TECIDOS ESPECIAIS

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Histologia 
tecidos especiais 
Luanna Fernanda Apolonio - 2º semestre odontologia. 
 
Composição e função do tecido 
adiposo: 
o Possui células, os adipócidos, que são 
especializadas no armazenamento de 
gordura; 
o Constitui a hipoderme; 
o Reserva energia para momentos de 
necessidade, as células adiposas serão 
metabolizadas no interior das 
mitocôndrias, produzindo energia; 
o Nos mamíferos, a camada adiposa 
funciona como isolante térmico corporal. 
Diferença entre tecido adiposo 
unilocular e multilocular: 
Unilocular: 
o Os adipócitos uniloculares são células 
arredondadas e volumosas; 
o Possui uma cor que varia do branco ao 
amarelo; 
o É a célula adiposa mais comum nos 
humanos; 
o Em bebês, o tecido adiposo forma uma 
camada uniformemente distribuída sob a 
pele, chamada panículo adiposo; 
o Após o envelhecimento essa gordura é 
redistribuída por todo o corpo; 
o As funções são reserva energética de 
isolante térmico e de proteção contra 
choques dos órgãos vitais; 
o Começa a se desenvolver no embrião 
por volta da metade da vida uterina, a 
partir de células derivadas do 
mesênquima, os lipoblastos. 
Adipócito unilocular 
Multilocular: 
o Seus adipócitos apresentam várias 
pequenas gotas lipídicas distribuídas no 
citoplasma, em contraposição à grande e 
única gota do tecido unilocular; 
Adipócito multilocular 
 
 
 
 
o É chamado de tecido adiposo pardo em 
função da vascularização abundante e a 
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presença de mitocôndrias em suas 
células; 
o O tecido pardo é de distribuição limitada, 
localizando-se em áreas determinadas na 
vida adulta 
o No feto humano e no recém-nascido sua 
distribuição é bem determinada e 
funciona como proteção contra o frio; 
o Especializado na produção de calor, tendo 
papel importante nos mamíferos que 
hibernam. 
Função e composição do tecido 
ósseo: 
FUNÇÕES: 
o O tecido ósseo é o constituinte principal 
do esqueleto, serve de suporte para as 
partes moles e protege órgãos vitais, 
como os contidos nas caixas cranianas e 
torácica e no canal raquidiano; 
o Aloja e protege a medula óssea, 
formadora das células do sangue; 
o Proporciona apoio aos músculos 
esqueléticos, transformando as suas 
contrações em movimentos úteis, e 
constitui um sistema de alavancas que 
amplia as forças geradas na contração 
muscular; 
o Funciona, ainda, como depósitos de cálcio, 
fosfato e outros íons, armazenando os ou 
libertando-os de maneira controlada, para 
manter constante a concentração desses 
importantes íons nos líquidos corporais 
CONSTITUINTES: 
A matriz extracelular do tecido ósseo pode 
ser dividida em dois tipos: matriz orgânica e 
inorgânica.. 
 Matriz orgânica: 
o 95% colagéno tipo I; 
o Flexibilidade do osso; 
o Glicosaminoglicanos e proteoglicanos 
semelhantes aos da cartilagem; 
o Glicoproteínas adesivas com, por ex. a 
osteonectina que faz a ligação ao 
colágeno e aos proteoglicanos. 
 
 Matriz inorgânica: 
o Os íons mais encontrados são o fosfato e 
o cálcio que formam cristais de 
hidroxipatita.; 
o Rigidez e resistência do osso. 
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Componentes do osso: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções das células que formam o 
tecido ósseo: 
 Células osteoprogênitoras 
o São células mesenquimatosas (origem 
mesenquimal) com poder de diferenciar-
se e proliferar-se em células formadoras 
de tecido ósseo, os osteoblastos.. 
 Osteoblastos: mais externa 
o São células encarregadas de produzir 
osteoides, que é a parte orgânica da 
matriz óssea; 
o São encontradas na superfície do osso 
periósteo (membrana fina que reveste o 
osso). 
o Fazem a regeneração óssea após 
fraturas; 
o Apresentam citoplasma basofílico, o que 
indica grande produção de proteínas que 
vão compor a osteoide; 
o Composta por colágeno tipo I, 
glicoproteínas e proteoglicanas. Também 
concentram fosfato de cálcio, 
participando da mineralização da matriz; 
o São cúbicas ou cilíndricas. 
 
 Osteócitos: de preenchimento 
o Quando ocorre o endurecimento da 
matriz óssea, os osteoblastos ficam 
presos em lacunas. A partir desse 
momento, suas características se 
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modificam e passam a ser chamados de 
osteócitos; 
o A interrupção da produção de matriz faz 
com que toda a célula se retraia, 
tornando-se achatada e pouco basofílica; 
o Os prolongamentos celulares se retraem, 
formando canalículos, constituintes de 
uma rede que permitirá a nutrição de 
oesteócitos a partir de vasos sanguíneos; 
o Embora não produzam mais matriz óssea, 
a presença dos osteócitos é essencial 
para homeostase do tecido e 
manutenção da matriz óssea; 
o Quando essas células morrem, elas são 
reabsorvidas pelos osteoclastos e o osso 
está comprometido. 
 Osteoclastos: movimentação 
o Participam dos processos de 
reabsorção e remodelação do tecido 
ósseo; 
o Células gigantes, móveis, 
multinucleadas, que reabsorvem o 
tecido ósseo; 
o São importantes para o crescimento 
dos ossos; 
o Auxilia os osteoblastos na produção 
de matriz óssea.. 
 Periósteo: camada mais externa 
o Camada de tecido conjuntivo denso, 
muito fibroso na sua porção mais 
externa; 
o Nessa camada existem vasos sanguíneos 
que penetram nos ossos por pequenos 
orifícios. 
 Endósteo: camada mais interna 
o Formada por osteoblastos e osteoclastos; 
o Reveste as superfícies internas do osso. 
 
Importância do sistema de Havars: 
Os vasos situados no interior do canal de 
Havers permitem que a circulação sanguínea 
e linfática percorra em comprimento cada 
sistema de Havers e são responsáveis pela 
nutrição dos osteócitos de cada ósteon.. 
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Ossos esponjosos e compactos: 
Osso esponjoso: formado por trabéculas ósseas 
que contém medula óssea. Encontrado no interior 
dos ossos; 
 
Osso compacto: estrutura rígida e compacta 
formada por sistemas de Havers e ósteons. 
Encontrado na parte externa dos ossos; 
 
Tecido ósseo imaturo e maturo: 
Osso primário (ou não lamelar): tecido 
ósseo imaturo com maior quantidade de fibras 
colágenas desorganizadas e menor densidade 
mineral 
 
Osso secundário (ou lamelar): tecido ósseo 
maduro, frequentemente visto nos adultos, 
contendo fibras colágenas organizadas em 
lamelas. 
 
 
No tecido ósseo primário as fibras 
colágenas se dispõem irregularmente, sem 
orientação definida, porém no tecido 
ósseo secundário ou lamelar essas fibras se 
organizam em lamelas que adquirem uma 
disposição muito peculiar. – Prncipal 
diferença. 
Ossificação; processo de formação 
de um novo tecido ósseo 
Ossficação intermembranosa: 
o Ocorre no interior de uma 
membrana de células mesenquimais; 
o Ossificação que dá origem aos 
ossos chatos (ou laminares). 
Ossificação endocondrial: 
o Ossificação que dá origem aos ossos 
longos e curtos; 
o São subdivididos em três etapas: 
formação do molde de cartilagem, 
crescimento do osso que será formado e 
substituição da cartilagem por tecido 
ósseo. 
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Ossificação endocondrial 
 
Remodelação óssea; 
A troca de tecidos já gastos por tecidos 
novos e sadios permite a adaptação às 
condições funcionais impostas pela atividade 
humana. 
Fraturas: 
 
 
 
Nos locais de fratura óssea, ocorre hemorragia, 
pela lesão dos vasos sanguíneos, destruição da 
matriz e morte das células ósseas. 
Para que o reparo se inicie, o coágulo sanguíneo 
deve ser removidos pelos macrófagos. 
o Reabsorção: o osteoclasto degrada a 
matriz óssea 
o Reversão: as células mononucleares se 
recrutam como novos osteoblastos 
o Formação:os osteoblastos produzem 
nova matriz óssea 
o Terminus: período de repouso até 
outra remodelação 
Função e composição do tecido 
cartilaginoso: 
o Composto por dois tipos celulares: os 
condrócitos e condroblastos; 
o Oferece suporte aos tecidos moles (Ex: 
anéis da traqueia), reveste superfícies 
articulares dos ossos e proporciona a 
formação e crescimento dos ossos 
longos; 
o Resistência aliada à flexibilidade, essa 
característica se deve à matriz intracelular 
rica em fibras colágenas e materiais 
consistentes, produzidos e secretados 
pelos condroblastos (células); 
o Tecido avascular, por isso recebem 
nutrientes e gás oxigênio de vasos 
sanguíneos localizados no tecido 
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conjuntivo que envolve a cartilagem 
(pericôndrio). 
Principal diferença entre tecido 
ósseo e cartilaginoso: 
O tecido cartilaginoso é resistente e 
flexível já o tecido ósseo é resistente e rígido 
(duro). 
Células do tecido cartilaginoso: 
Células condrogênicas – CONDROBLASTOS 
| CONDRÓCITOS. 
GRUPOS ISOGÉNOS – grupos de 
condrócitos. 
CONDROBLASTOS: 
o São células jovens com alto poder de 
síntese; 
o Apresentam forma alongada e 
sintetizam os elementos da 
cartilagem; 
o São células secretoras de colágeno, 
principalmente do tipo II, e da 
substância fundamental; 
 
 
CONDRÓCITOS: 
o Condrócitos, são arredondados e 
aparecem em grupos de até oito células, 
chamados grupos isógenos, porque suas 
células são originadas de um único 
condrócito; 
o Os nutrientes trazidos pelo sangue 
atravessam o pericôndrio, penetram na 
matriz da cartilagem e vão até os 
condrócitos mais profundos. 
Cartilagens básicas: 
 Cartilagem Hialina: 
o Cartilagem que forma o esqueleto dos 
fetos que posteriormente se tornarão 
ossos; 
o Podemos encontrar nas fossas nasais, 
traqueia e nos brônquios, na 
extremidade ventral das costelas e 
recobrindo as superfícies articulares 
dos ossos. 
 Cartilagem Elástica: 
o Possui bastante elasticidade; 
o Pode ser encontrada na orelha 
externa e interna e epiglote. 
 
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 Cartilagem fibrosa; 
o A mais resistente de todas as cartilagens; 
o Não existe pericôndrio, pois o tecido é 
nutrido pelos vasos do tecido conjuntivo 
denso; 
o São encontradas nos discos 
intervertebrais e sínfise pubiana. 
Condrogênese: 
o No embrião, os esboços das cartilagens 
surgem no mesênquima. 
o A primeira modificação observada é o 
arredondamento das células 
mesenquimatosas. 
o As células que se formam são o 
condroblasto em seguida começa a 
síntese da matriz pelos condroblastos, o 
que afasta essas células uma das outras. 
 
 
Crescimento da cartilagem: 
INTERSTICAL: 
o Acontece apenas nos primeiros 
momentos da vida da cartilagem, 
referindo-se à divisão miótica dos 
condroblastos, dando origem aos 
grupos isógenos. 
APOSICIONAL: 
o À medida que a matriz se torna cada 
vez mais rígida, o crescimento 
intersticial deixa de ser viável e a 
cartilagem passa a crescer somente 
por aposição; 
o Células da parte mais profunda do 
pericôndrio multiplicam-se e 
diferenciam-se em condroblastos, que 
são adicionados à cartilagem. 
No crescimento aposicional há formação 
de cartilagem sobre a superfície da cartilagem já 
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existente por células provenientes do 
pericôndrio. Já o crescimento intersticial ocorre 
no interior da cartilagem pela divisão dos 
condrócitos.