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ATIVIDADE 1 PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO EM BIM

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP 
ESCOLA DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
POLO: LIMOEIRO DO NORTE-CE 
 
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO EM BIM 
– TURMA 2022.2 
PROFESSOR(A)/TUTOR(A): THAÍS AMARÃES 
ALUNO: CHARLES ANDERSON SILVA COSTA - 201817899 
ATIVIDADE 1 
 
Leia o excerto a seguir sobre Desenho Universal no processo de projeto: 
A necessidade contemporânea de atendimento a grupos específicos de usuários do 
espaço público tem origem na história e crescente importância que a aplicação dos 
conceitos do Desenho Universal (DU) vem desempenhando nas últimas décadas. O 
crescente número de indivíduos que necessitam de auxílio para locomoção, 
comunicação ou execução de atividades diárias tem povoado o espaço urbano. Essa 
parcela da população permaneceu oculta por décadas, em razão de preconceito ou falta 
de preparo da sociedade para recebê-los (KOWALTOWSKI et al., 2015, p. 204). 
A acessibilidade em uma cidade é um desafio para todos os governantes que lançam 
legislações de obrigatoriedades, muitas vezes inviáveis em seu cumprimento. O objetivo 
maior é a busca incessante em retirar barreiras, tanto arquitetônicas quanto urbanísticas, 
nas ruas, nos equipamentos públicos e nos edifícios. Em paralelo, devem também ser 
resolvidos os transportes públicos e os acessos nas calçadas. Toda a sinalização deve ser 
estudada para a perfeita visibilidade dos que mais necessitam. 
Segundo Carletto e Cambiaghi (2019), o objetivo principal do Desenho Universal é que, 
ao proporcionar acessibilidade ao espaço construído, a cidadania e a aceitação da 
diversidade sejam garantidas. 
As escolas de arquitetura, então, desafiam seus alunos a desenvolver ambientes 
adequados ao uso do homem, incorporando todos os aspectos de acessibilidade. Essa 
consciência exige do arquiteto uma maior sensibilidade de todas as dificuldades e 
 
 
necessidades dos usuários. Segundo Carletto e Cambiaghi (2019), os sete princípios do 
DU adotados são: Igualitário; Adaptável; Óbvio; Conhecido; Seguro; Sem esforço; e 
Abrangente. 
CARLETTO, A. C.; CAMBIAGHI, S. Desenho Universal: um conceito para todos. 
São Paulo: Mara Gabrilli, 2019. Disponível em: https://www.maragabrilli.com.br/wp-
content/uploads/2016/01/universal_web-1.pdf. Acesso em: 4 maio 2021. 
KOWALTOWSKI, D. C. C. K. et al. O Processo de Projeto em Arquitetura. São 
Paulo: Oficina de Textos, 2015. Disponível 
em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38867/pdf/0. Acesso em: 4 
maio 2021. 
Essa é uma base do Desenho Universal. 
Com base no que foi explicado, descreva a importância do Desenho Universal como 
arquitetura inclusiva. Cite casos que você vivenciou. Qual a importância da inclusão 
do DU em legislação para torná-lo obrigatório? 
 
 
RESPOSTA: 
Na busca de suprir os diferentes graus de dificuldade das pessoas que vivem em 
sociedade, surgiu o estudo chamado desenho universal que procura estabelecer 
facilidades de acesso e locomoção em produtos, serviços e ambientes, onde sua maior 
importância está em facilitar o acesso a todos buscando viabilidade e segurança para 
seus usuários, buscando atender todas suas necessidades de maneira mais natural e 
independente possível, sem necessidade de adaptação ou modificação do ambiente de 
uso comum. Por exemplo: recentemente fui procurado por um pastor em minha cidade 
que me perguntou se eu poderia ajudar a criar uma rampa de acessibilidade na 
escadaria principal do templo da Assembleia de Deus Canaã; ao verificar o local 
constatamos que apesar de se ter uma ampla entrada de aproximadamente 4m largura 
tinha uma escadaria com 8 degraus de 16cm de altura cada e largura de 60cm com dois 
patamares de descanso sendo um inicial de 3m x 4m e outro final de 2x 4m, calculando 
a altura da rua até a porta de entrada temos a diferença de nível de 1,28m e seu 
comprimento horizontal de 8,60m do portão de entrada até a porta principal. De posse 
desses dados, consultamos a norma ABNT NBR 9050/2020 onde fizemos o uso da 
seguinte fórmula: 
𝑖 =
ℎ × 100
𝐶
 
Onde, 
𝑖 – Inclinação (%); 
ℎ - Altura do desnível; 
C – Comprimento (projeção horizontal); 
 
https://www.maragabrilli.com.br/wp-content/uploads/2016/01/universal_web-1.pdf
https://www.maragabrilli.com.br/wp-content/uploads/2016/01/universal_web-1.pdf
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38867/pdf/0
 
 
Aplicando a fórmula: 
𝑖 =
1,28 × 100
8,60
 
 
𝑖 = 14,88% 
Com esse resultado verificamos que por norma não daria certo fazer a rampa por conta 
da distância ser pequena, pois conforme a norma citada o percentual máximo do 𝑖 
(inclinação) deve ser de 12,5% e conforma mesma norma o ideal de inclinação deveria 
ser entre 6,25 e 8,33% respectivamente, fazendo com que o projeto ficasse inviável para 
acessibilidade. Solução que apresentei foi de que estendêssemos a rampa de acesso 
até a rua compreendendo também o espaço da calçada de 2m que se aplicarmos a 
fórmula para essa nova distância entraríamos dentro do percentual exigido pela norma, 
a saber ficaríamos com 12,07% de inclinação. Nossa sugestão era de se fazer a rampa 
completa com os 4m de largura e a colocação de dois corrimões cada um com duas 
alturas e com distância entre eles de 1,50m, por causa da largura da porta principal que 
tem esse mesmo valor, fazendo assim com que a rampa de acesso tivesse 3 (três) 
corredores, um principal com 1,5m de largura e dois laterais com 1,25m cada. Para que 
o fluxo de pessoas pudesse fluir com mais segurança e mobilidade. Colocando as 
sinalizações tanto verticais como horizontais conforme essa mesma norma (NBR 9050). 
Quando começamos a estudar as necessidades das pessoas e observar os espaços de 
uso público vemos a importância de se ter uma legislação forte para que esses acessos 
se tornem obrigatórios, para que as pessoas com comorbidades ou dificuldades de 
locomoção possam ter um melhor de acesso a esses locais, tornando menos 
constrangedor para elas, fazendo com que a inclusão seja de forma mais natural 
possível para todos os usuários. Com isso a importância do desenho universal pois além 
de melhorar a acessibilidade e a facilidade de uso ele faz muito mais do que os requisitos 
mínimos exigidos por lei.