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ALUNA: MYLENA ARAUJO DA SILVA Curso: FISEOTERAPIA POLITRAUMATISMO E A ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Santa Terezinha de Goiás 2022 AUTORA: MYLENA ARAUJO DA SILVA POLITRAUMATISMO E A ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas norteadoras do semestre letivo. Tutor (a): Júlio Luiz de Araújo SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 4 2.1 DESAFIO 1 .......................................................................................................... 4 2.2 DESAFIO 2 .......................................................................................................... 5 2.3 DESAFIO 3 .......................................................................................................... 5 2.4 DESAFIO 4 .......................................................................................................... 6 3 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 7 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 8 3 1 INTRODUÇÃO A fisioterapia é uma profissão de ampla atuação, estando presente na clínica e em situações de trauma, acabando, assim ao profissional fisioterapeuta possuir uma gama de conhecimentos referentes a doenças dos pacientes, na medida em que cada situação de trauma requer uma atuação diferente. Desse modo, selecionou-se o politraumatismo como uma condição que requer a intervenção de um fisioterapeuta, no que diz respeito as respostas fisiológicas e bioquímicas diante do trauma. Nesse contexto, destaca-se que o fisioterapeuta desempenha um importante papel no campo da reabilitação traumato ortopédica, visto que esse profissional da área da saúde possui conhecimento aprofundado sobre os distúrbios funcionais, contribuindo para o processo de retorno dos sujeitos para suas atividades de vida diária e profissionais, melhorando a sua funcionalidade proporcionando uma melhor qualidade de vida. Assim, a fisioterapia ortopédica tem por objetivo reestabelecer a função do sistema músculo esquelético, atuando na promoção da saúde, prevenção das doenças e reabilitação de indivíduos. Como forma de explorar essa relação entre o Politraumatismo e a atuação fisioterapêutica, o desenvolvimento desta produção consiste no estudo do caso de um Paciente de 22 anos, masculino, o qual colidiu com sua motocicleta contra um carro e, após exames, constatou-se fraturas diafisária e epifisária exposta no fêmur esquerdo e fratura trocantérica no direito, presença de fratura segmentar da clavícula esquerda e presença de hematoma subdural. 4 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 DESAFIO 1 Em se tratando da articulação esternoclavicular, sua participação está relacionada com todos os movimentos do cíngulo do membro superior, sendo classificada na categoria de articulação sinovial esferóide triaxial. Acerca da formação dessa articulação, pode-se afirmar que inúmeras estruturas fazem parte de sua constituição, tais como: “extremidade esternal da clavícula; porção superior e lateral do manúbrio do esterno e cartilagem da primeira costela” ((CARDINOT; ALMEIDA, 2020, p. 1). Acerca das extremidades esternais das clavículas, é importante ressaltar que há a presença de uma estrutura que possibilita o aumento do grau de ajuste da articulação, além de ser utilizada como uma espécie de amortecedor de choves, evitando luxação da articulação: o disco articular (CARDINOT; ALMEIDA, 2020). Sob uma visão mais biomecânica, a articulação esternoclavicular pode ser entendida como o centro dos movimentos que possuem origem no arco de sustentação do ombro, sendo o único ponto que liga a cintura escapular com o tronco. Isso pode ser afirmado, pois quando há o movimento da articulação esternoclavicular, a clavícula se desloca a escápula, a qual, por sua vez, desliza sobre o tórax (CARDINOT; ALMEIDA, 2020). Já em se tratando da articulação acromioclavicular, esta é classifica como sendo uma articulação sinovial plana de deslizamento. Essa articulação realiza dois movimentos: o de deslizamento da extremidade articular da clavícula sobre o acrômio; e o de rotação da escápula sobre a clavícula. A articulação acromioclavicular permite um grau de rotação axial e movimento anteroposterior. Como nenhum músculo age diretamente na articulação, todo movimento é passivo e é iniciado pelo movimento em outras articulações (como a articulação escapulotorácica). Assim, em relação ao movimento do ombro, a articulação acromioclavicular possibilita a escápula que sua posição seja ajustada, permitindo que permaneça em contato com o tórax (CARDINOT; ALMEIDA, 2020). 5 2.2 DESAFIO 2 A vitamina D ou vitamina do “Sol” é produzida nos seres humanos através da radiação ultravioleta, sendo complementada pela ingestão alimentar. Saraiva et al., (2007) mostra que a VITAMINA D3, OU COLECALCIFEROL, é um hormônio sintetizado na pele através de uma reação de isomerização catalisada pela radiação ultravioleta (UV). A vitamina D é encontrada em duas formas: como ergocalciferol (vitamina D2), produzida pelas plantas, e como colecalciferol (vitamina D3), produzida pela ação da luz ultravioleta B (290 a 310 nm) no 7-dehidrocolesterol na pele humana (CASTRO, 2011). Tendo que sua forma ativa (calcitriol) estimula a absorção intestinal de cálcio, atua sobre a mineralização óssea e regula a síntese e secreção do paratormônio. A vitamina D é essencial em funções relacionadas ao metabolismo ósseo, porém parece também estar relacionada na fisiopatogênese de diversas doenças. Em crianças, a deficiência de vitamina D leva ao retardo do crescimento e ao raquitismo. Em adultos, a hipovitaminose D leva à osteomalácia, ao hiperparatiroidismo secundário e, consequentemente, ao aumento da reabsorção óssea, favorecendo a perda de massa óssea e o desenvolvimento de osteopenia e osteoporose (MAEDA et al., 2014). 2.3 DESAFIO 3 O fêmur é o osso mais longo, mais pesado e mais forte do corpo humano. A principal função do fêmur é a sustentação de peso e a estabilidade da marcha, sendo um componente essencial da cadeia cinética inferior. O peso da parte superior do corpo fica nas 2 cabeças femorais. O ligamento capsular é uma bainha forte e espessa que envolve o periósteo do acetábulo e o fêmur proximal, segurando a cabeça do fêmur dentro do acetábulo (FARIAS et al., 2015). A forma robusta do fêmur oferece muitos pontos de fixação robustos para os poderosos músculos do quadril e do joelho que contribuem para a caminhada e outros movimentos propulsores. De acordo com Farias (et al., 2015), o fêmur atua como local de origem e fixação de muitos músculos e ligamentos e pode ser dividido em três partes; proximal, diáfise e distal: O fêmur proximal consiste em: cabeça femoral - apontada em direção 6 medial, superior e ligeiramente anterior. Ligamentum teres femoris conecta o acetábulo à fóvea capitis femoris (um buraco na cabeça); pescoço (em forma de pirâmide) fixa a cabeça esférica no ápice e o eixo cilíndrico na base; 2 saliências ósseas proeminentes, o trocânter maior e o trocânter menor, que se ligam aos músculos que movem o quadril e o joelho (FARIAS et al., 2015). Diáfise - temum arco anterior suave. Fêmur distal - a diáfise se alarga em forma de cone sobre uma base cúbica composta pelo côndilo medial e lateral. Os côndilos medial e lateral unem o fêmur à tíbia, formando a articulação do joelho É justamente a partir dessas partes que se pode analisar as fraturas do paciente. Em relação a fratura trocantérica, este corresponde a primeira parte do fêmur, isto é, o proximal, que está relacionado com a cabeça e o pescoço, estando próximo do quadril e joelho. Já em relação a fratura diafisária do fêmur, pode-se afirmar que houve uma fratura na região da diáfise. 2.4 DESAFIO 4 Um hematoma subdural é um tipo de sangramento dentro de sua cabeça. Mais precisamente, é um tipo de sangramento que ocorre dentro do crânio da cabeça, mas fora do tecido cerebral real, em uma membrana chamada de chamada dura-máter. Acerca dos tipos, existem duas classificações para um hematoma subdural: agudo, em que a pressão no cérebro aumenta rapidamente à medida que o sangue se acumula, e os sintomas aparecem em rapidamente; e crônico, em que sangramento ocorre lentamente e os sintomas podem não aparecer por semanas ou meses. No que diz respeito aos sintomas, o Hematoma Subdural Crônico apresenta “sinais neurológicos focais de lenta progressão; sinais e sintomas de hipertensão intracraniana; alterações cognitivo-comportamentais; síndrome de irritação meningeia; Síndrome ictal, simulando um acidente vascular cerebral” (PEREIRA et al., 2018, p.19). Além disso, dor de cabeça constante, confusão e sonolência, náusea e vomito, tonturas, perda de equilíbrio, dificuldade em andar e fraqueza de um lado do corpo também são manifestações clínicas. Acerca do Hematoma Subdural Agudo, este apresenta os mesmos sintomas, incluindo Paralisia, Convulsões., Problemas respiratórios, Perda de consciência e coma. 7 3 CONCLUSÃO A partir dos estudos realizados durante esta produção, pode-se observar a importância da atuação do fisioterapeuta em casos de politraumatismo, sobretudo no que diz respeito a questões da área ortopédica. Nesse contexto, ao estudar as questões biológicas e anatômicas do caso do paciente de 22 anos, observou-se que é necessário que este profissional tenha domínio de conhecimentos de origem bioquímica. Nesse sentido, notou-se que conhecer as articulações e a anatomia dos ossos é imprescindível para desenvolver uma intervenção fisioterapêutica em casos de pacientes com trauma, pois a partir disso, obtém-se conhecimentos biomecânicos e pode-se realizar a reabilitação do movimento. Dessa forma, esta produção permite concluir que o papel do fisioterapeuta é de extrema importância para o cuidado holístico e integral do paciente, inclusive no momento pós-saída da Unidade de Tratamento Intensivo, em que se realiza um trabalho voltado para a reabilitação do paciente. 8 REFERÊNCIAS CARDINOT, Themis Moura. ALMEIDA, Jamille Santos de. Anatomia e cinesiologia do complexo articular do ombro. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, n. 10, v. 16, pp. 05-33, out. 2020. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/anatomia-e-cinesiologia. Acesso em: 21 mar. 2022. CASTRO, Luiz Claudio Gonçalves de. O sistema endocrinológico vitamina D. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 55, p. 566-575, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/MTXBWgkFtspJDGWNNJbmQzC/?lang=pt&for. Acesso em: 21 mar. 2022. FARIAS, Tércio Henrique Soares de et al. Estudo radiográfico dos aspectos anatômicos do fêmur proximal dos adultos brasileiros. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 50, p. 16-21, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbort/a/DjQRR65L88pQxt3GGJc69Gq/abstract/?lang=pt. Acesso em: 21 mar. 2022. MAEDA, Sergio Setsuo. et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Arq Bras Endocrinol Metab., [S.l.], v.58, n.5, p.411-33, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/fddSYzjLXGxMnNHVbj68rYr/abstract/?lang=pt. Acesso em: 21 mar. 2022. PEREIRA, Carlos Umberto et al. Manifestações Psiquiátricas do Hematoma Subdural Crônico no Idoso. Revisão da literatura. JBNC-JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA, v. 29, n. 01, p. 18-22, 2019. Disponível em: https://jbnc.emnuvens.com.br/jbnc/article/view/1713/1573. Acesso em: 21 mar. 2022. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 DESAFIO 1 2.2 DESAFIO 2 2.3 DESAFIO 3 2.4 DESAFIO 4 3 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS