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IBMR_Economia Industrial_Unidade 1

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11/28/22, 3:24 PM Economia industrial, da tecnologia e inovação
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Introdução
Autoria: Carolina Freitas - Revisão técnica: André Abdala
Economia industrial, da tecnologia e inovação
UNIDADE 1 - EVOLUÇÃO TEÓRICA E
HISTÓRICA DA ECONOMIA INDUSTRIAL
11/28/22, 3:24 PM Economia industrial, da tecnologia e inovação
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Caro (a) estudante, nesta unidade, vamos ter
contato com os conceitos e o início da evolução
histórica da economia industrial, fato que ocorreu
devido à Primeira Revolução Industrial, no
período do século XVIII. Até anteriormente, o
processo produtivo de mercadoria era realizado
apenas por trabalhadores, sendo a utilização de
máquinas algo inviável.
Mas antes de entendermos quais foram as causas e as consequências que levaram à
introdução da Primeira Revolução Industrial, vamos compreender o verdadeiro
conceito de indústria, sua evolução histórica, suas inovações tecnológicas e como
elas se mantêm no meio industrial.
Podemos lembrar do conceito principal da economia – demanda e oferta (curto prazo)
– para entendermos como o processo evolutivo da indústria ocorreu. No conceito
evolutivo industrial, inicialmente, teóricos como Adam Smith (criador da teoria da mão
invisível), David Ricardo e Ronald Coase enfatizavam a teoria clássica e neoclássica,
cujo mercado é baseado nos preceitos da concorrência perfeita e no monopólio.
Adam Smith tinha como proposta o comércio exterior, isto é, o comércio de
mercadorias entre países, por conta das vantagens e desvantagens de produção de
cada um.
Vamos trazer também a teoria proposta por Schumpeter, que procurou enfatizar a
inovação como uma oportunidade para a produção de bens e serviços. A teoria
neosschumpeteriana busca enfatizar o crescimento e o desenvolvimento das
corporações. O êxito econômico advindo dessa teoria replica a importância de inovar
para que ocorra bonança para o empreendedor e a empresa consiga sobreviver para
continuar seus meios de produção.
Além disso, vamos estudar as inovações para compor as pesquisas e
desenvolvimento (P&D), por meio do Manual Frascati, as teorias que compõem os
conceitos e a importância da inovação no meio industrial.
Vamos começar? Bons estudos!
1.1 Conceito de indústria e evolução
histórica
A economia industrial é conhecida por tentativas de conceituar indústria e mercado a partir da
abordagem neoclássica, sendo que essa é marcada pelas estruturas de mercado da
concorrência perfeita e do monopólio. O mercado é levado em consideração, principalmente a
demanda, a oferta e seu equilíbrio, tornando-o um conceito de indústria estreito e delimitado
visto pelo aspecto neoclássico. Veja, a seguir, uma definição para indústria.
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Conforme Kupfer e Hasenclever (2013), pode-se dizer que o padrão estipulado por uma
empresa depende de como é a visão de funcionamento do sistema econômico desenvolvido
por teorias. É importante pensar como as teorias retratam essas organizações, pois elas
possuem influência direta sobre o arcabouço teórico da empresa.
Com o surgimento da teoria neoclássica – que não expressa o agente empresa – estão
presentes as seguintes classes sociais: trabalhadores, proprietários de terras e capitalistas,
contemplando a empresa capitalista como um agente em progresso.
A escola clássica tem como objetivo a acumulação de capital em uma esfera competitiva. E ao
propor essa esfera competitiva, foram criadas as leis de rendimentos, com o escopo da
ampliação da produtividade vistas pela unidade individual de produção ou em conjunto.
Adam Smith propôs a teoria quanto maior a produção, maior a divisão do trabalho (lei de
rendimentos crescentes). Já David Ricardo, ao contemplar a visão da agricultura, criou a lei de
rendimentos decrescentes, por compreender a terra como um recurso para a expansão da
atividade produtiva e pelo acréscimo da população e demanda de alimentos, apresentando
como fator principal a fertilidade dessas terras (KUPFER; HASENCLEVER, 2013).
Já Léon Walras introduziu a versão do equilíbrio geral, em que uma empresa aparece como
demandante de serviços e ofertantes no mercado de bens. As rendas são contribuídas em
lucros do capital, salário da mão de obra empregada e renda de recursos naturais.
#PraCegoVer: imagem com vários pequenos rolamentos industriais na cor prata.
 
Não distante da teoria neoclássica, Ronald Coase propôs que as empresas são como
instituições que possuem a preferência de contratação em vínculo duradouro a uma
contratação por renovação de fatores de mercado. O que isso significa? Ao contratar capital e
mão de obra, a empresa, em vez de realizar uma contratação de um autônomo para tal serviço,
opta por um vínculo duradouro da mão de obra com a empresa. Esse vínculo empregatício
pode gerar benefícios para os dois lados, pois existe uma redução de custos de transação ao
Figura 1 - O conceito de indústria é o de empresas que produzem mercadorias para determinado mercado
Fonte: Maxx-Studio, Shutterstock, 2021.
É definida por um grupo de empresas canalizadas para a produção de
mercadorias que possam ser substitutas próximas entre si, guarnecidas
em um determinado mercado.
Indústria 
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manter a mão de obra quando comparado com a dispensa recorrente a cada utilização de
serviços dos fatores de produção. A teoria gerada por Coase leva a problemas de ineficiência
gerencial conforme o número de fatores contratados pela hierarquia cresce, fazendo com que a
economia de custos de transação seja contrabalançada por deseconomias da ineficiência
gerencial.
Porém, ao tomar o problema alocativo como o principal e fazer uso do cálculo racional e da
análise marginal no tamanho da empresa em que se maximiza lucros, a teoria de Coase tornou-
se um desenvolvimento teórico em relação à abordagem neoclássica.
Alfred Marshall também empregou sua visão de empresa como instituição para a direção
neoclássica, para a análise do equilíbrio parcial da teoria microeconômica. Caso a empresa
possua qualidades que venham a selecionar no ambiente, ela se desenvolve conforme o ciclo
de vida, em que se inicia e sobrevive, dado que a empresa precisa resolver os empecilhos ao
crescimento, produção e comercialização de bens e serviços. A teoria marshalliana explica que
as empresas não podem manter para sempre as vantagens do seu tamanho, pois conforme o
passar de gerações, a empresa pode vir a perder a robustez de gerência.
Segundo Kupfer e Hasenclever (2013), a contribuição de Marshall advém da mudança
permanente em um ambiente, seja esse composto das inovações temporais ou da introdução
de mudanças na produção, administração ou comercialização em um ambiente empresarial
competitivo.
Assim como outras correntes tradicionais neoclássicas, a teoria gerencialista não aceita o
processo de maximização do lucro como fator para a tomada de decisão de uma empresa.
Esse modelo tem a introdução da representação do gerente profissional, aquele que possui a
tomada de decisão não somente por lucros como também por carreiras, empregos e
oportunidades de melhores remunerações.
Composta pela contemporaneidade, a teoria neosschumpeteriana tem como arcabouço a
empresa que possui o agente que acumula capacidades organizacionais. Essa corrente
apresenta a qualificação perante rotinas, ou seja, as empresas se comportam de acordo com as
rotinas empregadas pela experiência (PAIVA et al., 2018).
Quando colocada em pauta, as rotinas mostram problemas primários de comportamento das
empresas, em que as máquinase os manuais de instruções não são suficientes, pois a
empresa não é uma planta de custos variáveis, as rotinas contêm produção, transmissão e
interpretação das informações, seja do ambiente externo ou interno da organização.
Ronald Coase (1910-2013) foi um economista britânico que
trouxe fortes contribuições para a microeconomia e
economia industrial ao tratar da importância dos custos de
transação. Seus estudos geraram bons frutos e lhe trouxe o
prêmio Nobel de Economia em 1991.
Você o conhece?
Você quer ler?
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Pode-se dizer, então, que a teoria neosschumpeteriana propõe a relação da rotina e inovação,
ressaltando que o comportamento das empresas pode se modificar conforme o tempo, como,
por exemplo, problemas de rotinas, introdução de inovações ou adaptações (KUPFER;
HASENCLEVER, 2013). 
Eficiência seletiva: uma perspectiva
neosschumpeteriana evolucionária sobre questões
econômicas normativas
Ano: 2004
Autor: Mario Luiz Possas
Comentário: neste artigo, você verá um campo quase
desconsiderado na economia evolucionária
neosschumpeteriana: a teoria normativa e as questões
de política de concorrência.
Acesse (https://www.scielo.br/pdf/rep/v24n1/1809-
4538-rep-24-01-77.pdf)
1.2 Inovação tecnológica no segmento
industrial e padrões de competição
Instaurado por Schumpeter, a economia da inovação – parte da economia industrial – aborda
que as inovações provocam fraturas no sistema econômico e nas indústrias, levando a uma
metamorfose produtiva e gerando diferenciações para as corporações (PAIVA et al., 2018).
O processo de inovação, desde o surgimento da indústria, advém do investimento em
atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e na inclusão de resultados de seus produtos
e organização. A mudança tecnológica acontece quando uma empresa é capaz de produzir
determinada mercadoria por meio de um novo método ou insumo.
Outras instituições nacionais podem vir a contribuir
com a inovação tecnológica, como, por exemplo, as
universidades, os institutos públicos de pesquisa, as
agências públicas e privadas e o sistema de
educação.
Você sabia?
https://www.scielo.br/pdf/rep/v24n1/1809-4538-rep-24-01-77.pdf
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Mas, então, como podemos nos referir às atividades P&D? Elas são as pesquisas básicas,
aplicadas e de desenvolvimento experimental, para enfatizar quais são as normas e regras
estabelecidas pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a
partir do Manual Frascati.
#PraCegoVer: imagem traz, ao centro, ilustração de uma lâmpada acesa, que está dividida em
quadrados, como se fosse um quebra-cabeça. Ao redor, estão seis mãos de pessoas, que
tocam as peças que formam a ilustração. 
Antes de explicar o que está inserido no Manual Frascati, vamos compreender o arcabouço das
pesquisas P&D. Entende-se por pesquisa básica, os trabalhos teóricos e experimentais que
procuram compreender os acontecimentos e as ocorrências da natureza, sem uma aplicação
em específico. Diferentemente, a pesquisa aplicada possui classificação nas investigações
originais com a intenção de introduzir os novos conhecimentos às atividades práticas. O
desenvolvimento experimental é a comprovação da acessibilidade técnica de novos produtos,
processos ou aperfeiçoamentos, dado a partir do conhecimento obtido de forma empírica.
Conforme trazem Kupfer e Hasenclever (2013), a inovação possui um ciclo de três estágios.
Vamos conhecê-los. 
Figura 2 - A economia da inovação produz novos conhecimentos
Fonte: Gajus, Shutterstock, 2021.
Invenção 
Está diretamente relacionada ao processo criativo para
a origem de algo que até anteriormente seria
inexistente. Para isso, são utilizadas fontes de
conhecimentos novas ou já existentes. Como resultado
da invenção, o processo pode ser patenteado. 
Inovação 
Corresponde à introdução de outras alterações
denominadas de difusão das inovações. Essas
alterações são incluídas nas mercadorias de forma
inovadora, a fim de aprimorar as necessidades dos
usuários. 
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Isso posto, o Manual Frascati tem como destaque a padronização do conjunto de indicadores,
entre eles: o número de pessoas empregadas em P&D, as horas trabalhadas e as despesas
das atividades (mão de obra, insumos e capital físico), número de patentes, resultado
empresarial, receitas das novas produções dos últimos cinco anos. Devido ao fato de o Manual
Frascati registrar apenas as atividades P&D realizadas de maneira organizada e continuada, é
possível expor alguns impasses em relação aos estudos empíricos (KUPFER; HASENCLEVER,
2013).
O descontentamento dos indicadores P&D provocam discussões para a ciência, tecnologia e
inovação para que ocorra uma visão com menor simplicidade e mais sistêmica ao processo de
inovação. A sugestão é a inclusão de novos indicadores, como, por exemplo, em relação ao
Imitação ou difusão 
É associada à introdução de melhorias dos bens e
serviços prestados aos consumidores, com o intuito de
uma melhoria por meio da inovação. 
A falta de informação sobre as despesas referentes
somente às atividades de P&D, que podem vir a
ocorrer nos processos de aprendizagem, que são os
usos de máquinas e equipamentos.
Outras fontes de inovação tecnológica são
fundamentais, assim como as advindas das empresas,
como, por exemplo, as pesquisas desenvolvidas nas
universidades.
Ao descrever os resultados obtidos pelas pesquisas, a
partir do número total de patentes, eleva-se a
propensão à inovação em comparação a propensão a
investir. Isso ressalta que as tecnologias empregadas
podem elevar os ativos rentáveis além do
patenteamento.
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marketing interior da empresa, produção e atividades P&D que exibem que o processo de
inovação não termina no departamento do P&D, mas emitem para todos os fornecedores e
usuários da empresa.
Kupfer e Hasenclever (2013) apontam que as melhorias no processo de produção e inovação
estão envolvidas em um conjunto em que estão inseridos: máquinas, equipamentos, novos
materiais, métodos de produção, designs funcionais e técnicos, marketing, logística e design
estético.
Além disso, referente à economia da inovação, são apresentados dois modelos com fortes
divergências em relação à natureza do processo inovativo e das conclusões. O primeiro modelo
foi formulado inicialmente por Kenneth Arrow, em 1962, e possui abordagem neoclássica.
Em sua teoria, Arrow parte do pressuposto neoclássico que o conhecimento é um bem e todos
os agentes econômicos são capazes de obtê-lo de maneira igual e sem custos, devido aos
investimentos passados. Outro pressuposto é que as únicas estruturas de mercado existentes
são a concorrência perfeita e o monopólio.
A problemática da teoria de Arrow está na motivação da empresa para investir em P&D ao
considerar as características das estruturas de mercado, pois para que a empresa tome essa
decisão é necessário que a inovação tecnológica seja atrativa a ponto de para ter financiamento
e garantir o rendimento.
Isso posto, quando a empresa possui uma estrutura de monopólio, automaticamente garante à
empresa o sobrelucro, assim a inovação tecnológica só é viável quando houver uma redução
de custos substancial. Em contrapartida, em uma estrutura de concorrência perfeita – que não
consegue fixar preços para acrescer o lucro – tem como solução a inserção de inovações para
evitar a entrada de novas empresas.#PraCegoVer: imagem traz moedas, organizadas em pilhas, que estão em cima de uma folha
de papel, contendo um gráfico, com linhas irregulares. Próxima às moedas também há uma
caneta. 
Distintivamente, o segundo modelo procurou seguir as teorias inicialmente propostas por
Penrose e Alchian, na década de 1950. O arcabouço teórico dessa teoria está baseado na
análise do desempenho industrial, nas interações das estruturas de mercado e progresso
Figura 3 - A inovação tecnológica precisa garantir o lucro para ter investimentos da empresa
Fonte: EM Karuna, Shutterstock, 2021.
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tecnológico. Assim, as corporações buscam técnicas como uma forma alternativa de aumentar
a rentabilidade, pois as formas antigas de atividades levam, consequentemente, à falência.
Se levar em conta que muitas vezes as empresas não respondem da mesma maneira aos
sinais do mercado, quando uma empresa opta pela inovação ou por imitar rapidamente, possui
maior probabilidade de dominar a indústria, sendo que para esse modelo teórico há dois tipos
de comportamentos: a inovação e a imitação.
Em teoria, é apresentado que as empresas nem sempre apresentam em suas políticas os
procedimentos de maximização, pois ao investirem em P&D não é possível saber se serão
bem-sucedidas ou não, e nem de conhecerem o nível de P&D que foi inovado ou imitado. Isso
posto, somente a direção dos acontecimentos pode revelar se a estratégia tomada teve êxito.
Shirley Ann Jackson é conhecida como a primeira mulher
negra a possuir a titulação de doutorado em Física, em
1973, pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A
partir de seus estudos, se chegou à inovação tecnológica de
cabos de fibra óptica, o gerou como consequência o
processo de produção de telecomunicações
(RENSSELAER, 2021).
Você o conhece?
Uma ótima indicação para você compreender a área da
microeconomia é o documentário Freakonomics (2010),
que analisa os aspectos econômicos de várias situações
e responde a questões como: quais são os verdadeiros
interesses de um agente imobiliário? O nome de uma
pessoa influi em seu sucesso profissional?
Você quer ver?
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Os trechos abaixo refletem as sínteses expostas pelas teorias propostas por Adam Smith e
Joseph Schumpeter. Em notoriedade, Smith vem a criticar a teoria mercantilista em sua obra
A riqueza das nações (1776). Diferentemente, Schumpeter na obra Teoria do
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Desenvolvimento Econômico (1911) exibe que a inovação está ligada à produção e ao
consumo de mercadorias.
I. A gestão de curto prazo da demanda e oferta (modelo capitalista de produção) possui uma
limitação em relação à conquista de novos mercados e inovação. O modelo de novas
tecnologias só foi considerado a partir do momento em que essas tecnologias foram
incorporadas ao crescimento econômico, isto é, inseridas no modelo capitalista de geração
de riqueza.
II. Joseph Schumpeter inseriu a importância da inovação ao método de produção do sistema
capitalista. A teoria neosschumpeteriana apresenta a inovação como uma forma de preservar
o desenvolvimento econômico e a capacidade de produção das empresas. Esses estudos
mostraram apenas de maneira teórica a relação entre a inovação e o desempenho.
III. Adam Smith, ao diferir sua teoria capitalista de produção das teorias mercantilistas, tinha
como proposta que a riqueza de uma nação deveria advir do comércio internacional, ou seja,
das trocas de produção entre os países, devido às desvantagens e vantagens de produção
de cada país.
IV. Adam Smith, conhecido como o pai da teoria clássica, introduziu as teorias que regem a
demanda, a oferta e a mão invisível. Os preceitos de Smith vieram a corroborar com os
entendimentos do processo de revolução industrial.
CERQUEIRA, H. E. A. da G. Adam Smith e o surgimento do discurso econômico. Brazil. J.
Polit. Econ., São Paulo, v. 24, n. 3, p. 433-453, set. 2004. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/rep/v24n3/1809-4538-rep-24-03-433.pdf
(https://www.scielo.br/pdf/rep/v24n3/1809-4538-rep-24-03-433.pdf). Acesso em: 13 jan.
2021. 
SANTOS, A. B. A dos; FAZION, C. B.; MEROE, G. P. S. de. Inovação: um estudo sobre a
evolução do conceito de Schumpeter. Caderno de Administração, São Paulo, v. 5, n. 1,
2011. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/caadm/article/view/9014/6623
(https://revistas.pucsp.br/index.php/caadm/article/view/9014/6623). Acesso em: 13 jan.
2021.
Considerando as informações acima, assinale a alternativa com as afirmativas corretas.
a. I e II.
b. II, III e IV.
c. I, II e IV.
d. I, III e IV.
e. III e IV.
Verificar 
1 3 C ê i d P i i
https://www.scielo.br/pdf/rep/v24n3/1809-4538-rep-24-03-433.pdf
https://revistas.pucsp.br/index.php/caadm/article/view/9014/6623
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1.3 Causas e consequências da Primeira
Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial é um marco histórico na sociedade mundial e se refere às
primeiras mudanças no trabalho industrial, que surgiram no período de 1760 a 1850. O primeiro
território a passar pelas consideráveis mudanças por conta das intervenções das máquinas foi a
Grã-Bretanha, pois sua produção com o uso de maquinário era em um volume maior quando
comparado ao trabalho manual. As primeiras máquinas eram da área de fiação e tecelagem
(LIMA; OLIVEIRA NETO, 2017).
#PraCegoVer: imagem, em preto e branco, traz três pessoas trabalhando em máquinas de
tecer.
 
Inicialmente, a mão de obra empregada para a fabricação de bens não tinha distinção, eram
homens, mulheres e crianças que utilizavam da força física para operacionalizar as máquinas
hidráulicas e a vapor. A forte transformação que foi a Revolução Industrial levou a substituição
da energia da mão de obra pela energia não humana e consolidou a existência de duas classes
sociais.
Figura 4 - O uso de máquinas de tecer foi uma das transformações da Primeira Revolução Industrial
Fonte: Everett Collection, Shutterstock, 2021.
Constituída por proprietários e exploradores do meio de produção. 
Burguesia 
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A Revolução Industrial inglesa trouxe consequências, entre elas a antecipação, quando
comparada a outros países europeus, da acumulação primitiva de capital (composta pelos
meios de produção, comércio e finanças) para uma porcentagem pequena da população, o que
seria investido em inovação para montagens de fábricas e mão de obra.
John Birley nasceu em Londres em 1905. Aos 5 anos, ficou órfão
e logo começou a trabalhar em uma fábrica. Em entrevista ao
jornal The Ashton Chronicle, em maio de 1849, ele conta sobre
sua experiência.
“Nosso período regular de trabalho ia das cinco da manhã até as
nove ou dez da noite. No sábado, até às onze, às vezes meia-
noite, e então éramos mandados para a limpeza das máquinas
no domingo. Não havia tempo disponível para o café da manhã
e não se podia sentar para o jantar ou qualquer tempo disponível
para o chá da tarde. Nós íamos para o moinho às cinco da
manhã e trabalhávamos até às oito ou nove horas quando vinha
o nosso café, que consistia em flocos de aveia com água,
acompanhado de cebolas e bolo de aveia tudo amontoado em
duas vasilhas. Acompanhando o bolo de aveia vinha o leite.
Bebíamos e comíamos com as mãos e depois voltamos para o
trabalho sem que pudéssemos nem ao menos nos sentar para a
refeição” (MACHADO, 2006).
Devido à acumulação primitivade capital, foi então formado e unificado o Estado Nacional, a
partir da derrubada de reis absolutistas e ascensão da burguesia no poder. Além disso, o
Estado inglês exerceu critérios para maior interação no mercado internacional e metamorfoses
agrárias, aumentando o êxodo rural e o número de mão de obra.
Caso
Constituídos pela mão de obra que vende sua força de trabalho. 
Trabalhadores livres 
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Em consequência, a política do Estado inglês para a agropecuária trouxe o fim da propriedade
feudal, pois a inserção de novas formas de produção levou o setor a atender à demanda em
formação, que crescia fortemente em curto prazo. Além da contribuição agropecuária, a
economia se envolveu na construção de portos, equipamentos de frota, estradas e na defesa
da propriedade privada dos meios de produção, característica principal do capitalismo (LIMA;
OLIVEIRA NETO, 2017).
A Revolução Industrial também chegou ao setor de transformação, em que muitos artesãos se
viram diante de uma perda significativa da concorrência para as fábricas, que possuíam novas
formas, técnicas e disciplinas para aplicar ao trabalho e à mercadoria. Essas novas técnicas
determinaram ao trabalhador onde, como e quando ele deveria trabalhar, além de que a força
motriz passou a ser eólica ou hidráulica, e logo depois a vapor, deixando, portanto, de se utilizar
da força humana.
Em compensação, o trabalhador começou a perder o controle do tempo no processo produtivo
advindo do proprietário do capital. Esse processo produtivo trouxe como consequência ao
trabalhador livre a alienação, a indiferença em relação à vida real.
Entre os fatores que colaboraram com a Primeira Revolução Industrial destacam-se os recursos
naturais, como as reservas de ferro e carvão, movimentando o desenvolvimento da siderurgia,
importante para a produção de máquinas e instrumentos. Porém, a existência de recursos
naturais não levaria a produção maximizada de bens, só sendo possível com a expansão e o
controle do mercado internacional pela Inglaterra.
Outra causa significativa da Revolução Industrial foi a controle do mercado internacional, que
levou a uma exploração das colônias no século XVIII, principalmente do mercado de algodão e
do tráfico de escravos, que financiaram as transformações do setor produtivo e promoveram o
acúmulo de capital da burguesia.
Uma ótima crítica de como se deu a produção na
Revolução Industrial é o filme de Charles Chaplin
Tempos Modernos (1936). O icônico vagabundo está
empregado em uma fábrica, onde as máquinas
inevitavelmente o dominam e vários percalços o levam
para a prisão. Entre suas passagens pela prisão, ele
conhece e faz amizade com uma garota órfã. Ambos,
tentam lidar com as dificuldades da vida moderna.
Você quer ver?
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Leia o trecho a seguir.
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Pode-se dizer que o desenvolvimento da industrialização entre o período de 1760-1850 não
ocorreu de forma homogênea, pois a introdução de novos métodos de produção levou a
substituição da força de trabalho (indivíduos) pelo trabalho de máquinas que no futuro viriam a
trazer mais revoluções, tornando-se uma característica fundamental do capitalismo e levando
ao surgimento de inovações tecnológicas.
“As origens da Revolução Industrial [...] são complexas e diversas, uma vez que abarca um
amplo debate histórico sobre a gênese, evolução e resultados finais desse processo. O
mundo assistiu a uma transformação ampla e profunda na sociedade, em que a produção
deixou de ser agrária e de manufatura para se transformar numa economia industrial
fundamentada em métodos, princípios e práticas capitalistas, caracterizado pelo vertiginoso
crescimento populacional e constante migração do homem do campo para a cidade” (LIMA;
OLIVEIRA NETO, 2017, p. 103-104).
LIMA, E. C. de; OLIVEIRA NETO, C. R. Revolução Industrial: considerações sobre o
pioneirismo industrial inglês. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, v. 17, n. 194, p. 102-
113, 2017. Disponível em:
http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/download/32912/
19746/
(http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/download/3291
2/19746/). Acesso em: 13 jan. 2021.
O texto discute a importância da Primeira Revolução Industrial em relação ao aspecto
estrutural, industrial, social e para as economias em geral. O texto permite concluir que:
a. O processo da primeira Revolução Industrial se deu no Brasil no século XVIII.
b. O processo de produção, na primeira Revolução Industrial, continuou a ser realizado
apenas por trabalhadores.
c. A Grã-Bretanha reduziu consideravelmente sua produção durante o século XVI.
d. A Revolução Industrial ocorreu em muitos setores, exceto no setor agrário na
Inglaterra.
e. A primeira Revolução Industrial ocorreu apenas no território da Grã-Bretanha.
Verificar 
A indústria mostra por meio de fatos históricos a sua
metamorfose de inovação no processo produtivo, como
também a tecnologia imposta no produto. A Primeira
Vamos Praticar!
http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/download/32912/19746/
11/28/22, 3:24 PM Economia industrial, da tecnologia e inovação
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=DypLsL%2boR0KQZqgsm6Xcaw%3d%3d&l=GECJwnI3KiDuuPmgTHMeDw%3d%3d&cd=… 15/17
Revolução Industrial foi um marco para o crescimento
econômico da Inglaterra e a causa para que outros países
procurassem também o crescimento.Considerando o apontado, procure filmes que mostrem a
época da Primeira Revolução Industrial e faça uma reflexão
sobre a realidade do trabalhador e da burguesia nesse
contexto.
Nesta unidade, você pôde compreender os estudos iniciais da
economia industrial, desde os primórdios da história e de como
os acontecimentos ocorreram. Além disso, foi abordado o
importante marco histórico industrial, a Primeira Revolução
Industrial, suas causas e efeitos mundiais.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
Conclusão
entender o conceito dado pelas teorias neoclássicas que
envolvem a evolução histórica da produção;
compreender as teorias que abrangem a inovação e a
importância de inserir inovação no processo produtivo à
globalização;
identificar e captar os fatores, causas e consequências que
levaram a Primeira Revolução Industrial e como esta ecoou
ao mundo;
analisar o marco histórico da humanidade que foi o início da
industrialização mundial.
CERQUEIRA, H. E. A. da G. Adam Smith e o surgimento do
discurso econômico. Brazil. J. Polit. Econ., São Paulo, v. 24,
n. 3, p. 433-453, set. 2004. Disponível em:
Referências
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TEMPOS modernos. Direção: Charles Chaplin. Produção: Charles Chaplin. EUA:
Charles Chaplin Productions, 1936. 1 DVD (87 min).
THEO, T. Do feudalismo ao capitalismo: uma discussão histórica. 11.ed. São Paulo:
Editora Contexto, 2015. (Coleção Textos e Documentos 2).

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