CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS 
SOBRE O DIREITO DO MAR (CNUDM)
 Assinada pelo Brasil em 10.12.82 e, ratificada em 22.12.1988 
de dezembro de 1988 – introduz e/ou consagra os 
conceitos de mar territorial, zona econômica exclusiva e 
plataforma continental.
 Em 4 de janeiro de 1993, o Governo brasileiro sancionou a 
Lei nº 8.617, que tornou os limites marítimos brasileiros 
coerentes com os limites preconizados pela CNUDM –
revogação do Decreto-lei nº 1.098, de 25 de março de 1970 
– Mar Territorial passou a ser de 12 m.m., com a vigência da 
Lei nº 8.617.
A CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS 
SOBRE O DIREITO DO MAR (CNUDM)
 CNUDM (arts. 2 e 3), a soberania do Estado costeiro sobre o seu 
território e suas águas interiores estende-se a uma faixa de mar 
adjacente – mar territorial – com dimensão de até 12 milhas 
marítimas (1 m.m.= 1.852 metros) a partir das linhas de base.
 No mar territorial, o Estado costeiro exerce soberania ou controle 
pleno sobre a massa líquida e o espaço aéreo sobrejacente, bem 
como sobre leito e o subsolo deste mar.
 A CNUDM estabelece o conceito de linhas de base a partir das 
quais passam a ser contados: o mar territorial (até 12 milhas 
náuticas), a zona contígua (até 24 milhas náuticas), a zona 
econômica exclusiva (200 milhas náuticas) e o limite exterior da 
plataforma continental além das 200 milhas, bem como os 
critérios para o delineamento do limite exterior da plataforma. 
A CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS 
SOBRE O DIREITO DO MAR (CNUDM)
 ZONA CONTÍGUA: Art. 4º da Lei n.º 8.617/93, a zona 
contígua brasileira compreende uma faixa que se estende 
das doze às vinte e quatro milhas marítimas, contadas a 
partir das linhas de base que servem para medir a largura do 
mar territorial.
 O Art. 5º na zona contígua, o Brasil poderá tomar as 
medidas de fiscalização necessárias para:
 I - evitar as infrações às leis e aos regulamentos aduaneiros, 
fiscais, de imigração ou sanitários, no seu territórios, ou no 
seu mar territorial;
 II - reprimir as infrações às leis e aos regulamentos, no seu 
território ou no seu mar territorial.
A CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS 
SOBRE O DIREITO DO MAR (CNUDM)
 Zona econômica exclusiva – ZEE: (art. 6º da Lei n.º 8.617/93), 
compreende uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas 
marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para 
medir a largura do mar territorial.
 Na ZEE o Brasil tem direitos de soberania para fins de exploração e 
aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos 
ou não-vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do 
mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades com vistas 
à exploração e ao aproveitamento da zona para fins econômicos.
 Regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e 
preservação do meio marítimo, bem como a construção, operação 
e uso de todos os tipos de ilhas artificiais, instalações e estruturas.
 É reconhecido aos Estados o gozo das liberdades de navegação e 
sobrevôo, bem como de outros usos do mar internacionalmente 
lícitos, relacionados com as referidas liberdades, tais como os 
ligados à operação de navios e aeronaves.
PLATAFORMA CONTINENTAL E 
PLATAFORMA CONTINENTAL ESTENDIDA
 Art. 76, §§ 4º e 6º da CNUDM: Significa, geograficamente, a parte do 
leito do mar adjacente à costa que não exceder a 200 metros de 
profundidade e que, a uma boa distância do litoral, cede lugar às 
inclinações abruptas que conduzem aos fundos marinhos.
 Convenção de Montego Bay (1982): O limite exterior da plataforma 
continental coincidirá com o limite da ZEE (200 milhas náuticas, a 
partir da linha de base do litoral), a menos que o bordo exterior da 
margem continental – isto é, o limiar da área dos fundos marinhos –
esteja ainda mais distante: neste caso, o bordo será o limite da 
plataforma, desde que não ultrapasse a extensão total de 350 milhas 
náuticas.
 Por conseguinte, tem-se, então, que a Plataforma Continental 
poderá se estender além das 200 milhas da ZEE, nos locais em que 
ela não atingir os 200 metros de profundidade, criando-se, assim, a 
definição de Plataforma Continental Estendida 
LIMITES DO MAR
TERRITÓRIO MARÍTIMO
DOMÍNIO MARÍTIMO
 Alto-mar: Este instituto define que a área não pertence a nenhum 
Estado, dando a liberdade de navegar, pescar, colocar cabos e 
oleodutos submarinos, construir ilhas artificiais, sobrevoar, mas 
desde que com a finalidade pacifica, ou seja, que não coloque 
em risco a soberania de outros Estados Internacionais. O Alto-mar 
vige ao princípio da liberdade, ou seja, não podem os Estados 
usarem de forma arbitraria, contra a liberdade de cada Estado, 
agindo somente livremente, sem prejuízos aos demais 
componentes da comunidade internacional. a) Liberdade de 
navegação; b) Liberdade de sobrevoo; c) Liberdade de colocar 
cabos e tubos submarinos; d) Liberdade de construir linhas 
artificiais, desde que permitidas pelo Direito Internacional; e)
Liberdade de pesca, conforme permite o Direito Internacional e 
suas regras; f) Liberdade de Investigação cientifica.
DOMÍNIO AÉREO
 DOMÍNIO AÉREO – É constituído pelo espaço aéreo e pelo 
espaço extra-atmosférico.
 ESPAÇO AÉREO: é massa de ar atmosférico situada acima do 
território do Estado.
 Não há normas que concedam o direito de passagem inocente a 
aeronaves no espaço aéreo estatal. Estas são determinadas por 
tratados bilaterais e permissões avulsas
 Na aviação comercial deve ser concedida previa autorização estatal 
para que se possa trafegar em seu espaço aéreo.
 Para aviões particulares recebem permissão avulsa para trafegar 
sobre o território estatal
 Para aviões militares não há tratado internacional que preveja a 
possibilidadede tráfego permanente pelo território de outro Estado
DOMÍNIO AÉREO
 ESPAÇO AÉREO (cont.)
 Ao ingressar no espaço aéreo de outro estado uma aeronave militar 
deverá obter prévia autorização, sob pena de ser forçado a aterrissar.
 Se a aeronave militar invadir o espaço aéreo e for abatida, a 
responsabilidade será do Estado de sua matrícula (bandeira).
 As Convenções de Paris e de Chicago consideram que cada Estado 
tem soberania completa e exclusiva sobre o espaço atmosférico acima 
de seu território. Assim, o Estado poderá tomar providências para 
proteger seu espaço aéreo que incluem interceptação, pouso e abate 
da aeronave
 O Espaço aéreo sobre o qual incide a soberania do Estado 
compreende os limites do mar territorial, mas não os limites da 
plataforma continental, zona econômica exclusiva e o alto-mar.
DOMÍNIO AÉREO
 As aeronaves comerciais em território estrangeiro estarão 
sujeitas à jurisdição Estatal do território em que se 
encontrarem. Aos atos praticados internamente da aeronave, 
incumbe ao Estado proprietário, mas se afrontar aos 
deslindes do interesses do Estado, perderá está jurisdição, 
passando ao Estado que “hospedou” a aeronave aplicar a sua 
lei interna.
 Se a aeronave está em pleno voo, não haverá interesse para o 
Estado onde está passando, aplicando-se as regras em relação 
ao alto-mar, porém, se a aeronave está pousada, aplica-se a lei 
territorial em que esta se encontra, exceto se for militar, daí 
vige a lei do país dela pertencente.
DOMÍNIO AÉREO 
 Direito de navegação: A tutela Estatal do espaço aéreo teve por 
expoente em destaque, a Convenção de 1944, em Chicago 
reafirmando cinco liberdades: técnicas (1 e 2) e comerciais (3, 4 e 5):
 1) Direito de sobrevoo, sem escalas, podendo o Estado proibir 
sobrevoo sobre certas áreas, ou que sigam rotas predeterminadas;
 2) Direito de escala técnica, sem fins comerciais ou em situações de 
emergência; 
 3) Direito de desembarcar passageiros e mercadorias procedentes do 
Estado de origem da aeronave; 
 4) Direito embarcar passageiros e mercadorias com destino ao Estado 
de origem da aeronave;
 5) Direito de embarcar e desembarcar passageiros e mercadorias 
procedentes de, ou com destino a, terceiros países (requer acordos 
adicionais entre os países); 
DOMÍNIO AÉREO 
 ESPAÇO EXTRA-ATMOSFÉRICO: Trata-se da zona que se 
inicia ao término do espaço atmosférico.
 A exploração do espaço extra-atmosférico repudia o uso 
militar do espaço e exorta os Estados a não colocarem em 
órbita objetos com armas nucleares e de destruição em massa
 Princípios de Exploração e utilização do Espaço Extra-
Atmosférico: inadmissibilidade de apropriação pelos Estados; 
Todos aso Estados são livres, em igualdade de condições, para 
utilizar e explorar o Espaço, inclusive para fins científicos, 
conforme o Direito Internacional; utilização pacífica da lua e 
demais corpos celestes. 
POVO
 POVO: É o elemento humano do Estado. Formado por 
um conjunto de pessoas naturais vinculadas 
juridicamente a um ente estatal por meio da 
nacionalidade, que estão inseridas diretamente no 
processo de formação e manutenção do Estado, 
incluindo tanto os indivíduos residentes no próprio 
país como no exterior. A expressão POVO representa 
fundamentalmente o vínculo do indivíduo ao Estado 
por meio da nacionalidade ou cidadania.
 Conjunto dos nacionais, natos e naturalizados
POVO
 POPULAÇAO: são todas as pessoas presentes num determinado território, 
inclusive estrangeiros e apátridas. A população, portanto, representa um 
dado essencialmente quantitativo, que independe de qualquer laço jurídico 
de sujeição ao poder estatal. Representa o conjunto de povo, mais os 
estrangeiros e apátridas. 
 NAÇAO: É a comunidade com base histórico-cultural, com objetivos, 
história e sentimento patriótico comuns. É a comunidade moldada por 
uma origem, uma cultura, uma história e uma ideologia comuns, 
constituída por pessoas de mesma ascendência, ainda não organizada na 
forma de Estado.
 NACIONALIDADE: É o vínculo jurídico-político que une o indivíduo ao 
Estado
 NATURALIDADE: É o vínculo material-geográfico. Nem sempre são 
naturais de um estado aqueles que possuem sua nacionalidade.
 CIDADANIA: Refere-se ao exercício dos direitos políticos de determinado 
povo. Nem sempre o nacional poderá exercer plenamente a cidadania, como 
no caso do naturalizado brasileiro que não poderá se candidatar a presidente 
da República 
GOVERNO SOBERANO
 GOVERNO SOBERANO: É a autoridade maior que exerce o poder político do Estado.
 PODER: É o Estado como expressão ordenada de convivência que prevalece num 
grupo. O poder é abstrato e não se afeta por modificações de outros agentes ou 
elementos do Estado. Assim, pode-se afirmar que o poder é a manifestação do Estado
 SOBERANIA: É o atributo do poder estatal que o caráter de superioridade frente a 
outros núcleos de poder que atuam dentro do Estado – empresas/famílias. É a soberania 
que declara, em última instancia, a validade do direito dentro de certo território. A 
soberania pressupõe a inexistência de qualquer instância de poder acima do Estado no 
território nacional, tanto para legislar como para lançar Mao da força legítima.
 SOBERANIA INTERNA: Representa a predominância do poder estatal sem 
nenhuma limitação por outro poder. (guerra civil – contraste de poder)
 SOBERANIA EXTERNA: Caracteriza-se por não haver dependência, nem 
subordinação de um Estado a outro em suas relações recíprocas, devendo haver 
igualdade jurídica.
 SOBERANIA NACIONAL: É o direito do povo escolher seus próprios 
governantes, por meio do voto nas eleições.
 RELATIVIZAÇÃO DA IDÉIA DE SOBERANIA 
 GOVERNO: É o exercício do poder como expressão dinâmica da ordem pública, 
coordenando o funcionamento do Estado. É o governo que representa o poder do Estado 
no âmbito de concretização do bem comum por meio de atos administrativos 
FINALIDADE
 A finalidade é o elemento social do Estado. Traduz-se na 
ideia de que o Estado deve perseguir uma finalidade, que 
deve ser o bem comum dos indivíduos que o compõe.
 Segundo Valério de Oliveria Mazzuolli não se pode mais 
entender que o “Estado tem por única e exclusiva finalidade 
extrair de sua coletividade humana o máximo de proveito 
em prol de si mesmo, sem se preocupar com o bem-estar de 
sua população. Portanto, não são os indivíduos que existem 
para o Estado, mas este que se forma em relação àqueles, e 
por isso tem o dever de proteger-lhes e garantir-lhes os 
meios necessários para a sua plena realização pessoal”. 
CAPACIDADE PARA MANTER RELAÇÕES 
COM OS DEMAIS ESTADOS
 Representa a independência do Estado. A independência 
foi realçada por muitos juristas como o critério decisivo da 
qualidade de Estado. Podendo a independência ser 
encarada por dois prismas: 
 O Estado possui um grau de centralização dos seus órgãos que 
não se encontra na sociedade internacional. 
 Numa determinada área, o Estado é a única autoridade 
executiva e legislativa. 
 o Estado deve ser independente das outras ordens jurídicas 
estatais, e qualquer interferência dessas ordens jurídicas ou 
de uma representação internacional deve basear-se num 
título de Direito Internacional