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CULTURA BRASILEIRA 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Edna Gambôa Chimenes 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Vamos conhecer um pouco sobre a cultura e democracia, associando as 
duas e analisando como atuam na sociedade brasileira atual. Também 
realizaremos um panorama da cultura popular, cultura de massas e cultura das 
elites, avaliando os conceitos e atuação, e a relação que possuem com a mídia, 
na configuração contemporânea. Além disso, vamos analisar as características 
das periferias e minorias e sua conexão com a comunicação, mostrando o papel 
que exerce, principalmente nos padrões idealizados e criados opor movimentos 
culturais das classes mais privilegiadas. 
 CONTEXTUALIZANDO 
A cultura brasileira é representada por vários movimentos que foram 
sendo construídos ao longo da história e dividindo a população de acordo com o 
acesso e tipo de produção realizado. São movimentos que dividem a sociedade, 
direcionando as produções, de acordo com o nível econômico e social de cada 
indivíduo, apesar de se buscar uma democratização do que é oferta 
culturalmente em diferentes ambientes. 
Nesse contexto, a indústria cultural passa a representar uma espécie de 
criadora dos valores para as produções, dividindo ainda mais as classes sociais, 
partindo dessas características apresentadas pelas diferentes culturas 
acessadas pelos indivíduos. 
No Brasil, as periferias representadas pelas minorias são uma classe 
social, normalmente, compostas por negros e pobres, que habitam as favelas e 
vilas, entendidas como a margem da sociedade e responsável por difundir o tipo 
de cultura mais popular, menos técnica ou rebuscada. 
Dessa forma, a sociedade, da maneira como é dividida em classes, 
apresenta, historicamente, essa divisão entre a cultura dominante e a cultura 
dominada, também conhecidas como cultura de elite e cultura popular. 
A cultura popular, na formação da identidade cultural brasileira, depende 
da ocorrência de uma interação entre os indivíduos, seus elementos e tradições, 
considerando e valorizando a linguagem popular e o que é produzido em cada 
região. Não depende de técnicas e muitos estudos para tal produção; ocorrem 
de uma forma simples e evidenciando várias situações do dia a dia, mostrando 
 
 
3 
a tradição, porém, não sendo ensinada formalmente em escolas e/ou em meios 
oficiais. 
A cultura de massa, semelhante à cultura popular, é produzida pelas 
classes sociais mais baixas, definida pelo conjunto de costumes, crenças e 
atividades que são direcionadas para a grande massa, para a multidão. É 
considerada, pela maioria, algo sem um real valor cultural, que aparece, 
normalmente, vinculada nos grandes meios de comunicação (de massa). A 
televisão e a internet, nesse aspecto, têm importante papel de difusão das 
culturas de massa, sendo que 90% das casas acessam a internet utilizando 
algum tipo de aparelho celular, de acordo com dados do IBGE, de 2016. 
Já a cultura das elites, uma cultura mais tradicional, é formada por 
expressões das classes sociais mais ricas, que, historicamente, sempre 
estiveram relacionadas à pintura, escultura, literatura, música etc., elitizando o 
acesso a esse tipo de cultura e demonstrando a clara separação que existe na 
valorização e vinculação desses diferentes tipos de elementos. 
Abordaremos os seguintes temas: 
1. Cultura e democracia; 
2. Cultura popular e cultura de massas (I); 
3. Cultura popular e cultura de massas (II); 
4. Cultura das elites; 
5. Periferias, minorias e comunicação. 
TEMA 1 – CULTURA E DEMOCRACIA 
A cultura, inicialmente, era uma espécie de cultivo das potencialidades de 
algo ou alguém, como o cultivo da terra, dos deuses ou das crianças. Essa 
definição foi perdendo essas características ao longo da história, em especial no 
século XVIII, quando a cultura passa a estar diretamente relacionada à 
civilização. No século XIX, combinado a ideia de progresso, a cultura é um dos 
artifícios que caracterizam a sociedade, avaliando a presença de determinados 
elementos, definindo, inclusive, um conceito próprio para distinguir as formas 
culturais. 
Há vários aspectos que, aliados à cultura, apresentam especial 
contribuição para a reprodução de uma sociedade que, agora, encontra-se 
dividida pela tecnologia. Assim, nota-se que passa a ser possível identificar as 
 
 
4 
diferenças entre os grupos sociais, por meio das normas e valores que são 
fixados por eles. 
Apesar de toda essa capacidade de recriação permanente, ainda é 
possível definir a cultura como um conjunto de rituais, aspectos, crenças, hábitos 
e valores, que demonstram a identidade de determinado grupo social, podendo, 
inclusive, ser fator determinando de formas de exclusão, como quando um grupo 
insiste para que todos vivam de acordo com uma regra específica da sociedade. 
A democracia, que significa “governo do povo”, antigamente, era 
configurada por uma participação direta dos cidadãos nas decisões dos 
assuntos políticos. Hoje, essa configuração mudou um pouco; a democracia é 
realizada de forma indireta pelo cidadão, que escolhe seu representando por 
meio do voto e este irá, junto ao seu grupo, decidir o melhor para a sociedade. 
Pensando esses dois conceito, cultura e democracia, nota-se, ao longo 
da história, que foram definitivos para diversos fatos que foram ocorrendo na 
sociedade, criando separações de grupos e inúmeras divergências trazidas pelo 
poder que alguns grupos passaram a exercer perante os demais indivíduos. 
Um exemplo de aplicação da retomada da cultura com os aspectos da 
democracia, é o sistema de cotas nas universidades, que busca garantir o 
acesso dos negros aos cursos superiores em universidades pública, além da 
pressão que inicio acerca da inserção, nos currículos, de conteúdos sobre a 
história da África e a participação dos negros na criação e desenvolvimento da 
cultura do país. Com isso, procura-se chegar a uma sociedade mais justa, 
conduzindo à modernização, que seja baseada em um sistema produtivo que 
respeite, efetivamente, o homem. 
A indústria cultural, que conhecemos atualmente, é responsável por 
criar valor para as produções (obras), segregando, ainda mais, as classes dentro 
da sociedade. Por outro lado, essa mesma indústria transforma a cultura e 
entretenimento ou passatempo, gerando uma classificação e uma espécie de 
alienação das massas. 
No Brasil, para regulamentar e fazer valer a importância da cultura, 
foram criados vários órgãos, durante o governo Getúlio Vargas (1930 a 1945), 
chegando à criação do Conselho Nacional de Cultura (CNC), em 1938, por meio 
do Decreto-Lei n. 526, de 1º de julho. Esse novo órgão pretendia garantir o 
acesso, abrangendo todas as áreas da cultura, como: produções filosóficas, 
literatura, ciência, artes, patrimônio cultural, difusão da cultura de massa etc. 
 
 
5 
Posteriormente, em 1960, começam a serem criados alguns conselhos 
estaduais e municipais. Essas ações, buscavam valorizar as ações de pensar, 
refletir, sentir e experimentar, imaginar, transformando a arte em algo acessível 
para todos. Porém, como mencionado por Rubim et al. (2010, p. 132), isso não 
é, até hoje, efetivamente o que ocorre: 
Pode parecer um paradoxo, mas é bastante recente a discussão sobre 
a participação política nos conselhos de cultura do Brasil, ainda que 
estes existam desde a década de 1930. Poderíamos pensar que depois 
da constituição de 1988, os conselhos de cultura se tornaram mais 
participativos, permeáveis e sensíveis as demandas do campo cultural. 
Contudo, a realidade indica que existem matizes, fenômenos 
específicos e até contraditórios destes conselhos que precisam ser 
analisados antes de chegar a conclusões possivelmente equivocadas. 
Assim, a sociedade de classes, que foi configurada na história brasileira, 
estabelece uma divisão cultural, sendo conhecida como cultura dominante e 
cultura dominada, ou cultura opressora e cultura oprimida, ou, ainda,cultura de 
elite e cultura popular. Mas, independentemente de qual termo seja adotado, o 
que se verifica é uma clara divisão entre a cultura formal (letrada) e a cultura 
popular (que ocorre espontaneamente na sociedade), principalmente na questão 
de valorização e vinculação dessas produções. 
O Estado sempre tentou capturar toda a criação social da cultura, com a 
intenção de ampliar o campo cultural público e transformando essa produção em 
algo oficial. Contudo, o que encontramos atualmente é uma espécie de 
massificação da cultura popular, e isso é contrário à democratização da 
cultura, sendo uma espécie de negação dessa democratização, fazendo com 
que, apesar de se garantir o acesso de todas as classes à cultura, tem-se uma 
diferenciação no tipo de cultura que é ofertado em determinados lugares, de 
acordo com o público que o frequenta. 
Saiba mais 
Para saber um pouco mais sobre o tema, leia o seguinte artigo: 
PRZEWORSKI, A.; CHEIBUB, J. A.; LIMONGI, F. Democracia e Cultura: uma 
visão não culturalista. Lua Nova, n. 58, 2003. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/ln/n58/a03n58.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2019. 
TEMA 2 – CULTURA POPULAR E CULTURA DE MASSAS (I) 
De acordo com a definição de Taylor (1832-1917), cultura é “aquele todo 
complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os 
http://www.scielo.br/pdf/ln/n58/a03n58.pdf
 
 
6 
costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como 
membro da sociedade”. Assim, a cultura, de maneira geral, inclui 
comportamentos que envolvem aprendizagem social. 
A cultura popular apresenta-se como mais contemporânea, pois 
costuma resistir ao tempo e tem características que raramente se modificam. Já 
a cultura de massa possui um conceito mais amplo, pois engloba uma grande 
diversidade de manifestações e atividades conhecidas como populares – 
envolvendo desde o carnaval até o rock and roll. Porém, ambas são vistas como 
algo destinado às classes sociais mais baixas, pois são bastante diferenciadas 
da cultura erudita (clássica), que, ao longo da história, foi e é representada pela 
classe alta, tida como letrada, com maior acúmulo de capital cultural. 
2.1 Cultura popular 
A cultura popular, para sua formação, depende da interação entre os 
indivíduos, reunindo elementos e tradições, sempre ligadas à linguagem 
popular de determinada região. 
É representada por qualquer expressão artística transmitida por um 
povo, passando pelas gerações, pela oralidade. Um exemplo bastante 
característico é a literatura de cordel dos nordestinos, ou mesmo a culinária 
baiana, que, de alguma forma, resistem ao tempo e permanecem vivas na 
sociedade. Além disso, temos as festas de carnaval, que são representadas de 
diferentes maneiras nas regiões brasileiras. 
Figura 1 – Feira popular em Cabedelo, (Paraíba, 2017) 
 
Crédito: Kleber Cordeiro/Shutterstock. 
 
 
7 
Essa cultura não depende de muitos estudos para a sua produção, 
sendo aprendida de maneira simples, em casa ou em situações do dia a dia, 
sempre ligada à tradição e não sendo ensinada nas escolas ou em meios oficiais. 
É uma expressão que não é imposta por uma indústria cultural ou pela elite, e 
apresenta-se bastante diversificada, mostrando movimentos próprios da 
população e se atualizando de acordo com ela. 
Contrário à cultura de massa, a cultura popular tem suas raízes nos 
costumes dos povos, na forma de ser e nas tradições que são trazidas pela 
história de cada um. Essa cultura é produzida para a grande massa da 
população, porém, atualmente, está em decadência, por não estar sendo tão 
valorizada, estando em evidência aquilo que é imposto pelo capitalismo, ou seja, 
aquilo que seja capaz de gerar lucros. 
2.2 Cultura de massas 
A cultura de massas é definida por um conjunto de costumes, crenças 
e atividades, voltados para a multidão, e seu principal objetivo é igualar as 
manifestações artísticas, ignorando o caráter criativo e inovador que as 
produções culturais tinham originalmente. 
É considerada, pela maioria, uma atividade sem valor cultural real, 
veiculada nos meios de comunicação de massa. É produto da indústria cultural, 
sendo, portanto, a produção dos conteúdos a serem consumidos, e não 
dependendo da obrigatoriedade de aplicação de técnicas. 
Esse tipo de cultura é produto do capitalismo e feita para ser 
comercializada nos grandes centros das cidades, ou seja, é um tipo de 
mercadoria, que tem como finalidade o lucro. Os produtos gerados pela cultura 
de massas são bastante semelhantes entre si, não prezando por uma 
individualidade ou singularidade, e as pessoas, que antes eram de grande 
importância para qualquer produção cultural, agora passam a exercer um papel 
de consumidoras e secundárias a todo esse sistema. 
Além disso, este é um tipo de cultura globalizada, unindo elementos de 
diferentes grupos sociais, e os indivíduos passam a demonstrar desejo por 
determinados produtos, não pela necessidade ou admiração, mas, sim, pelo fato 
de todos terem algum produto específico. 
 
 
 
8 
Figura 2 – Marcas que fazem parte da cultura de massas 
 
Crédito: Bloomicon/Shutterstock. 
Essas atitudes vêm sendo analisadas ao longo da nossa história, como 
mencionado por Lorenz (1973, p. 45), ao colocar que “[...] para as pessoas 
contaminadas por essa doença cultural, um par de sapatos, uma roupa, um 
carro, perdem o encanto com pouco tempo de uso, exatamente como a pessoa 
amada, o amigo ou até mesmo a pátria”. 
A cultura de massa, nessa configuração, transforma obras de arte e 
pensamentos em elementos repetitivos, que acabam perdendo sua 
essência e seu caráter expressivo; e passando a ser algo que busca sua 
finalidade de consumo, impedindo a criação do novo e copiando apenas o que 
já está estabelecido. 
Saiba mais 
Para conhecer um pouco mais sobre esse novo modelo de cultura, assista 
o vídeo, que ilustra como esse modo de consumo foi mudando, incluindo o 
acesso e consumo cultural. 
CUTTS, S. MAN. 21 dez. 2012. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=WfGMYdalClU>. Acesso em: 24 fev. 2019. 
Leitura complementar 
Leia o capítulo “Cultura de massa e cultura popular: questões 
metodológicas”, disponível na obra: 
BOSI, E. Cultura de Massa e Cultura Popular – Leituras de Operárias. 
Petrópolis: Vozes, 1978. p. 183-196. 
 
 
 
9 
TEMA 3 – CULTURA POPULAR E CULTURA DE MASSAS (II) 
No mês de dezembro, de 2015, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística) apresentou alguns dados que foram investigados (em 2014) sobre 
a diversidade cultura e territorial presentes em todos os estados brasileiros e 
seus 5.570 municípios. Nota-se, ainda, pouco investimento e acesso às 
diferentes culturas, como demonstrado em alguns exemplos a seguir. 
Figura 3 – O acesso à cultura no Brasil 
 
 
 
3.1 Cultura popular – possibilidades e abordagem atuais 
Talvez a coisa mais alentadora que esteja ocorrendo com o popular é 
que alguns folcloristas não se preocupam só em resgatá-lo, os 
comunicólogos em difundi-lo e os políticos em defendê-lo, que cada 
especialista não escreve só para seus iguais nem para determinar o 
que o povo é, mas antes para perguntar-nos, junto aos movimentos 
sociais, como reconstruí-lo. (Canclin, 2008, p. 281) 
A cultura popular sempre foi um ponto de grande resistência e luta na 
sociedade, porém, ao pensarmos nos dias atuais, é bastante complexo separá-
la das culturas de massa e erudita, já que as influências sofridas pelas três são 
provenientes de campos bastante próximos e de um processo híbrido, no qual 
há diversas interpretações e atuações para cada uma delas. 
Assim, no contexto atual, é necessário se considerar desde as práticas 
culturais mais discretas e simples até as mais elaboradas e disponibilizadas em 
espaços diversos. Isso faz com que se deixe de lado aquele antigo conceito 
homogêneo de cultura e se passe a considerar novas estruturas, objetos e 
práticas, comomencionado por Hall (2003, p. 255): 
o essencial em uma definição de cultura popular são as relações que 
colocam a ‘cultura popular’ em uma tensão contínua (de 
relacionamento, influência e antagonismo) com a cultura dominante. 
 
 
10 
Trata-se de uma definição de cultura que se polariza em torno dessa 
dialética cultural. Considera o domínio das formas e atividades culturais 
como um campo sempre variável. Observa o processo pelo qual as 
relações de domínio e subordinação são articuladas. Trata-se de um 
processo pelo qual algumas coisas são ativamente preferidas para que 
outras possam ser destronadas. 
Então, é necessário dar devida importância aos conteúdos vinculados (por 
exemplo, os conteúdos políticos) na base da construção da cultura popular. 
Além disso, a cultura popular apresenta grande importância no 
desenvolvimento e valorização atual da cultura local, considerando as 
diversas manifestações e expressões populares, englobadas em um contexto 
regional, demonstrando a identidade de cada grupo social. Isso, além de reforçar 
os traços característicos dos povos, busca uma elevação e contemplação de 
aspectos econômicos, políticos, educativos e sociais, no processo de 
desenvolvimento das regiões. 
Dentre os fatores que podem interferir nessa valorização e 
desenvolvimento da cultura popular, temos a influência da mídia, a tecnologia da 
informação (representada por celulares internet etc.), papel da escola da difusão 
desses elementos e projetos de políticas culturas. 
Atualmente, a valorização da cultura popular tem aparecido de forma 
mais efetiva, com programas de incentivo à população e com algumas 
reportagens que mostram esses elementos, para que todos tenham 
conhecimento do que ocorre em sua região, como na reportagem a seguir. 
Porém, isso ainda é feito em pequena escala e em veículos não tão grandes ou 
considerados como os “principais”. 
Saiba mais 
Leia a reportagem “Cultura popular”, de Luciana Veras, publicada pela 
revista Continente em 01/09/2017, disponível em: 
<http://www.revistacontinente.com.br/edicoes/201/cultura-popular>. 
3.2 Cultura de massas e as mídias 
Pensando nos dias atuais, tem-se uma forte associação da cultura de 
massas com os meios de comunicação de massas. O avanço tecnológico, 
trazido pela inovação das ferramentas presentes em nosso dia a dia, geraram 
certa aceleração no processo de homogeneização cultural, fazendo com que os 
indivíduos seguissem um mesmo modelo imposto. 
 
 
11 
Dessa forma, a mídia possui um papel de porta voz da indústria 
cultural, padronizando a cultura ofertada e alienando os consumidores. Isso 
ocorre porque a cultura de massa possui essa característica de produtos em 
série, desconsiderando o que é individual e deixando de valorizar técnicas que 
são mais específicas. 
A televisão, nesse contexto, aparece como o principal meio de 
comunicação, devido a sua fácil acessibilidade à todas as classes sociais. De 
acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 
2016, apenas 2,8% dos brasileiros não tinham televisão em casa, sendo um 
importante instrumento de acesso à cultura de massa. Entre as classes menos 
favorecidas, a televisão aparece como elemento de apropriação cultural, por não 
terem a possibilidade de acessarem outro tipo de lazer, buscando, neste 
aparelho midiático, uma forma de instrução, de formação de opinião e de acesso 
ao “conhecimento”. Entretanto, o que é visível neste meio de comunicação é uma 
produção e reprodução de capital, com a finalidade de forma e informa a 
população, de acordo com o que é estabelecido pela indústria cultural, mantendo 
certo controle da sociedade. 
Um meio de comunicação, informação e propaganda presente e ativo 
no cotidiano de uns e outros, indivíduos e coletividades, em todo 
mundo. Registra e interpreta, seleciona e enfatiza, esquece e sataniza 
o que poderia ser a realidade e o imaginário. Muitas vezes transforma 
realidade, seja em algo encantado, seja em algo escatológico, em geral 
virtualizando a realidade em tal escala que o real aparece como forma 
espúria do virtual. (Ianni, 2000, p. 150) 
Ainda pensando na sociedade brasileira, as novelas também são bastante 
acessadas pela população, na forma de entretenimento, “vendendo sonhos” e 
ajudando a formar uma classe mais homogênea dentro dos interesses, desejos 
e da cultura que é consumida. 
Além da televisão, a internet está ocupando especial papel da difusão 
da cultura de massas, quando temos que 45,3% das residências possuem 
computadores e 92,6% possui telefone móvel celular, sendo que 90% acessam 
a internet utilizando este aparelho (IBGE, 2016). 
Leia a matéria “Impactos da cultura de massa são debatidos em painel da 
Fliporto”, publicada em 16/11/2012 pelo G1 e disponível em: 
<http://g1.globo.com/pernambuco/fliporto/2012/noticia/2012/11/impactos-da-
cultura-de-massa-sao-debatidos-em-painel-da-fliporto.html>. Ela aborda os 
 
 
12 
impactos da cultura de massa e como as tecnologias podem ser bem utilizadas 
na sociedade contemporânea. 
Saiba mais 
Para complementar a discussão sobre a cultura popular e a cultura de 
massas, leia o artigo “Cultura de massa versus cultura popular na cidade do 
espetáculo e da ‘retradicionalização’”. 
SERPA, A. Cultura de massa versus cultura popular na cidade do espetáculo e 
da “retradicionalização”. Espaço e cultura, Rio de Janeiro, n. 22, p. 79-96, 
jan./dez. 2007. Disponível em: <www.e-
publicacoes.uerj.br/index.php/espacoecultura/article/download/3514/2441>. 
Acesso em: 25 fev. 2019. 
TEMA 4 – CULTURA DAS ELITES 
A cultura das elites é caracterizada pela forma de pensar e de se 
expressar da classe mais rica e dos intelectuais, ou seja, a camada mais 
privilegiada da sociedade brasileira. 
Atualmente, ao observarmos a configuração da social, a cultura de elite e 
a cultura de massa acabam estando bastante próximas, pois os dois grupos 
possuem acessos facilitados às produções um do outro. Um exemplo bastante 
claro é a música de Chico Buarque de Holanda, que tanto a classe mais alta, 
quanto a classe baixa saberão responder quem é e como é sua produção 
musical. Portanto, o que notamos não é uma divisão entre os estilos de cultura, 
mas, sim, às pessoas que têm acesso às informações e aos elementos culturais 
e os que não têm tal acesso. 
Assim, há uma elite cultural que, apesar de não se distinguir muito dos 
demais grupos, mantém uma diferenciação no tipo de programação 
selecionado, além da quantidade de participação nesses eventos. 
Não se pode dizer, portanto, que apenas determinada classe social é culta 
ou possui o hábito de frequentar espaços culturais. Ir à missa ou frequentar o 
futebol também são formas de acessar um tipo de cultura. 
Historicamente, a cultura das elites sempre esteve relacionada com a 
pintura, escultura, literatura, música clássica etc., elitizando a vinculação e 
demonstrando uma separação baseada na percepção sobre a vida, valorização 
de bens culturais e elementos intelectuais. Com o tempo, essa hierarquização 
 
 
13 
foi sendo reduzida, já que a elite vem perdendo um pouco de sua “autoridade” 
com relação à detenção e monopolização do conhecimento, que, hoje, passa a 
ser mais facilmente acessado, por diferentes grupos sociais, através de novas 
ferramentas introduzidas pela tecnologia. 
Entretanto, mesmo com essa aproximação entre a cultura das elites e 
a cultura popular e massificada, ainda permanece a diferente linguagem 
utilizada em cada uma delas, já que, nas culturas mais populares, há uma 
espécie de transformação do cotidiano em obras de arte, valorizando os 
acontecimentos do dia a dia desta classe social. 
Além disso, é necessário considerar que a cultura das elites é proveniente 
de uma aristocracia, representada, inicialmente, pelo clero, em que as pessoas 
eram esclarecidas. E os elementos culturais criados por essa elite foram sendo 
estudados e preservados, ao longo do tempo, atravésde museus, livros, 
conteúdos acadêmicos etc. 
Figura 4 – Cultura para as elites econômicas 
 
Crédito: Pitk/Shutterstock. 
Atualmente, essa arte é encontrada e conservada em museus e em 
grandes coleções particulares, que representam um valor incontestável, 
sustentando a apreciação de um público que desenvolve sua sensibilidade 
durante sua criação e formação, precisando de conhecimentos e análises 
específicas. É caracterizada por exigir esforços para a compreensão do 
significado da existência humana, envolver um desenvolvimento específico da 
linguagem artística e da expressão pessoal de quem a cria, além de determinar, 
em seu público-alvo, uma forma especial de ver o mundo, baseado nas técnicas 
tradicionais exploradas em sua construção. 
 
 
14 
Entendemos, portanto, essa cultura como uma expressão e reprodução 
do estilo de vida da alta classe social, demonstrando que o consumo de 
cultura é bastante seletivo, diferenciando o culto e sua dimensão estética, do que 
é massificado e acessado pelas classes menos favorecidas. 
É claro que, com o avanço da tecnologia e com as políticas culturais que 
foram sendo criadas, ficou mais fácil frequentar e conhecer diversas obras e 
elementos da cultura de elite. Porém, ainda permanece a separação social 
cultural, quando analisamos o interesse que determinado componente desperta 
na população. 
TEMA 5 – PERIFERIAS, MINORIAS E COMUNICAÇÃO 
Com o desenvolvimento da história e urbanização das regiões brasileiras, 
em especial a partir da década de 1950, começaram a surgir vários núcleos 
periféricos nas grandes cidades, representando significativa transformação na 
configuração social. O crescente número de pessoas que passou a deixar o 
campo, buscando novas oportunidades nas capitais industrializadas, fez com 
que começassem a se espalhar, pelo Brasil, várias periferias, que passa a 
representar não só um local de afastamento do centro urbano, mas, também, 
representa um grupo que está distante do acesso à vários subsídios da cidade 
central, como: informação, civismo e recursos políticos, econômicos e sociais. 
Para Sodré (2005, p. 11), “a minoria não é, portanto, uma fusão gregária 
mobilizadora, como massa ou a multidão ou ainda um grupo, mas principalmente 
um dispositivo simbólico com uma intencionalidade ético-política dentro da luta 
contra-hegemônica”. 
Essa configuração, baseada em padrões idealizados por movimentos 
culturais das classes sociais mais privilegiadas, demonstravam um lugar de 
exclusão social, onde os cidadãos vivem de forma segregada e marginalizada, 
se distanciando, não só simbolicamente e socialmente, mas do poder exercido 
pelo restante da sociedade. 
Assim, no Brasil, a periferia e minorias são grupos relacionados, 
representando uma mesma classe da sociedade, normalmente representada por 
negros e pobres. São locais como favelas e vilas, que são entendidas como 
“fora” do centro geográfico ou simbólico de uma cidade. 
O crescimento desses locais fez com que surgissem diversos 
movimentos, na tentativa de ganharem visibilidade e novas oportunidades, 
 
 
15 
perante uma configuração criada pela cultura das elites. Assim, a cultura das 
periferias, ao ser vinculada na mídia, traz questionamentos sobre a forma 
como esses lugares foram sendo construídos e ocupados ao longo dos 
anos e o significa que possuem hoje, frente à sociedade e às políticas culturais 
e sociais que são criadas. Além disso, a representação cultural dessa minoria, 
residente nas periferias, expressa, interpreta e reflete situações da pós-
modernidade, demonstrando suas frustrações, problemas, carências etc., 
vividas por esses indivíduos. 
Essas periferias e suas produções culturais sempre foram marginalizadas, 
não fazendo parte de um circuito tradicional e rompendo com regras 
estabelecidas por ele. Essas pessoas passam a encontrar novos desafios, 
principalmente na “comunicação”, na tentativa de erradicarem a imagem de 
agressão, perigo, exclusão etc., e passarem a construir atividades que sejam 
capazes de denunciar, principalmente, a violação dos direitos humanos, quando 
pensamos na forma como cada um desses cidadão vive. 
A mídia, nesse contexto, age como mediadora social e, 
consequentemente, tenta regulamentar “normas” sociais, sendo a representação 
de um espaço que possibilita uma luta política. 
Além da mídia, a aceleração do capitalismo, a globalização e as novas 
tecnologias crescente na comunicação possuem papel fundamental no 
surgimento dessas novas identidades, permitindo a vinculação de uma 
multiplicidade, independente da limitação territorial que limita as vivências 
sociais. 
Normalmente, a mídia seleciona as formas e produtos por meio de uma 
estruturação do pensamento da comunicação e sociedade, que utilizam os 
meios de comunicação (e a indústria cultural) como uma forma de dominação, 
manipulando o pensamento individual, gerando uma hegemonia na utilização 
das tecnologias e dessas ferramentas de comunicação, e contrapondo à ideia 
de democratização da cultura e da informação para as grandes massas. 
Mesmo com a utilização de mídias alternativas, ainda se nota um ideário, 
na tentativa de possuir maior visibilidade global e uma ampla audiência. Porém, 
essa visibilidade também pode auxiliar na busca por mostrar, aos órgãos de 
fomento e financiamento, as dificuldades encontradas na sociedade, fugindo de 
representações preestabelecidas e, muitas vezes, corrompidas. 
 
 
16 
Hoje, é difícil encontrar eventos sociais que estejam diretamente 
relacionados ao papel que a mídia possui na sociedade, ou demonstrar um 
afastamento que tenha ocorrido nesta relação. O que se percebe é uma analogia 
em que a mídia oferece e o indivíduo consome, confirmando um jogo social, que 
não valoriza ou se preocupa com as minorias e/ou periferias. 
Portanto, a questão das minorias é uma problemática social bastante 
evidente na configuração da sociedade contemporânea, pois, historicamente, 
são grupos fora de um padrão aspirados, baseado em culturas elitizadas e 
tradicionais. A principal criadora e confirmadora deste conceito é justamente a 
mídia, que traz um exemplo de perfeição a ser seguido pela população, não 
sendo passiva dentro deste processo de vinculação do tradicional. Contudo, 
apenas deste papel estimulador, não é a mídia que cria essas minorias ou 
periferias. 
Permanece, assim, uma luta pela democratização a mídia, para que 
deixe de reproduzir questões excludentes e preconceituosas, e passe a 
trabalhar com a inclusão de grupos sociais, rompendo com estereótipos e 
possibilitando que as minorias tenham seu espaço. 
Leitura complementar 
Leia o seguinte livro: 
BARBALHO, A.; PAIVA, R. (Org.). Comunicação e cultura das minorias. São 
Paulo: Paulus, 2005. 
TROCANDO IDEIAS 
As culturas populares, de massa e das elites, representam uma forte 
segmentação, atualmente, na sociedade brasileira, enfatizando o tipo de acesso 
de cada grupo social e os elementos que cada indivíduo terá conhecimento e 
poderá fazer parte da produção. 
Partindo das definições e exemplos sobre esses tipos de culturas, faça 
uma análise, considerando o seu cotidiano, de como atuam cada uma delas e 
para quais tipo de públicos são direcionadas. Também analise a forma como 
cada uma é vinculada e exposta na mídia atual. 
NA PRÁTICA 
Observe a tirinha a seguir: 
 
 
17 
Figura 5 – Mafalda 
 
Crédito: © Joaquin S. Lavado Tejón (QUINO). Foto Arena. 
Partindo do conteúdo estudado nesta aula, crie uma nota falando sobre o 
tipo de cultura apresentado na tirinha e a relação com a indústria cultura e com 
a mídia. 
FINALIZANDO 
Atualmente, encontramos diversos movimentos que buscam difundir e 
facilitar o acesso à cultura, a democratizando, a tornando mais popular e 
tentando a inserir no cotidiano das pessoas. Entretanto, mesmo com isso, ainda 
é visível a divisão gerada pelos diferentes tipos de culturas: popular, de massa 
e de elite.Além disso, a divisão social também é fortemente marcada pelo grupo 
representado pelas minorias e pela periferia, que representam o mesmo grupo 
social. Esse público é o que possui maior acesso e atuação na produção das 
culturas populares, inclusive, sendo utilizadas como um meio para retratarem os 
problemas que enfrentam no dia a dia. 
A cultura de massa, intimamente ligada à indústria cultural e à mídia, 
representa um modelo de consumo, que passa a ser idealizado pela população, 
tentando padronizar o gosto dos indivíduos e ditando o que é melhor para cada 
um. 
Diferente de todo esse cenário, a cultura das elites, apesar de, 
teoricamente, estar aberta a toda a população, simboliza uma tradição 
direcionada às classes sociais mais privilegiadas, contrariando a tentativa de 
democratização cultural. 
Assim, a diferença é vista não só nas camadas econômica, política e 
social, mas, também, na oferta e acesso a diferentes espaços e conhecimentos, 
 
 
18 
selecionando os grupos de acordo com os interesses e formação, em especial, 
cultural. 
 
 
 
19 
REFERÊNCIAS 
BOSI, E. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. Petrópolis: 
Vozes, 1978. 
CANCLINI, N. G. Culturas híbridas. São Paulo: Edusp, 2008. 
HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Trad. Adelaine La 
Guardiã Resende et al. Belo Horizonte: Ed. UFMG; Brasília: Representação da 
Unesco no Brasil, 2003. 
IANNI, O. Teorias da globalização. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 
2000. 
IMPACTOS da cultura de massa são debatidos em painel da Fliporto. G1, 16 
nov. 2012. Disponível em: <http://g1.globo.com/pernambuco/fliporto/2012/notici
a/2012/11/impactos-da-cultura-de-massa-sao-debatidos-em-painel-da-
fliporto.html>. Acesso em: 26 fev. 2019. 
LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 
1986. 
LORENZ, K. Os oito pecados mortais da civilização. Lisboa: Litoral Edições, 
1973. 
ORTIZ, R. Cultura brasileira & identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 
1994. 
PERFIL dos estados e dos municípios brasileiros. Cultura, 2014. In: IBGE, 
Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2015 
QUINO. Toda Mafalda: da primeira à última tira. São Paulo: Martins Fontes, 
2003. 
RUBIM, I. et al. Políticas culturais, democracia e conselhos de cultura. Salvador: 
EDUFBA, 2010. Políticas culturais, democracia e conselhos de cultura. 
Salvador: EDUFBA, 2010. 
SODRÉ, M. Por um conceito de minoria. In: PAIVA, R.; BARBALHO, A. (Org.). 
Comunicação e cultura das minorias. São Paulo: Paulus, 2005. p. 11-14. 
VERAS, L. Cultura popular. Revista Continente, 1 set. 2017. Disponível em: 
<http://www.revistacontinente.com.br/edicoes/201/cultura-popular>. Acesso em: 
26 fev. 2019. 
	Conversa inicial
	Contextualizando
	Trocando ideias
	Na prática
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS

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