Buscar

TICS DIFERENCIAÇÃO GONADAL MASCULINA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNITPAC- CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO 
CARLOS 
 
 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
MÓDULO: TICS TURMA: XLVI 
2º PERÍODO 
 
 
 
 
 
JOSÉ ANTONIO DE SOUSA NETO 
 
 
 
 
 
 
PROFESSORA: LILIAN CRISTIAN FERREIRA DOS SANTOS ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIFERENCIAÇÃO GONADAL MASCULINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araguaína – TO 
2022 
• Quais os processos envolvidos no início e o término do processo de 
diferenciação gonadal no sexo masculino? 
 
As células germinativas primordiais não se originam na gônada, elas migram a 
partir do saco vitelino para a gônada ao longo do mesentério da porção caudal do tubo 
intestinal, aproximadamente na quinta semana do desenvolvimento embrionário. As 
células germinativas primordiais dos humanos são encontradas no epitélio 
endodérmico do saco vitelino nas proximidades do saco alantoide, e de lá as células 
germinativas migram até o mesênquima adjacente. Depois de um tempo assumem 
uma posição incorporada nas cristas gonadais. A determinação do sexo gonadal é a 
responsável pelo processo de diferenciação sexual durante a vida fetal. Desse 
processo participam vários genes que se correlacionam como SRY e DAX1, estes 
estão localizados nos cromossomos sexuais e os autossômicos WT-1, SF-1 e SOX9. 
A ação desses genes no processo de determinação gonadal ainda não está bem 
definida, mas mudanças identificadas nestes genes resultaram na ausência da 
formação gonadal ou na presença de gônadas disgenéticas. 
A diferenciação da genitália interna masculina incluindo a descida testicular, 
requer secreção e ação local normal da testosterona nos ductos de Wolf e do 
hormônio antimülleriano (HAM) nos ductos de Müller, impedindo sua diferenciação. A 
porção medular da gônada de um embrião que possui um conjunto de cromossomos 
XY se desenvolve em um testículo e o córtex regride. De modo inverso, células 
germinativas XX parecem estimular o desenvolvimento do córtex da gônada 
prematura em um ovário e a medula regride. O cromossomo Y possui um gene 
chamado SRY responsável pela formação dos testículos. Como a mulher não tem o 
cromossomo Y (logo não tem o gene SRY), ocorre a formação do tecido ovariano. 
Além disso, o cromossomo X possui um gene chamado DAX, que inibe a 
formação testicular. Esse gene tem o poder de bloquear a ação de um outro gene 
chamado WNT4. O gene WNT4, quando não inativado pelo gene SRY, estabiliza e 
silencia genes de formação testicular e supra regula o gene DAX1, que inibe enzimas 
esteroidogênicas. A ausência de hormônios masculinos ou andrógenos, além de levar 
os ductos genitais internos a seguirem um padrão feminino de diferenciação, também 
promove o desenvolvimento da genitália externa como feminina. Da mesma maneira, 
a testosterona e a di-hidrotestosterona (DHT) causam a masculinização da genitália 
externa. O gene SRY desencadeia o desenvolvimento do testículo que produz os 
andrógenos e o AMH necessários para a diferenciação sexual masculina. 
 
RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA 
Como vimos, é de grande importância para o médico compreender o período 
de diferenciação gonadal e como esse processo se dá, além de conhecer os fatores 
envolvidos a fim que entender a relação desses feitos a muitas patologias e até a 
sexagem fetal. 
Dessa forma, obtendo esses conhecimentos, o profissional da saúde poderá 
determinar com mais precisão os momentos adequados de realização de exames de 
sexagem fetal, de descobrir durante acompanhamento gestacional possíveis 
anormalidades desse processo e até agir antecipadamente na reversão destes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. (Ed.). Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010. 
 
BORON, W.F.; BOULPAEP, E.L. Fisiologia Médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2015. 
 
MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, p. 408 – 412, 2017.

Continue navegando