Contextualizada etapas do luto

Prévia do material em texto

Etapas do luto no Caso do João
Ao decorrer do caso, o paciente João se mostra em negação ao receber seu diagnostico apresentando uma reação de choque e de defesa, João inicialmente recusava aceitar a gravidade de sua condição. Ele tendia a minimizar os sintomas e evitar discutir a situação com sua família e médicos. Ignorando totalmente seu diagnóstico e continuava fazendo planos com sua família. Com isso ele caminhava para a próxima etapa do luto, João começou a sentir raiva pela injustiça da situação que se encontrava, se sentia constantemente irritado, e se questionava o porquê isso aconteceu com ele. O estágio da raiva é um momento muito delicado, pois pode causar reações incoerentes, como mágoas profundas e inveja de pessoas sadias.
Em busca de uma mudança em seu quadro clínico, João se apegava a crenças religiosas e prometia bruscas transformações em seu estilo de vida, fazendo barganha com sua dor ou até mesmo com um ser superior, como se uma esperança profunda o envolvesse, para que aquela situação pudesse ser revertida.
João passou a acumular seus sentimentos, como profundas tristezas acompanhadas de solidão, debilitando não apenas seu emocional, mas também o seu estado físico. Com o estágio da depressão instalado, João começou a sentir desamparado e muitas das vezes choroso, se despedindo emocionalmente de sua família.
Com o tempo os seus sentimentos passaram assossegar e as respostas passaram a ter mais paz e seguir com a continuação da vida. Com a aceitação de sua condição terminal, João se concentra em passar tempo de qualidade com sua família e garantir que seus assuntos estejam em ordem, ficando tranquilo e brando em relação ao seu destino.
Enquanto a família de João, sua esposa Maria renegava planejar um futuro em que ele não existisse, o incentivando a buscar tratamentos alternativos. Seus filhos se sentiam perdidos e confusos com a falta de comunicação sobre o real diagnostico de seu pai, gerando angústia e sofrimentos entre eles. Maria sentia-se com raiva constante sobre sua impotência, pois não consegui ajudar seu amado, o vendo sofrer com seu tratamento. Com a piora do quadro clínico de João, sua família procurava auxílio em atividades religiosas, buscando algum afago em suas dores. A família também experimentou profunda tristeza, conforme o tempo se passava. Faziam de tudo para estarem ao lado de João, e lentamente aceitavam a fatídica realidade, formando uma rede de apoio, dando amor e conforto a João até o fim de sua vida.