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Materiais de Moldagem e Godiva

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GODIVA
· Conceitos importantes:
· Moldagem: ato de moldar/copiar a cavidade bucal
· Molde: cópia negativa da cavidade, resultado da moldagem. Pode ser de qualquer material de moldagem
· Modelo: cópia em positivo das estruturas que foram moldadas, impressão do gesso
· Classificação dos materiais de moldagem:
*Alginato: hidrocolóide irreversível
Mecanismo de presa:
Endurecidos por reação química (irreversível): impede que o material se reverta ao seu estado antes da presa
Endurecidos por alteração térmica (reversíveis): “amolecem”/ se torna plástica sob calor e solidifica/rígida quando resfriados, sem que nenhuma alteração química ocorra
Propriedades mecânicas: 
Anaelásticos: materiais que tornam-se rígidos após a presa e não podem ser removidos de áreas retentivas sem fraturar ou distorcer o molde. Não sofre alteração elástica, é um material rígido.
Elástico: podem ser esticados ou comprimidos ligeiramente, e devem retornar sem deformação permanente quando a moldeira é removida da boca. Reproduzem de modo preciso tanto os tecidos moles quanto duros da boca, incluindo áreas retentivas e espaços interproximais.
Requisitos desejáveis:
· Não deve ser irritante, ou seja biocompatível
· Endurecer na temperatura bucal, em torno de 37°C ou seja deve transformar-se em um sólido borrachóide ou rígido enquanto estiver na boca por um curto tempo, tempo de presa ideal seria menor que 7 minutos
· Plástica a temperatura que não lesione os tecidos bucais (maior que 37°C). Aquecer a godiva em uma temperatura de no máximo 42,5°C a 45°C para que ela não cause nenhum dano ou queimadura aos tecidos bucais. Na temperatura de 42,5°C (temperatura de fusão) a godiva estará plástica e é nesse momento que iremos moldar o paciente;
· Endurecer uniforme, sem deformações ou distorções (se não for uniforme o molde vai ser diferente da cavidade)
· Reproduzir perfeitamente quando plástica e manter os detalhes quando solidificado
· Não deformar, rasgar ou fraturar durante a remoção da boca (se fratura tem de fazer outro)
· Permitir corte após solidificada (lecron ou Hollenback-não podem ir no fogo)
· Não apresentar alterações dimensionais depois de removido da boca e armazenado
· Ser fluido o bastante para se adaptar aos tecidos bucais
· Ter viscosidade suficiente para ficar contido em uma moldeira que é assentada na boca
· Godiva:
· Plástico de montagem também chamada
· Fornecida sob formas de placas ou bastões
· Amolecida pelo calor, colocado em uma moldeira enquanto plástica, pressionada de encontro aos tecidos, até que haja o completo resfriamento do material em uma massa rígida Ao moldar o paciente usando godiva devemos sempre aquecê-la, fazendo com que a mesma saia da temperatura ambiente, chegando a uma determinada temperatura de fusão. Nessa temperatura de fusão ela vai se apresentar elástica e, com isso, será possível usá-la para moldar as estruturas anatômicas.
· Classificação: Godiva
· Tipo I: moldagem/impressão. Forma de bastões ou placa
· Tipo II: para confecção de moldeira individual (moldeiras confeccionadas especificamente para um determinado caso, diferente da moldeira de estoque), desuso da godiva tipo II por causa da praticidade de confecção da moldeira individual em resina acrílica
· Composição: 
· Componente principal: cera de abelha
· Plastificantes: Ácido esteárico, goma-laca, guta percha, e outros.
· Resinas sintéticas – muitas marcas substituíram a cera de abelha por essa resina sintética;
· Agentes de carga (materiais inertes colocados em outro para aumentar a resistência e viscosidade em uma temperatura acima da temperatura da boca para não ficar muito fluida e pingar, podendo cair em outros regiões, pois poderia causar algum dano ao paciente; e rigidez à temperatura ambiente- Godiva é muito fluida para o manuseio e confere uma baixa resistência mesmo à temperatura ambiente tendo necessidade dos agentes de carga): Talco e Terra diatomácea;
· Corantes – podem ser de diversas cores, sendo comum no mercado a godiva da coloração marrom e verde.
· Indicações Godiva tipo I:
1. Moldagem Primária de pacientes desdentados totais: em geral godiva de forma de placa
2. Selamento periférico de moldeiras individuais: forma de bastão. Em volta da moldeira individual em geral de acrílica, realiza-se um selamento periférico. É usada como suporte para uma fina espessura de um segundo material de moldagem, que é assentada sobre os tecidos bucais. Essa segunda moldagem é denominada moldagem secundária, para captar os detalhes. A godiva vai ser colocada em cima das bordas da moldeira individual e, quando plástica, vai copiar toda a região de fundo do vestíbulo do paciente desdentado total. Há duas técnicas diferentes para obtenção do molde no paciente desdentado total. A primeira técnica utiliza a placa de godiva (foi mostrada anteriormente) e a segunda técnica é utilizada para o selamento periférico das moldeiras individuais, utilizando os bastões de godiva, a fim de conseguir uma boa adaptação da prótese.
3. Moldagens unitárias com anel de cobre: Anel de cobre recebe uma godiva dentro quando plástica para a moldagem de um único dente. Esse único dente apresenta um preparo totalmente expulsivo para que, quando a godiva se tornar rígida (acontece quando a temperatura abaixa), ela consiga sair por áreas que são expulsivas. Não vamos usar a godiva para moldar um preparo para uma restauração metálica fundida,(RMF) em que há áreas retentivas. Dessa forma, vamos utilizar esse tipo de moldagem unitária com dentes preparados para coroa total. Essa técnica com godiva em anel de cobre já é muito antiga, podendo não haver a possibilidade de praticá-la, visto que hoje em dia temos outros materiais de moldagem que são elásticos e que servem para diversas indicações.
4. Tomada de arco facial: Sobre 3 regiões do garfo metálico do arco, coloca-se uma certa quantidade de godiva, plastifica-a (aquece), paciente morde no garfo e é registrado apenas a superfície oclusal/incisal dos dentes. Depois quando resfria retiramos da boca do paciente, e registro da superfície
· Indicações da Godiva Tipo II:
1. Confecção de moldeiras individuais:Há quem utilize a godiva para confecção dessa moldeira individual, mas também pode-se usar a resina acrílica ativada quimicamente, sendo muito mais rotineiro esse tipo de trabalho.
· Propriedades:
· Temperatura de fusão:
A temperatura de fusão - 42,5°C- da godiva indica uma grande redução de sua plasticidade. Acima desta temperatura 45-46°C, o material amolecido permanece plastificado e vai escoar, o que possibilita a realização da moldagem. Após a moldeira ser assentada e pressionada contra os tecidos, ela deve ser mantida passivamente na posição, até que o material resfrie, abaixo de sua temperatura de fusão, reduzindo a plasticidade ficando rígido em 37°C. Sob nenhuma circunstância o material de moldagem deve ser movimentado até que atinja a temperatura bucal (37°C).
· Condutibilidade térmica:
Capacidade que o material tem de conduzir o calor pelo seu corpo.
Baixa, indicando a necessidade de um longo tempo para que seja aquecida ou resfriada completamente.
Conduz lentamente o calor
Importante que ela esteja uniformemente amolecida no momento de ser assentada na moldeira, e totalmente resfriada antes de ser removida da boca, para não ter distorção do molde.
Cuidados durante a plastificação e resfriamento. É necessário ter paciência para esperar a temperatura ir aumentando e, assim, atingir toda a superfície interna da godiva (uniformemente). Também devemos ter paciência quando a godiva for resfriar, pois a mesma demora para conduzir o calor.
· Escoamento
Godiva deve escoar de forma a se conformar ao tecido, duplicando/copiando os detalhes na sua forma plástica.
Excesso de escoamento: provoca a distorção na moldagem durante a remoção
Menor escoamento: não está plástica para moldar
A godiva do tipo I, que iremos utilizar para moldagem (impressão), deve ter em 37oC o máximo de escoamento de 6% e, o mínimo de escoamento quando está plastificada, temperatura de 45oC, deve ser de 85%.Esses valores significam que ela vai escoar e vai conseguir contornar todos os detalhes anatômicos, duplicando essas regiões de maneira adequada.
· Estabilidade dimensional:
Tensões são criadas pela variações de temperatura brusca (42,5°C - 37°C- 20°C): liberação de tensões induzidas
Consequência da liberação de tensões: distorções ou empenamento no molde - relaxamento da godiva
Limitar essas distorções: realização de correta manipulação do material:Ou seja, não dar choques térmicos. Deve-se dar tempo para a godiva alterar lentamente a sua temperatura para que as tensões sejam as mínimas possíveis, pois assim estaremos realizando uma correta manipulação do material.
· Confeccionar imediatamente o modelo (vazamento do molde em gesso) na 1° hora
· Esperar a godiva aquecer 42,5°C : ter paciência
· Esperar resfriar em 37°C temperatura bucal antes da remoção do molde da boca
· Esperar resfriar em 20° C temperatura ambiente
· Plastificação da godiva
· A godiva pode ser amolecida sob o calor de uma chama ou por imersão em um plastificador com água quente quando uma grande quantidade é necessária. Quando a chama é empregada, a godiva não deve ferver ou entrar em ebulição,
· Em geral aquecemos na chama de lamparina
· A godiva se plastifica de fora para dentro
· Observe na imagem ao lado a distância entre a godiva e a chama da lamparina, é importante frisar que a godiva deve ser colocada sobre a chama e não dentro da mesma. Além disso, o bastão deve ser rodado para que o calor percorra toda extensão do material. É importante ter paciência na mudança de temperatura.
· Quando está em um aspecto da foto coloca-se na moldeira para moldagem.
· Desinfecção: A solução desinfetante recomendada para desinfecção das godivas é o glutaraldeído alcalino a 2%.

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