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Geórgia Bastos D� e sofrimento É muito usual identificarmos dor com sofrimento, ainda que, em termos rigorosos, se tratam de realidades distintas. Enquanto a dor possui sempre suporte fisiologicamente detectável, no sofrimento muitas vezes não é assim. sofrimento é algo mais subjetivo do sujeito O sofrimento é um estado de aflição severa associado a acontecimentos que ameaçam a integridade de uma pessoa. O sofrimento exige consciência de si, envolve as emoções, têm efeitos nas relações pessoais da pessoa e tem um impacto no corpo. O foco do sofrimento não se deve propriamente à causa mas ao risco que representa para a identidade da pessoa. A doença traz sofrimento, mas as perdas e associações a ela, podem ser avassaladoras Doentes com o diagnóstico de uma doença crônica apresentam sofrimento devido a perda de autonomia, diminuição da auto-estima, desânimo e percepção da perda da integridade. Inquietações filosóficas: o sentido da vida e da morte, do que fazemos aqui, bem como sobre o que deveríamos fazer O doente também tem preocupações de tipo comunitário que podem causar grande aflição dado que sua ausência temporária ou definitiva acarreta dificuldades a sua família, à empresa em que trabalha, aos amigos que o apoiam, etc. O doente sofre e também faz sofrer De que serve a dor e o sofrimento? Ao analisar o sofrimento humano, dor e sofrimento são indispensáveis para o desenvolvimento humano Aceitar ou negar o sofrimento? Quando a pessoa aceita a existência do sofrimento torna-se mais fácil chegar a ela de forma a minimizá-lo, podendo ser atenuado caso o paciente tenha coragem de o exprimir e o de o encarar. Por vezes acontece que as pessoas doentes tentam proteger-se a si e aos outros, escondendo o quanto estão a sofrer e este é um comportamento causador de mais sofrimento ainda. Psicologia em saúde 4º Período Geórgia Bastos Como é cuidar de quem é doente? Princípios básicos Abertura sinceridade confiança segurança respeito presença humildade saúde do cuidador Psicologia em saúde 4º Período
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