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Cal_e_Madeira

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Prévia do material em texto

Jan van Holthe 
20/08/2007 
Fonte: Acervo pessoal 
 Origem da cal: queima do calcário 
(carbonato de cálcio – CaCO3) sob a forma 
de rochas, conchas, corais etc.; 
 Na argamassa de cal, a areia tem dupla 
função: aumenta a porosidade (facilitando 
a carbonatação) e diminui a retração na 
fase de secagem (eliminando as fissuras na 
superfície); 
 Traço da argamassa: varia (ex.: 1:2 ou 1:3) 
 Diminui o custo da argamassa; 
 Endurece lentamente no contato com o ar, 
reduzindo as fissuras e com isso retardando a 
degradação da argamassa; 
 A mistura da cal com outras argamassas (ex.: 
adobes) incrementa a sua plasticidade e às vezes 
também a resistência mecânica (testar!); 
 Cal hidráulica: uso em climas úmidos; 
 Caldas de injeção de cal: uso no reparo de 
fendas, preenchimento de fissuras e colagem do 
reboco solto. 
 A dependência do CO2 implica numa cura muito 
mais lenta (exemplo: ponte romana de 2 mil 
anos); 
 Cal aérea (mais comum) não se adapta a 
condições de extrema umidade (exemplo: peças 
submersas, como pilares de pontes); 
 Necessidade de uma mão-de-obra experiente, 
que saiba alcançar uma boa trabalhabilidade 
(volume de água) sem sacrificar a resistência; 
 O caldeamento (calor) na fase da mistura requer 
um cuidado extra com a segurança. 
 Argamassas “bastardas” (solo-cal); cuidado 
com o uso das argilas; 
 Aditivos históricos (óleo de baleia, açúcar, 
cinzas etc.): alguma vantagem? 
NTPR – Pesquisas da 
argamassa de cal com 
melaço de cana-de-açúcar e 
óleo de baleia. 
 
Fonte: Acervo pessoal 
 Aglomerante quimicamente ativo, que endurece 
exposto ao ar; 
 Material de baixo custo e de larga utilização na 
construção civil; 
 Utilizada sob a forma de pasta ou argamassa (de 
assentamento, de revestimento) ou mesmo para 
a pintura de muros/alvenarias; 
 Matéria prima: calcário (carbonato de cálcio = 
“cal gorda” ou carbonato de magnésio = “cal 
magra”, produzida com calcário com impurezas) 
Fonte: Acervo pessoal 
Fonte: Acervo pessoal 
 Calcinação: O carbonato de cálcio, com a 
queima, libera CO2 (até 44% do peso!) e se 
transforma no óxido de cálcio (CaO), também 
denominado “cal virgem”, “cal viva” ou “cal 
cáustica” (pois libera calor quando recebe a 
água). 
 
CaCO3 + calor (850 a 900°C) = CaO + CO2 
Calcinação 
calcário 
tijolos 
refratários 
combustível 
cal 
Fonte: Acervo pessoal 
 Extinção: Durante a extinção (mistura com 
a água), há uma forte liberação de calor 
(caldeamento) e um aumento no volume 
da cal (2 a 3 vezes). O hidróxido de cal 
(Ca(OH)2) é denominado “cal extinta”, “cal 
hidratada” ou simplesmente “cal aérea”. 
CaO + H2O = Ca(OH)2 + calor 
 Observação: Após a extinção, aguarda-se um 
tempo com a argamassa em repouso e dentro 
d’água. Recomenda-se no mínimo 14 dias, mas 
quanto maior o 
tempo com a cal 
imersa na água, 
melhor o produto 
final (os antigos 
aguardavam meses 
ou até anos!). 
 https://engenharia-civil-virtual.blogspot.com/2013/08/cal.html 
 Na etapa de produção da pasta (argamassa), o 
papel da água agora é apenas garantir a 
plasticidade (trabalhabilidade) do material, sem 
qualquer novo tipo de ação química sobre o 
processo; 
 A quantidade exata de água é difícil de avaliar 
previamente; a água deve garantir a produção 
de uma argamassa homogênea e plástica, mas 
também com boa resistência; 
 Valor “estimado” = (+/-) 15% da massa 
 Na fase de pega e endurecimento 
(carbonatação), a cal reage com o CO2 do ar e 
converte-se novamente em carbonato de 
cálcio (CaCO3), mas dessa vez com uma 
aparência diferente do material original; 
 Observação: esta reação é lenta, pois o gás 
carbônico representa apenas 0,04% do ar! 
Ca(OH)2 + CO2 = CaCO3 + H2O 
(evaporado) 
(atmosfera) 
Teste de carbonatação com o uso da fenoftaleína 
Fonte: Acervo pessoal 
 Armazenagem em local seco e longe das crianças; 
 Cuidado com queimaduras na fase de hidratação 
em função do calor; 
 Manter a cal extinta em repouso por no mínimo 
14 dias (quanto mais tempo melhor); 
 Antes de aplicação, remover poeira, óleos, graxas 
etc.; 
 Esperar alguns dias entre diferentes camadas 
superpostas; 
 Pintura com a cal – ver apostila do IPHAN. 
 Falhas exteriores de argamassa de 
assentamento: Fazemos a escarificação, o 
embrechamento e depois a aplicação da nova 
argamassa (rejuntamento). 
ferramentas para escarificação 
e reintegração de juntas 
de argamassa 
Fonte: OLIVEIRA (1995) 
Fonte: Acervo pessoal 
Fonte: Acervo pessoal 
Fonte: Acervo pessoal 
 Reintegração de antigos rebocos - Começamos 
com a definição dos critérios teórico-críticos da 
reintegração: (a) quanto do material original é 
possível preservar? (b) existe algum elemento 
pictórico relevante sobre o reboco? (c) é 
conveniente manter este registro artístico no 
mesmo local (exposto)? (d) como recompor a 
alvenaria caso seja removida a camada 
pictórica? 
 Reintegração de antigos rebocos: análise de 
critérios práticos e econômicos; 
 O importante é substituir o antigo reboco por 
uma argamassa o mais parecida possível com a 
original (desde que ela seja resistente); 
 Ensaios: presença de sais solúveis, 
granulometria, composição do antigo reboco etc. 
Igreja N. Sra. 
Guadalupe 
(Ilha dos Frades) 
Fonte: Acervo pessoal 
Igreja N. Sra. 
Guadalupe 
(Ilha dos Frades) 
Fonte: Acervo pessoal 
Igreja N. Sra. 
Guadalupe 
(Ilha dos Frades) 
Fonte: Acervo pessoal 
Fonte: Acervo pessoal Fonte: Acervo pessoal 
Fonte: Acervo pessoal 
Igreja N. Sra. 
Guadalupe 
(Ilha dos Frades) 
 Colagem de argamassas de revestimento (reboco) 
no substrato: solução adotada quando a parte 
“solta” é proporcionalmente pequena e/ou 
quando existe um importante registro pictórico; 
 Podemos usar principalmente as 
injeções de cal, ou resinas (PVA, 
Mowilith 50); 
 Testes: percussão e aderência. 
https://www.revivo.si/resins/synthetic-resins/mowilith-50-500-g 
Aplicação de adesivo PVA por injeção (Casa de Rui 
Barbosa – RJ) 
https://docplayer.com.br/2444067-Restauracao-das-pinturas-murais-da-casa-de-rui-barbosa.html 
2020 
 Foi o primeiro material construtivo a resistir bem 
aos principais esforços: tração, compressão, 
flexão e cisalhamento; 
 Composto basicamente de celulose (60%) e 
lignina (20%), possui grande plasticidade e bom 
isolamento térmico; 
 Peças em madeira são mais facilmente 
reintegradas (restauradas); 
 Uso diversificado (arcos, assoalhos, forros, 
estruturas, escadas etc.). 
 Custo relativamente baixo (*); 
 Baixa massa unitária combinada com alta 
resistência mecânica; 
 Fonte renovável; 
 Versatilidade; 
 Grande trabalhabilidade; 
 Potencial para a reutilização; 
 Ligações e conexões facilmente executadas; 
 Bom isolamento acústico e térmico; 
 Grande variedade de cores e texturas. 
 Material heterogêneo e anisótropo; 
(propriedades mudam de acordo com a 
direção da peça); 
 Material sujeito à ação danosa de vários 
agentes externos (umidade, fungos, insetos 
xilófagos, bactérias etc.); 
 Material combustível; 
 Material sujeito a deformações e retrações. 
 A contribuição da construção 
naval: os carpinteiros navais 
contribuíram com a construção 
das primeiras estruturas 
erguidas no Brasil (paliçadas, 
igrejas, residências etc.), além 
de repassarem os seus 
ensinamentos aos índios 
aculturados e aos primeiros 
colonos portugueses. 
https://escolakids.uol.com.br/historia/grandes-navegacoes.htm 
 O conhecimento técnico do 
corte e entalhe dos 
colonizadores juntou-se à 
sabedoria indígena quanto 
às características das 
madeiras nativas, criando 
uma cultura específica: 
cada espécie foi 
identificada e para cada 
uma delas especificou-se 
um uso adequado às suas 
qualidades. Fonte: Acervo pessoal 
Fonte: Acervo pessoal Fonte: Acervo pessoal 
 Diferentemente do que 
ocorreu na Europa, onde se 
alcançou o auge da 
expressividade artística com 
os trabalhos de cantaria, a 
construção brasileira tevena madeira o seu material 
mais nobre (exemplo: o 
interior suntuoso das igrejas 
barrocas). 
https://sanctuaria.art/2015/04/22/igreja-do-convento-de-sao-francisco-salvador-ba/ 
Fonte: Acervo pessoal 
 Madeiras de lei: proteção estratégica às 
madeiras voltadas à construção naval; 
 1714-1718: Marquês de Angeja e a Vila de 
Cairu (BA); 
 1773: Marquês do Lavradio (itaúba e peroba); 
 1799: Decreto imperial (jatobá); 
 1808: artigos adicionais sobre o corte de 
madeiras e a conservação das matas 
brasileiras. 
 Endógenas - o crescimento ocorre 
internamente (exemplo: coqueiro, bambu, 
palmeiras em geral); 
 Exógenas - o crescimento é externo, com a 
adição de novas camadas (anéis de 
crescimento). Dividem-se em: 
a) Coníferas, resinosas ou gimnospermas (35%) 
b) Frondosas, folhosas ou angiospermas (65%) 
 Madeiras finas: marcenaria (ipê, louro, 
vinhático, cedro, jacarandá etc.); 
 Madeiras duras ou “de lei”: estruturas e 
suportes (angico, maçaranduba, pau-d’arco 
etc.); 
 Madeiras resinosas: fôrmas (pinho); 
 Madeiras brandas (ou “agreste”): escoras 
(timbaúva). 
 Identificação vulgar – cor, cheiro, aspecto, 
textura, dureza etc. Método sem valor científico 
e confuso (várias nomenclaturas regionais); 
 Identificação botânica – a partir 
da coleta das flores, folhas, frutos 
e sementes, obtemos a precisão 
científica (ex.: Aspidosperma 
peroba). 
https://www.matanativa.com.br/blog/coleta-e-
identificacao-de-especies-botanicas/ 
 Identificação microscópica e macroscópica – 
feita a partir de amostras padronizadas (1cm x 
1cm x 4cm), das quais são retiradas lâminas. 
Estas lâminas, depois de desidratadas e coloridas 
são examinadas num 
microscópio e comparadas com 
um atlas-chave (no Brasil, usa-se 
o do Instituto de Pesquisas 
Tecnológicas, da USP). 
 
https://www.researchgate.net/publication/324842015_Descricao_macroscopica_e_micro
scopica_da_madeira_aplicada_na_identificacao_das_principais_especies_comercializa
das_no_estado_de_Sao_Paulo 
 Tem grande influência sobre as propriedades 
da madeira; 
 Medida a partir de corpos de prova secos em 
uma estufa a 105°C; 
 U = [(Mu – Ms) / Ms] x 100 
 Aceita-se, no canteiro de obras, uma madeira 
com até 15% de umidade natural. 
 De crescimento: (a) nós, (b) desvios de veios e 
fibras torcidas, (c) ventas ou gretas, (d) bolsas (de 
resina) etc. 
 De produção: fraturas, fendas, machucaduras de 
abate, desdobro inadequado 
 De secagem: retratilidade, rachaduras e fendas, 
abaulamento, arqueamento e colapso. 
Fonte: MAINERI (1983) 
Fonte: MAINERI (1983) 
 As bactérias, especialmente 
as do gênero bacillus, 
decompõem a celulose, a 
hemicelulose e a lignina; 
 Também agem como 
facilitadores do ataque dos 
fungos, ao romper as 
válvulas de passagem da 
seiva entre os tecidos. 
Apodrecimento por ação das bactérias 
Fonte: Acervo pessoal 
 Para se desenvolver, os fungos 
precisam de: umidade da 
madeira acima dos 20%, 
temperatura ambiente entre 
25°C e 30°C (ideal), pouca luz 
solar e pH levemente ácido 
(entre 4,5 e 5,5). 
Apodrecimento por ação dos fungos 
Fonte: Acervo pessoal 
Fonte: Acervo pessoal 
Ataque de insetos xilófagos 
 Coleópteros (besouros ou 
brocas): são 350.000 espécies 
(40% dos insetos), com quatro 
famílias nocivas às madeiras. 
 Isópteros (cupins ou térmitas): seres 
sociais e predominantemente tropicais. 
Três famílias são as mais comuns. 
https://biodoca.com.br/cupins/ 
https://www.construsuldedetizadora.com.br/veja-
algumas-especies-de-broca-de-madeira/ 
Ataque de insetos xilófagos 
Fonte: Acervo pessoal 
Fonte: Acervo pessoal 
Ataque de insetos xilófagos 
Fonte: Acervo pessoal 
Ataque de insetos xilófagos 
Ataque de insetos xilófagos 
Fonte: Acervo pessoal 
Insetos isópteros - Termitidae 
Fonte: Acervo pessoal 
Insetos coleópteros (“brocas”) 
 Cerambicydae: atacam a madeira em qualquer 
estado; 
 Bostrychidae: atacam a madeira em secagem; 
 Lyctidae: ataque à madeira seca; 
 Anobidae: ataque à madeira seca. 
 
https://silo.tips/download/coleopteros-que-atacam-a-
madeira-brocas-de-madeira-comea-com-a-oviposiao-na-
made 
Intemperismo (Weathering) 
Agentes Efeitos 
Raios solares (UV) Retração superficial e descoloramento 
Raios solares (infravermelhos) Retração, perda de extrativos, colapso 
Chuva Umidade, degradação pelo ácido 
carbônico, lixiviação das resinas e da 
lignina 
Ventos Ressecamento da madeira 
Variação térmica e da umidade 
relativa do ar 
Fendilhamento da superfície, 
empenamento, aprofundamento das 
fendas, colapso 
Vandalismo 
Fonte: Acervo pessoal 
 O betume como preservante histórico (fenícios, 
gregos etc.); 
 Os gregos extraíam o alcatrão do carvão e o 
misturavam com enxofre; 
 Os romanos usavam ceras e óleos vegetais para 
preservar e realçar a cor da madeira. Nas 
estruturas militares, usavam também o alúmen 
(sulfato de alumínio e amônia = sais) contra a 
ação do fogo. 
 
 A idade moderna e a engenharia naval: 
proteção dos cascos com chapas de cobre, 
aplicadas sobre mantas de cânhamo e betume; 
 Ribeira das Naus (Lisboa): peças em madeira 
enterradas na praia para a substituição da seiva 
por água salgada. A seguir, as peças eram secas 
antes de aplicadas nas embarcações. 
https://www.pinterest.pt/pin/
199988039679462647/ 
 Água do mar (decks, atracadouros etc.); 
 Betume (mourões e pés de postes); 
 Carbonização superficial (uso em conjunto 
com óleo de linhaça); 
 Cera de abelha (móveis); 
 Cera de carnaúba (Copernica cerifera); 
 Óleo de linhaça (O MELHOR); 
 Receita do NTPR (cera de abelha, carnaúba, 
parafina e Varsol): http://www.ntpr.ufba.br/ 
 São os mais eficientes, porém os mais 
tóxicos e perigosos (para o homem e a 
natureza). 
 Hoje em dia, restritos às UPM (Usinas de 
Preservação da Madeira): alcatrão, 
alvaiade, carbolíneo, ACA (arseniato de 
cobre amoniacal), CCA (arseniato de cobre 
cromatado), CCB (bromato de cobre 
cromatado), creosoto, pentaclorofenol etc. 
 Naftenato de cobre (caro, uso restrito); 
 Piretrina (inseticida): derivado do ácido 
crisantêmico, combinado com o ácido pirétrico. 
Hoje existem os sintéticos: piretróides (aletrina, 
deltametrina, bioresmetrina etc.); 
 Preventol OF (fungicida): banhar a madeira 
recém-cortada; 
 Ecoatta: baixa toxicidade e muito 
eficiente contra os cupins. 
 Conhecer o produto, ler a bula, consultar um 
técnico; 
 Usar roupa de proteção completa; 
 Usar EPI (máscara, luvas, botas etc.); 
 Trabalhar em local ventilado; 
 Tomar banho completo e meticuloso após o 
serviço; 
 Não comer, beber, fumar ou se coçar após a 
aplicação e antes do banho; 
 Manuseio cuidadoso das embalagens; 
 Manter o telefone do médico em caso de 
emergência. 
 Muitas vezes descobrimos que não é 
necessário trocar toda a peça de madeira que 
possui algum desgaste (mesmo que este 
problema seja grave); 
 Frequentemente as extremidades das peças 
de madeira – engastadas nas paredes, onde 
são afetadas pela umidade - são as únicas 
partes danificadas, especialmente de grandes 
(e preciosas) vigas de madeira de lei. 
 A melhor solução – inclusive mais viável do 
ponto de vista técnico e econômico – é 
eliminar as partes degradadas (por exemplo: 
as extremidades) e trabalhar com próteses 
que tenham condições 
de suportar as cargas 
existentes! 
 
http://www.ct.ceci-
br.org/ceci/br/publicacoes/96/656-boas-
praticas-da-conservacao-mao-de-amigo.html 
http://www.brasil.geradordeprecos.info/reabilitacao/Estruturas/Ma
deira/Reparacoes/EMY240_Protese_de_madeira_com_armadura
s_de.html#gsc.tab=0 
http://www.gecorpa.pt/Upload/Revistas/Rev41_Artigo%2001.pdf 
Fonte: Acervo pessoal 
Fonte: Acervo pessoal Fonte: Acervo pessoal 
Além disso, para evitar a 
degradação das próteses 
(quando estiverem 
engastadas nas paredes), 
fazemos a sua proteção 
com produtos contra os 
cupins e também sua 
impermeabilização (com 
betume, resinas etc.). 
As principais formulações, muito econômicas, 
que tornam a madeira não-inflamável até 
certo grau de temperatura, incluem: fosfato de 
amônia, ácido bórico, silicato de sódio, sal 
amoníaco, sulfato de amônia e cloreto de 
zinco. 
 Podem ser misturados ao óleo de linhaça, cola 
de sapateiro, cola animal etc.; 
 Manutenção tem que ser anual (reaplicação). 
 Imersão em solução aquosa: deve ser o primeiro 
tratamento a ser aplicado na peça de madeira, 
logo após a serragem. 
 
Fonte: Acervo pessoal 
 Pulverização ou pincelagem: procurando a 
embebição; 
 Banho quente-frio: choque térmico 
 Substituição da seiva: a pressão osmótica força a 
solução a penetrar na madeira (ex: Ribeira das 
Naus) 
 UPM (Usinas de Preservação da Madeira) 
 Obs.: Madeira semi-tratada não é madeira 
preservada! 
 
 Inúmeras razões impõem a secagem 
da madeira: (a) menor peso (facilita o 
transporte e o manuseio); (b) maior 
resistência aos esforços; (c) maior 
estabilidade (a madeira “trabalha” 
menos quando seca); (d) maior 
durabilidade; (e) e incremento da 
absorção dos produtos preservantes 
nas etapas de preservação e 
tratamento. 
 Empenamentos 
 Arqueamentos 
 Colapso 
 Derrame de resina 
 Rachaduras 
 
Fonte: MAINERI (1983) 
Longitudinal 
de topo 
REFERÊNCIAS: 
BRAGA, M.; CARVALHO, D. Restauração das Pinturas Murais da Casa de Rui 
Barbosa. Disponível em: <https://docplayer.com.br/2444067-Restauracao-das-
pinturas-murais-da-casa-de-rui-barbosa.html>. Acesso em: 01 nov. 2020. 
 
BRASIL. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Manual prático: 
uso da cal. Brasília: IPHAN, s.d. 
 
BRASIL. Ministério da Cultura. Programa Monumenta. Cadernos de encargos. 
Brasília: Ministério da Cultura. Programa Monumenta, 2005. 
 
BRASIL. Ministério da Cultura. Programa Monumenta. Madeira: uso e conservação. 
Brasília: Ministério da Cultura. Programa Monumenta, 2006. 
 
MAINIERI, C. Manual de identificação das principais madeiras comerciais 
brasileiras. São Paulo: IPT; PROMOCET, 1983. 
 
OLIVEIRA, Mário Mendonça de. Tecnologia da Conservação e Restauração. 
Salvador: EDUFBA, 1995.

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