Buscar

TICS 16 DIFERENCIAÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Malu Yorrana Campos Sampaio 
 
2º período 
 
Diferenciação gonadal masculina 
Quais os processos envolvidos no início e o término do 
processo de diferenciação gonadal no sexo masculino? 
 As células germinativas primordiais não se originam na gônada, elas migram 
a partir do saco vitelino para a gônada ao longo do mesentério da porção 
caudal do tubo intestinal, aproximadamente na quinta semana do 
desenvolvimento embrionário. As células germinativas primordiais dos 
humanos são encontradas no epitélio endodérmico do saco vitelino nas 
proximidades do saco alantoide, e de lá as células germinativas migram 
até o mesênquima adjacente. 
 Depois de um tempo assumem uma posição incorporada nas cristas 
gonadais. A determinação do sexo gonadal é a responsável pelo processo de 
diferenciação sexual durante a vida fetal. Desse processo participam vários 
genes que se correlacionam como SRY e DAX1, estes estão localizados nos 
cromossomos sexuais e os autossômicos WT-1, SF-1 e SOX9. A ação desses 
genes no processo de determinação gonadal ainda não está bem definida mas 
mudanças identificadas nestes genes resultaram na ausência da formação 
gonadal ou na presença de gônadas disgenéticas. 
 A diferenciação da genitália interna masculina incluindo a descida testicular, 
requer secreção e ação local normal da testosterona nos ductos de Wolf e do 
hormônio anti mülleriano (HAM) nos ductos de Müller, impedindo sua 
diferenciação. A porção medular da gônada de um embrião que possui um 
conjunto de cromossomos XY se desenvolve em um testículo e o córtex 
regride. De modo inverso, células germinativas XX parecem estimular o 
desenvolvimento do córtex da gônada prematura em um ovário e a medula 
regride. O cromossomo Y possui um gene chamado SRY responsável pela 
formação dos testículos. 
 Como a mulher não tem o cromossomo Y (logo não tem o gene SRY), ocorre 
a formação do tecido ovariano. Além disso, o cromossomo X possui um gene 
chamado DAX, que inibe a formação testicular. Esse gene tem o poder de 
bloquear a ação de um outro gene chamado WNT4. O gene WNT4, quando 
não inativado pelo gene SRY, estabiliza e silencia genes de formação testicular 
e suprarregula o gene DAX1, que inibe enzimas esteroidogênicas. A ausência 
de hormônios masculinos ou andrógenos, além de levar os ductos genitais 
internos a seguirem um padrão feminino de diferenciação, também promove o 
desenvolvimento da genitália externa como feminina. 
 Da mesma maneira, a testosterona e a diidrotestosterona (DHT) causam a 
masculinização da genitália externa. O gene SRY desencadeia o 
desenvolvimento do testículo que produz os andrógenos e o AMH necessários 
para a diferenciação sexual masculina.

Continue navegando